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A Validade da Torá
"Se o mundo inteiro estivesse reunido para destruir o yud, que é a menor letra da
Torah, eles não seriam bem sucedidos" (Shir HaShirim Rabbah 5.11; Vayicrá
Rabbah 19). "Nenhuma letra da Torá jamais será abolida" (Shemot Rabbah 6.1).
Compare com Mateus 5:17-18
A Misericórdia
"Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórida do Céu"
(Talmud - Shabbat 151b) – Compare com Mateus 5:7
O Cisco e a Trave
"Eles falam 'Remova o cisco do seu olho?' Ele retrucará, 'Remova a trave do seu
próprio olho" (Talmud - Baba Bathra 15b).
Compare com Mateus 7:3
O Que é Lícito no Shabat
"É lícito violar um Shabat para que muitos outros possam ser observados; as leis
foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem
morresse por elas." Todas as seguintes coisas eram lícitas no Shabat, segundo a
escola de Hillel (os p'rushim que debatiam com Yeshua certamente eram da
escola de Shammai): salvar vidas, aliviar dores agudas, curar picadas de cobra, e
cozinhar para os doentes (Shabat 18.3; Tosefta Shabbat 15.14; Yoma 84b; Tosefta
Yoma 84.15).
Compare com Marcos 3:4
A Regra de Ouro
A "Regra de Ouro" de Hillel, o seu ensinamento mais famoso: "...e [Hillel] disse a
ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah,
enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto." (b.Shab. 31a)
Esta regra, que era a base de todo talmid (discípulo) da Beit Hillel, é citada
explicitamente por Yeshua conforme Mateus 7:12
Espero ter ilucidado de uma forma Lógica o porquê de Yeshua ter sido um Fariseu.
Temos que nos atermos a todos os detalhes dos Evangelhos e em sua totalidade
conceitual, para não tirarmos do contexto o que lá está exposto de maneira
concisa e histórica.
Ao analisarmos o contexto conseguimos ver Yeshua Histórico mais humano do
que divino, que teve que estudar e muito, para chegar ao nível intelectual que
chegou, sem menosprezarmos a intervensão da Iluminação da Ruach HaKodesh
( Espirito Santo)que o capacitou após o batismo com sabedoria do Alto.
Mas vemos assim os traços de onde veio o seus argumentos e habilidade de
manejar a Palavra, que em muito se assemelhava com os Sábios de sua época,
principalmente os Sábios da Escola Farisaica de Hillel, avô de Gamaliel.
Vemos em Lucas 2:52 “E crescia Yeshua em sabedoria, e em estatura, e em graça
para com D-us e os homens." isto quer dizer o que? que até no diante dos homens
ele precisou subir degraus para ser considerado, vemos isso tambem em Hb 5:8
que diz: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.”,
isso mostra que ele teve um trabalho arduo para aprender, sofrendo muitas vezes,
mas como eu disse acima, não menosprezando a sabedoria do alto, mas dando
ênfase à humanidade de Yeshua ele é um exemplo a ser seguido, como aluno
aplicado e como o Mestre dos mestres.
Adaptado, acrescido e complementado por Metushelach Ben Levy
de Texto de Giliardi Rodrigues
Postado por Metushelach Ben Levy " "מתושלחàs 11:53 PM
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Marcadores: Beit Hillel, Fariseu, Prushim, Yeshu'a
34 comentários:
1.
2.
Paz e Graça.
No amor de Yeshua.
Luiz
Floripa/SC
Responder
3.
Espero ter ilucidado de uma forma Lógica o porquê de Yeshua ter sido um
Fariseu.
4.
Vc é um belo plagiador! Mas eu não ligo. Pode ficar a vontade para postar
os textos e fazer seus acrecimos. O Importante é que as Boas Novas do
Reino seja apregoada. Tenho muitos estudos na agulha... Me mande um
email que vou lhe mandar alguns para você postar.
Giliardi Rodrigues
www.teopratica.blogspot.com
phariseu@hotmail.com
Responder
6.
Espetacular!!
Parabéns pelo artigo.
Shalom aleikhem!!
Responder
8.
WELLINGTON,
9.
guido.siquerr@gmail.com
10.
Guido,
11.
Olá Metushelach.
Estou estudando sua postagem e vejamos algumas considerações iniciais
(não definitivas, mas apenas para elucidar nosso estudo):
Pastor Alexandre
Responder
12.
Pastor Alexandre,
1.a R) Não se pode generalizar neste caso, pois Yeshua está fazendo
referencias aos escribas e fariseus que de forma hipócrita transparecem
santos com as atitudes dos verso 5, 6, 7 mas praticam as barbaridades dos
versos 13, 14 e 15, assim como não podemos generalizar ao chegar no
Congresso Nacional e falar seus políticos corruptos, pois sabemos que
existem poucas mas ainda existem pessoas honestas naquele lugar,
vejamos portanto o caso de Gamaliel e Nicodemos ambos fariseus mas
que pelas passagens bíblicas e tradição judaica são ambos pessoas
distintas e não hipócritas.
Segundo, note que ele aponta erros no ensino dos fariseus e escribas
(v.16). O mesmo ele faz em Mateus 15.1-9.
13.
2.R) A tradição oral as vezes era colada acima da própria Toráh e é esta
atitude que Yeshua repreende, mas nem todos os grupos judaicos tinha
esta visão, alguns seguiam apenas a Toráh com uma Halachá própria, isto
é, uma maneira de caminhar própria, outros nem aceitavam o escritos e os
profetas, aceitando apenas a Toráh em sua literalidade, outros ainda
aceitavam os escritos e os profetas e a essencialidade da Toráh como os
fariseus da escola de Hillel.
O termo “ouviste o que foi dito” se trata não da interpretação farisaica da
Toráh, mas sim da interpretação literal da Toráh, e para não haver este tipo
de interpretação literal, isto é, apenas pela letra, é que D-us capacitou
setenta anciãos com o mesmo espírito que inspirava Mosheh (Moisés) para
com temor e guiados pelo Espírito de D-us pudessem julgar as causas do
povo no Deserto.
E Yeshua cheio do mesmo Espírito dos anciãos e de Mosheh (Moisés), dá
a essência da Torah, dizendo ouviste a forma literal de interpretar a Torah,
que dizia Não matarás, mas quem matar será réu de juízo, eu porém vou
além e vos dou o real entendimento disso, inspirado pelo Espírito,
plenificando o mandamento, que quem sem motivo se encolerizar contra o
seu irmão será réu de juízo; João inspirado pelo mesmo Espírito respalda
este entendimento em 1 João 3:15 quando diz “
Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo
assassino não tem a vida eterna permanente em si”
Vemos Yeshua plenificando a vários outros mandamentos da Torah, os
colocando num nível moral muito mais exigente do que era no
entendimento literal, vemos então que mesmo debaixo da graça temos
mandamentos com exigência muito maiores do que a literalidade exigida
anteriormente, e isso só pode ser exigido do homem regenerado que não
vive mas dominado pelo pecado, mas que renascido vive pelo Espírito,
mas viver pelo Espírito não implica não ter racionalidade para se estudar a
palavra para pô-la em prática.
Responder
14.
4.R) Eu não disse que era um tratamento dado apenas entre eles, eu disse
que eles, os fariseus, somente chamariam alguém de Mestre, Rabi,
Raboni, se este alguém fosse um Mestre Fariseu, pois vemos que eles
eram muito partidaristas e reconheciam que suas doutrinas eram as mais
corretas e verdadeiras, por isso, culturalmente eles não chamariam a um
Saduceu, um Essênio ou um que não tivesse a mesma formação
acadêmica deles por um designativo tão honroso como é o de Rabi,
Mestre.
5.R) Nesta passagem vejo que Paulo reputa tudo o que ele achava de
importante como perda por ver que não é por esforço humano (verso 9) e
zelo sem compreensão como ele diz em Rom. 10:2, que se alcança a
justiça, justiça esta que vem de D-us pela fé, isso não implica em
abandonar a sua formação acadêmica, tanto que em quase toda a
totalidade de suas Epistolas ele se utiliza do conhecimento e forma de
ensino Rabínica Farisaica para passar as revelações do evangelho de uma
forma esplendorosa.
O que ele é em sua formação Rabínica ele não descarta mas se utiliza de
maneira primorosa para espalhar as boas novas aos seu compatriotas bem
como aos gentios que freqüentavam as sinagogas fora de Israel.
A formação acadêmica farisaica de Paulo bem como a de Yeshua os
ajudaram muito e não os prejudicaram, com certeza Paulo após o seu
encontro com Yeshua deixou as praticas erradas dos farisaísmos radical
perseguidor e suas tradições equivocadas, mas a essência do farisaísmo
que é a preocupação com a vontade de D-us e o zelo em ensinar isso a
todos não se perdeu, Bendito seja o Nome do Senhor por isso.
Para ver com os seu próprios olhos o quanto Paulo usa as técnicas
rabínicas de ensino, recomendo fazer uma leitura comparada ou primeiro o
Livro de Deuteronômio e logo após a Epistola aos Romanos, o senhor verá
paralelos incríveis, eu indicaria varias literaturas talmúdicas e rabínicas que
comprovariam isso, mas as Escrituras já serão de bom tamanho por agora.
Responder
15.
16.
Olá Metushelach.
Continuemos nosso debate (Quero me deter apenas ao ponto 01 de nossa
discussão:
Veja, a palavra de Deus, claro, veio de Deus. Cremos que as palavras de
Moisés e dos profetas registradas nas Escrituras Sagradas estão em pleno
acordo com a vontade de Deus, por isso a tomamos como sua Palavra (2
Pe 1.20-21).
As tradições, por sua vez, são “aplicação ordenada de seu conteúdo e
explicações detalhadas de como proceder e é a esta ordenação e
explicação do seu conteúdo pelos sábios, rabinos, fariseus e escribas que
damos o nome de tradição, seja ela judaica, messiânica, cristã...”. Veja que
entre aspas está sua definição de tradição (e que eu concordo). Mas o que
quero observar é que, enquanto a Palavra das Escrituras (Moisés e
profetas) vem de Deus, a tradição, por sua vez, é uma formulação humana.
Nós, seres humanos, crentes em Deus, formulamos as tradições, as
doutrinas, os dogmas, a partir do entendimento e sistematização do nosso
conhecimento das Escrituras. Agora, qual é o ideal de toda tradição,
doutrina ou dogma? Que ela corresponda fielmente à Palavra de Deus de
modo que ela “não pode violar ou alterar a Palavra de D-us dada ao
homem...”.
Isto quer dizer o seguinte: Quando a tradição dos fariseus e escribas estão
de acordo com a Palavra de Deus, claro que o ensino de Jesus e sua vida
também coincidem com o ensino das tradições. Mas quando as tradições
violam a Palavra de Deus, então Jesus não se coaduna com elas, antes as
combate.
Veja, então, que Jesus tem como paradigma a Palavra de Deus e ele não
falhou neste propósito:
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas
sem pecado" (Hb 4:15).
Pastor Alexandre
Responder
17.
Continuando
Jesus não tem como paradigma a tradição, embora agisse conforme ela e
até a defendesse quando esta correspondia à Palavra de Deus. Portanto,
não era Jesus que procurava ser um fariseu, partidário desta seita religiosa
do judaísmo, mas os fariseus é que tinham que procurar ser como Jesus,
fiéis à suas tradições se e somente se enquanto estas fossem fiéis à
palavra de Deus.
Pastor Alexandre
Responder
18.
Metushelach Ben Levy "&מתושלחquot;9 de abril de 2011 12:18
19.
Olá Metushelach.
Acima de tudo ficou claro que a Palavra de Deus e o ensino de Jesus são
nossa referência máxima de vida e que nossos esforços como pensadores
e divulgadores da Palavra de Deus é fazer com que nossas tradições,
doutrinas e dogmas correspondam ao máximo possível a esta Palavra.
Pastor Alexandre.
Responder
20.
21.
Leandro,
Agradeço as palavras.
22.
Shalom. Tenho uma dúvida. Sendo Yeshua um Rabi, não deveria ser ele
casado? De fato é necessário ser casado para ser um Rabino ?
1.
Caro Vanderlei,
2.
Caro Vanderlei,
23.
24.
Excelente artigo!
Deus os abençoe.
1.
Raphael.
Shalom
Responder
25.
Olá
estou estudando a palavra e tenho muitas duvidas, algumas tem sido
tiradas a através do seu blog ainda não li todos os artigos por falta de
tempo mas estou lendo muito deles
e tem sido de grande valia tenho uma duvida e gsotaria de saber se pode
me ajudar 2 Co 12:3 fala de um “espinho na carne” gostaria de saber que
espinho era esse;pode me ajuda obrigada
Responder
Respostas
1.
Anônimo,
Shalom
Responder
26.
Shalom!
Me chamo Alessandro; agradeço muito a você pelas explicações e
explanações, sobre determinados temas que são necessários
compreender.
Gosto bastante de estudar e compreender, poder viver uma vida mais
plena e feliz conforme da vontade de Adonai.
Obrigado.
Responder
27.
Alan Jhonatan
Responder
28.
29.
30.
parabéns pelo blog muito bom e o melhor não tem aqueles babacas
brigando por ideologias de verdades absolutas aprendi e vou pensar
bastante
saúde e sorte...
Fariseu (do hebraico )פרושיםé o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos
no século II a.C.. Opositores dossaduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita,
e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição deJerusalém em 70 d.C. e a
queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se
tornaram os precursores do judaísmo rabínico.A palavra Fariseu tem o significado de
"separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos".
Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos
e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu
origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora doCristianismo, que são
julgados como religiosos aparentes.
Índice
[esconder]
1 Origens e
história
2 Máximas
3 Ver também
4 Ligações
Externas
[editar]Origens e história
A origem mais próxima do nome fariseu está no latim pharisaeus, que por sua vez deriva
do grego antigo ϕαρισαῖος, assentado no hebraico פרושיםprushim . Esta palavra vem da
raiz parash que basicamente quer dizer "separar", "afastar". Assim, o
nome prushim ouperushim é normalmente interpretado como "aqueles que se separaram" do
resto da população comum para se consagrar o estudo daTorá e das suas tradições. Todavia,
sua separação não envolvia um ascetismo, já que julgavam ser importante o ensino à
população das escrituras e das tradições dos pais.
A origem mais provável dos perushim é que tenham surgido do grupo religioso judaico
chamado hassidim (os piedosos), que apoiaram a revolta dos macabeus (168-142 a.C.)
contra Antíoco IV Epifânio, rei do Império Selêucida, que incentivou a eliminação de toda
cultura não-grega através da assimilação forçada e da proibição de qualquer fé particular. Uma
parte da aristocracia da época e dos círculos dos sacerdotes apoiaram as intenções de
Antíoco, mas o povo em geral, sob a liderança de Yehudah Makkabi (Judas Macabeu) e sua
família revoltou-se.
O cristianismo perpretou através da história uma visão estereotipada dos "perushim" junto aos
escribas e saduceus, como os adversários de Jesus, que ataca duramente seu orgulho, sua
avareza, sua hipocrisia e, sobretudo, o perigo de crer que a salvação vem da lei.
No entanto os "perushim" eram uma seita de grande influência em Israel devido ao ensino
religioso e político. Aceitavam a Torá escrita e as tradições da Torá oral, na unicidade do
Criador, na ressurreição dos mortos, em anjos e demônios, no julgamento futuro e na vinda do
rei Messias. Eram os principais mestres nas sinagogas, o que os favoreceu como elemento de
influência dentro do judaísmoapós a destruição do Templo. São precursores por suas filosofias
e idéias do judaísmo rabínico.
[editar]Máximas
"Se Deus reserva a recompensa das boas ações para o mundo futuro é com o fim de
que os homens ajam neste mundo por convicção e não por interesse"
"Sêde dos discípulos de Arão, amai a paz e sacrificai tudo para mantê-la"
"Não envergonhai o próximo em público, porque isso poderia custar-lhe a vida e seríeis
um criminoso"
"Não te metas em nenhum assunto do qual possa resultar condenado à morte ainda
que culpado"
"Ditoso o homem que sai deste mundo, limpo e sem pecado, como entrou"
Também para esta seita ou partido é difícil determinar a origem. Sabemos que existiu nos
últimos dois séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. O nome
parece proceder de Sadoc, hierarca da família sacerdotal dos filhos de Sadoc, que segundo o
programa ideal da constituição de Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na
nova Judéia. De modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe
sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. Na realidade,
parece que a controvérsia entre eles foi uma continuação dessa hostilidade que havia
começado no templo dos macabeus, entre os helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os
saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miudo contato com ambientes
helenizados, estavam inclinados a algumas modificações ou helenizações. O conflito entre
estes dois partidos foi o desastre dos últimos anos da Jerusalém judia.
Suas doutrinas são quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia
afirma que eles não criam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta
ardilosa sobre esse conceito. Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a tradição
farisaica, possuiram uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei bíblica. O único
que nos oferece alguns dados sobre suas doutrinas éFlávio Josefo que, por ser fariseu e por
haver escrito para o público greco-romano, não é digno de muita confiança.
Parece provável que as divergências entre saduceus e fariseus foram mais que dogmáticas,
foram jurídicas e rituais. Com a queda de Jerusalém, a seita dos saduceus extinguiu-se.
Ficaram porém suas marcas em todas as tendências anti-rabínicas dos primeiros séculos
(D.C.) e da época medieval.
O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o
significado de médico, passa por orumdo grego (grego therapeutés), e, finalmente,
por esseni do latim. Também se aceita a forma esseniano.
Índice
[esconder]
1 Descobertas
2 História
3 Doutrina
4 Referências
5 Ligações
externas
[editar]Descobertas
[editar]História
[editar]Doutrina
Acreditavam em milagres pela mão, milagres físicos e benção com as mãos. (Acredita-
se que as curas por imposição de mãos sejam semelhantes ao Reiki oriental.)
Era costume que os nomes de seus membros tivessem o nome de Deus, ex: Obadias
= ObadiYah, Jeremias = YarmiYah, João = YahUkhanaan, Jesus ou Josué = YahShua,
Tiago ou Jacó = YahKov;
As mulheres eram iguais aos homens na sociedade, podendo inclusive serem Mestres
da justiça (acredita-se que Maria, a mãe de Jesus e Maria Madalena foram Mestres da
Justiça.)
Não tinham amos nem escravos. A hierarquia estabelecia-se de acordo com graus
de pureza espiritual dos irmãos, os sacerdotesque ocupassem o topo da ordem.
Eles se proclamavam "a nova aliança" de Deus com Israel, mais tarde este mesmo termo
aparece na literatura cristã como "novo testamento" e tambem grande parte das práticas
judaica essênias.
Suporte@kmdobrasil.com.br
Att.: CLeyton
Código: 5
Português: Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu: ele se alimenta entre os
lÃrios.
×× ×™ לדודי ודודי לי הר×
Hebraico:
¢×” ×‘×©×•×©× ×™× (Ouvir)
Transliterado: Ani ledodi vedodi li haroeh bashoshanim
Obs: Cantares 6:3 (versÃculo completo, versão ARCA)
Código: 9
Português: Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu
Hebraico: ×× ×™ לדודי ודודי לי (Ouvir)
Transliterado: Ani ledodi vedodi li
Obs: Cantares 6:3 (somente primeira parte do versÃculo
Código: 10
Português: No princÃpio criou Deus os céus e a terra
בר×שית ×‘×¨× ××œ×”×™× ×ת
Hebraico:
×”×©×ž×™× ×•×ת ×”×רץ (Ouvir)
Transliterado: Bereshit bara Elohim et hashamaim veet haarets
Obs: Genesis 1:1
Código: 11
Português: Jesus te ama
Hebraico: ישוע ×והב ×ותך (Ouvir)
Transliterado: Yeshua ohev otcha
Obs: falando para homem
Código: 13
Português: Jesus te ama
Hebraico: ישוע ×והב ×ותך (Ouvir)
Transliterado: Yeshua ohev otach
Obs: falando para mulher
Código: 22
Português: Eu e minha casa serviremos ao SENHOR
Hebraico: ×× ×™ וביתי × ×¢×‘×“ ×ת ××“×•× ×™
(Ouvir)
Transliterado: Ani uveiti naavod et Adonai
Obs: Josué 24:15. No versÃculo original encontra-se o tetragrama, aqui ele foi
substituido por Adonai(××“×•× ×™)
Código: 26
Português: Te louvarei eternamente
Hebraico: ×הלל ×ותך ×œ×¢×•×œ× (Ouvir)
Transliterado: Ehalel otcha leolam
Obs: Homem ou mulher falando
Código: 27
Português: Se Deus é por nós, quem será contra nós?
×× ×”××œ×”×™× ×œ× ×• מי יריב
Hebraico:
××ª× ×• (Ouvir)
Transliterado: Im haElohim lanu mi iariv itanu
Obs: Rom 8:31 (segunda parte do vers., ARCA)
Código: 28
Português: Jesus, leão da tribo de Judá
ישוע, ×”×ריה ×שר הו×
Hebraico:
משבט יהודה (Ouvir)
Transliterado: Yeshua, haarieh asher hu mishvet Yehudah
Obs:
Código: 29
Português: Eu te amo muito, meu Deus
×× ×™ ×והבת ×ותך מ×ד,
Hebraico:
×להי (Ouvir)
Transliterado: Ani ohevet otcha meod, Elohai
Obs: Mulher falando para Deus
Código: 32
Português: Jesus, o salvador da humanidade
ישוע, המושיע של ×”××
Hebraico:
ושות (Ouvir)
Transliterado: Yeshua, hamoshia shel haenoshut
Obs:
Código: 33
Português: Eu te amo muito, meu Deus
×× ×™ ×והב ×ותך מ×ד,
Hebraico:
×להי
Transliterado: Ani ohev otcha meod, Elohai
Obs: Homem falando para Deus
Código: 35
Português: Eu entrego minha vida a Deus
×× ×™ × ×•×ª×Ÿ ×ת ×”×—×™×™× ×©×œ×™
Hebraico:
ל×להי×
Transliterado: Ani noten et hachaim sheli lElohim
Obs:
Código: 36
Português: Minha vida pertence a Jesus Cristo
×—×™×™× ×©×œ×™ לישוע
Hebraico:
המשיח
Transliterado: Chaim sheli leYeshua hamashiach
Obs:
Código: 39
Português: Senhor dos Exércitos
Hebraico: ××“×•× ×™ צב×ות (Ouvir)
Transliterado: Adonai Tsevaot
Obs:
Código:40
Português: Jesus Cristo
Hebraico: ישוע המשיח (Ouvir)
Transliterado: Yeshua Hamashiach
Obs:
Código: 43
Português: Deus é tudo
Hebraico: ×לוהי×, ×”×•× ×”×›×•×œ (Ouvir)
Transliterado: Elohim, Hu hakol
Obs:
Código: 48
Português: Todas as coisas posso em Cristo que me fortalece
×ת כל ×וכל בעזרת המשי×
Hebraico:
— ×”× ×•×ª×Ÿ לי ×›×— (Ouvir)
Transliterado: Et kol uchal beezerat hamashiach hanoten li koach
Obs: Filipenses 4:13. (versÃculo completo)
Código: 49
Português: Eu perteço aquele cujo velho estilo se uniu ao novo
×× ×™ ×œ×”×•× ×שר ×”×¡×™×’× ×•×Ÿ
Hebraico:
הישן הת×חד ×œ×”×¡×™×’× ×•×Ÿ ×”×—
דש
Transliterado: Ani lehu asher hasignon haiashan hitached lehasignon hechadash
Obs:
Código: 50
Português: Eu Sou o que Sou
Hebraico: ××”×™×” ×שר ××”×™×” (Ouvir)
Transliterado: Eheyeh asher Eheyeh
Obs: Êxodo 3:14. Apenas parte do versÃculo
Código: 51
Português: Salmos
Hebraico: תהילי×
Transliterado: Tehilim
Obs:
Código: 52
Português: Pai
Hebraico: ×ב×
Transliterado: Aba
Obs:
Código: 53
Português: O SENHOR é meu pastor, nada me faltará
Hebraico: ××“×•× ×™ רעי ×œ× ×חסר (Ouvir)
Transliterado: Adonai roi lo echsach
Obs: Salmos 23:1. No versÃculo original encontra-se o tetragrama, aqui ele foi
substituido por Adonai(××“×•× ×™)
Código: 56
Português: Escolhidos por Deus
Hebraico: בחירי ×”×לוהי×
Transliterado: Bechirei HaElohim
Obs:
Código: 58
Português: Boa semente
Hebraico: זרע טוב
Transliterado: Zera tov
Obs:
Código: 61
Português: Jesus, a paz eficaz
Hebraico: ישוע ,×”×•× ×”×©×œ×•× ×”×™×¢×™×œ
Transliterado: Yeshua, hu hashalom haiail
Obs:
Código: 64
Português: Deus Pai
Hebraico: ×ל ×ב
Transliterado: El Av
Obs:
Código: 68
Português: O mundo precisa de paz e muito amor, sem fé não existe nada, sem
Deus também não. A vitória do ser humano, é ter paciência para poder
aprender que a vida só existe quando temos Deus em nossa vida.
×”×¢×•×œ× ×¦×¨×™×š ×©×œ×•× ×•×”×¨×‘×”
Hebraico:
×הבה. בלי ××ž×•× ×” ×ין שו×
דבר ×•×’× ×‘×œ×™ ×לוהי×. סבל×
ות ללמוד שיש ×—×™×™× ×¨×§
מתי ××œ×•×”×™× ×‘×—×™×™× ×©×œ× ×•.
×–×” ×”× ×¦×—×•×Ÿ של בן-×ד×
Transliterado: Haolam tsarich shalom veharbeh ahavah. Bli emunah ein shum davar
vegam bli Elohim. Savlanut lilmod sheiesh chaim rak matai Elohim bachaim shelanu.
Ze hanitsachon shel ben-adam.
Obs:
Código: 71
Português: Amado filho de Jesus
Hebraico: בן ×הוב של ישוע
Transliterado: Ben ahuv shel Yeshua
Obs:
Código: 79
Português: Deus é fiel
Hebraico: ××œ×•×”×™× × ×מן
Transliterado: Elohim neeman
Obs:
Código: 80
Português: O impossÃvel aos homens é possÃvel a Deus
הדבר ×שר ×™×¤×œ× ×ž×‘× ×™
Hebraico:
××“× ×œ× ×™×¤×œ× ×ž×”×להי×
Transliterado: Hadavar asher ipale mibinei adam lo ipale mehaElohim
Obs:
Código: 82
Português: Vozes em louvor
Hebraico: קולות בתהלה
Transliterado: Kolot bitehilah
Obs:
Código: 87
Português: Eu sou o prÃncipe de Israel da tribo de Manassés
×× ×™ × ×©×™× ×™×©×¨×ל משבט
Hebraico:
×ž× ×©×”
Transliterado: Ani nesi Israel mishevet menasseh
Obs:
Código: 90
Português: Ministério amai, visão celular
Hebraico: שרות ×הבו, חזון ת××™
Transliterado: Sherut ehevu, chazon tai
Obs:
Código: 91
Português: Deus seja louvado
Hebraico: הללו יה
Transliterado: Halelu Yah
Obs:
Código: 218
Português: Deus vai na frente cuidando de tudo
××œ×•×”×™× ×”×•×œ×š בר××©× ×•
Hebraico:
ומטפל הכל
Transliterado: Elohim holech beroshenu umetapel hakol
Obs:
Jesus era conhecido como o Nazareno por ser habitante da
cidade de Nazaré. Contudo a denominação de "Nazareno"
poderia se referir também ao status de "nazir" ou "nazireu", ou
seja, o indivíduo inteiramente consagrado a Deus, que, entre
outras obrigações rituais, devia se abster de cortar os cabelos.
A mulher
JESUS E O TEMPLO
A condenação
Yeshua, O Rabino
1 - INTRODUÇÃO
Para entender completamente o que Yeshua fazia, e também seus ensinamentos, é necessário
entendermos o que era ser rabino no primeiro século, como ensinavam, etc.
E se você tivesse a oportunidade de voltar no tempo e encontrar com o Ieshua dos Evangelhos, e
perguntasse: "O que você faz?" O que Ele te diria? Que tipo de educação um Salvador precisa ter? Qual
era o status social da profissão de Filho de D-us? Quanto um Messias ganhava por mês? Qual era a
rotina de um Libertador? Pois é, estas perguntas não fazem sentido, não é mesmo? Porque o fato é que
conhecemos muito a respeito das definições teológicas de Ieshua (i.e. Salvador, Filho de D-us, Messias,
etc.), mas normalmente as pessoas conhecem pouco sobre a vocação de Ieshua.
A vocação de Ieshua era rabino. Ele era um rabino de Galil (Galiléia), com muitos admiradores e
seguidores. Só estes fatos já nos dizem muita coisa sobre quem o rabino Ieshua realmente é.
Naqueles dias, o termo "rabino" ainda não tinha o significado de hoje. Hoje em dia, "rabino" é um termo
usado automaticamente para quem se forma em uma Ieshiva (instituição rabínica). O termo "rabino" era
um termo respeitoso para um grande professor. É neste contexto que devemos procurar entender o
rabino Ieshua.
Felizmente, a literatura judaica preservou para nós uma grande riqueza em termos de tradições,
ensinamentos, parábolas e histórias de grandes rabinos do Judaísmo da mesma era que Ieshua (isto é,
da Era do Segundo Templo). Ao compararmos as palavras, as vidas e as aventuras de outros rabinos
contemporâneos de Ieshua, conseguimos aprender bastante sobre o que significava ser um rabino no
Primeiro Século.
Outros professores, como Ieshua, ensinavam e faziam talmidim (discípulos) em tempo integral. Tais
professores dependiam de doações da comunidade e de seus alunos. (Lucas 8:3 menciona algumas
mulheres que apoiavam o ministério de Ieshua. Iochanan / João 12:6 lembra que havia uma sacola de
doações levada por Ieshua e seus talmidim / discípulos.) Quando um rabino decidia se dedicar em tempo
integral ao ministério, isto normalmente significava ter que levar um estilo de vida bastante humilde. Por
isto ele disse que as raposas tinham tocas e os pássaros tinham ninhos, mas o Filho do Homem não tinha
um lugar para recostar a cabeça.
O Talmud relata que os sábios aproveitavam as grandes multidões de peregrinos para ensinar um grande
número de pessoas nas alas do Templo durante os festivais. Até mesmo aqueles rabinos que
normalmente ficavam em uma só localidade faziam isto, por entenderem que era uma grande
oportunidade de ensinar às massas. É por isto que vemos nos Evangelhos Ieshua freqüentemente
ensinando nas alas do Templo, sempre durante as Moedim (Festas Bíblicas).
I – Ser deliberado no julgamento: A função de um rabino era ser cuidadoso ao tomar uma decisão legal
ou ao interpretar as Escrituras.
Ele tinha que cuidadosamente examinar todas as evidências. Quando lhe era perguntado algo sobre as
Escrituras, ou quando tinha que tomar uma decisão como ancião ou juiz em uma corte, ou até mesmo ao
tomar decisões sobre a observância da Torah (halacha), um rabino tinha que ser cuidadoso e deliberado.
Um rabino levava as Escrituras a sério, e as estudava diligentemente para ser deliberado em seu
julgamento.
II – Formar muitos talmidim (discípulos): A função de um rabino era a de formar muitos talmidim
(discípulos). Ele tinha que passar as instruções a muitos alunos. Se ele não o fizesse, não haveria
continuidade de geração em geração. Sem talmidim (discípulos), o estudo da Torah e o conhecimento do
bem desapareceriam em uma passagem de geração, e a próxima geração cairia em apostasia. A função
de um rabino era a de formar talmidim (discípulos) que por sua vez se tornariam professores e formariam
outros discípulos, para que a Torah não se perdesse.
III – Fazer uma Cerca para a Torah: A tarefa de um rabino era a de proteger a Torah, ou seja, proteger
os mandamentos para que o povo não caísse em pecado. Por exemplo, para que uma pessoa não
cometesse adultério, os sábios fizeram uma cerca, dizendo que um homem não deveria ficar sozinho com
uma mulher que não fosse sua esposa, para que não caísse na tentação do adultério. Alguns dizem que
Ieshua condenou o princípio da cerca, mas na realidade o que Ieshua condenou foi o excessivo
legalismo, e o peso que havia nos exageros sobre as leis de cerca. Como em tudo na vida, o ser humano
tem a tendência a cometer exageros, e as leis de cerca, que eram um conceito válido e muito
interessante, tornaram-se um peso muito grande.
Em seu ministério, Ieshua foi um rabino completo, cumprindo os três critérios acima. Ele foi deliberado em
sue julgamento, tomando decisões brilhantes a respeito da interpretação da Torah. Ele formou muitos
talmidim (discípulos), mais do que qualquer outro rabino jamais o fez. Além dos Doze Apóstolos, ele tinha
centenas de alunos devotos, e milhares de pessoas que ouviam aos seus ensinamentos. Ele fez cercas
para a Torah, por exemplo quando disse que alguém que sequer olha para uma mulher com desejo já
cometeu com ela adultério no coração. Ou quando disse para não fazermos juramentos, mas que o nosso
sim seja sim e o não seja não. Nestes dois exemplos, ele fez cercas para os mandamentos de adultério, e
para alguns mandamentos relacionados ao falar (i.e. não levantar falso testemunho, leis acerca de
juramentos, não tomar o nome de D-us em vão, etc.). Vemos então que Ieshua era um rabino completo.
7 - ENTENDENDO AS PALAVRAS
DO RABINO IESHUA
Quando começamos a estudar os ensinamentos e metodologias de ensino dos primeiros rabinos,
fazemos uma descoberta fantástica. Logo percebemos que muitas das palavras e ensinamentos de
Ieshua refletem os ensinamentos de outros rabinos anteriores ou contemporâneos a ele. A metodologia,
hermenêutica, argumentação, pressuposições teológicas, e até mesmo os assuntos abordados nos
ensinamentos de Ieshua são fundamentalmente rabínicos. Até mesmo a sua forma de ensinar utilizando
parábolas era um método de ensino comum no Primeiro Século. Muitas de suas parábolas são derivadas
de parábolas de outros rabinos anteriores a ele, que Ieshua aproveitou e/ou reformulou para transmitir
Sua mensagem. Em poucas palavras, como rabino, ele utilizou as ferramentas de um rabino para
transmitir Suas idéias. Ele utilizou tanto técnicas rabínicas quanto materiais rabínicos, tal qual já
demonstramos brevemente no segundo artigo desta série. A literatura judaica nos permite comparar Suas
palavras com as palavras dos rabinos que vieram antes dEle, ou mesmo dos rabinos contemporâneos a
Ele. Assim, conseguimos compreender melhor algumas expressões idiomáticas obscuras e elementos do
estilo judaico que Ieshua empregou, ao fazermos tais comparações. Através da literatura judaica,
conseguimos entender melhor os pontos de conflito entre Ieshua e o sistema do Judaísmo que existia no
Primeiro Século. E o melhor de tudo é que, conseqüentemente, conseguimos entender melhor a Ieshua e
à Sua mensagem, dentro do seu contexto original.
8 - CONCLUSÃO
Ieshua é um rabino. Seus ensinamentos são fundamentalmente rabínicos. Para entendermos melhor
quem Ele foi e o que Ele ensinou, é necessário explorarmos o material e as metodologias rabínicas de
Sua época.
A TODOS
Rabino no tempo de Jesus eram somente os Fariseus. Somente uma pessoa que tivesse sido
instruído por um fariseu e cursado uma escola farisaica seria reconhecido como Rabino dentre
os seus e tinha a OUTORGA de pregar em sinagogas, uma vez que as sinagogas também
eram conduzidas e chefiadas por Rabinos (Fariseus).
Jesus tanto era reconhecido pelos seus como tinha OUTORGA de pregar em sinagogas por ter
feito escola farisaica que hoje é chamada de escola de Rabinado. No tempo de Jesus haviam
duas classes farisaicas. A escola deHililel e a escola de Shammai.
Uma das afirmações mais bem conhecidas de Hillel é sua resposta a um homem
que lhe pediu para resumir toda a lei no menor número possível de palavras. Hillel
disse: “Aquilo que para você é detestável, não o faça aos outros, isso é toda a lei,
todo o resto é comentário”. Essa citação da regra de ouro negativa como resumo
da lei podia ser interpretada de maneiras que muitos fariseus teriam considerado
perigosas. Mesmo se não foi essa a intenção de Hillel, pode ter encorajado alguém
a argumentar, ao defrontar-se com um mandamento específico da lei, que este era
obrigatório apenas até o ponto de evitar o sofrimento do próximo ou promovia o
seu bem. Isso, segundo a opinião prevalente entre os rabinos, introduzia um
critério subjetivo ilícito; era muito melhor que as pessoas, ao serem confrontadas
com um mandamento da lei, obedecessem a ela simplesmente porque era um
mandamento do Santo: não há porque perguntar por quê.
Que tipo de fariseu era Paulo? A pergunta não é fácil de responder. De acordo com
Atos 22.3, ele foi instruído na escola de Gamaliel, e a tradição posterior faz de
Gamaliel o sucessor de Hillel e líder da sua escola, e às vezes até seu filho ou neto.
Mas as tradições mais antigas que refletem algumas recordações diretas do homem
e seu ensino não estabelecem nenhum vínculo entre ele e a escola de Hillel. Em vez
disso, falam de pessoas que pertenciam à escola de Gamaliel, como se ele tivesse
fundado a sua própria.
Tanto nas tradições rabínicas como no Novo Testamento Gamaliel aparece como
membro do Sinédrio. Lucas relata que, no estágio inicial da igreja em Jerusalém, os
apóstolos foram acusados perante esse tribunal de desobedecer a sua orientação
anterior de não ensinar publicamente no nome de Jesus. Quando alguns membros
do tribunal queriam tomar medidas extremas contra eles, “um fariseu, chamado
Gamaliel, mestre da lei, acatado por todo o povo” (At 5.34), lembrou seus colegas
de outros movimentos no passado recente que pareciam ser perigosos por um
tempo curto, mas logo entraram em colapso. E ele acrescentou (v. 38s):
"Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este
conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não
podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando
contra Deus".
Como o objeto do seu zelo eram as tradições dos ancestrais – a antiga lei de Israel
e sua interpretação como era ensinada na escola de Gamaliel – não devemos ficar
surpresos de saber que ele estava insatisfeito com a idéia dos seguidores de Hillel
de que um mera preponderância do bem sobre o mal, na vida de alguém, era
suficiente para lhe conseguir um veredito favorável, no dia do julgamento. Nesse
ponto, pelo menos, ele parece ter se inclinado mais para a posição dos seguidores
de Shammai de que a lei tinha de ser obedecida em sua totalidade. Que essa era a
postura de Paulo está implícito mais tarde, quando ele diz aos seus convertidos na
Galácia, que estavam sendo pressionados a adotar certas exigências legais do
judaísmo, que eles não podiam pensar que, se escolhessem essa maneira de ser
aceitos por Deus, podiam escolher os que quisessem entre os mandamentos
divinos: “Testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está
obrigado a guardar toda a lei” (Gl 5.3). Essa atitude em relação à lei
determinou a atitude hostil de Paulo em relação aos seguidores de Jesus e seu
ensino.
Hilel é conhecido por ser o sábio que preservava o amor, o humanismo, a bondade,
a paciência e a humildade. Ele foi o primeiro dos rabinos fariseus, nasceu na Babilônia
durante o século I A.E.C., mudou-se para a Judéia com 14 anos. Passou alguns anos
em Jerusalém e depois se mudou para a Galiléia.
Esse período dos Tanaim foi considerado de grande criatividade, inovação e grande
florescimento da cultura judaica, ao mesmo tempo em que foi de uma crise turbulenta,
culminando com a destruição do templo no ano 70 E.C., o que tornou necessária a
restauração de toda a vida religiosa. Hilel era chamado também de HaZaken (do
hebraico, O Velho), o que indicava que ele tinha um lugar de honra alto na
comunidade.
A primeira geração dos Tanaim, que exerceu suas atividades no início do reinado
de Herodes, é representada por Hilel e Shamai, fundadores de duas escolas que
levaram seus nomes (Bet Hilel e Bet Shamai). As duas escolas refletiam a
personalidade de seus fundadores. Hllel era uma pessoa amável, simples, próxima às
camadas mais modestas, e suas máximas breves refletem sua generosidade, piedade
e amor à humanidade. Shamai era extremamente íntegro, mas rígido e irascível.
Ele estimulava, nos homens, a auto-estima com talvez seu pensamento mais
famoso: “Se eu não for por mim mesmo, quem será por mim? E, se somente por mim,
o que eu sou? E, se não for agora, quando?”. E com outro: “Aquele que tenta
engrandecer seu nome o destrói; aquele que não aumenta seu conhecimento o
diminui e aquele que não estuda merece morrer”.
Shammai, assim como Hilel, era um judeu nascido no século 1 A.E.C., um líder
religioso importante e grande na literatura rabínica, na Mishnah (primeira discussão
feita a partir da Torá que vai para o Talmud). Ele era o “adversário” de Hilel, sendo
sempre mencionado junto a ele.
Numa época de grande agitação política e social, Shammai foi uma grande
influência, recusando-se a ser intimidado pela potência estrangeira. Ele cresceu à
sombra da opressão de Herodes, e acreditava sempre que era necessário ter uma
postura firme para lidar com os adversários da tradição judaica. Conta-se que, quando
Herodes apareceu na sala do Sinédrio, rodeado pela guarda real, totalmente armados,
o silencio reinava. Podia-se sentir o sentimento de intimidação naquela sala, quando,
apenas Shammai, sem medo, levantou-se para falar contra ele. Passou então a fazer
decretos para separar e proteger a comunidade judaica da interferência de Herodes e
dos romanos. Ele alertou o perigo de Herodes a seus colegas, avisando-os de que ele
iria dominá-los sem piedade. Na verdade, Shammai foi um dos poucos a sobreviver.
Então, como compreender Shammai? Porque ele mesmo não seguia seus
ensinamentos? A resposta encontrada é que Shammai não é o homem dos “pedidos”.
Ele acreditava, assim como na história da conversão do homem apoiado em um pé só,
que, para aprender a Torá não se podia ter pressa, e, se um candidato a conversão
tem pressa, é porque não a merece.
No Talmud se diz: "Que o homem seja sempre humilde e paciente como Hillel e não
exaltado como Shamai.". Isso soa como uma condenação, mas, na verdade, como um
conselho: “Se você é como Shammai, e suas motivações são puramente por uma
questão do Céu e do bem de Israel, então se pode ser tão severo com os outros como
ele era.”. Entretanto, mesmo se não compreendermos Shammai por completo,
podemos compreendê-lo um pouco, Shammai, O Entendido.