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Primeiro olhar
Mesmo que o primeiro momento seja marcado pela dúvida, o caminho da fé na Ressurreição
de Jesus acontece pela iluminação das Escrituras e fazendo o caminho até Emaús, ouvindo a
voz do Ressuscitado e com ele partilhando o pão e o vinho.
Fé na Ressurreição
Continuando a reflexão do Sábado Santo, que convidava a não se deixar levar
pelo medo para avivar a esperança na ressurreição, nos deparamos com outro
impedimento: a dúvida. Se existe dúvida, a fé é colocada à prova. O modo de dissipar a
dúvida é pela convivência com Jesus. Pedro garante e testemunha a Ressurreição de
Jesus afirmando que ele e os demais Apóstolos comeram e beberam com Jesus depois
da Ressurreição (1L). Está dizendo que ele e os Apóstolos tiveram uma experiência de
convivência com Jesus ressuscitado. Quanto mais se convive com Jesus, mais cresce a
fé e maior torna-se a experiência da Ressurreição na vida cristã pessoal.
O segundo modo de favorecer o crescimento da fé na vida cristã é pelo
conhecimento das Escrituras. João se aproxima do túmulo vazio e faz uma leitura
diferente (E); não vê na pedra retirada uma prova de furto, mas um indicativo para crer
na Ressurreição lendo as Escrituras. Faz uma linguagem teológica do túmulo vazio
iluminando-se nas Escrituras. João conclui o Evangelho deste Domingo da
Ressurreição insistindo que ainda não haviam compreendido as Escrituras (E). A fé na
Ressurreição de Jesus passa pelo conhecimento e pela compreensão das Escrituras. O
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mesmo método é adotado por Jesus no caminho de Emaús: “lentos para crer em tudo
que os Profetas (Escritura) falaram” (E da noite). Jesus ressuscitado testemunha a sua
ressurreição através das Escrituras. O segundo modo para crer na ressurreição de Jesus é
o conhecimento das Escrituras.
Rezemos pela maior difusão de uma cultura da não violência, que implica um recurso
cada vez menor às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.
A cultura da não violência passa pela convivência com Jesus. É Jesus que manda
Pedro guardar a espada e não se favorecer do poder das armas para dominar quem se
opõe a nós e desafia nossa fé na ressurreição. Jesus é muito claro neste sentido e faz
compreender que o cristão não cultiva o apoio às armas, mas ao desarmamento
acolhendo para sua vida o que disse Jesus a Pedro: guarda a tua espada; desfaça-se da
tua arma.
Num tempo que tanto se apoiou e difundiu a cultura da violência pela liberação
das armas, a mensagem que vem da Ressurreição de Jesus é pelo desarmamento. Nossa
vitória da morte encontra-se na Ressurreição de Jesus e não na força violenta das armas.
(Francisco Régis)
CONTEXTO MISTAGÓGICO
É uma celebração para favorecer nos celebrantes o encontro com Jesus ressuscitado.
Depois da dúvida sobre a Ressurreição de Jesus, conduzir mistagogicamente os
celebrantes a ingressar no caminho da fé, condição primária para crer na Ressurreição.
Este caminho é marcado pela convivência com o Ressuscitado, que acontece pelo
conhecimento das Escrituras, pela procura da glória divina onde a vida é dignificada, e
caminhando na estrada de Jesus até Emaús, ouvindo a Palavra e partilhando o Pão e o
Vinho.
Siglas
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
Conviver com Jesus ressuscitado (entrada [2] // ofertas [2] // comunhão [2] // envio [6])
Entrada:
1 – “Cristo ressuscitou, aleluia” (CO 305)
2 – “Por sua morte, a morte viu o fim” (CO 311)
3 – “O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia” (CO 295)
4 – “Jesus Cristo, nossa Páscoa” (CO 279)
5 – “Este é o dia do Senhor” (CD “Liturgia XV – Páscoa Ano C”; faixa 1)
Aspersão da água:
1 - “No princípio, teu Espírito” (CO 263) = para bênção da água
2 – “Eu te peço desta água que tu tens” (CO 270)
3 - “Água santa, ó água pura” (CO 907)
4 - “Batismo é como outro nascimento” (CO 267)
5 - “A minh’alma tem sede” (HL da CNBB, fasc. 2, p. 30)
6 – “Água cristalina” (https://www.youtube.com/watch?v=nXRL1J8sCUA&t=3s)
7 - “Existe um poço” (CO 268)
8 - “Banhados em Cristo” (CO 1459f) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 11)
9 - “Eu vi, foi a água” (CO 265) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 12)
Sequência pascal:
1 – Hinário Litúrgico da CNBB, fasc. 2, p. 123
2 – Cantando os salmos e aclamações (Paulus), p. 199
3 – Sequência pascal (CO 301; CO 302) (https://www.youtube.com/watch?v=NLbGCAojfV4&t=21s )
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Ofertas:
1 - “Cristo é o dom do Pai” (CO 282)
2 - “Em procissão vão o pão e o vinho” (CO 287)
3 - “Bendito sejas, ó rei da glória” (CO 276) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 13)
4 - “A terra tremeu (Sl 75)” (CO 293)
5 - “Eu creio num mundo novo” (CO 316)
Comunhão:
1 - “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado” (HL da CNBB, fasc. 2, p. 127)
2 - “Antes da morte e ressurreição do Senhor” (CO 288)
3 - “Na mesa sagrada se faz unidade” (CO 398)
4 - “Este é o hino do povo de Deus” (CO 277)
5 - “A mesa tão grande e vazia” (CO 768)
6 - “Celebremos nossa Páscoa” (CO 283)
7 - “O Senhor preparou” (CO 299)
Canção do envio:
1 - “Nossa vida é um louvor” (CO 278)
2 - “Pela alegria que reina em toda parte” (CO 284)
3 - “Nossa alegria é saber que um dia” (https://www.youtube.com/watch?v=dkQATERDJh4 )
4 - “Ressuscitou! Toda Igreja proclama” (CO 289)
5 - “Aleluia, aleluia! Hoje a morte foi vencida” (CO 300)
6 - “Ó vem cantar comigo, irmão” (https://www.youtube.com/watch?v=eU1vSbXB0gw )
Espaço simbólico: como pode ser verificado, continua-se com o mesmo espaço
proposto para a Vigília Pascal. Não é uma questão de praticidade, apenas, mas de
continuidade da mesma celebração Pascal, iniciada solenemente na Vigília Pascal e, de
certo modo, continuada no Domingo da Páscoa.
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Frase celebrativa: de modo bem simples, mas visível, propor uma frase anunciadora da
Ressurreição de Jesus.
Frase celebrativa
Cristo ressuscitou.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Frase de acolhida
Feliz Páscoa!
Cristo ressuscitou!
Pensamento inicial
Somos convidados a encontrar Jesus ressuscitado ingressando
no caminho da fé, condição primária para crer na Ressurreição
de Jesus. Caminho marcado pela convivência com o
Ressuscitado, que acontece pelo conhecimento das Escrituras,
pela procura da glória divina onde a vida é dignificada e
caminhando na estrada de Jesus até Emaús, ouvindo a Palavra
e partilhando o Pão e o Vinho.
Ritos iniciais
Motivação ritual
Iniciar alegremente a Missa do Domingo da Páscoa convidando os celebrantes a crer e
conviver com Jesus ressuscitado.
Orientação ritual
A antífona de entrada, proclamando a Ressurreição de Jesus, pode ser cantada pelo salmista
antes do canto de entrada. O salmista a canta do ambão. Os celebrantes ouvem sentados,
levantando-se para o canto que acompanha a procissão de entrada.
A procissão inicial poderá ser precedida pelo Círio Pascal aceso. Significado: o Cristo
ressuscitado, luz do mundo conduz o seu povo para celebrar a vitória da vida na Eucaristia.
Depois da monição, o padre convida os celebrantes a acolher a água batismal que será
aspergida sobre eles no rito da aspersão. Lembramos que não é um rito penitencial, por isso
não se faz a absolvição na conclusão da aspersão. O padre vai ao recipiente onde foi
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abençoada a Água Batismal na Vigília Pascal, e a divide entre os ministros que irão auxiliá-lo
na aspersão da assembleia. Durante a aspersão a assembleia canta uma canção, como a
sugerida no link.
Para ouvir a canção da aspersão da água: https://www.youtube.com/watch?v=nXRL1J8sCUA&t=3s
Antífona de entrada:
Antífona de entrada
Ressuscitei, ó Pai,
e sempre estou contigo:
pousastes sobre mim a tua mão,
tua sabedoria é admirável, aleluia!
Acolhida presidencial:
Modelo para acolhida presidencial
A alegria e a paz que vêm de Deus e toma conta da Igreja e de
todos nós, por causa da ressurreição de Jesus, estejam
convosco.
Monição inicial:
Modelo de monição inicial
Acolho todos com alegria, desejando feliz e iluminada Páscoa
para você, para suas famílias e para toda nossa comunidade.
Hoje, somos convidados a fazer experiência do encontro com
Jesus ressuscitado. Iniciemos nossa celebração com a alegria
da vida nova, acolhendo a água batismal para renovar nossa fé
na Ressurreição de Jesus.
Oração do dia:
Oremos
Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes
hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que,
celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso
Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. PCNS.
T – Amém!
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Liturgia da Palavra
Motivação ritual
Anunciar as Escrituras como a fonte principal para a fé na ressurreição de Jesus, como fez o
próprio Ressuscitado explicando as Escrituras aos discípulos de Emaús.
Orientação ritual
Sequência Pascal: depois da 2ª leitura, a assembleia canta a “sequência pascal”, que com
sua poesia prepara o Evangelho que será proclamado na missa da manhã.
Estamos propondo dois modos para realizar a oração dos fiéis: o tradicional, com o refrão da
assembleia e, o segundo modo, a apresentação da intenção e a súplica feita pelos celebrantes.
Este segundo modo é mais funcional onde se usa datashow.
Profissão de fé:
Modelo de motivação para a Profissão de fé
Nós cremos que Jesus ressuscitou três dias depois da sua
morte. Nós cremos que Jesus está vivo e está no meio de nós
porque ele verdadeiramente ressuscitou.
Professemos nossa fé: Creio em Deus...
P - Com o coração transbordante de alegria, elevemos nossas súplicas ao Pai para que
ele nos conceda a graça de aumentar em nós a fé na ressurreição de seu Filho Jesus.
Nós vos louvamos, Senhor da vida, que ressuscitastes Jesus dos mortos:
T - Fazei que vossa Igreja seja incansável em testemunhar a ressurreição de vosso
Filho Jesus, iluminada pelas Santas Escrituras.
Glorificamos vosso nome, Pai eterno, porque pela ressurreição de vosso Filho
compreendemos sempre mais o valor da vida humana.
T – Ajudai-nos na difusão de uma cultura da não violência, que implica um recurso
cada vez menor às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.
P - Com o coração agradecido, nós vos louvamos e vos bendizemos pela ressurreição
de vosso Filho Jesus, pois em vossa compaixão imensa somos destinados a viver
eternamente convosco e com vosso Filho ressuscitado, que convosco vive e reina pelos
séculos dos séculos.
T - Amém!
Liturgia Sacramental
Motivação ritual
Convidar os celebrantes a alegremente colocar no altar da Igreja a fé na ressurreição de Jesus
e a esperança de participar da ressurreição da própria vida.
Orientação ritual
Existe uma antiga tradição litúrgica de oferecer flores e alimentos, em vista de um ágape
fraterno, na procissão das ofertas. Dentro das possibilidades, sugerimos que a tradição seja
mantida em sua comunidade.
Procissão das ofertas: quem alegremente professa com a vida a convivência com Jesus
ressuscitado, é alegremente convidado pela Igreja a entrar na procissão dos que
acreditam que Jesus ressuscitou para, alegremente, depositar no altar a oferta da fé na
ressurreição do Senhor e a esperança na própria ressurreição.
Orate fratres:
Orate fratres
Orai irmãos e irmãs, para que colocando no altar do Senhor os
dons da vida humana, sustentados pela fé na ressurreição de
Jesus, sejam aceitos por Deus Pai todo-poderoso
Oração eucarística:
Proclamar o Prefácio da Páscoa I
Tema: "O Mistério Pascal"
Proclamar a Oração Eucarística I
Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo.
Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida.
Motivação ritual
A preparação para a comunhão é um caminho que recupera a alegria de sentar-se à mesa com
Jesus ressuscitado.
Orientação ritual
Sugerimos cantar a Oração do Senhor, não cantar o abraço da paz, e destacar o rito da fração
do pão cantando o “Cordeiro de Deus”, uma vez que é um dos símbolos mais ilustrativos da
Páscoa cristã.
Pai nosso:
Convite para o Pai nosso
Como Igreja viva, que acredita e se regozija pela ressurreição
de Jesus, rezemos (CANTEMOS) como o Senhor nos ensinou:
Pai nosso...
Abraço da paz:
Proposta de saudação da paz
Com a alegria de quem crê e vive na ressurreição de Jesus,
saudemo-nos uns aos outros com um abraço de paz.
Antífona de comunhão:
Antífona de comunhão
O Cristo, nossa Páscoa foi imolado;
celebremos a festa com pão sem fermento,
o pão da retidão e da verdade.
Aleluia!
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Ritos finais
Motivação ritual
A exemplo dos discípulos de Emaús, convidar os celebrantes a caminhar na estrada da vida
ouvindo as Escrituras que testemunham a vida nova da ressurreição de Jesus.
Orientação ritual
Antes da bênção final, o padre deseja votos de Feliz Páscoa a todos os celebrantes e propõe o
compromisso concreto.
Antes da bênção, o padre poderá explicar e fazer um breve “ensaio” sobre o encontro com os
ministros da acolhida (para a despedida). O ministro da acolhida despede-se de cada
celebrante dizendo: “Feliz Páscoa; o Senhor ressuscitou” e, o celebrante responde: “Feliz
Páscoa, verdadeiramente ressuscitou!”
Para esta celebração é dada a bênção solene da Páscoa, que se encontra no Missal Romano.
É a mesma bênção da Vigília Pascal.
Bênção e despedida:
Bênção do Domingo da Páscoa
P – O Senhor esteja convosco
T – Ele está no meio de nós!
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser
feita pelo sacerdote ou pelo comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma
das leituras.
Existem três exercícios que podemos realizar para aumentar nossa fé na ressurreição
de Jesus. O primeiro exercício é conviver com Jesus ressuscitado, relatado na 1ª
leitura. O segundo exercício é buscar as coisas do alto, proclamado na 2ª leitura. O
terceiro exercício é compreender a vida cristã com a luz das Escrituras, que sempre
falam de ressurreição, de vida nova.
Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
“Vós sabeis o que aconteceu em toda Judéia,
a começar pela Galileia
depois do batismo pregado por João:
como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus
com o Espírito Santo e com poder.
Ele andou por toda a parte, fazendo o bem
e curando a todos os que estavam dominados
pelo demônio;
porque Deus estava com ele.
E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez
na terra dos judeus e em Jerusalém.
Eles o mataram, pregando-o numa Cruz.
Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia,
concedendo-lhe manifestar-se
não a todo o povo,
mas às testemunhas que Deus havia escolhido:
a nós que comemos e bebemos com Jesus,
depois que ressuscitou dos mortos.
Jesus nos mandou pregar ao povo
e testemunhar que Deus o constituiu
Juiz dos vivos e dos mortos.
Todos os profetas dão testemunho dele:
Todo aquele que crê em Jesus
recebe, em seu nome, o perdão dos pecados".
Palavra do Senhor
T - Graças a Deus!
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Anotações práticas
Nosso contexto celebrativo sugere a proclamação da 2a leitura, que segue.
2ª Leitura: Cl 3,1-4
Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo,
esforçai-vos por alcançar as coisas do alto,
onde está Cristo, sentado à direita de Deus
aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres.
Pois vós morrestes
e a vossa vida está escondida, com Cristo,
Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo,
então vós aparecereis também com ele,
revestidos de glória.
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Palavra do Senhor.
T - Graças a Deus!
Anotações práticas
2a leitura opcional
Irmãos:
Acaso ignorais
que um pouco de fermento leveda a massa inteira?
Lançai fora o fermento velho,
para que sejais uma massa nova.
Já que deveis ser sem fermento.
Pois o vosso Cordeiro Pascal, Cristo,
já está imolado.
Assim, celebramos a festa,
não com o velho fermento de maldade ou de perversidade,
mas com os pães ázimos de pureza e de verdade.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus
Seqüência Pascal
Evangelho: Jo 20,1-9
Palavra da Salvação.
T - Glória a vós, Senhor!
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3 – Cultivar a espiritualidade
Um terceiro modo de convivermos com a Ressurreição de Jesus é pelo cultivo da
espiritualidade cristã. Um bom indicativo encontra-se na 2ª leitura (Cl 3,1-4), que é um
convite para ler a vida e entender a realidade da vida cristã iluminada pela ressurreição
de Jesus. É o incentivo de São Paulo a aspirar as coisas do alto. O primeiro elemento da
vida espiritual é o exercício (ascese) para alcançar as coisas do alto. Não é motivação de
autoajuda ou suporte psicológico, mas busca, esforço, exercício, ascese para chegar ao
alto, onde se encontra a vida divina, a vida plena da ressurreição. É nessa busca da vida
divina que podemos conviver com o Ressuscitado. Outro elemento da espiritualidade
cristã é encontrar "a minha vida escondida em Cristo”, dizia a 2ª leitura. O exercício da
espiritualidade cristã é uma atividade de encontro da vida plena que está escondida em
Cristo; escondida em Deus. Alguns tentam encontrar a vida no sucesso, outros nas
riquezas ou no cuidado do próprio corpo. A espiritualidade cristã conduz-nos a
encontrar a vida plena, a vida da ressurreição, escondida em Cristo. O sentido da vida
plena está escondido em Cristo, vivo e ressuscitado. Aleluia!
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Para ter mais informações do meu curso de PLP e assistir o vídeo de apresentação do
curso, clique no link abaixo
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