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AULA 2
“Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há
muitos deuses e muitos senhores” 1 Coríntios 8:5
SISTEMAS POLÍTICOS/RELIGIOSOS
c. João Batista
i. A expectativa de duas eras; Messias como Juiz e Salvador.
d. Outros recortes
i. Há os que tinham a noção de que o Messias nasceria em Belém (Mat 2.5-6) Outros
acreditavam que suas origens seriam desconhecidas (7.27)
ii. Durante a multiplicação de pães, a multidão pretendia fazer de Jesus um Rei (João
6.14,15)
iii. Os discípulos no caminho de Emanús demonstraram que aguardavam que Jesus
“redimiria a Israel” (Lucas 24 .21)
iv. Os apóstolos, na ocasião da ascensão de Jesus, questionam o tempo em que ele
restaurará o reino a Israel (Atos 1.6)
GOVERNO ROMANO
“Provavelmente nenhum outro período da história do mundo esteve mais preparado para receber a
jovem igreja do que o primeiro século d.C.” Michael Green, p. 27
1. Procuradores
a. 1ª Procuradoria 6 d.C. – 41 d.C. (Copônio a Marulo)
b. Início
c. Jurisdição (Território de Arquelau)
d. Funções
i. Impostos
ii. Segurança
iii. Legais
e. Sede: Cesareia Marítima
f. Aparições no NT
i. Pôncio Pilatos
ii. Félix (Atos 24.24)
iii. Festo (Atos 24.27) – “As muitas letras te fazem delirar”
2. Imperadores
a. Augusto (27 a.C. – 14 d.C.)
i. Pax Romana: O Império era regido por um “espírito” político que integrava tudo:
economia, política, militarismo, cultura e religião dentro de um imenso propósito
de promover a Pax Romana, a unidade em prol do “bem da humanidade”. (Andre
Reinke)
1. Presença militar
2. Diplomacia com o império parta.
ii. Estradas e rotas marítimas
1. Transporte de tropas, correio público, trânsito de pessoas (Via Inácia)
2. “Tornei o mar sereno e livrei-o de piratas.” Augusto
b. Tibério (14 – 37 d.C.)
c. Calígula (37 – 41 d.C.)
d. Claudio (41 – 54 d.C.)
i. Paulo conheceu Priscila e Áquila em consequência de um decreto que expulsou
os judeus de Roma (49 d.C. Atos 18.1-2) Uma possível tentativa de conter levantes
antissemitas promovidos por seu antecessor, Calígula.
ii. O esforço missionário de Paulo pode ter sido influenciado pelo impulso
expansionista de Claudio, que resultou no acréscimo de províncias e na extensão
da cidadania.
e. Nero (54 – 68 d.C.)
i. Primeiro imperador conhecido por perseguir os cristãos;
ii. Em 64 d.C. Nero foi suspeito de atear o grande incêndio em Roma a fim de
construir um palácio maior, Culpou os cristãos pelo incêndio e começou a
executá-los.
iii. É provável que Paulo tenha sido executado por volta de 64 – 65 d.C., depois de
ser julgado no tribunal de Nero.
RELIGIÃO
1. Culto imperial e a pax deorum
a. O Senado Imperial instituiu o culto imperial ao divinizar Augusto (31 a.C. – 14 a.D.) e os
subsequentes imperadores após sua morte.
b. Provindo de uma tradição grega: “honras iguais aos deuses”
c. “No império Oriental, o imperador vivo ocupava uma posição ambígua entre deuses e
mortais. Em geral, os sacrifícios eram feitos ‘em nome do imperador’ em vez de ‘para’ ele,
e não há quase nenhum indício de que o povo rezasse ao imperador”
d. No Ocidente Romano, a ênfase estava na adoração de imperadores mortos divininzados.
Essa tradição se iniciou com a divinização póstuma(apoteose) de Júlio César em 42 a.C.
Otaviano passou a ser chamado “Filho do Deus” [Júlio]
e. A pax deorum, a convicção de que a manutenção de um relacionamento harmonioso
com os deuses era a base para a prosperidade e o sucesso temporal. Supunha-se que
todos os desastres públicos eram causados por um rompimento da relação entre o povo
e os deuses, e as razões desses rompimentos precisavam ser descobertas por
adivinhação e corrigidas por medidas culturais específicas.
f. Paulo e o culto imperial: Os imperadores divinizados recebiam os títulos de Senhor e
Salvador.
2. Religião grega
a. Em geral, a religião grega não se organizava em torno de um conjunto de doutrinas
coerentes, mas antes se concentrava na observância de rituais tradicionais como
procissão, oração, libações, sacrifícios e festas.
b. Os deuses: “Os gregos eram, em geral, extremamente abertos a novas divindades e
novos cultos e, com frequência, identificavam suas divindades suas divindades com
algumas das grandes divindades estrangeiras que encontravam.”
c. Interações no ministério de Paulo
i. Divindades disfarçadas (Atos 14.11-13)
ii. O ‘deus desconhecido’ (Atos 17.23)
iii. Diana [Ártemis] dos efésios (Atos 19.23-41): Esse templo era uma das sete
maravilhas do mundo.
3. Sincretismo e magia
a. Adivinhação: Cleromancia (adivinhação por meio de dados); ornitomancia (observação do
voo dos pássaros) hieromancia (observação de animais sacrificiais e da condição de seus
órgãos sacrificiais antes e depois do sacrifício) Cedonomancia (interpretação de presságios
e sons aleatórios), oiniromancia (interpretação de sonhos). A palavra oráculo referia-se a
resposta verbal de um deus a uma pergunta e lugar sagrado onde esse lugar era
consultado.
b. Interações no ministério de Paulo
i. Em Filipos, Paulo expulsou o espírito de uma jovem adivinhadora (Atos 16.16,18)
ii. Em Éfeso, praticantes de magia queimaram seus rolos publicamente (Atos 19.19)
c. “Esses choques com o paganismo ou são usados por Paulo como oportunidades para
proclamar a existência e as reivindicações do Deus único e verdadeiro, ou refletem a
hostilidade pagã em reação ao bem-sucedido anúncio do Evangelho.” D.E. Aune.
4. Cultos de mistério
a. “Seitas emotivas e entusiásticas que se propuseram a ajudar as pessoas em seus problemas
cotidianos, dar-lhes acesso à imortalidade e fazê-las compartilhar a vida com o divino[...]
Essas religiões serviam de válvula de escape para as emoções e os sentimentos religiosos
do povo, em especial das pessoas comuns que não tinham suas necessidades satisfeitas
pela dialética fria e engenhosa dos filósofos [...] Essas religiões proporcionaram
companheirismo, refeições religiosas coletivas no templo da divindade em questão.”
(Michael Green, P. 36
b. Três atrativos especiais
i. Prometiam dar um jeito no sentimento de culpa: necessidade de expiação e
redenção. Ex. O culto de Cibele, sangue e nascido para a eternidade
ii. Busca de segurança: Medo dos daimonia (forças espirituais) e do destino.
Alcançada via união com a divindade (êxtase em uma orgia, refeição sagrada, rito
fálico)
iii. Promessa de imortalidade:
c. Tipos
i. Ásia Menor: Cibele
ii. Grécia: Dionísio
iii. Egito: Ísis, Osíris e Serápis
iv. Pérsia: Mitra
5. Ética sexual