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As Seitas Judaicas:

Fariseus, Saduceus,
Essênios e Zelotes
Saduceus:

Os Saduceus eram uma seita religiosa judaica que surgiu durante o


período do Segundo Templo em Israel, por volta do século II a.C.

Eles eram formados principalmente por membros da classe sacerdotal


judaica e da aristocracia judaica. O nome "Saduceu" provavelmente
derivou do nome de Sadoque, um sumo sacerdote que liderou um
movimento de restauração do santuário em Jerusalém após o exílio
babilônico.
Saduceus:

Os Saduceus eram conhecidos por sua posição teológica que negava a


ressurreição dos mortos, a existência de anjos e espíritos e a crença
em recompensa e punição após a morte.

Eles também eram considerados politicamente comprometidos com as


autoridades romanas e um tanto elitistas em suas atitudes em relação ao
restante do povo judeu.
Saduceus:

Com relação aos fariseus, os saduceus eram minoria. Esse fator era
interessante porque, mesmo sendo em menor número, eram os saduceus
que controlavam o sumo sacerdócio.

Além disso, eles rejeitavam todos os escritos religiosos exceto a Torá (e


consequentemente qualquer doutrina que não estivesse explícita nela).
Fariseus:

Os Fariseus surgiram durante o período do Segundo Templo em Israel.


Eles se originaram como um grupo de estudiosos judeus que eram
conhecidos por sua interpretação rigorosa da lei judaica e suas tradições.

Os Fariseus surgiram como uma reação contra os Saduceus, que


eram um grupo de judeus que se concentravam principalmente na
manutenção do templo e na tradição religiosa.
Fariseus:

Os Fariseus acreditavam em uma vida após a morte, enquanto os


Saduceus negavam a existência da mesma.

Os Fariseus também acreditavam que o povo judeu deveria seguir uma


série de regras e tradições, incluindo a observância do sábado e o
cumprimento de uma série de mandamentos e leis dietéticas.
Fariseus:

Os Fariseus eram altamente respeitados entre o povo judeu e muitas


vezes eram considerados líderes religiosos importantes.

No entanto, sua interpretação estrita da lei judaica e sua ênfase no


cumprimento das tradições muitas vezes levaram a conflitos com outros
grupos religiosos, incluindo seguidores de Jesus, os Essênios e os
Saduceus.
Zelotes:

Os zelotes foram um grupo político-religioso judaico que surgiu durante o


século I d.C. na Judeia, então ocupada pelo Império Romano.

O nome "zelote" deriva do grego zelotes, que significa "zeloso" ou


"ardente", e foi aplicado aos membros deste grupo devido à sua grande
dedicação e fervor pela independência judaica.
Zelotes:

Os zelotes surgiram como uma reação ao domínio de Roma sobre a


Judeia e eram considerados radicais e extremistas em suas crenças e
ações políticas. Eles defendiam a expulsão dos romanos da Judeia e a
restauração da monarquia judaica, liderada por um rei da linhagem de
Davi. Para alcançar esses objetivos, os zelotes recorriam à violência e ao
terrorismo, realizando ataques contra as forças romanas e seus
colaboradores judeus.
Essênios:

Os essênios eram um grupo religioso e filosófico que viveu na região da


Palestina no período do Segundo Templo, entre os séculos II a.C. e I d.C.
Eles eram conhecidos por seu estilo de vida ascético, sua devota
prática religiosa e sua ênfase em comunidade e cuidados com o
corpo e a mente.
Essênios:

Assim como os fariseus, eles enfatizavam a observância rígida da lei,


mas consideravam o sacerdócio do templo corrupto e rejeitavam
grande parte dos rituais do templo e o sistema sacrificial.

Os essênios saíram da cidade e foram para os desertos. Como eles


também batizavam seus novos membros, alguns estudiosos sugerem
que João Batista foi criado na tradição dos Essênios.

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