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NOVO TESTAMENTO
DIVISÃO DO REINO 931 a. C..
Reino
Saul unido, reino
dividido e
cativeiros
605/597.
Zorobabel um príncipe da
linhagem real de Davi, conduziu
a primeira volta em 536 a.C.
161 a 143 AEC Jónatas Macabeu Líder dos Macabeus e sumo-sacerdote, filho de Matatias
142 a 135 AEC Simão Macabeu Príncipe dos judeus e sumo-sacerdote, filho de Matatias
134 a 104 AEC João Hircano I Rei e sumo-sacerdote, filho de Simão Macabeu
76 a 67 AEC Salomé Alexandra Rainha, mulher de Alexandre Janeu; o sumo-sacerdote era o seu
filho Hircano II
67 a 63 AEC Hircano II e Aristóbolo Filhos de Alexandre Janeu. Conflitos entre estes ditaram o fim da
II dinastia.
Primeiro: Judas
Último: Antígono
• Em 63 a.C., Pompeu entrou em
Jerusalém e decidiu em favor de
Hircano.
• Contudo, a Judéia ficou sob o controle
romano, e Antípater foi designado
PERÍODO procurador, e Hircano, como sumo
ROMANO sacerdote.
• Antípater designou seu filho Fasael,
__________ governador da Judéia, e seu filho
Herodes, governador da Galiléia
• Após a morte de Antípater e Fasael,
Herodes recebeu de Antônio e Otávio,
em 40 a.C., o título de "Rei dos
Judeus".
QUATRO SÉCULOS DE MUDANÇAS POLÍTICAS
______________________________
O período romano (63 a.C.-636 d.C.)
• Antípater então foi sucedido pelo seu filho, Herodes, o Grande, que foi rei
da Judéia de 37 a 4 a.C.
• Herodes era um político astuto que conseguiu conquistar o favor dos
judeus.
• Um dos meios que empregou para isso foi reconstruir e expandir o
Templo com beleza espetacular.
• Era, porém, brutal e cruel. Mandou matar a primeira esposa, Mariana, e
também, posteriormente, três de seus próprios filhos.
• Esse é o Herodes que governava a Judéia quando Jesus nasceu, e foi ele
quem mandou matar os meninos de Belém.
• Com a morte de Herodes o governo passou para seus filhos.
• Arquelau (4 a.C. – 6 d.C.) – Judéia, Samaria e Iduméia.
No ano 6 d.C., os romanos o depuseram e nomearam
procuradores para o governo de Judéia. Pôncio
Pilatos, foi nomeado governador no ano 26 d.C., foi
A VIDA ele quem ordenou a crucificação de Jesus em 30 d.C..
POLÍTICA – • Herodes Felipe (4 a.C. – 34 d.C.) – Em Ituréia,
Traconites, Gaulanites, Auranites e Batanéia.
HERODES • Herodes Antipas (4 a.C. – 39 d.C.) – Em Galileia e
Peréia. Mandou matar a João Batista, no ano 28 d.C.,
atendendo ao pedido de sua afilhada (Mt. 14:3-12).
Jesus foi julgado por ele (Lc. 23:7-12).
DINASTIA DE
HERODES
Procuradores:
Pilatos e outros
OS GOVERNANTES DA FAMÍLIA DOS HERODES
GOVERNANTE VÍNCULO FAMILIAR ÁREA DE DATAS REFERÊNCIAS
RESPONSABILIDADE BÍBLICAS
Herodes I (o Grande) Filho de Antípatro Rei da Judéia 37—4 a.C. Mt 2:1-22; Lc 1:5
Herodes Arquelau Filho mais velho de Herodes, Etnarca da Judéia, 4 a.C.—6 d.C. Mt 2:22
o Grande Samaria e Iduméia
Herodes Filipe Filho de Herodes, o Grande com Tetrarca da Ituréia e 4 a.C.—34 d.C. Lc 3:1
Cleópatra de Jerusalém
de Traconites
Herodes Antipas Filho mais novo de Herodes, Tetrarca da Galiléia e 4 a.C.—39 d.C. Mt 14:1-11; Mc 6:14-29;
o Grande. Segundo marido Peréia Lc 3:1, 19; 13:31-33;
de Herodias. 23:7-12
Primeiro Imperador
IMPERADORES
Destacamos os seguintes
imperadores romanos que
estiveram relacionados com
os fatos bíblicos:
Otávio Augusto – 27 a.D. a 14 d.C – Nascimento de Jesus
Tibério (14-37 d.C.) – Durante seu governo Jesus desenvolveu seu
ministério, morreu e ressuscitou.
Calígula (37-41 d.C.) – Estabeleceu o culto ao imperador.
Império Romano – Claudio (41-54 d.C.) – Áquila e Priscila foram expulsos de Roma
Sucederam no trono juntamente com os judeus.
CONSTATINOPLA
ROMA
Roma Constantinopla
MUDANÇAS
GEOGRÁFICAS
NOVO TESTAMENTO
• A Palestina no fim do período do AT era
uma província persa.
• No tempo de Cristo, a terra da Palestina
era dividida em três regiões ou províncias:
geográficas
Jordão estavam Peréia, ao norte Galaditis,
Gaulonites, Auranites, Batanéia, Inturéia,
Agilena e Decápolis.
• A história desempenhou um papel de
grande importância na maneira como os
habitantes dessas regiões se consideravam
mutuamente.
ADMINISTRAÇÃO ROMANA
Augusto César
estabeleceu o sistema
provincial para impedir Existiam dois tipos de
que os procônsules províncias: senatoriais e
administrassem imperiais
territórios estrangeiros e
se engrandecessem
• As Senatoriais - governadas pelos procôncules que eram designados pelo senado para
governa-las geralmente por um período de um ano, junto a eles estavam os
procuradores (designados pelo imperador)
• As Imperiais – governadas pelos propretores nomeados pelo imperador.
PALESTINA
NO NT
______
A Palestina: A Galileia
• A Galileia era uma região de aproximadamente 80 por 48
km; fértil, atravessada por importantes rotas comerciais.
• Quando o reino de Davi e Salomão foi dividido, o Reino do
Norte, que se separou, consistia num território
aproximadamente equivalente ao que o NT chama
Galileia e Samaria.
• Quando o Reino do Norte foi conquistado pelos assírios
em 722 a.C., a população foi deportada para a Assíria e,
no seu lugar, imigrantes pagãos foram trazidos para
colonizar a região.
• É por isso que a região é mencionada como ―Galileia dos
gentios (Is 9:1; Mt 4:15).
A Palestina: Samaria
• Samaria era um pouco menor que a Galileia.
• A cidade de Samaria foi destruída pelos assírios em 722
a.C., e seus habitantes foram deportados.
• Nos dias de Jesus, a população de Samaria, assim como a
da Galileia, consistia numa mistura de israelitas que, de
alguma maneira, tinham conseguido evitar a deportação
e de novos imigrantes de origem não israelita.
• Os samaritanos desenvolveram um tipo próprio de
adoração a Iavé, baseado exclusivamente nos cinco livros
de Moisés, e construíram um templo no monte Gerizim.
(Ainda hoje existem samaritanos que celebram a Páscoa
no monte Gerizim, perto das ruínas de seu templo.)
• Quando os judeus regressaram sob a liderança
de Esdras e Neemias, os samaritanos queriam
participar da reconstrução do Templo, mas foram
repudiados.
A Palestina: • Aproximadamente naquela mesma época, um
Samaria grupo de dissidentes judeus partiram de
Jerusalém e foram residir em Samaria. Tudo isso
levou a um rompimento religioso e político
permanente entre os judeus e os samaritanos.
• Os judeus evitavam viajar através de Samaria a
não ser que não houvesse outra saída, e é fácil
subestimar quão extraordinária foi a viagem de
Jesus ao passar por Samaria (Jo 4:1-42) e quão
fortes foram as emoções conflitantes geradas
pela parábola do Bom Samaritano (Lc 10:30-37).
A Palestina: Judéia
• A Judéia equivalia, aproximadamente, ao
território do antigo reino de Judá (Judéia é a
forma latinizada de Judá).
• Tinha cerca de 88 por 88 km de área, embora as
fronteiras nunca tenham sido fixadas com
precisão.
• Depois da morte de Herodes, seu filho Arquelau
passou a ser o governante, mas foi banido pelos
romanos, que anexaram a Judéia à província da
Síria.
• A Judéia ficou debaixo do domínio direto de
Roma até 37 d.C., quando Herodes Agripa I
tornou-se o rei da Judéia.
A Palestina: Decápolis
• Decápolis (literalmente, ―dez cidades) era um
grupo de dez cidades fundadas pelos gregos em
consequência das conquistas de Alexandre, o
Grande.
• Desfrutavam de considerável independência sob
a proteção de Roma. Regida por diferentes
governadores, pela Síria e Felipe.
• Perto de Gadara, uma das referidas cidades, Jesus
permitiu que os demônios passassem para uma
manada de porcos (Mc 5:1-20).
• Jesus passou a desfrutar de popularidade em
Decápolis (Mt 4:24-25; Mc 7:31-37).
A Palestina: A Peréia
• A Peréia era o pequeno território a leste do rio
Jordão, oposto a Samaria e à Judéia.
• Sua população era basicamente judaica.
• Nos evangelhos, nunca é mencionada
nominalmente, mas é referida como a terra
―além do Jordão (cf. Mt 4:15,25; 19:1; Mc 3:78).
• João batizava em Betânia, ―do outro lado do
Jordão (Jo 1:28).
• Jesus ministrou muitos de seus ensinos na Peréia,
e foi a partir dali que fez a última viagem para
Jerusalém
A Palestina:Galaditis,
Gaulonites, Auranites, Batanéia,
Inturéia e Agilena
ÁSIA MENOR
- ÁSIA
MENOR
- MACEDÔNIA
- EUROPA
Pátimos
ILHAS
• Na sociedade pagã as camadas sociais eram
vigorosamente delineadas.
• Os aristocráticos proprietários de terras, os
contratadores do governo e outros indivíduos
viviam no luxo.
• Não existia uma classe média forte, porquanto os
escravos é que perfaziam a maior parte do CLASSES
trabalho manual SOCIAIS
• No império romano, principalmente nas cidades,
os escravos talvez fossem tão numerosos quanto
os homens livres. Era comum condenar
criminosos, endividados e prisioneiros de guerra
à servidão. (não se baseava na distinção de raça)
SOCIEDADE
ROMANA
SOCIEDADE
ROMANA
• Tem-se calculado que mais de quatro milhões
de judeus viviam no Império Romano durante
os dias do Novo Testamento, talvez 7% da
população total do mundo romano.
• 2 e 3 milhões de pessoas na Palestina
• Mas dificilmente o número de Judeus que POPULAÇÃO
viviam na Palestina atingia a setecentos mil.
JUDAICA
• Havia mais judeus em Alexandria, no Egito, do
que em Jerusalém; e mais na Síria do que na
Palestina!
• E mesmo em certas porções da Palestina (na
Galileia, onde Jesus se criou, e em Decápolis) os
gentios eram mais numerosos do que os judeus
• Entre os judeus, os cobradores de impostos
(publicanos) tornaram-se objetos de uma especial
aversão, como classe.
• Os demais judeus desprezavam a esses cobradores
de impostos, ou, mais acuradamente ainda,
cobradores de taxas, e isso devido ao seu
necessário contato com superiores gentios. COBRADORES
• Os romanos leiloavam as vagas para coletores de DE IMPOSTOS
taxas numa espécie de concorrência pública, a (publicanos)
saber, para os que aceitassem as menores taxas de
juros como comissão, em contratos de cinco anos.
• Os coletores de taxas recolhiam não somente as
taxas e suas respectivas comissões, mas também
tudo quanto pudessem embolsar ilegalmente.
• As duas deportações — primeiramente do
Reino do Norte, Israel, pelos assírios, em 722
a.C., e depois do Reino do Sul, Judá, pelos
babilônios, em 586 a.C. — tinham dispersado os
judeus. Muitos daqueles que foram levados à
A DIÁSPORA Babilônia, juntamente com seus descendentes,
não voltaram a Jerusalém com Esdras e
OU DISPERSÃO Neemias, mas optaram por ficar
• Depois, Alexandre, o Grande, induziu muitos
judeus a se mudarem para a recém-fundada
Diáspora refere-se aos cidade de Alexandria, no Egito, e a partir
judeus que residiam daquela época muitos milhares de judeus
fora da Palestina sem emigraram para países vizinhos, com propósitos
deixar a fé religiosa. de negócios e comércio.
• Na época do NT havia, provavelmente, mais
judeus morando fora da Palestina do que nela.
• Atos 2:5-12 demonstra a extensão da Diáspora.
(Jo 10:40; 11:54).
Os hebraísticos:
retinham a fé e
todos os
costumes
judaicos bem
como o idioma.
Os helenísticos:
adotaram o idioma,
Diáspora – os judeus fora estilo de vestir e
costumes gregos e
da Palestina se dividiam ao mesmo tempo
em dois grupos: se apegavam a fé
judaica.
Primeira guerra (66 a 70 d. C.) – Jerusalém
foi destruída pelo general Tito.
Duas guerras
judaicas Segunda guerra (132- 135 d. C.) –
Imperador Adriano. Judeus foram liderados
por Bar Cochba, aceito como messias.
Depois dessa guerra Jerusalém foi
reconstruída como cidade Romana e o
judeus foram proibidos de entrar.
Nota: A Diáspora nos quatro séculos antes de Cristo foi, em grande medida,
voluntária. Entretanto, depois que Jerusalém e o Templo foram destruídos pelos
romanos em 70 d.C. e os judeus perderam o direito à Palestina, a Diáspora passou a
ser um meio obrigatório de viver. Quando o Estado de Israel foi fundado em 1948,
tornou-se possível a volta de muitos judeus, mas a Diáspora continua para a vasta
maioria dos judeus, embora ela seja, de novo, voluntária.
NOVO TESTAMENTO
MUDANÇAS
RELIGIOSAS
• Alexandre, o Grande, queria fazer mais
que conquistar o mundo — queria
disseminar a língua e a cultura gregas por
toda parte. Ele foi bem-sucedido, mesmo
depois de seu império ter sido dividido e
posteriormente absorvido pelo Império
Mudanças Romano.
• O nome dessa difusão da língua, cultura e
religiosas pensamento grego é helenismo (derivado
de Hellas, o nome grego da Grécia).
• O propósito do helenismo foi, pelo menos
em parte, político: mediante a criação de
uma só cultura unificada, seria possível
governar um império que consistia em
nações e culturas numerosas e
diversificadas.
• Parte da população judaica (até mesmo muitos
dos líderes) apoiava o helenismo, ao passo que
outra parte (especialmente os cidadãos comuns)
resistia fortemente a ele.
• Um dos motivos por trás da profanação do
Templo por Antíoco Epifânio foi que ele perdeu
a paciência com a insistência dos judeus em
permanecerem diferentes e se excluírem da
cultura mais cosmopolita, de modo que resolveu
Mudanças forçar a situação, sendo que nisso subestimou
grandemente a profundidade das convicções
religiosas judaicas.
• Foi a partir dessa luta contra o helenismo, luta
que era política, bem como cultural e religiosa,
que surgiram os dois principais partidos do
judaísmo na época de Jesus: os fariseus e os
saduceus.
• Dois outros partidos são mencionados no NT: os
zelotes e os herodianos. Eram de natureza mais
política que religiosa.
Funcionários religiosos -
Mestres da Lei (escribas)
• Na Antiguidade, os escribas eram uma classe especial de pessoas
que copiavam documentos e registravam informações. Eram
secretários governamentais e copistas que produziam exemplares
manuscritos das Escrituras.
• No decorrer do tempo, tornaram-se cada vez mais influentes e
passaram a assumir posições de liderança no governo.
• Quando os habitantes de Judá foram deportados para a Babilônia,
viram-se, de repente, em circunstâncias inteiramente novas, e nem
sempre ficava claro como a Lei de Deus se aplicava a novas situações
específicas.
• Foi então que os escribas se tornaram intérpretes e mestres da Lei.
Faziam, agora, o que os profetas tinham feito antes do Exílio:
ensinavam o povo a viver como o fiel povo de Deus.
• Esdras era escriba, além de ser sacerdote, e assumiu a tarefa de
ensinar a Lei ao povo que voltara da Babilônia.
• Quando, no período helenístico, muitos dos
sacerdotes prevaricaram contra os ensinos da Lei ao
aceitar ideias e costumes pagãos, os escribas
Mestres da Lei passaram a ser os defensores da Lei e os ensinadores
das massas. Agiam, na realidade, como se fossem a
(escribas) nobreza (ver Mt 23:5-7; Mc 12:38-39; Lc 11:43;
20:46).
• No zelo de proteger a Lei, os escribas chegavam a lhe
aumentar as exigências — eles ―levantavam uma
Por exemplo: a ―jornada cerca em redor da Lei na forma de mandamentos
do sábado — uma detalhados e específicos que impediriam o povo de
distância que a pessoa até mesmo chegar perto de quebrar a Lei.
podia percorrer no sábado • Mas, conforme Jesus indicou, eles eram tão zelosos
— foi instituída para no cumprimento da letra da Lei que deixaram de
garantir que o povo não compreender a própria Lei e de implementar o
violaria o mandamento do espírito da Lei.
repouso sabático. • Jesus recusou-se a ser limitado pelos acréscimos que
os escribas fizeram à Lei, e assim ficou sendo alvo da
inimizade deles (Mc 12:40; Lc 20:47).
Principais classes
TEMPLO DE SALOMÃO
• Um pouco fora da área do Templo, na esquina
do noroeste, Herodes, o Grande, construiu uma
fortaleza e a chamou Antônia, em homenagem
a Marco Antônio apaixonado pela rainha
Cleópatra do Egito.
• A torre dava vista para dentro do Templo e dos
O Templo pátios, e os romanos a usavam para vigiar
possíveis perturbações da ordem pública na
– A Fortaleza área do Templo e na cidade.
• A Fortaleza Antônia serviu ao seu propósito
Antônia original quando uma multidão ficou fora de
controle e estava a ponto de matar Paulo (At
21:30s.).
• Existiam dois lances de escadas que faziam a
ligação entre a fortaleza e a área do Templo: foi
por essas escadarias que o comandante romano
e suas tropas desceram correndo e foi dali que
Paulo se dirigiu à multidão.
FORTALEZA
ANTÔNIA
• Sinagoga - a palavra é grega e significa "reunidos juntos". No
Novo Testamento, há sinagogas em toda parte, tanto na
Palestina como em todo o Império Romano.
• Aonde quer que Paulo fosse pregar, dirigia-se primeiramente à
sinagoga daquela cidade.
• A sinagoga foi ―inventada no exílio babilônico. O templo de
Jerusalém — o local central de culto para todos os judeus —
tinha sido destruído. Por isso, sempre que havia um grupo de
judeus, eles se reuniam para ler e estudar as Escrituras
hebraicas (o Antigo Testamento).
ao
como tais.
• Elementos leais e entusiastas das províncias
Imperador
orientais algumas vezes antecipavam essa deificação
pós-morte.
• Os imperadores do primeiro século que
reivindicaram a divindade para si mesmos,
enquanto ainda viviam - Calígula, Nero e Domiciano
- não foram honrados com tal distinção ao
morrerem.
• Domiciano (81-96 D.C.) foi o primeiro a tomar
providências sérias e generalizadas para forçar a
adoração de sua pessoa. A recusa dos cristãos em
participarem do que passou a ser tido como um
dever patriótico, como uma medida tendente a
unificar o preito de lealdade ao imperador, como
uma divindade, provocou uma perseguição que foi
crescendo de intensidade.
• Muito se tem escrito sobre a larga
popularidade e influência das religiões
misteriosas dos gregos, egípcios e povos
orientais sobre o primeiro século cristão -
os cultos de Eleusis, Mitra, Isis, Dionísio,
Religiões Cibele e inúmeros cultos locais.
misteriosas • Prometendo purificação e a imortalidade
do indivíduo, frequentemente esses
cultos giravam em torno de mitos sobre
uma deusa cujo amante ou filho fora
arrebatado dela, usualmente através da
morte, para ser subsequentemente
restaurado.
• As superstições estavam firmemente
entrincheiradas nas mentes da maioria
do povo do império romano.
• O emprego de fórmulas mágicas,
Superstições consultas de horóscopos e oráculos,
e augúrios ou predições sobre o futuro,
Sincretismo mediante a observação do voo dos
pássaros, os movimentos do azeite sobre
a água, as circunvoluções do fígado e o
uso de exorcistas profissionais (peritos
na arte de expulsar demônios)
• - todas essas práticas supersticiosas,
além de muitas outras, faziam parte
integrante da vida diária.
• Os judeus eram numerados entre os
exorcistas mais avidamente procurados, em
parte porque julgava-se que somente eles
eram capazes de pronunciar corretamente o
nome magicamente potente de Yahweh
Superstições
(nome hebraico traduzido por "Senhor").
• A pronúncia correta, juntamente com a
e ideia de algo secreto, segundo se pensava,
Sincretismo
seria necessária para a eficácia de qualquer
encantamento.
• Na prática apodada de sincretismo, o povo
comum simplesmente fazia a mescla de
diversas crenças religiosas com práticas
supersticiosas.
• As prateleiras para ídolos, existentes nas
residências, eram atulhadas de imagens de
aves, cães, crocodilos, besouros e outras
criaturas
• O contraste dualista concebido por
Platão entre o mundo invisível das ideias
e o mundo visível da matéria, formava o
substrato do gnosticismo do primeiro
século de nossa era, e segundo o qual a
matéria era equiparada ao mal, ao passo
Gnosticismo. que o espírito seria equivalente ao bem.
• Daí resultavam dois modos opostos de
conduta: (1) a supressão dos desejos do
corpo, devido à sua conexão com a
matéria má (ascetismo) e (2) a
indulgência quanto às paixões físicas, por
causa da irrealidade e inconsequência da
matéria (libertinagem ou sensualismo).
IDIOMAS E
ESCRITOS
NOVO
TESTAMENTO
O aramaico
• O aramaico substituiu o hebraico como o idioma
comum na Palestina depois do exílio na
Babilônia.
• É uma língua semítica correlata com o hebraico,
porém diferente o suficiente para não poder ser
facilmente compreendida pelos judeus em geral
do tempo do Antigo Testamento (ver II Rs 18:26 e
Gn 31:47, onde Labão emprega o aramaico, e
Jacó, o hebraico).
• O aramaico era a língua do comércio e da
diplomacia nos séculos anteriores a Alexandre, o
Grande. É por isso que se acham no livro de
Esdras vários documentos oficiais em aramaico, e
não em hebraico (Ed 4:8-6:18 e 7:12-26; Esdras
também escreveu em aramaico os versículos que
fazem conexão entre os documentos).
• O hebraico é o idioma
do Antigo Testamento.
• Porém, já no tempo do
Novo Testamento,
passara a ser, em
grande medida, a língua
da religião, visto que a
Bíblia hebraica foi
escrita nesse idioma.
• Muitas pessoas ainda
conseguiam ler e
escrever o hebraico,
Hebraico mas já não era sua
língua cotidiana.
• O latim era o
idioma de Roma,
mas, embora
fosse o idioma
dos documentos
oficiais do
império, não era
falado
comumente em
todas as partes
do império.
Latim
• O grego era a língua auxiliar de comunicação que
mantinha os vínculos dentro do Império Romano.
• Seu papel era semelhante ao do inglês no mundo
moderno.
• Alexandre, o Grande, conseguira tornar a língua — e
também, em grande medida, a cultura — grega
predominante em todas as partes de seu império, e
Idiomas - teve tanto sucesso nisso que o grego, como língua
comum, sobreviveu ao seu império por vários
séculos.
O grego • Podemos tomar por certo, sem a mínima dúvida,
que Jesus lia e talvez falava o hebraico (Lc 4:17), mas
que geralmente falava o aramaico. (A ordem que
deu ao ressuscitar a filha de Jairo foi talita qûmî,
(Talita cumi), que em aramaico significa ―Menina,
levante-se!.)
• É provável que Jesus também falasse pelo menos
um pouco de grego, embora não haja comprovação
disso
• Os apóstolos escreveram
em grego, embora
algumas das cartas
certamente tenham sido
escritas por pessoas que
não o dominavam como
língua materna.
• Pensa-se que Mateus
possa ter escrito o seu
evangelho em aramaico e
posteriormente o tenha
O grego traduzido para o grego.
Os Escritos
PANORAMA DO NT
Os Escritos: a
Septuaginta e os targuns