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Índice
História
Funções Religiosas
Funções Políticas
Ver também
Notas
Referências
História
Também para esta seita ou partido é difícil determinar a origem. Sabemos que existiu nos últimos dois
séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. O nome parece proceder de Zadoque,
hierarca da família sacerdotal dos filhos de Zadoque, que segundo o programa ideal da constituição de
Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na nova Judeia. De modo que, dizer saduceus era
como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não
aceitarem a tradição oral. Na realidade, parece que a controvérsia entre eles foi uma continuação dessa
hostilidade que havia começado no templo dos macabeus, entre os helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os
saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miúdo contato com ambientes helenizados, estavam
inclinados a algumas modificações ou helenizações. O conflito entre estes dois partidos foi o desastre dos
últimos anos da Jerusalém judia.
Suas doutrinas são quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia afirma que eles
não criam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta ardilosa sobre esse conceito. A
Bíblia também afirma em Atos 23:8, que os saduceus se opunham aos farizeus não só pela ressurreição dos
mortos, mas também não criam em anjos, e em espirítos. Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a
tradição farisaica, possuíram uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei bíblica. O único que
nos oferece alguns dados sobre suas doutrinas é Flávio Josefo que, por ser fariseu e por haver escrito para o
público greco-romano, pode apresentar imprecisões e distorções.
Parece provável que as divergências entre saduceus e fariseus foram mais que dogmáticas, foram jurídicas e
rituais. Com a queda de Jerusalém, a seita dos saduceus extinguiu-se. Ficaram porém suas marcas em todas
as tendências anti-rabínicas dos primeiros séculos (D.C.) e da época medieval.
Funções Religiosas
As responsabilidades religiosas dos saduceus incluíam a manutenção do templo em Jerusalém. Seu alto
status social era reforçado por suas responsabilidades sacerdotais, conforme determinado na Torá. Os
sacerdotes eram responsáveis por realizar sacrifícios no templo, o principal método de adoração na antiga
Israel. Isso incluia presidir sacrifícios durante os três festivais de peregrinação a Jerusalém. Suas crenças
religiosas e status social se reforçavam mutuamente, pois o sacerdócio frequentemente representava a classe
mais alta da sociedade judaica. No entanto, os saduceus e os sacerdotes não eram completamente sinônimos.
Cohen ressalta que "nem todos os sacerdotes, sumos sacerdotes e aristocratas eram saduceus; muitos eram
fariseus e muitos não eram membros de nenhum grupo".[2]
Funções Políticas
Os saduceus supervisionavam muitos assuntos formais do estado. [3]. Membros dos saduceus:
Ver também
Essênios
Fariseus
Qumran
Zelota
Notas
Em edição de 21 de agosto de 2015, este artigo incorporou trechos baseados na tradução do artigo
«Sadducees» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão (https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=
Sadducees&oldid=668932271)).
Referências
1. Flavius Josephus. The Judean Antiquities. PACE: AJ, 13.10.6 (Whiston).
2. Cohen 155
3. Wellhausen, 45
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Esta página foi editada pela última vez às 19h46min de 28 de setembro de 2021.
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