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ANÁLISE DO NOVO

SEMINÁRIO
TESTAMENTO 1
TEOLÓGICO BETEL
Prof.: Pr. Marcos Aurelio

Aula - 02/04/2024
ATIVIDADE EM SALA DE AULA
Tradução das Escrituras hebraicas para a língua grega,
feita por cerca de 70 eruditos e que tornou-se as
Escrituras para a comunidade judaica de fala grega.

Judeus - Sinagoga - Septuaginta (LXX) - Helenização –


Macabeu ou Hasmoneu –
Herodes, o grande (63 – 4 a. C.)
Tradução das Escrituras hebraicas para a língua grega,
feita por cerca de 70 eruditos e que tornou-se as
Escrituras para a comunidade judaica de fala grega.

Septuaginta (LXX)
Intermediário eficaz entre romanos e judeus e que
manteve a nação em paz com Roma

Judeus - Sinagoga - Helenização – Macabeu ou Hasmoneu –


Herodes, o grande (63 – 4 a. C.)
Intermediário eficaz entre romanos e judeus e que
manteve a nação em paz com Roma

Herodes, o grande (63 – 4 a. C.)


O termo entrou em uso durante o cativeiro
babilônico e denotava o povo da nação conquistada
de Judá

Judeus - Sinagoga - Helenização – Macabeu ou Hasmoneu –


O termo entrou em uso durante o cativeiro
babilônico e denotava o povo da nação conquistada
de Judá

Judeus
Dispersão do modo de vida grega na língua, na arte,
no comércio, na liberdade e na alegria de seus
festivais e jogos, que influenciou a Palestina durante
o domínio grego dos Ptolomeus. (321-198 a.C.)

Sinagoga - Helenização – Macabeu ou Hasmoneu –


Dispersão do modo de vida grega na língua, na arte,
no comércio, na liberdade e na alegria de seus
festivais e jogos, que influenciou a Palestina durante
o domínio grego dos Ptolomeus. (321-198 a.C.)

Helenização
Período de resistência ativa e organizada dos Judeus,
contra o domínio grego dos Selêucidas (167 – 63 a.
C.)

Sinagoga - Macabeu ou Hasmoneu –


Período de resistência ativa e organizada dos Judeus,
contra o domínio grego dos Selêucidas (167 – 63 a.
C.)

Macabeu ou Hasmoneu –
Inicialmente seria um local para os exilados se
reunirem regularmente para ouvir a Lei lida, receber
uma palavra de exortação ou explicação, cantar
salmos e recitar orações. Mas acabou se tornando
um local de força coesiva na unificação dos judeus e
também um meio para ajudar a manter a identidade
nacional.
Inicialmente seria um local para os exilados se
reunirem regularmente para ouvir a Lei lida, receber
uma palavra de exortação ou explicação, cantar
salmos e recitar orações. Mas acabou se tornando
um local de força coesiva na unificação dos judeus e
também um meio para ajudar a manter a identidade
nacional. Sinagoga
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE ANÁLISE DO
NOVO TESTAMENTO
A Disciplina está dividida em 4 períodos na grade curricular

Análise do Novo Testamento 1 – Módulo II - Primeiro Semestre

• 3 dias presenciais – (terça-feira à quinta-feira)

• Dias não presenciais – atividades e trabalhos das


disciplinas

 Você deverá separar parte dos dias não presenciais para


atender à disciplina.
2) Propósito Geral de Análise do Novo Testamento 1

 P o s s i b i l i t a r a o a l u n o o c o n h e c i m e n t o d o t e x t o d o N o v o Te s t a m e n t o
a fim de lhe proporcionar a base necessária para os estudos
teológicos e para influenciar sua prática cristã e ministerial,
mediante:

 Aquisição de informações históricas e biográficas sobre os


autores dos Evangelhos e do livro de Atos.

 Aquisição de informações sobre o texto dos Evangelhos e do Livro de


Atos.
Material Didático:
Bíblia
Livro-texto
Apostila
(conteúdo das aulas) NT

Suas anotações

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL


Análise do Novo Testamento 1

Betel - Web

Material didático, leituras e avaliações...


Análise do Novo Testamento 1

 AVALIAÇÕES
 Avaliações Parciais (APs) –

 Avaliações do Módulo (AVs) – Presenciais


(AV 1) - 30 de abril de 2024
(AV 2) - 14 de maio de 2024
ATIVIDADE EM SALA DE AULA
Atividade em sala de aula

1) Por que estudar o Novo Testamento?


Atividade em sala de aula

Razão Histórica:
Atividade em sala de aula

Razão Histórica:

Entender o cristianismo
Atividade em sala de aula

Razão Cultural:
Atividade em sala de aula

Razão Cultural:

Entender a influência do cristianismo sobre a


civilização ocidental
Atividade em sala de aula

Razão Teológica:
Atividade em sala de aula

Razão Teológica:

Entender o Novo Testamento como narrativa inspirada


e como padrão e prática da igreja cristã
Atividade em sala de aula

Razão Devocional:
Atividade em sala de aula

Razão Devocional:

Entender que o Espírito Santo se utiliza do Novo


Testamento para conduzir as pessoas a um
relacionamento vivo e crescente com Deus por meio de
Cristo
ANÁLISE DO NOVO TESTAMENTO
Propósito: conhecimento do texto do Novo Testamento

 Base necessária para os estudos teológicos


 Influenciar sua prática ministerial
O PERÍODO PERSA

O PERÍODO GREGO

O PERÍODO MACABEU

O PERÍODO ROMANO
O PERÍODO PERSA (538-331 a.C.)

O PERÍODO GREGO (331-167 a.C.)

O PERÍODO MACABEU (167-63 a.C.)

O PERÍODO ROMANO
(63 a.C. — 135 d.C.)
Local de adoração e instrução religiosa, que parece ter
começado a existir no exílio durante o período
babilônico ou persa. A palavra é grega e significa
"reunidos juntos”.
Sinagoga
Local de adoração e instrução religiosa, que parece ter
começado a existir no exílio durante o período
babilônico ou persa. A palavra é grega e significa
"reunidos juntos”.
Suprema corte dos judeus, sendo o sumo sacerdote o
presidente. O conselho tinha setenta e um membros
(pelo menos) e no tempo de Jesus, exerceu grande
autoridade, excetuando-se lhe apenas aquelas
questões que envolveriam a política e jurisdição
romanas. Ele poderia passar a sentença de morte,
mas somente com a aprovação do governador
romano a sentença poderia ser executada.
Sinédrio
Suprema corte dos judeus, sendo o sumo sacerdote o
presidente. O conselho tinha setenta e um membros
(pelo menos) e no tempo de Jesus, exerceu grande
autoridade, excetuando-se lhe apenas aquelas
questões que envolveriam a política e jurisdição
romanas. Ele poderia passar a sentença de morte,
mas somente com a aprovação do governador
romano a sentença poderia ser executada.
O reino do norte foi conquistado pelos assírios em
722 a.C. sob Sargão. Os habitantes foram
deportados para a Assíria (II Reis 17:6) e para
outras terras. Povos de outras nações conquistadas
foram então importados, para povoarem Samaria.
Os assírios destruir a linhagem nacional e unir
todos os povos num só.
Samaritanos
O reino do norte foi conquistado pelos assírios em
722 a.C. sob Sargão. Os habitantes foram
deportados para a Assíria (II Reis 17:6) e para
outras terras. Povos de outras nações conquistadas
foram então importados, para povoarem Samaria.
Os assírios destruir a linhagem nacional e unir
todos os povos num só.
(“Separatistas”) - O grupo maior e mais
importante. Representam aquela tendência, no
judaísmo, que sempre reagiu contra dominadores
estrangeiros, mantendo o exclusivismo judaico e a
lealdade à tradição dos pais. Tinham maior
controle sobre o povo do que os saduceus,
controlavam a sinagoga e só eles sobreviveram à
Guerra Judaico-Romana de 66-70.
Fariseus
(“Separatistas”) - O grupo maior e mais
importante. Representam aquela tendência, no
judaísmo, que sempre reagiu contra dominadores
estrangeiros, mantendo o exclusivismo judaico e a
lealdade à tradição dos pais. Tinham maior
controle sobre o povo do que os saduceus,
controlavam a sinagoga e só eles sobreviveram à
Guerra Judaico-Romana de 66-70.
Partido da aristocracia e dos sacerdotes abastados. Controlavam o sinédrio e
qualquer resquício de poder político que restava. Gabavam-se de sua fidelidade
à letra da lei, em contra distinção à tradição oral. Controlavam o templo. O
sumo sacerdote era sempre o líder deste grupo. Era um grupo fechado e não
procurava prosélitos. Teologicamente conservadores limitavam o cânon à Tora
ou Pentateuco. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, demônios, anjos,
espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar da providência divina. O grupo
não sobreviveu à Guerra Judaico-Romana de 66-70.
Saduceus
Partido da aristocracia e dos sacerdotes abastados. Controlavam o sinédrio e
qualquer resquício de poder político que restava. Gabavam-se de sua fidelidade
à letra da lei, em contra distinção à tradição oral. Controlavam o templo. O
sumo sacerdote era sempre o líder deste grupo. Era um grupo fechado e não
procurava prosélitos. Teologicamente conservadores limitavam o cânon à Tora
ou Pentateuco. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, demônios, anjos,
espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar da providência divina. O grupo
não sobreviveu à Guerra Judaico-Romana de 66-70.
Representavam o desenvolvimento na extrema esquerda entre os
fariseus. Interessados na independência da nação e sua autonomia, ao
ponto de negligenciarem toda outra preocupação. Segundo Josefo, o
fundador foi Judas de Gamala, que iniciou a revolta sobre o censo da
taxação, em 6 d.C. Seu alvo era sacudir o jugo romano e anunciar o
reino messiânico. Eles precipitaram a revolta em 66 d.C, que levou à
destruição de Jerusalém em 70. Simão, o zelote, foi um dos apóstolos.
Zelotes
Representavam o desenvolvimento na extrema esquerda entre os
fariseus. Interessados na independência da nação e sua autonomia, ao
ponto de negligenciarem toda outra preocupação. Segundo Josefo, o
fundador foi Judas de Gamala, que iniciou a revolta sobre o censo da
taxação, em 6 d.C. Seu alvo era sacudir o jugo romano e anunciar o
reino messiânico. Eles precipitaram a revolta em 66 d.C, que levou à
destruição de Jerusalém em 70. Simão, o zelote, foi um dos apóstolos.
Representavam o desenvolvimento na extrema direita entre os
fariseus. Eram uma ordem distinta, na sociedade judaica, mais
que uma seita dentro dela. Enfatizavam a observação
minuciosa da lei. Formavam uma comunidade ascética ao
redor do Mar Morto, e viviam uma vida rigidamente devota.
Eram a sobrevivência dos hasidins mais estritos,
influenciados pela filosofia grega. A partir dos documentos de
Qumram, parece que aguardavam um messias que iria
combinar as linhagens real e sacerdotal, numa estrutura
escatológica. O grupo não é citado no Novo Testamento.
Essênios
Representavam o desenvolvimento na extrema direita entre os
fariseus. Eram uma ordem distinta, na sociedade judaica, mais
que uma seita dentro dela. Enfatizavam a observação
minuciosa da lei. Formavam uma comunidade ascética ao
redor do Mar Morto, e viviam uma vida rigidamente devota.
Eram a sobrevivência dos hasidins mais estritos,
influenciados pela filosofia grega. A partir dos documentos de
Qumram, parece que aguardavam um messias que iria
combinar as linhagens real e sacerdotal, numa estrutura
escatológica. O grupo não é citado no Novo Testamento.
Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como os
herodianos. Tirando o nome da família de Herodes, eles
baseavam suas esperanças nacionais nessa família e
olhavam para ela com respeito ao cumprimento das
profecias acerca do Messias. Surgiram em 6 d.C, quando
Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi deposto, e
Augusto César enviou um procurador, Copônico. Este grupo
é mencionado em Mateus 22:16 e Marcos 3:6; 12:13.
Herodianos
Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como os
herodianos. Tirando o nome da família de Herodes, eles
baseavam suas esperanças nacionais nessa família e
olhavam para ela com respeito ao cumprimento das
profecias acerca do Messias. Surgiram em 6 d.C, quando
Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi deposto, e
Augusto César enviou um procurador, Copônico. Este grupo
é mencionado em Mateus 22:16 e Marcos 3:6; 12:13.
EVANGELHO
Sinóticos – Mateus, Marcos, Lucas

Evangelhos

Não sinótico - João


Evangelho Sinótico

Sinótico (grego) “Sunaráo” = Ver junto

Melhor compreendidos quando estudados juntos

Diz respeito às semelhanças e diferenças entre os três Evangelhos


e a mistura desses elementos.
Atividade em sala de aula
Evangelhos Sinóticos

O batismo de Jesus
Mateus: 3. 13 – 17
Marcos 1. 9 a 11
Lucas 3. 21, 22
O Problema Sinótico

Crítica Literária

Crítica Literária dos Evangelhos Sinópticos

É o estudo dos fenômenos de concordância e


discordância
e a mistura desses elementos.
O Problema Sinótico

O Por quê ?
Concordâncias/Semelhanças

Discordâncias/ Diferenças
Para resolver o problema sinótico foram desenvolvidos três
métodos:

1º - Crítica da Fonte - É a investigação das circunstâncias em que os atuais evangelhos


usaram um ou mais documentos escritos

2º – Crítica da Forma - É a análise das origens do material antes do primeiro documento


escrito.

3º – Crítica da Redação - É o modo pelo qual os autores dos livros aceitos adaptaram as
fontes para apresentarem seu argumento teológico
1º -Crítica da Fonte - É a investigação das circunstâncias em que
os atuais evangelhos usaram um ou mais documentos escritos

Teoria dos Dois Documentos Marcos como primeiro


documento, mais uma fonte de material comum a Mateus e
Lucas, denominada fonte Q = (alemão) “Qelle”

Teoria de Documentos Múltiplos Mateus e Lucas


tiveram acesso a outros documentos, além de Marcos e Q
I – O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
1. Aspectos Introdutórios
É o mais antigo dos evangelhos
Serviu de fonte para os outros evangelhos sinóticos
I – O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
2. Autoria
É um documento anônimo
Atribuído a João Marcos (tradição cristã do sec. II)
João Marcos - Marcos 14. 51 – 52
Filho de Maria - Atos 12.12; 12. 25; 13.13; 15. 37 – 39;
Cl. 4. 10,11; 2Tm. 4.11; Fl. 24; 1Pe. 5. 12 – 13
I – O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
3. Data da escrita
Ver Broadus, páginas 75, 76
Ver referência bíblicas
O Propósito do Evangelho de Marcos

Foi escrito a para uma igreja que estava sendo perseguida Igreja de
Roma

“Evangelho de Jesus Cristo” (1. 1) = Boa Nova do Reino de Deus

A vinda de Jesus Inaugura a chegada do Reino de Deus (seu


principado e soberania)
Evangelho de Marcos
Evangelizar

contar a Boa-nova que Deus fez em Jesus Cristo (vida, morte,


ressurreição e exaltação), de acordo com a promessa do Velho
Testamento, oferecendo a salvação como uma chamada ao
arrependimento e fé (conversão) – conforme Marcos 1. 14, 15.
Marcos e Pedro
I – O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
Teologia

Escatologia
Teologia
Servo do Senhor
(Mc.10.43)

Jesus

Filho do homem Milagres


(exalta a
humanidade) (divindade)
Escatologia
O Reino de Deus – Mc. 1. 15

Já veio
Marcos 8. 38; 13. 24 – 27; 14. 62
Declarações da Presença do Reino
Escatologia
A volta de Jesus Ênfase na Segunda Vinda

Transfiguração – ligação entre a ressurreição e a escatologia

O discípulo verdadeiro – está alerta para a Sua vinda

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