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CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO NEOTESTAMENTÁRIO

1) Em 333 a.C., Alexandre inicia uma série de ofensivas contra o império persa, libertando algumas
cidades gregas que estavam debaixo de seu poder; na continuidade, acabou por triunfar sobre todo o
reinado persa.  Após dominar o império Persa e chegar às fronteiras da Índia, Alexandre morre no ano:
B) 323 a.C.
2) Com a morte de Alexandre, seu império foi dividido entre seus generais (a organização persa em
Satrapias serviu como base para essa divisão). A dinastia egípcia foi lidera pelo general:
A) Ptolomeu I
3) Durante a segunda metade do século III a.C., duas famílias abastadas da Judeia passaram a rivalizar
quanto à organização e participação no governo da Judeia, a saber, os:
C) Oníadas e Tobíadas
4) Com a morte de Seleuco IV, ascendeu ao trono Antíoco IV, em 175 a.C. Logo no início de seu reinado,
ele começou de modo significativo alterar a relação cordial anterior entre os selêucidas e os judeus em
Israel.
Considerando o texto, avalie asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
        I.Ele aumentou bastante os impostos para tentar manter o ritmo dos pagamentos a Roma.
PORQUE
        II.Começou de forma mais ativa a promover a helenização, chegando ao extremo de se proclamar
um deus – Antíoco Epifânio (do termo grego para “manifesto”).
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
5) O Objetivo da família dos Asmoneus não era apenas recuperar a liberdade religiosa para o seu povo.
Eles não se contentaram com essa conquista. Eles continuaram a lutar contra os governantes e
aproveitaram as diversas disputas dinásticas e civis no âmbito selêucida, até que, por fim, conseguiram
retomar o a autonomia nacional de Israel (142 a.C.) sob a liderança de Simão, o último sobrevivente da
dinastia dos filhos de Matatias.
Considerando o texto, avalie asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em uma assembleia popular se decidiu que assumiria, também, o cargo de “sumo sacerdote,
perpetuamente, até a vinda de um profeta fiel” (1Mc 14,41);
PORQUE
       II. Até que a figura do profeta não viesse, o oficio de sumo sacerdote deveria ser extinguido de Israel.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
B) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa

1) Desde o período pós-exílico, na Judeia surgiram grupos de judeus piedosos que começaram a se
reunir em busca de incentivo mútuo. É entre esses grupos que podemos identificar as origens dos:
D) Hasidim

2) Os fariseus, cujas origens remontam ao período Asmoneu, deixou de ser um partido político para ser
um movimento religioso: da política à Piedade. O nome “Fariseu" significa:
E) Separatistas

3) O grupo dos Saduceus dominou o cenário político na era dos Asmoneus até que a rainha Alexandra
Salomé (76-67 a.C.) devolveu o poder e a influência dos fariseus, precisamente no tempo em que a
política de expansão dos Asmoneus resultou na reunificação da Iduméia, Samaria e Galiléia na pátria
judaica.
Considerando o texto acima, avalie a asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Os saduceus rejeitavam as formas religiosas do judaísmo contidas nas "tradições ancestrais",
acrescentadas à Torá;
PORQUE
      II. as doutrinas da ressurreição física e da atribuição de recompensas e castigos num julgamento pós-
morte, eram consideradas inovações advindas do zoroastrismo, juntamente com a crença em hierarquias
angelicais e demoníacas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
4) O grupo dos Zelotes podem ser caracterizados mais pelas suas pretensões e ações políticas do que
religiosas. O nome “Zelotes” vem do grego “zhloth,j” que significa:
A) Zeloso

5) Jesus compartilhou as crenças religiosas básicas dos fariseus: Ele acreditava na ressurreição (cf. Mc
12: 18-27; Mt 12, 41 s), embora esta questão estava em segundo plano na expectativa do reino de Deus.
Ele acreditou em demônios como eles (cf. At 23, 8); Ele esperou, sim, o seu desaparecimento com a
chegada do reino de Deus. Ele confiou em um sinergismo entre Deus e o homem como eles: ambos
cooperam, como um agricultor tem que "cooperar" com a terra para nascer o fruto (Mc 4, 26-29).
Com base na narrativa apresentada, avalie as afirmações a seguir.
I. Jesus não confrontou as autoridades religiosas pela centralização de poder e segregação das pessoas.
II. Jesus, no entanto, se opôs às regras práticas defendidas pelos fariseus, como o preceito do sábado e o
preceito de pureza ritual.
III. Jesus defendeu a pureza ritual e o sectarismo dos grupos que viviam no deserto.
IV. Jesus também relativizou o ascetismo próprio dos essênios, o imediatismo dos zelotes e questionou as
formas político-religiosas, em especial as dos saduceus.
É correto apenas o que se afirma em:
D)  II e IV

1) No livro de Atos dos Apóstolos encontramos a atividade de dois grupos de cristãos: a comunidade de
Jerusalém e a comunidade helenista. O protagonismo da primeira se dá nos capítulos:
B) 1-12

2) Além dos espaços públicos, em especial o templo, o livro de Atos nos apresentam o principal modelo
de lugar de reunião no cristianismo primitivo, a saber:
D) As casas

 3) Além dos pontos positivos do início da evangelização na Palestina (Judeia, Galileia e Samaria),
encontramos um processo de paralisação da obra missionária em relação aos gentios. Como atestamos
anteriormente, os Apóstolos estabeleceram a Igreja de Jerusalém e fortaleceram o movimento de Jesus
nessa região, cuja maioria dos adeptos eram judeus de fala aramaica e costumes judaicos. Entretanto,
havia, também, dentro das comunidades os “Helenistas”. Os Helenistas eram judeus cristãos de fala
grega, cuja a missão seria dedicar-se somente ao serviço das mesas (diaconia), enquanto os apóstolos
exerciam o serviço da palavra (At 6,6).

Considerando o texto acima, avalie a asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O conflito que se estabelece entre hebreus e helenistas se dá pelo fato de que enquanto os Apóstolos
reivindicavam a continuidade da prática de Jesus e, relegaram aos “Sete” o serviço das mesas, esses
exerciam o ministério duplo.
PORQUE
II. Os Apóstolos acreditavam que os gentios não tinham capacidade para exercerem outras tarefas além
do serviço das mesas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

4) As tropas romanas destruíram o templo de Jerusalém e deixaram a cidade em ruínas no ano 70 d.C., e
possivelmente muitos cristãos fugiram para outros lugares. A Igreja de Jerusalém não teve vida longa, pois
sua existência durou cerca de:
D) 40 anos

5) Por ocasião de uma guerra civil que eclodira em Roma, após o suicídio de Nero (68), o general
Vespasiano foi nomeado imperador e em um dos seus primeiros atos oficiais foi nomear para repressão
da Revolta o general:
E) Tito
1) Depois do exílio babilônico, muitos judeus já ocupavam lugar de destaque em diversos lugares tanto no
Oriente, como no Ocidente. Essas comunidades que já se estabeleceram há séculos na:
D) Ásia Menor

2) Em uma província no Egito, os judeus da diáspora construíram um templo por volta do séc. VII a.C. na
cidade de:
 D) Elefantina.
 
3) Um tom apologético vai se formando. Para muitos no mundo greco-romano, a fé judaica era ridícula e
ininteligível, uma vez que boa parte dos judeus se recusavam a participar dos rituais e cultos aos deuses
do panteão romano. Devido a hostilização, alguns tentaram fazer a aproximação entre a fé judaica e a
filosofia grega, como no caso de:
C) Fílon de Alexandria
4) Entretanto, tanto o judaísmo, como o cristianismo enfrentaram uma grande dificuldade na diáspora, em
especial na Ásia Menor e em Roma: O sincretismo religioso romano e os seus cultos de mistérios. O
sincretismo, que consiste na mistura indiscriminada de religiões, foi característica comum da bacia do
mediterrâneo desde o séc. III a.C.
Considerando o texto acima, avalie a asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A intransigência dos judeus e cristãos incomodavam os romanos (em Roma e nas províncias).
 PORQUE ..
II. Negavam em participar de todas as celebrações religiosas e festivas dos romanos eram considerados
incrédulos e ateus.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
 
5) Estevão foi o primeiro mártir (ma,rtir)? E o Apóstolo Tiago? Quem perseguia os cristãos nesse primeiro
momento? É importante ressaltar que nos primeiros anos que sucederam a morte de Jesus não houve,
diretamente, um conflito entre o cristianismo e o império romano.
Considerando o texto acima, avalie a asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Houve, de fato, um grande conflito entre os judeus e os romanos, que é fruto de um longo processo de
colonização romana na Palestina. PORQUE
II. Os primeiros cristãos não pensavam que pertenciam a uma nova religião, eles eram judeus, e tinham
convicção disso.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
LITERATURA E PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO

1) “(...) A igreja não determinou o cânon; mas reconheceu o cânon. No sentido mais amplo, nenhum
concílio eclesiástico poderia criar um cânon, se a inspiração é a qualidade essencial da canonicidade,
porque nenhum grupo ou concílio poderia insuflar inspiração em obras já existentes. Tudo quanto os
concílios podiam fazer era dar sua opinião acerca dos livros que eram canônicos e dos que o não eram e,
depois, deixar que a história justificasse ou invalidasse seu veredicto ou o revertesse”.
(TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento Sua Origem e Análise. São Paulo: Shedd Publicações, 2008.
pp. 412-413.).
É muito comum que as pessoas pensem que foi um concílio eclesiástico quem determinou os livros que
comporiam o cânon do Novo Testamento. Como vimos no texto acima, isso nunca ocorreu. Baseados no
texto acima, como o cânon do Novo Testamento foi então, formado?
A)Pelo próprio povo de Deus que escolheu os livros pela direção que o Espírito Santo os deu.

2)“(...) Além disso, aqueles que têm o ofício de apóstolo na igreja primitiva são vistos como detentores de
autoridade igual à dos profetas do Antigo Testamento, para falar e escrever palavras do próprio Deus.
Pedro incentiva seus leitores a se lembrarem do ‘mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos [...]
apóstolos’ (2 Pe 3:2). Mentir para os apóstolos (At 5:2) equivale a mentir para o Espírito Santo (At 5:3) e
para Deus (At 5:4)”.
(GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: atual e exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 1999. p. 33.).
De acordo com o comentário acima, os apóstolos dos tempos do Novo Testamento, possuíam autoridade
dada por Deus. Isso significa, na prática do Novo Testamento, que eles deveriam e poderiam,
respectivamente:
B) Escrever os livros que comporiam o Novo Testamento e exigir dos seus leitores que cressem e
obedecessem aos seus mandamentos.

3)A maioria dos estudiosos bíblicos defende que Esdras foi o organizador do Cânon veterotestamentário.
Os livros já estavam quase todos escritos em sua época, mas ele organizou e os dividiu em três partes,
formando a Bíblia Hebraica. Durante os primeiros anos do cristianismo, a Bíblia Hebraica era o único livro
sagrado que os cristãos possuíam.
Analisando as informações sobre o cânon do Antigo Testamento e sua relação com o cristianismo
primitivo, pode-se concluir que:
C) Os primeiros livros do “Novo Testamento” levaram algumas décadas para ser escritos e utilizados
pelas igrejas.

4) “A palavra “cânon” deriva do grego kanôn, que significa “cana”, portanto uma vara ou barra que, por ser
utilizada em medições, passou a significar metaforicamente um padrão. Em gramática, significava uma
regra; em cronologia, uma tabela de datas; e em literatura, uma lista de obras que podiam ser
corretamente atribuídas a determinado autor. Assim, o cânon de Platão refere-se à lista de tratados que
podem ser atribuídos a Platão como genuinamente da sua autoria. Os cânones literários são importantes,
porque só as obras genuínas de um autor podem revelar seu pensamento. A inclusão de escritos
espúrios na lista deformaria ou exprimiria erroneamente os princípios que ele desejava apresentar. Do
mesmo modo, se não é possível estabelecer o cânon do Novo Testamento com rigor, sua autoridade será
incerta e não poderá haver um padrão fixo para fé e a vida”.
(TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento Sua Origem e Análise. São Paulo: Shedd Publicações, 2008.
p. 409.).
 
Uma vez que o Cânon do Novo Testamento foi estabelecido e aceito pelos cristãos, por meio do uso
contínuo nos cultos e devoções pessoais, podemos afirmar que o resultado prático disso foi:
E) Uma base foi estabelecida para o estabelecimento de doutrinas e práticas cristãs.

5) No processo de formação do Canon neotestamentário não há espaço para afirmar que a Igreja, através
de seus concílios eclesiásticos, "criaram" o cânon. Tendo como parâmetro a inspiração divina dos textos,
e sua circulação na Igreja primitiva,    podemos dizer que os cristãos apenas estabeleceram alguns
critérios para a aceitação dos livros que iriam compor o cânon do Novo Testamento. Diante disso, qual
dos critérios enumerados abaixo não foi utilizado para a aceitação de um livro no cânon do Novo
Testamento?
A) estilo literário
1) “As primeiras Bíblias inglesas a excluir os apócrifos foram a Bíblia Wycliffe (1382) e alguns
exemplares da Bíblia King James de 1611 traduziram os apócrifos juntamente com os livros
canônicos. Passados alguns anos, o arcebispo Abbot promulgou um decreto ameaçando com
um ano de prisão todo aquele que imprimisse a Bíblia sem os apócrifos. Em 1644, o Parlamento
decidiu que somente os livros canônicos seriam lidos na igreja, o que talvez tenha contribuído
para uma atmosfera de maior tolerância em relação aos impressores da Escritura nos anos que
se seguiram. As primeiras Bíblias impressas em inglês nos EUA (1782) não continham os
apócrifos. Em 1826, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira abandonou totalmente a
impressão de Bíblias com os apócrifos. Entre os protestantes atuais, somente os anglicanos
utilizam em alguma medida os apócrifos”.
(ELWELL, Walter A. In: Curso Para Formação de Líderes e Obreiros. São Paulo: Vida Nova, 2013. p.
250.).
Das informações históricas mencionadas sobre os livros apócrifos no cânon protestante, no texto acima, é
correto afirmar que:
B) Independentemente das leis promulgadas, a maioria dos protestantes não aceitou os livros apócrifos
do mesmo modo que os canônicos.
.
2) “(...) Na época da Reforma, protestantes e católicos diferiram drasticamente em relação ao valor
desses livros [os apócrifos]. A Igreja Católica, no Concílio de Trento (1546), declarou que Tobias,
Judite, Acréscimos a Ester e Daniel, Baruque, Eclesiástico, Sabedoria e 1 e 2 Macabeus
deveriam ocupar um espaço oficialmente reconhecido no cânon da Escritura. Do lado
protestante, luteranos e anglicanos seguiram a posição de Lutero, que, embora negasse a esses
livros autoridade bíblica, os considerava “proveitosos e bons de ler”. As igrejas reformadas, por
outro lado, não viram valor algum nesses livros senão o de escritos humanos”.
(ELWELL, Walter A. In: Curso Para Formação de Líderes e Obreiros. São Paulo: Vida Nova, 2013. pp.
249-250.).
Ainda hoje o tema da inserção dos livros apócrifos contidos no cânon católico-romano é muito
contraditório. Hoje em dia há teólogos católicos que não concordam com a inserção. Por que os livros
apócrifos não entraram no cânon protestante?
B) Porque os protestantes preferiram preservar a tradição canônica primitiva e não concordam com as
doutrinas ensinadas pelos apócrifos.

3) “Pseudoepigráfica – Nome dados aos escritos judaicos extrabíblicos ou não inspirados do Antigo
Testamento. Nessa linha temos: Enoque, Os Doze Patriarcas, Moisés, Esdras, etc. Em
linguagem moderna é o mesmo que “pseudonímia” (obra literária escrita sob um nome falso)”.
(TOGNINI, Enéas. O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético. São Paulo: Hagnos, 2009. Pp.
22-23.).
 
Esse tipo de literatura, tão presente no período interbíblico, tem sido rejeitado pelo protestantismo
ortodoxo e pelo judaísmo por quais razões?
D) Porque não condiz com o restante dos livros vetero e neotestamentários e foram escritos por outras
pessoas, diferentes daquelas que levam o nome do livro.

4) O texto de Eclesiástico 33:25-30, diz:


“Para o asno, forragem, chicote e carga; para o escravo, pão, correção e trabalho. Faça o seu escravo
trabalhar com disciplina, e você encontrará sossego. Deixe-o com as mãos livres, e ele procurará a
liberdade. Jugo e rédea dobram o mau escravo. Mande-o trabalhar, para que não fique ocioso, porque a
ociosidade ensina muitos males. Obrigue-o ao trabalho que compete a ele; e se não obedecer, prenda-o
em correntes. Entretanto, não cometa excessos com ninguém, e não pratique nada contra a justiça”.
Da frase final da passagem acima “não cometa excessos com ninguém, e não pratique nada contra a
justiça”, significa que o autor do livro:
C) Julgava justo e legal o trabalho escravo em sua época.

5) “Os livros apócrifos são aqueles que encontraram algum tipo de canonização entre diversos
grupos cristãos, ainda que jamais tenham sido assim considerados pelos judeus. Os
pseudepigráficos são aqueles livros que ninguém inseriu em listas canônicas, mas que refletem
preocupações de ordem teológica (apocalíptica ou didática) ou narram lendas que refletem
preocupações pontuais da comunidade israelita. Algumas dessas obras datam realmente do
período inter-testamental. Outras foram de composição tão longa (e variada) que tiveram partes
escritas já no período neotestamentário, tendo algumas de fato recebido toques (ou retoques)
cristãos”.
(PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e Desenvolvimento no Novo Testamento. 2 ed. São Paulo:
Hagnos, 2014. p. 27.).
Sobre a natureza dos livros apócrifos e pseudepígrafos é correto afirmar que:
E) Não foram reconhecidos como livros inspirados por Deus, pelos judeus e pela maioria dos grupos
cristãos do mundo

1)
A quantidade de versículos repetidos entre os evangelhos, sobretudo os sinóticos, é muito grande. F. F.
Bruce apresenta uma incrível semelhança entre os evangelhos sinóticos em termos numéricos:
 
“Verificamos, por exemplo, que a essência de 606 dentre 661 versículos de Marcos aparece em Mateus,
e que cerca de 380 versículos de Marcos reaparecem, com pouca variação em Lucas. Ou, analisando o
fato de outra maneira, dos 1068 versículos que constituem Mateus, aproximadamente 500 contém
material que também se acha em Marcos; dos 1149 versículos de Lucas, uns 380 têm paralelo em
Marcos. No todo, há apenas 31 versículos em Marcos que não apresenta paralelo com Mateus ou Lucas.
Quando comparamos Mateus e Lucas, verificamos que há, nesses dois livros, 250 versículos contendo
material em comum, sem qualquer paralelo com Marcos. Esse material está exposto em uma linguagem
que algumas vezes é praticamente idêntica em Mateus e Lucas, e, algumas vezes, apresenta
consideráveis divergências. Restam-nos, pois, uns 300 versículos em Mateus que relatam narrativas e
discursos peculiares a esse evangelho e cerca de 520 versículos em Lucas que contêm assuntos não
encontrados nos demais evangelhos”.
(BRUCE, F. F. Merece Confiança o Novo Testamento? 3 ed revisada. São Paulo: Vida Nova, 2010. Pp.
41-42.).
Acerca do comentário de F. F. Bruce sobre os Evangelhos sinóticos, acima, podemos ter certeza que:
E) Mateus e Lucas dependeram muito do material de Marcos.

2) “A ‘harmonia’ dos Evangelhos é a concordância dos quatro Evangelhos bíblicos. Os quatro Evangelhos
do Novo Testamento são como os cantores em um coral de quatro partes. Cada um tem uma parte
distinta para cantar, mas, ao se juntarem, formam uma linda composição. Cada um dos quatro
Evangelhos dá testemunho de Jesus a partir de uma perspectiva ligeiramente diferente, mas todos
contam a mesma história. Assim, eles estão todos em harmonia uns com os outros. Os livros que alinham
as narrativas do Evangelho em ordem cronológica são chamados de harmonias dos Evangelhos, e
algumas Bíblias incluem uma seção de referência que faz a mesma coisa.
Mateus, Marcos e Lucas são chamados de Evangelhos "sinóticos" porque incluem muitos dos mesmos
acontecimentos da vida de Jesus (a palavra sinótico significa ‘mesma visão’). João é um livro diferente,
preenchendo lacunas que os outros deixam de fora. Cada um desses Evangelhos foi escrito para um
público diferente e enfatiza as diferentes facetas do ministério de Jesus. O Evangelho de Mateus foi
escrito principalmente para os judeus e enfatiza como Jesus cumpriu as profecias de um Messias real.
Marcos foi escrito principalmente para os cristãos gentios ou romanos, por isso inclui algumas profecias
do Antigo Testamento e explica muitas palavras e costumes judaicos. Jesus é retratado em Marcos como
o Servo Divino. Lucas também foi escrito principalmente para os crentes gentios, por isso também explica
costumes judaicos e usa nomes gregos. Lucas escreveu uma narrativa metódica da vida de Jesus e O
apresenta como o Filho do homem, enfatizando a Sua humanidade plena. O Evangelho de João enfatiza
Jesus como o Filho de Deus e inclui mais revelações de Jesus sobre si mesmo do que qualquer outro
Evangelho. Ele também dá uma imagem muito mais detalhada dos eventos durante os últimos dias de
Jesus”.
(“O Que é a Harmonia dos Evangelhos?”. Disponível em
<https://www.gotquestions.org/Portugues/harmonia-dos-Evangelhos.html>. Acesso em 29 de maio de
2020).
 
O texto acima esclarece o que é uma “harmonia dos evangelhos” bem como o propósito de cada um
deles, de modo resumido. Mas, muitos leitores bíblicos se perguntam: por que existem quatro
evangelhos? Essa pergunta é realmente muito válida para nós. Com base no texto acima, podemos
deduzir sobre a inclusão de quatro Evangelhos no Cânon do Novo Testamento, que:
D) Os quatro abordam aspectos distintos da vida e obra de Jesus Cristo e são complementares entre si.

3) “As harmonias dos evangelhos de forma alguma são inovações recentes. Apesar das dificuldades e
limitações relacionadas a colocar lado a lado quatro relatos da vida, morte e ressurreição de Jesus,
vantagens práticas óbvias foram reconhecidas já no início da história da igreja. A tentativa mais antiga de
tentar uma combinação dos evangelhos foi o Diatessaron de Taciano, compilado em torno do ano 170
d.C. O conhecimento atual do Diatessaron é incompleto e indireto. Mesmo assim, parece que Taciano
teceu os quatro relatos dos evangelhos em uma narrativa contínua da vida e das palavras de todos os
evangelistas. Simplesmente não podemos saber em que princípios elaborou o seu trabalho ou se foi bem-
sucedido no seu empreendimento”.
(THOMAS, Robert L. GUNDRY, Stanley N. Organizadores. Harmonia dos Evangelhos. São Paulo: Vida,
2004. p. 226.).
 
O texto acima tece um breve comentário sobre o começo das tentativas de harmonizar os evangelhos,
com base nele, podemos afirmar que:
A) A ideia de harmonizar plenamente os evangelhos é antiga e impossível.

4)

(Fonte: Instagram: @brother_biblia. Disponível em <https://www.instagram.com/p/B_HwcH5Dbiu/>.


Acesso em 29 de maio de 2020).
 
A divindade de Cristo é exaltada na gravura acima, vemos que Ele é igual a Deus em eternidade e no fato
de também ser criador do universo. A respeito da pessoa de Cristo, relatado nos quatro evangelhos, é
correto afirmar que:
C) Os sinóticos apresentam Jesus como Deus e homem, mas João só o apresenta como Deus.

5)

(Fonte: Instagram: @brother_biblia. Disponível em <https://www.instagram.com/p/B7qlXQ2larX/>. Acesso


em 28 de maio de 2020).
 
Na imagem em destaque, o autor explica questões do cotidiano judaico antigo e como as palavras de
Jesus deveriam ser aplicadas na circunstância específica. De acordo com sua explicação, é correto
afirmar que:
C) A lâmpada ganhava novo significado cultural se fosse posta embaixo do alqueire.
1) “Escreve ao anjo da igreja em Éfeso: Assim diz aquele que tem as sete estrelas na mão direita e
anda no meio dos sete candelabros” (Apocalipse 2:1).
“Escreve ao anjo da igreja em Esmirna: Isto é o que diz o primeiro e o último, aquele que foi morto e
reviveu” (Apocalipse 2:8).
“Escreve ao anjo da igreja em Pérgamo: Assim diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes”
(Apocalipse 2:12).
“Escreve ao anjo da igreja em Tiatira: Assim diz o Filho de Deus, que tem os olhos como uma chama de
fogo, e os pés semelhantes ao metal que brilha” (Apocalipse 2:18).
“Escreve ao anjo da igreja em Sardes: Assim diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as estrelas:
Conheço tuas obras, tens fama de estar vivo, mas estás morto” (Apocalipse 3:1).
“Escreve ao anjo da igreja em Filadelfia: Assim diz aquele que é santo, verdadeiro, o que tem a chave de
Davi; o que abre e ninguém pode fechar, e o que fecha e ninguém pode abrir” (Apocalipse 3:7).
“Escreve ao anjo da igreja em Laodiceia: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o
princípio da criação de Deus” (Apocalipse 3:14).
Ao endereçar as cartas às igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Filadélfia, Sardes e Laodiceia ao
“anjo” em cada igreja, João estava transmitindo qual mensagem inicial?
C) A igreja estava sendo elogiada e repreendida, em alguns casos, mas o anjo não tinha nenhuma
responsabilidade com isso.

2) “Embora Atos seja um livro de agradável leitura, também é um livro difícil para o estudo bíblico
em grupos. A razão é que as pessoas vêm ao livro, e, portanto, ao seu estudo, por uma grande
variedade de razões. Algumas estão muito interessadas nos pormenores históricos, ou seja:
aquilo que Atos pode fornecer a respeito da história da igreja primitiva. O interesse na história,
revelado por outras pessoas, é apologético, visando comprovar que a Bíblia é verdadeira ao
demonstrar a exatidão de Lucas como historiador. A maioria das pessoas, no entanto, vem ao
livro por razões puramente religiosas ou devocionais, desejando saber como eram os cristãos
primitivos de modo que possam nos inspirar ou servir de modelos”.
(FEE, Gordon D. STUART, Douglas. Entendes o Que Lês? um guia para entender a Bíblia com auxílio
da exegese e da hermenêutica. 2ª edição. São Paulo: Vida Nova, 2005. Pp. 80-81.).
 
Com o comentário acima, qual ideia os autores desejam transmitir sobre o estudo do livro de Atos dos
Apóstolos?
B) Que é impossível estudar Atos dos Apóstolos sem se deter em temas apologéticos, históricos e
missionários.

3) “Assim como acontece com a maioria dos demais gêneros bíblicos, a primeira chave à exegese
do Apocalipse é examinar o tipo de literatura que é. Neste caso, no entanto, enfrentamos um tipo
diferente de problema, porque o Apocalipse é uma combinação sem igual, finamente
harmonizada, de três tipos literários distintos: o apocalíptico, a profecia, e a carta. Além disto, o
tipo básico, o apocalipse, é uma forma literária que não existe em nossos próprios dias. Nos
casos anteriores, ainda que nossos próprios exemplos difiram um pouco dos exemplos bíblicos,
não deixamos de possuir uma compreensão básica daquilo que é uma epístola ou uma narrativa,
um salmo ou um provérbio. Mas, simplesmente, não possuímos nada exatamente como a
apocalíptica. Sendo assim, é especialmente importante neste caso ter um quadro nítido do tipo
literário com que estamos tratando”.
(FEE, Gordon D. STUART, Douglas. Entendes o Que Lês? um guia para entender a Bíblia com auxílio
da exegese e da hermenêutica. 2ª edição. São Paulo: Vida Nova, 2005. Pp. 80-81.).
 
Com base no texto acima, qual das afirmações está correta?
B) O livro de Apocalipse precisa ser interpretado de modo mais cuidadoso porque o principal gênero
literário em que foi escrito é desconhecido da maioria de nós.
4)

(Fonte: Instagram: @crente_nordestino. Disponível em <https://www.instagram.com/p/B-haJgQhm3_/>.


Acesso em 01 de junho de 2020).
 
Na paráfrase de Apocalipse 12:12, da “Versão Nordestina” da Bíblia, percebemos que a mensagem do
texto bíblico foi adequadamente transportada para o vocabulário dessa região do país. Com base nessa
gravura, é correto afirmar que:
A) A mensagem bíblica pode ser transmitida adequadamente a qualquer pessoa de qualquer parte do
mundo, quando contextualizada.

5)

(Fonte: Instagram: @brother_biblia. Disponível em <https://www.instagram.com/p/B-crBA6DIQ7/>. Acesso


em 29 de maio de 2020).
 
O desenho acima mostra de modo resumido como foi a primeira viagem missionária de Paulo com
Barnabé. De acordo com o livro de Atos, quem planejou e enviou os dois para esta viagem?
B) O Espírito Santo, durante um culto de jejum e oração.
PROVA REGIMENTAL

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erros(5%))Nota:5,70
Dados Consultados com Sucesso

1)Diante das grandes disputas entre as dinastias dos Ptolomeus e Selêucidas pelos territórios da
Palestina, os Selêucidas acabam saindo vitoriosos e passam a dominar a região da Judeia no início do
século:
C)II a.C.
2)Em 333 a.C., Alexandre inicia uma série de ofensivas contra o império persa, libertando algumas
cidades gregas que estavam debaixo de seu poder; na continuidade, acabou por triunfar sobre todo o
reinado persa.  Após dominar o império Persa e chegar às fronteiras da Índia, Alexandre morre no ano:
B)323 a.C.
3)Com a morte de Alexandre, seu império foi dividido entre seus generais (a organização persa em
Satrapias serviu como base para essa divisão). A dinastia egípcia foi lidera pelo general:
A)Ptolomeu I
4)Um velho sacerdote recebeu ordens para sacrificar sobre um altar erguido por Antíoco IV na cidade de
Modin, ele não só recusou, como assassinou um soldado que vigiava o sacrifício. O nome desse
sacerdote era:
C)Matatias
5)Durante a segunda metade do século III a.C., duas famílias abastadas da Judeia passaram a rivalizar
quanto à organização e participação no governo da Judeia, a saber, os:
C)Oníadas e Tobíadas
6)O objetivo da família dos Asmoneus não era apenas recuperar a liberdade religiosa para o seu povo.
Eles não se contentaram com essa conquista. Eles continuaram a lutar contra os governantes e
aproveitaram as diversas disputas dinásticas e civis no âmbito selêucida, até que, por fim, conseguiram
retomar a autonomia nacional de Israel em:
142 a.C.
7)Israel alcança autonomia e recupera todos os territórios que estavam sob domínio Sírio, e obrigam
todos os residentes a se converterem ao judaísmo sob a liderança de:
C)João Hircano
8)Quando Roma chegou à Palestina para conquistá-la, Aristóbulo II tentou resistir, mas foi prontamente
derrotado. O general responsável pela invasão de Palestina no ano de 63 a.C. foi:
B)Pompeu
9)Os fariseus, cujas origens remontam ao período Asmoneu, deixou de ser um partido político para ser
um movimento religioso: da política à Piedade. O nome “Fariseu" significa:
 E)Separatistas
10)O Templo, Chamado Zeus Olimpo desde a reforma, tomou lugar o culto a um deus sírio
superficialmente helenizado, Zeus Baal Shamain, que substituiu Javé. Sua pedra sagrada foi levada para
o Templo onde ele foi cultuado com seus iguais “Atena” e “Dionísio”. As leis dos pais foram anuladas: não
serviam como constituição dos cidadãos sírios-gregos da Katoikia Jerusalém-Antioquia, em 167 a.C.
Baniu-se a prática da religião de Israel em Jerusalém e Judéia. Todas essas inovações foram realizadas
pelo rei selêucida:
A)Antíoco IV
11)O grupo dos Zelotes podem ser caracterizados mais pelas suas pretensões e ações políticas do que
religiosas. O nome “Zelotes” vem do grego “zhloth,j” que significa:
A)Zeloso
12)O nome “essênios” deriva do aramaico hazem, que significa “limpo, santo”. No caso do grupo dos
Essênios, há um consenso que esse grupo é o mesmo que organizou a comunidade chama de:
D)Qumrã
13)Os sacerdotes da família sadoquita, bem como os hasidim decepcionados com a nomeação ilegítima
do sumo sacerdote, separaram-se dos demais judeus de Jerusalém e do templo para organizarem uma
teocracia sacerdotal ideal no deserto, um “Israel verdadeiro”, dirigido pelo único sacerdócio “legítimo”.
Eles são conhecidos como:
C)Essênios
14)No livro de Atos dos Apóstolos encontramos a atividade de dois grupos de cristãos: a comunidade de
Jerusalém e a comunidade helenista. O protagonismo da primeira se dá nos capítulos:
B)1-12
15)Havia no tempo de Jesus um recurso didático que utilizava confrontações dramáticas que exigiam
uma resposta imediata do ouvinte. Esse recurso era conhecido como:
C)Parábola
16)Além dos espaços públicos, em especial o templo, o livro de Atos nos apresentam o principal modelo
de lugar de reunião no cristianismo primitivo, a saber:
D)As casas
17)Além de inovador e transformador, podemos dizer que o ensino de Jesus era:
D)Integral
18)Por ocasião de uma guerra civil que eclodira em Roma, após o suicídio de Nero (68), o general
Vespasiano foi nomeado imperador e em um dos seus primeiros atos oficiais foi nomear para repressão
da Revolta o general:
 E)Tito
 
19)Em uma província no Egito, os judeus da diáspora construíram um templo por volta do séc. VII a.C. na
cidade de:
 D)Elefantina.
20)Um tom apologético vai se formando. Para muitos no mundo greco-romano, a fé judaica era ridícula e
ininteligível, uma vez que boa parte dos judeus se recusavam a participar dos rituais e cultos aos deuses
do panteão romano. Devido a hostilização, alguns tentaram fazer a aproximação entre a fé judaica e a
filosofia grega, como no caso de:
C)Fílon de Alexandria

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