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PROFISSÃO DE FÉ

Declaração pública que alguém faz das


suas crenças e dogmas religiosos: a
conduta de cada crente é a sua verdadeira
profissão de fé.
A FÉ PROFESSADA

A fé refere-se também a um complexo de doutrinas; não é só o


ato pelo qual cremos, mas também é a doutrina em que
acreditamos e que habitualmente chamamos de credo.
O apóstolo Paulo permite entrar nessa realidade, quando
escreve: “Acredita-se com o coração e com a boca faz-se a
profissão de fé”(Rm 10, 10). O coração indica que o primeiro
ato, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e ação da graça
que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma.
CREDO
Apostólico

Profissão de fé com base nas


verdades bíblicas. Seu conteúdo é a
verdadeira mensagem cristã que
vem sendo anunciada desde os dias
dos apóstolos
Vários nomes

➢Profissão de Fé
➢Credo Niceno-Constantinopolitano
➢ Credo Apostólico
➢Símbolo da Fé
➢Credo
Como surgiu essa oração?

Essa declaração da fé?

dos primeiros cristãos e nossa


atualmente?
ANO 313
Pelo Império Romano o
Imperador se declara
neutro em relação às
crenças e ensinamentos
da religião dos cristãos.
Reconhecimento oficial
do cristianismo:
.Muita gente decidiu fazer parte do
grupo dos cristãos e pediam o batismo.
Questionamentos
-Quem é Jesus?
- O que foi que ele fez?
- Porque foi crucificado?
- O que é Ressurreição?
- O que é Vida Eterna?
Tentativas de respostas
Vários escritos e explicações
de doutrina que porém
contrariava aquilo que até
então era ensinado pelos
cristãos .
Exemplo dessas
controvérsias (heresias)
Ano 431 – Nestorianismo doutrina que fazia a
distinção entre as naturezas divina e humana de Cristo: duas naturezas e duas pessoas, o que
consequentemente negava a maternidade divina de Maria.

Ano 451 – Monofisismo considerando a


encarnação do Filho de Deus, Jesus teria apenas uma única "natureza", a divina .
As autoridades da Igreja viram
então a necessidade de estabelecer um
padrão doutrinário.
Reuniram em Concilio para estudarem
e tomarem decisões em conjunto.
431 Concilio de
Efeso:
●Jesus: uma pessoa e duas
naturezas
● Maria é mãe de Deus.

(1) Concilio de
Calcedônia: .Jesus
é verdadeiro Deus e
verdadeiro homem.
Atos 8,36 – Condição para ser
batizado e crismado: Creio que Jesus
é Filho de Deus.

Com o passar do tempo à essa


declaração de Fé agregou outros
elementos. Surgiu o CREDO
APOSTÓLICO.
O SÍMBOLO APOSTÓLICO

O
«Símbolo
• 1. Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra;
• 2. e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
• 3. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem
Maria;
• 4. padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
• 5. desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia;
• 6. subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
• 7. de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
• 8. Creio no Espírito Santo;
• 9. na santa Igreja Católica; na comunhão dos santos;
• 10. na remissão dos pecados;
• 11. na ressurreição da carne;
• 12. na vida eterna.
Chama-se «Credo» porque começa com
a expressão: «Eu Creio» (credo, em
latim). E quem diz «Eu Creio» deve
aderir de coração àquilo em que acredita.
Símbolo da Fé
O “Credo”, símbolo da fé, é a “identificação” do católico. Assim,
ele é professado solenemente no dia do Senhor, no batismo e em
outras oportunidades.
Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade. O Credo é a
síntese das verdades, nas quais todo o cristão deve crer. Nele,
professamos a nossa fé. É a oração do católico religioso praticante.
O termo oração do Credo significa: “oração do resumo da fé
católica”.
Então essa oração tem uma grande importância para os católicos
praticantes.
O catolicismo se firma nesta oração a muito tempo, desde o
inicio da vida apostólica, e todo o católico deve conhece-la, pois se
diz que é católico e não conhece essa oração, na verdade não
CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO
Há um só Deus eterno; n’Ele há três pessoas: Pai, Filho e
Espirito Santos. O poder de Deus é infinito, pois Ele é o criador
de tudo. A fé em Deus nos leva a voltar só para Ele como nossa
primeira origem e nosso fim último, e a nada preferir a Ele e
nem substitui-lo por nada. Seu próprio ser é Verdade e Amor.
Se não cremos que o amor de Deus é todo-poderoso, como crer
que o pai pode os criar, o Filho, remir-nos, o Espirito,
santificar-nos?
CRIADOR DO CÉU E DA TERRA
“No principio criou Deus os céus e a terra. “Deu criou todas
as coisas, home e mulher. O homem foi feito senhor do mundo,
mas EM DEUS. Ao desobedecer a Deus, vivendo livremente e
separando-se do CRIADOR, (pecado original), Adão e Eva
abrem as portas do mundo à morte (separação de Deus). A
morte não estava no plano inicial. A aliança de fidelidade
entre os homens e Deus foi assim rompida. Em jesus, resgata-
se a Aliança e comprem-se as promessas de Deus de nos enviar
o Salvador.
Creio em Jesus Cristo, seu Único Filho, Nosso Senhor
Jesus recebeu corpo e alma humanos, trabalhou
com mãos humanas, amou-nos com coração
humano. Experimentou a alegria ao abraçar as
crianças e a tristeza ao chorar pela morte de
Lázaro. Sentiu fome, sede e cansaço. E até medo
diante da morte. Mas superou esse medo ao
aceitar a vontade do Pai e, ao mesmo tempo,
mostrou que é um só Deus, como e com o Pai. É o
Filho de Deus, é a Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade, que se fez homem e morreu na cruz
para nos salvar.
que foi concebido pelo poder do Espirito Santo...

Jesus Cristo se encarnou


(tomou a natureza humana)
por obra do Espirito Santo
(mistério)
nasceu da Virgem Maria...
Quando a Virgem Maria respondeu ao anjo
Gabriel: “Sim, eu quero o que Deus quer. Faça-se
em mim a sua vontade” (cf Lc 1,38), aconteceu o
estupendo mistério da Encarnação: o Filho de
Deus se fez homem no seio de Maria Santíssima.
Desde o inicio, os cristãos reconheceram a
maternidade divina de Maria, mais tarde
definida solenemente no Concilio de Éfeso, no
ano 431. A mão de Jesus é a mãe de Deus, porque
Jesus é o Filho de Deus.
Padeceu sob Pôncio Pilatos
Os inimigos procuravam matar Jesus, porque Jesus ensinava o
contrário do que eles praticavam. Também o odiavam por
inveja. Sua bondade e seus ensinamentos atraiam as multidões.
Cheios de medo de perder o prestígio religioso e político,
resolveram mata-lo. Os personagens históricos que aparecem
na narração de sua paixão, Anás, Caifás, Pilatos e Herodes,
atestam a veracidade de sua morte.
foi crucificado, morto e sepultado
Jesus Cristo foi preso como um criminoso
e sofreu dolorosa paixão, até morrer. Nossa
Salvação deriva da iniciativa de amor de
Deus para conosco, pois “foi ele quem nos
amou e enviou seu Filho como vítima de
expiação por nossos pecados” (1Jo 4,10)
“Foi Deus que em Cristo reconciliou o
mundo consigo” (2Cor 5,19)
desceu a mansão dos mortos
Cristo passou pela morte – apesar de
não ter a mancha do pecado – por livre
entrega e aceitação às vontades do Pai
e para que fossem cumpridas as
escrituras /promessas de Deus Pai.
Com sua morte, Jesus permitiu a
entrada no céu de todos aqueles justos,
que morreram antes da sua encarnação.
Ressuscitou ao terceiro dia...
Jesus Cristo venceu a morte e o pecado;
ressuscitou dentre os mortos, dando
testemunho de seu poder e de sua divindade.
Jesus está vivo, ressuscitou e apareceu
várias vezes aos discípulos. “Essa é a
garantia da nossa fé” (cf 1Cor 15, 17-20).
Graças a ressurreição de Jesus, nossa vida
não é um beco sem saída, a morte não é o
fim de tudo, pois, se lhe formos fieis, a
ressurreição de Cristo garante a nossa futura
ressurreição.
subiu aos céus, onde está sentado a direita de Deus
Pai todo poderoso
Depois da sua ressurreição, Jesus Cristo
permaneceu 40 dias na terra, instruindo
os apóstolos e, terminando esse tempo,
subiu aos céus, glorioso e triunfante.
Desde que Jesus subiu ao céu, na
pessoa dele, nossa humanidade,
libertada do pecado, participa da
família de Deus, a Santíssima Trindade.
de onde há de vir julgar
os vivos e os mortos
Ao final dos tempos, Jesus Cristo virá
julgar definitivamente, vivos e mortos.
Aqueles que optarem por Deus ao longo
de suas vidas e se purificarem de suas
faltas aqui na terra, mantendo sua
opção e morrendo em estado de graça,
receberão, como recompensa, a
felicidade eterna junto a Deus do céu.
CREIO NO ESPIRITO SANTO

Igual ao Pai e ao Filho, o Espirito Santo


pertence à mesma natureza do único Deus.
Os principais mistérios da vida de Jesus se
realizaram pela intervenção do Espirito. Ele
robustece cada de nós, ajudando-nos a
viver como responsáveis e adultos na fé. É
a terceira pessoa da Santíssima Trindade e
com seus dons vivifica constantemente os
fieis.
Na Santa Igreja Católica...

A igreja fundada por Jesus Cristo e


assistida pelo Espirito Santo, é a
reunião de todos os batizados, numa
comunidade que busca ser fiel ao
Senhor e à sua vontade, alcançando
assim a salvação. Tem a missão de
fazer com que todos os homens
conheçam Jesus Cristo, e também de
fazer com que seu Reino se estenda
por todo o mundo.
Na comunhão dos santos...
Comunhão é comum união, união de todos. Santos é a
palavra usada por São Paulo para indicar os cristãos:
chamados santos, porque consagrados a Deus.
A Igreja é uma grande família, seus membros estão em três
situações: os que estamos em peregrinação sobre a terra. Os
que estão em purificação; e os que já alcançaram a gloria no
céu, a Igreja gloriosa.
na remissão dos pecados
É o perdão dos pecados. Depois de sua
ressurreição, aparecendo aos apóstolos
reunidos, Jesus disse: “Os pecados daqueles
que vocês perdoarem serão por mim
perdoados” (cf Jo 20, 23). Os apóstolos, os
bispos e os padres receberam a missão de
perdoar quem se arrependesse de seus
pecados. Hoje, a Igreja cumpre esta ordem
por meio do sacramento da Penitencia.
na Ressurreição da carne
Como Cristo ressuscitou, assim
também todos aqueles que
conformam plenamente a Ele,
ressuscitarão. Jesus disse, falando
da Eucaristia: “Quem come a
minha carne e bebe meu sangue
tem a vida eterna e eu o
ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54)
Na Vida Eterna...
A felicidade eterna é a realização
completa de nós mesmos, na
posse do Bem supremo. A
felicidade futura se constrói
agora. Tudo o que fazemos de
bom para outros é semente de
ressurreição. Uma vez
ressuscitados, viveremos
eternamente.
O Papa Francisco Afirma: no Credo, o fiel é
convidado a entrar no mistério que professa
e a deixar-se transformar por aquilo que
confessa. Aquele que confessa a fé sente-se
implicado na verdade que confessa; não
pode pronunciar, com verdade as palavras
do Credo, sem ser por isso mesmo
transformado, sem mergulhar na história de
amor que o abraça, que dilata o seu ser,
tornando-o parte de uma grande comunhão,
do sujeito ultimo que pronuncia o Credo: a
Igreja. (Carta Enciclica Lumen Fidei: A luz da fé, n.
45)

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