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Domingo da Páscoa do Senhor


9 de abril de 2023
LEITURAS
1ª leitura: At 10,34a.37-43 = Comemos e bebemos com Ele depois que ressuscitou
Salmo Responsorial: Sl 117 = Este é o dia que o Senhor fez para nós
2ª leitura: Cl 3,1-4 = Esforçai-vos para alcançar as coisas do alto, onde está Cristo
(2a leitura [opcional]: 1Cor 5,6b-8 = Lançai fora o fermento velho)
Evangelho: Jo 20,1-9 = Ele devia ressuscitar dos mortos
(Missa vespertina - opcional) Lc 24,13-35 = Reconheceram Jesus ao partir do pão

Primeiro olhar
Mesmo que o primeiro momento seja marcado pela dúvida, o caminho da fé na Ressurreição
de Jesus acontece pela iluminação das Escrituras e fazendo o caminho até Emaús, ouvindo a
voz do Ressuscitado e com ele partilhando o pão e o vinho.

ILUMINADOS PELA PALAVRA


A dúvida, no anúncio da Ressurreição de Jesus, é um elemento presente a ser
superado. Faz parte da natureza humana primeiro duvidar e depois ingressar no caminho
da fé e crer na Ressurreição de Jesus. Um modo para crer na Ressurreição de Jesus é
pela convivência com o Ressuscitado (1L). O segundo modo é pelo conhecimento das
Escrituras (E), aprendendo a ler nos sinais dos tempos a presença da vida nova que vem
da Ressurreição de Jesus.
Outro modo de se encontrar com o Ressuscitado é deixar de procura-lo onde
existem sinais de morte (Lc 24,5), mas onde a vida reina soberana — entende-se a vida
humana e a vida de toda a criação — porque ali se encontra a glória divina, a glória da
Ressurreição e o encontro com o Ressuscitado. Com tal experiência, o olhar não ficará
estacionado num túmulo vazio com panos no chão, mas será iluminado para encontrar-
se com o Ressuscitado na vida, na Palavra e na partilha do Pão (E da Missa Vespertina).

Fé na Ressurreição
Continuando a reflexão do Sábado Santo, que convidava a não se deixar levar
pelo medo para avivar a esperança na ressurreição, nos deparamos com outro
impedimento: a dúvida. Se existe dúvida, a fé é colocada à prova. O modo de dissipar a
dúvida é pela convivência com Jesus. Pedro garante e testemunha a Ressurreição de
Jesus afirmando que ele e os demais Apóstolos comeram e beberam com Jesus depois
da Ressurreição (1L). Está dizendo que ele e os Apóstolos tiveram uma experiência de
convivência com Jesus ressuscitado. Quanto mais se convive com Jesus, mais cresce a
fé e maior torna-se a experiência da Ressurreição na vida cristã pessoal.
O segundo modo de favorecer o crescimento da fé na vida cristã é pelo
conhecimento das Escrituras. João se aproxima do túmulo vazio e faz uma leitura
diferente (E); não vê na pedra retirada uma prova de furto, mas um indicativo para crer
na Ressurreição lendo as Escrituras. Faz uma linguagem teológica do túmulo vazio
iluminando-se nas Escrituras.  João conclui o Evangelho deste Domingo da
Ressurreição insistindo que ainda não haviam compreendido as Escrituras (E). A fé na
Ressurreição de Jesus passa pelo conhecimento e pela compreensão das Escrituras. O
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mesmo método é adotado por Jesus no caminho de Emaús: “lentos para crer em tudo
que os Profetas (Escritura) falaram” (E da noite). Jesus ressuscitado testemunha a sua
ressurreição através das Escrituras. O segundo modo para crer na ressurreição de Jesus é
o conhecimento das Escrituras.

Modos de encontrar o Ressuscitado


Além dos dois modos de encontrar-se com o Ressuscitado, pela convivência (1L)
e pelo conhecimento das Escrituras (E), existem muitos outros modos de ir ao encontro
do ressuscitado. Maria Madalena, por exemplo, de madrugada, vai em busca do Senhor.
O Evangelho diz que Jesus a exorcizou de sete demônios (Lc 8,2); um motivo para ficar
perto do Senhor para libertar-se de todos os males. Diante do túmulo vazio, sua reação
é correr até os Apóstolos e anunciar um roubo: “não sabemos onde o colocaram” (E).
Estava preocupada com o corpo morto do Senhor. Mas, tem um detalhe. João, no
prólogo do seu Evangelho, diz que o corpo de Jesus é cheio da glória de Deus (Jo 1,14);
desde o prólogo, João teologiza que o corpo do Senhor é um corpo ressuscitado. A fé na
Ressurreição de Jesus passa pela compreensão da habitação da glória divina no corpo de
Jesus. Nós encontramos o Ressuscitado quando o procuramos na glória divina e não
entre os mortos. No dizer de Santo Irineu: “gloria Dei, homo vivens”, a glória divina
encontra-se no homem e na mulher que vivem, que respira a Espírito divino soprado na
criação da vida humana (1L da VP).
Um outro modo de encontrar-se com o Ressuscitado pode ser compreendido
num detalhe linguístico do verbo “ver”. João usa três vezes o verbo ver: “viu as faixas
de linho no chão”; repete a mesma experiência com Pedro: “viu as faixas de linho
deitadas no chão (...)e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus” e, na terceira
vez, afirma: “ele viu e acreditou” (E). Os exegetas explicam que o primeiro “ver”
(blepô), é o ver com uma visão superficial. O segundo “ver” (theorèô) é uma visão mais
prolongada; perceba que João, no primeiro ver se limita às faixas de linho no chão, no
segundo acrescenta a posição do pano que estava na cabeça de Jesus. Depois, tem o
terceiro “ver” (oraô), que é o “ver”, o olhar dirigido para o túmulo vazio com o olhar da
fé iluminado pelas Escrituras. Este é o olhar capaz de se encontrar com o Ressuscitado.

ILUMINADOS PELA ESPIRITUALIDADE


A espiritualidade litúrgica do Domingo da Páscoa pode ser totalmente inspirada
na Carta aos Colossenses (2L). O primeiro elemento da vida espiritual é o exercício
(ascese) para alcançar as coisas do alto. Não é motivação de autoajuda nem suporte
psicológico, mas busca, esforço, exercício, ascese para chegar ao alto, onde se encontra
a vida divina. A espiritualidade não se encontra em algum caminho fácil, é uma
atividade que exige esforço e disciplina. A palavra, para alcançar as coisas do alto, é
ascese.
Outro elemento da espiritualidade cristã é o exercício para encontrar "a vida
escondida em Cristo, em Deus" (2L). O exercício da espiritualidade cristã como
encontro da vida plena que está escondida em Cristo, escondida em Deus. Alguns
tentam encontrar a vida no sucesso, outros nas riquezas ou no cuidado do próprio corpo
ou em tantas outras fontes. A espiritualidade cristã conduz-nos a encontrar a vida
escondida em Cristo. Aleluia!
(SV)
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INTENÇÃO DO MÊS – Abril 2023

Por uma cultura da não violência

Rezemos pela maior difusão de uma cultura da não violência, que implica um recurso
cada vez menor às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.

A cultura da não violência passa pela convivência com Jesus. É Jesus que manda
Pedro guardar a espada e não se favorecer do poder das armas para dominar quem se
opõe a nós e desafia nossa fé na ressurreição. Jesus é muito claro neste sentido e faz
compreender que o cristão não cultiva o apoio às armas, mas ao desarmamento
acolhendo para sua vida o que disse Jesus a Pedro: guarda a tua espada; desfaça-se da
tua arma.
Num tempo que tanto se apoiou e difundiu a cultura da violência pela liberação
das armas, a mensagem que vem da Ressurreição de Jesus é pelo desarmamento. Nossa
vitória da morte encontra-se na Ressurreição de Jesus e não na força violenta das armas.
(Francisco Régis)

CONTEXTO MISTAGÓGICO

As celebrações do Tríduo Pascal colocam a Igreja e toda a humanidade diante da


radicalidade divina em favor da vida. No caso da radicalidade divina, manifestada no e
pelo sacrifício (oferenda) da vida, a compreensão não passa por explicações, mas pelo
amor com o qual Deus ama a vida. Do ponto de vista da pedagogia mistagógica, as
celebrações introduzem os celebrantes no Mistério Pascal de Jesus Cristo em atitude de
ação de graças pelo que Deus faz em nosso favor — “porque eterna é a sua misericórdia
(Sl 136) — e como profecia incentivando cada celebrante a fazer de sua vida um
sacrifício vivo, santo e agradável ao Pai como culto espiritual (Rm 12,1).

É uma celebração para favorecer nos celebrantes o encontro com Jesus ressuscitado.
Depois da dúvida sobre a Ressurreição de Jesus, conduzir mistagogicamente os
celebrantes a ingressar no caminho da fé, condição primária para crer na Ressurreição.
Este caminho é marcado pela convivência com o Ressuscitado, que acontece pelo
conhecimento das Escrituras, pela procura da glória divina onde a vida é dignificada, e
caminhando na estrada de Jesus até Emaús, ouvindo a Palavra e partilhando o Pão e o
Vinho.

Referência para a pedagogia litúrgica do Tríduo Pascal 2023

O contexto mistagógico do TRÍDUO PASCAL 2023 considera o sacrifício (oferta) da


vida de Jesus Cristo como modelo para viver a vida como sacrifício (oferta) agradável
a Deus Pai (Rm 12,1).

Celebrações iluminadas pela mistagogia do TRÍDULO PASCAL 2023


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Domingo de Ramos - A = Profecia e traição contra a vida


Quinta-feira Santa = Compromisso e Sacrifício
Sexta-feira Santa = A radicalidade do sacrifício de Jesus Cristo
Vigília Pascal = O Pai contempla seu Filho amado na Cruz
Domingo da Páscoa = Onde encontrar o Senhor ressuscitado

VAMOS CANTAR A CELEBRAÇÃO


NB
As canções sugeridas têm a finalidade de facilitar o repertório da celebração. Normalmente,
propomos cinco canções. Caso, nenhuma seja conhecida, a poesia da letra poderá orientar na
escolha de outra canção. Os números entre parêntesis indicam o número da canção, na lista
após comentário.

Siglas
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.

ILUMINADOS PELAS CANÇÕES


“O canto da Igreja no Tempo Pascal é de exultação e de alegria. Ressuscitados com Cristo,
cantamos sua glória, sua vitória sobre a morte. O "aleluia" volta a ressoar em nossos lábios,
invadindo todo nosso ser com ardor sempre crescente, pois "as coisas antigas já se passaram,
somos nascidos de novo”.”
(Diretório Litúrgico 2023; p. 36)

Conviver com Jesus ressuscitado (entrada [2] // ofertas [2] // comunhão [2] // envio [6])

Entrada:
1 – “Cristo ressuscitou, aleluia” (CO 305)
2 – “Por sua morte, a morte viu o fim” (CO 311)
3 – “O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia” (CO 295)
4 – “Jesus Cristo, nossa Páscoa” (CO 279)
5 – “Este é o dia do Senhor” (CD “Liturgia XV – Páscoa Ano C”; faixa 1)

Aspersão da água:
1 - “No princípio, teu Espírito” (CO 263) = para bênção da água
2 – “Eu te peço desta água que tu tens” (CO 270)
3 - “Água santa, ó água pura” (CO 907)
4 - “Batismo é como outro nascimento” (CO 267)
5 - “A minh’alma tem sede” (HL da CNBB, fasc. 2, p. 30)
6 – “Água cristalina” (https://www.youtube.com/watch?v=nXRL1J8sCUA&t=3s)
7 - “Existe um poço” (CO 268)
8 - “Banhados em Cristo” (CO 1459f) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 11)
9 - “Eu vi, foi a água” (CO 265) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 12)

Sequência pascal:
1 – Hinário Litúrgico da CNBB, fasc. 2, p. 123
2 – Cantando os salmos e aclamações (Paulus), p. 199
3 – Sequência pascal (CO 301; CO 302) (https://www.youtube.com/watch?v=NLbGCAojfV4&t=21s )
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Ofertas:
1 - “Cristo é o dom do Pai” (CO 282)
2 - “Em procissão vão o pão e o vinho” (CO 287)
3 - “Bendito sejas, ó rei da glória” (CO 276) (CD “Tríduo Pascal II”; faixa 13)
4 - “A terra tremeu (Sl 75)” (CO 293)
5 - “Eu creio num mundo novo” (CO 316)

Comunhão:
1 - “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado” (HL da CNBB, fasc. 2, p. 127)
2 - “Antes da morte e ressurreição do Senhor” (CO 288)
3 - “Na mesa sagrada se faz unidade” (CO 398)
4 - “Este é o hino do povo de Deus” (CO 277)
5 - “A mesa tão grande e vazia” (CO 768)
6 - “Celebremos nossa Páscoa” (CO 283)
7 - “O Senhor preparou” (CO 299)

Canção do envio:
1 - “Nossa vida é um louvor” (CO 278)
2 - “Pela alegria que reina em toda parte” (CO 284)
3 - “Nossa alegria é saber que um dia” (https://www.youtube.com/watch?v=dkQATERDJh4 )
4 - “Ressuscitou! Toda Igreja proclama” (CO 289)
5 - “Aleluia, aleluia! Hoje a morte foi vencida” (CO 300)
6 - “Ó vem cantar comigo, irmão” (https://www.youtube.com/watch?v=eU1vSbXB0gw )

O QUE VALORIZAR NA CELEBRAÇÃO

Espaço simbólico: como pode ser verificado, continua-se com o mesmo espaço
proposto para a Vigília Pascal. Não é uma questão de praticidade, apenas, mas de
continuidade da mesma celebração Pascal, iniciada solenemente na Vigília Pascal e, de
certo modo, continuada no Domingo da Páscoa.
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Compreendendo o espaço simbólico: o mesmo espaço simbólico da Vigília Pascal,


primando pela beleza da simplicidade.

Como compreender o espaço simbólico


O espaço simbólico indica a continuidade com a celebração da
Vigília Pascal, continuando com o mesmo espaço simbólico
proposto na Vigília. Um espaço que prima pela beleza da
simplicidade.

Frase celebrativa: de modo bem simples, mas visível, propor uma frase anunciadora da
Ressurreição de Jesus.

Frase celebrativa
Cristo ressuscitou.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Equipe de acolhida: com o mesmo critério da frase celebrativa, sugerimos acolher os


celebrantes desejando-lhes votos de feliz Páscoa e anunciando a ressurreição do Senhor.

Frase de acolhida
Feliz Páscoa!
Cristo ressuscitou!

Ambientação e pensamento inicial: convidar os celebrantes a fazer experiência de


Jesus ressuscitado caminhando na fé e ouvindo as Escrituras.

Pensamento inicial
Somos convidados a encontrar Jesus ressuscitado ingressando
no caminho da fé, condição primária para crer na Ressurreição
de Jesus. Caminho marcado pela convivência com o
Ressuscitado, que acontece pelo conhecimento das Escrituras,
pela procura da glória divina onde a vida é dignificada e
caminhando na estrada de Jesus até Emaús, ouvindo a Palavra
e partilhando o Pão e o Vinho.

Ritos iniciais

Motivação ritual
Iniciar alegremente a Missa do Domingo da Páscoa convidando os celebrantes a crer e
conviver com Jesus ressuscitado.

Orientação ritual
A antífona de entrada, proclamando a Ressurreição de Jesus, pode ser cantada pelo salmista
antes do canto de entrada. O salmista a canta do ambão. Os celebrantes ouvem sentados,
levantando-se para o canto que acompanha a procissão de entrada.

A procissão inicial poderá ser precedida pelo Círio Pascal aceso. Significado: o Cristo
ressuscitado, luz do mundo conduz o seu povo para celebrar a vitória da vida na Eucaristia.

Depois da monição, o padre convida os celebrantes a acolher a água batismal que será
aspergida sobre eles no rito da aspersão. Lembramos que não é um rito penitencial, por isso
não se faz a absolvição na conclusão da aspersão. O padre vai ao recipiente onde foi
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abençoada a Água Batismal na Vigília Pascal, e a divide entre os ministros que irão auxiliá-lo
na aspersão da assembleia. Durante a aspersão a assembleia canta uma canção, como a
sugerida no link.
Para ouvir a canção da aspersão da água: https://www.youtube.com/watch?v=nXRL1J8sCUA&t=3s

Antífona de entrada:
Antífona de entrada
Ressuscitei, ó Pai,
e sempre estou contigo:
pousastes sobre mim a tua mão,
tua sabedoria é admirável, aleluia!

Acolhida presidencial:
Modelo para acolhida presidencial
A alegria e a paz que vêm de Deus e toma conta da Igreja e de
todos nós, por causa da ressurreição de Jesus, estejam
convosco.

T – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Monição inicial:
Modelo de monição inicial
Acolho todos com alegria, desejando feliz e iluminada Páscoa
para você, para suas famílias e para toda nossa comunidade.
Hoje, somos convidados a fazer experiência do encontro com
Jesus ressuscitado. Iniciemos nossa celebração com a alegria
da vida nova, acolhendo a água batismal para renovar nossa fé
na Ressurreição de Jesus.

Aspersão da água batismal:


Canção para acompanhar o rito da aspersão
Água Cristalina que jorra do peito
aberto de Jesus lá na Cruz,
é uma água viva que cura e que liberta
cujo a fonte é o próprio Jesus (2x)

Chue Chue, chua chua


nesta água eu vou me banhar (2x).

Rito de glorificação inicial:


Modelo de motivação para o rito do glória
Com toda a alegria da vida nova, cantemos a glorificação divina
presente na Ressurreição de Jesus.

Oração do dia:
Oremos
Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes
hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que,
celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso
Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. PCNS.
T – Amém!
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Liturgia da Palavra

Motivação ritual
Anunciar as Escrituras como a fonte principal para a fé na ressurreição de Jesus, como fez o
próprio Ressuscitado explicando as Escrituras aos discípulos de Emaús.

Orientação ritual
Sequência Pascal: depois da 2ª leitura, a assembleia canta a “sequência pascal”, que com
sua poesia prepara o Evangelho que será proclamado na missa da manhã.

Recomendamos realizar a aclamação do Evangelho com uma procissão solene, considerando


que a ressurreição de Jesus como o grande Evangelho, a maior de todas as “boas novas”
anunciada ao mundo.

Estamos propondo dois modos para realizar a oração dos fiéis: o tradicional, com o refrão da
assembleia e, o segundo modo, a apresentação da intenção e a súplica feita pelos celebrantes.
Este segundo modo é mais funcional onde se usa datashow.

Proposta para a homilia


Objetivo: propor três exercícios para aumentar a fé na ressurreição de Jesus: a convivência
com Jesus, a busca pela ascese das coisas do alto e o conhecimento das Escrituras.

Clique aqui para ler a HOMILIA

Profissão de fé:
Modelo de motivação para a Profissão de fé
Nós cremos que Jesus ressuscitou três dias depois da sua
morte. Nós cremos que Jesus está vivo e está no meio de nós
porque ele verdadeiramente ressuscitou.
Professemos nossa fé: Creio em Deus...

Oração dos fiéis: Graças sejam dadas a vós, Senhor!

P - Com o coração transbordante de alegria, elevemos nossas súplicas ao Pai para que
ele nos conceda a graça de aumentar em nós a fé na ressurreição de seu Filho Jesus.

Nós vos louvamos, Senhor da vida, que ressuscitastes Jesus dos mortos:
T - Fazei que vossa Igreja seja incansável em testemunhar a ressurreição de vosso
Filho Jesus, iluminada pelas Santas Escrituras.

T – Graças sejam dadas a vós, Senhor!

Proclamamos vossa bondade para conosco, demonstrada na ressurreição de


Jesus:
T - Iluminai com a luz da fé aqueles que não acreditam na ressurreição de Jesus e na
ressurreição da carne.

T – Graças sejam dadas a vós, Senhor!

Bendito sois, Senhor do céu e da terra, porque nos concedeis vida em


abundância:
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T - Concedei-nos a graça de aspirar e buscar as coisas do alto para viver na pureza e


na verdade.

T – Graças sejam dadas a vós, Senhor!

Glorificamos vosso nome, Pai eterno, porque pela ressurreição de vosso Filho
compreendemos sempre mais o valor da vida humana.
T – Ajudai-nos na difusão de uma cultura da não violência, que implica um recurso
cada vez menor às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.

T – Graças sejam dadas a vós, Senhor!

P - Com o coração agradecido, nós vos louvamos e vos bendizemos pela ressurreição
de vosso Filho Jesus, pois em vossa compaixão imensa somos destinados a viver
eternamente convosco e com vosso Filho ressuscitado, que convosco vive e reina pelos
séculos dos séculos.
T - Amém!

Liturgia Sacramental

Motivação ritual
Convidar os celebrantes a alegremente colocar no altar da Igreja a fé na ressurreição de Jesus
e a esperança de participar da ressurreição da própria vida.

Orientação ritual
Existe uma antiga tradição litúrgica de oferecer flores e alimentos, em vista de um ágape
fraterno, na procissão das ofertas. Dentro das possibilidades, sugerimos que a tradição seja
mantida em sua comunidade.

Procissão das ofertas: quem alegremente professa com a vida a convivência com Jesus
ressuscitado, é alegremente convidado pela Igreja a entrar na procissão dos que
acreditam que Jesus ressuscitou para, alegremente, depositar no altar a oferta da fé na
ressurreição do Senhor e a esperança na própria ressurreição.

Orate fratres:
Orate fratres
Orai irmãos e irmãs, para que colocando no altar do Senhor os
dons da vida humana, sustentados pela fé na ressurreição de
Jesus, sejam aceitos por Deus Pai todo-poderoso

T – Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a


glória do nome, para nosso bem e de toda a Santa Igreja.

Oração sobre as oferendas:


Oração sobre as oferendas
Transbordando de alegria pascal, nós vos oferecemos, ó Deus,
o sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce
e se alimenta. PCNS.
T – Amém!
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Oração eucarística:
Proclamar o Prefácio da Páscoa I
Tema: "O Mistério Pascal"
Proclamar a Oração Eucarística I
Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo.
Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida. 

Modelo de monição para a Oração Eucarística


Diante de grande dom que recebemos de Deus,
silenciosamente adoremos e agradeçamos a ressurreição de
Jesus.

Preparação para a comunhão

Motivação ritual
A preparação para a comunhão é um caminho que recupera a alegria de sentar-se à mesa com
Jesus ressuscitado.

Orientação ritual
Sugerimos cantar a Oração do Senhor, não cantar o abraço da paz, e destacar o rito da fração
do pão cantando o “Cordeiro de Deus”, uma vez que é um dos símbolos mais ilustrativos da
Páscoa cristã.

Na celebração deste Domingo da Páscoa é recomendado que os celebrantes comunguem sob


duas espécies.

Pai nosso:
Convite para o Pai nosso
Como Igreja viva, que acredita e se regozija pela ressurreição
de Jesus, rezemos (CANTEMOS) como o Senhor nos ensinou:
Pai nosso...

Abraço da paz:
Proposta de saudação da paz
Com a alegria de quem crê e vive na ressurreição de Jesus,
saudemo-nos uns aos outros com um abraço de paz.

Convite para a comunhão:


Proposta de convite para a comunhão
Felizes somos nós, convidados a comungar a vida nova da
ressurreição de Jesus neste pão e neste vinho.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

T – Senhor, eu não sou digno que entreis em minha


morada, mas dizei uma Palavra e serei salvo.

Antífona de comunhão:
Antífona de comunhão
O Cristo, nossa Páscoa foi imolado;
celebremos a festa com pão sem fermento,
o pão da retidão e da verdade.
Aleluia!
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Oração depois da comunhão:


Oração depois da comunhão
Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante
proteção para que, renovados pelos sacramentos pascais,
cheguemos à luz da ressurreição. PCNS.
T – Amém!

Ritos finais

Motivação ritual
A exemplo dos discípulos de Emaús, convidar os celebrantes a caminhar na estrada da vida
ouvindo as Escrituras que testemunham a vida nova da ressurreição de Jesus.

Orientação ritual
Antes da bênção final, o padre deseja votos de Feliz Páscoa a todos os celebrantes e propõe o
compromisso concreto.

Antes da bênção, o padre poderá explicar e fazer um breve “ensaio” sobre o encontro com os
ministros da acolhida (para a despedida). O ministro da acolhida despede-se de cada
celebrante dizendo: “Feliz Páscoa; o Senhor ressuscitou” e, o celebrante responde: “Feliz
Páscoa, verdadeiramente ressuscitou!”

Para esta celebração é dada a bênção solene da Páscoa, que se encontra no Missal Romano.
É a mesma bênção da Vigília Pascal.

A despedida de envio desta celebração é feita com o acréscimo de dois “aleluias”, de


preferência cantado. Adotamos a mesma fórmula de despedida da Vigília Pascal.

Compromisso concreto: incentivar os celebrantes a serem buscadores da vida nova


oferecida por Deus na ressurreição de Jesus. Motivar a não ser buscadores de curiosidades
religiosas, mas pessoas dedicadas a caminhar ao encontro do Senhor, caminhando com Jesus
para ouvir as Escrituras, como fizeram os discípulos de Emaús.

Bênção e despedida:
Bênção do Domingo da Páscoa
P – O Senhor esteja convosco
T – Ele está no meio de nós!

P – Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade


pascal e vos proteja contra todo pecado.
T – Amém!

P – Aquele que nos renova para a vida eterna, pela


Ressurreição de seu Filho, vos enriqueça com o dom da
imortalidade.
T – Amém!

P – E vós, que transcorridos os dias da Paixão do Senhor,


celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar
exultantes à festa das eternas alegrias.
T – Amém!

P – Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito


Santo.
T – Amém!
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Exemplo de envio da comunidade


Proclamem e testemunhem, hoje e sempre, a alegria da fé na
ressurreição do Senhor.
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia.
T- Graças a Deus, aleluia, aleluia.
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LITURGIA DA PALAVRA (leituras)

Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser
feita pelo sacerdote ou pelo comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma
das leituras.

Existem três exercícios que podemos realizar para aumentar nossa fé na ressurreição
de Jesus. O primeiro exercício é conviver com Jesus ressuscitado, relatado na 1ª
leitura. O segundo exercício é buscar as coisas do alto, proclamado na 2ª leitura. O
terceiro exercício é compreender a vida cristã com a luz das Escrituras, que sempre
falam de ressurreição, de vida nova.

Primeira leitura: At 10,34a.37-43

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
“Vós sabeis o que aconteceu em toda Judéia,
a começar pela Galileia
depois do batismo pregado por João:
como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus
com o Espírito Santo e com poder.
Ele andou por toda a parte, fazendo o bem
e curando a todos os que estavam dominados
pelo demônio;
porque Deus estava com ele.
E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez
na terra dos judeus e em Jerusalém.
Eles o mataram, pregando-o numa Cruz.
Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia,
concedendo-lhe manifestar-se
não a todo o povo,
mas às testemunhas que Deus havia escolhido:
a nós que comemos e bebemos com Jesus,
depois que ressuscitou dos mortos.
Jesus nos mandou pregar ao povo
e testemunhar que Deus o constituiu
Juiz dos vivos e dos mortos.
Todos os profetas dão testemunho dele:
Todo aquele que crê em Jesus
recebe, em seu nome, o perdão dos pecados".

Palavra do Senhor
T - Graças a Deus!
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Salmo responsorial - Sl 117

Este é o dia que o Senhor fez para nós:


Alegremo-nos e nele exultemos!

Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.


"Eterna é a sua misericórdia!"
A casa de Israel agora o diga:
"Eterna é a sua misericórdia "

Este é o dia que o Senhor fez para nós:


Alegremo-nos e nele exultemos!

A mão direita do Senhor fez maravilhas,


a mão direita do Senhor me levantou,
Não morrerei, mas ao contrário, viverei
para cantar as grandes obras do Senhor!

Este é o dia que o Senhor fez para nós:


Alegremo-nos e nele exultemos!

A pedra que os pedreiros rejeitaram


tornou-se agora a pedra angular
pelo Senhor é que foi feito tudo isso:
Que maravilhas ele fez a nossos olhos!

Este é o dia que o Senhor fez para nós:


Alegremo-nos e nele exultemos!

Anotações práticas
Nosso contexto celebrativo sugere a proclamação da 2a leitura, que segue.

2ª Leitura: Cl 3,1-4

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses

Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo,
esforçai-vos por alcançar as coisas do alto,
onde está Cristo, sentado à direita de Deus
aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres.
Pois vós morrestes
e a vossa vida está escondida, com Cristo,
Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo,
então vós aparecereis também com ele,
revestidos de glória.
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Palavra do Senhor.
T - Graças a Deus!

Anotações práticas
2a leitura opcional

2ª Leitura: 1Cr 5,6b-8

Leitura da Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Acaso ignorais
que um pouco de fermento leveda a massa inteira?
Lançai fora o fermento velho,
para que sejais uma massa nova.
Já que deveis ser sem fermento.
Pois o vosso Cordeiro Pascal, Cristo,
já está imolado.
Assim, celebramos a festa,
não com o velho fermento de maldade ou de perversidade,
mas com os pães ázimos de pureza e de verdade.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus

Seqüência Pascal

Cantai, cristãos, afinal:


"Salve, ó vítima pascal!"
Cordeiro inocente, o Cristo
abriu-nos do Pai o aprisco.

Por toda ovelha imolado,


do mundo lava o pecado.
Duelam forte e mais forte:
é a vida que enfrenta a morte.

O rei da vida, cativo,


é morto, mas reina vivo!
Responde pois, ó Maria:
no teu caminho o que havia?

"Vi Cristo ressuscitado


o túmulo abandonado.
Os anjos da cor do sol,
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dobrado ao chão o lençol”.

O Cristo, que leva aos céus


caminha à frente dos seus!
Ressuscitou de verdade.
Ó Rei, ó Cristo piedade!

Aclamação ao Evangelho: Jo 20,1-9

Aleluia, aleluia, aleluia!

O nosso Cordeiro Pascal,


Jesus Cristo, já foi imolado.
Celebremos, assim, esta festa,
Na sinceridade e verdade.

Evangelho: Jo 20,1-9

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João

No primeiro dia da semana,


Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
Saíram, então, Pedro e o outro discípulo
e foram ao túmulo.
Os dois corriam juntos,
mas o outro discípulo correu mais depressa
e chegou primeiro ao túmulo.
Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão,
mas não entrou.
Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás,
e entrou no túmulo.
Viu as faixas de linho deitadas no chão
e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não posto com as faixas,
mas enrolado num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo,
que tinha chegado primeiro ao túmulo.
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Ele viu, e acreditou.


De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura,
segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

Palavra da Salvação.
T - Glória a vós, Senhor!
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REFLEXÃO CELEBRATIVA (proposta de homilia)

1 – Fé ou dúvida na Ressurreição de Jesus


Com alegria, desejo feliz Páscoa, para que a luz da Ressurreição de Jesus Cristo brilhe
cada vez mais intensamente em nossas vidas. Minha reflexão parte de um fato humano:
a dúvida. Uma notícia diferente, que sai da capacidade de compreensão, provoca
surpresa e dúvida. Notícias especiais, notícias extraordinárias provocam dúvidas em
todos nós. Ouvir a notícia que Jesus ressuscitou é um fato que, naturalmente, provocou
dúvida na mente e na vida das mulheres diante do túmulo vazio. A primeira reação da
dúvida é o distanciamento do fato: Maria sai correndo contar para os Apóstolos que o
túmulo estava vazio. Por isso, a dúvida sobre a Ressurreição de Jesus é um elemento a
ser superado. Talvez, poucos de nós, sobre a Ressurreição de Jesus, passamos pela
experiência da dúvida. Desde crianças aprendemos que Jesus ressuscitou e isso se
tornou uma verdade. Mesmo assim, vale a pergunta: eu duvido ou eu creio que Jesus
ressuscitou?

2 – Dois modos para acolher a Ressurreição


A fé na Ressurreição supera o conhecimento de um fato histórico e tem a ver com uma
experiência de vida, como aconteceu com Maria quando, naquela madrugada, se
deparou com sepultura vazia. Como foi a experiência dos Apóstolos que correram até o
túmulo e o encontraram vazio com os panos mortuários no chão. Para superar a
experiência negativa de Maria e dos Apóstolos, as Escrituras relatam as aparições de
Jesus. Pelas aparições existe a possibilidade de convivência com Jesus ressuscitado. É o
que Pedro relatava na 1ª leitura: nós comemos e bebemos com Jesus depois da sua
Ressurreição. É uma convivência privilegiada e necessária para que Pedro e os
Apóstolos se tornassem testemunhas da Ressurreição. Quanto a nós, fazemos a mesma
experiência de convivência com Jesus realizada pelos discípulos de Emaús.
Caminhamos com Jesus ouvindo as Escrituras e partindo o pão e o vinho na mesa do
altar. O segundo modo de crer na Ressurreição é pela compreensão das Escrituras, como
ouvimos no Evangelho que eles ainda não tinham compreendido as Escrituras.
Compreendemos a ressurreição de Jesus iluminados pelas Escrituras.

3 – Cultivar a espiritualidade
Um terceiro modo de convivermos com a Ressurreição de Jesus é pelo cultivo da
espiritualidade cristã. Um bom indicativo encontra-se na 2ª leitura (Cl 3,1-4), que é um
convite para ler a vida e entender a realidade da vida cristã iluminada pela ressurreição
de Jesus. É o incentivo de São Paulo a aspirar as coisas do alto. O primeiro elemento da
vida espiritual é o exercício (ascese) para alcançar as coisas do alto. Não é motivação de
autoajuda ou suporte psicológico, mas busca, esforço, exercício, ascese para chegar ao
alto, onde se encontra a vida divina, a vida plena da ressurreição. É nessa busca da vida
divina que podemos conviver com o Ressuscitado. Outro elemento da espiritualidade
cristã é encontrar "a minha vida escondida em Cristo”, dizia a 2ª leitura. O exercício da
espiritualidade cristã é uma atividade de encontro da vida plena que está escondida em
Cristo; escondida em Deus. Alguns tentam encontrar a vida no sucesso, outros nas
riquezas ou no cuidado do próprio corpo. A espiritualidade cristã conduz-nos a
encontrar a vida plena, a vida da ressurreição, escondida em Cristo. O sentido da vida
plena está escondido em Cristo, vivo e ressuscitado. Aleluia!
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São José do Rio Preto, janeiro de 2023
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