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Estudo da Célula

Pastora Andrea Machado


Tema: É ASSIM QUE DEUS FAZ!
Texto: 2º Reis 5:1-15

Uma das grandes disfunções da humanidade é a necessidade de controle. Há uma fome por controle dentro de nós que precisa ser sanada
pelo domínio próprio. Estamos sempre querendo ditar as regras, estabelecer padrões (sempre z assim), de nir as receitas, determinar o
caminho, governar a vida.

Descansar, esperar e silenciar parece vocábulos estranhos para nós. É muito difícil a gente se aquietar no processo. Já que estamos falando
tanto em colheita, é importante saber que nem toda semente lançada vai fruti car. E não se frustre por isso! O segredo da colheita é deixar
acontecer. Quando a gente interfere o resultado é comprometido. Já comeu uma fruta amadurecida no carbureto? Perde o sabor, a
essência, a autenticidade. Nada melhor que esperar o processo.

Não é sobre como pensamos ou dizemos! É sobre o que ELE QUER, REALIZA E OPERA! É sobre o seu SIM e não sobre o nosso DITAR!

Naamã era um homem de grande importância e sucesso na Síria. Ele era um respeitado comandante do rei. Todo o exército da Síria estava
debaixo do seu comando.

O seu valor estava pautado nos seus feitos teremos: vitórias, conquistas, sucesso, fama. Parece valores indispensáveis para que o homem
se sinta pleno e satisfeito. Mas, algo estava errado. E nada do que ele conseguiu construir em torno de si poderia resolver o que lhe havia
de errado. Ele era um leproso. A lepra talvez tenha surgido na vida de Naamã para ensiná-lo que nenhuma glória terrena é mais poderosa e
duradoura que a Glória de Deus. E que tudo o que ele havia alcançado não era mérito próprio, mas pura graça de Deus.

1º) O QUE NÓS FAZEMOS NÃO IMPRESSIONA O CÉU.


Estamos sempre tentando nos auto a rmar por aquilo que sabemos fazer de bom. Usamos nossa auto perfomance para ganhar aprovação
e aplausos das pessoas e esquecemos de tratar das mazelas da nossa alma.

Assim como Naamã achamos que o que fazemos nos torna imunes dos males dessa vida. Pensamos que por sermos honestos, profícuos,
ativos na obra, retos, obedientes podemos impressionar Deus. Tudo isso deve existir na vida de quem teme ao Senhor como resposta da
graça de Deus, não para nos sentirmos melhores e merecedores das bençãos do Senhor.

Philip Yancey diz que não há nada que façamos para que Deus possa nos amar mais, nem nada que deixamos de fazer que faça Ele nos
amar menos. Não impressionamos Deus com nossos bons êxitos, pois Ele está muito mais interessado no nosso coração.

2º) DEUS USA QUEM ELE QUER. A RESPOSTA VEM DE QUEM MENOS ESPERAMOS.
Naamã sabia que sua doença não tinha cura. O seu poder era incapaz de reverter o quadro. Nem tampouco os deuses de sua nação
poderia resolver. De repente, alguém vem com uma solução. Queridos, as vezes é preciso Deus nos quebrar para a gente saber ouvir quem
tem menos voz nas nossas vidas, mas trazem consigo respostas que precisamos receber. Aonde que Naamã iria ouvir uma menina no ápice
de seu poder? Somente o desespero o fez se render a uma direção dada por uma escrava. O senhor sendo conduzido por sua escrava.

Essa menina, sem nome, uma anônima, entra em cena, não para ser apenas uma gurante e nem uma coadjuvante. Ela é o personagem
principal dessa narrativa. A vida dessa menina está arruinada por completo. E quem é o responsável ir isso? O marechal de campo Naamã,
comandante militar supremo. No entanto, como ela reage ao descobrir que o seu maior inimigo foi acometido de lepra? Ela não procurou
culpados por sua fatídica história. Ela não alimentou amarguras. Ela não suscitou vingança. A pequena escrava tomou uma atitude
surpreendente. Ela nos deu uma lição de perdão.

3º) DEUS NÃO É NOSSO EMPREGADO, QUEM DÁ. COMANDO É ELE. (V. 11 e 12)
Por que a ordem foi tão difícil para Naamã? Porque foi obrigado a encarar a realidade da sua estrutura: impotência e nitude. Precisou
quebrar o orgulho. Essa coisa de que não “preciso de ninguém” é tratado por Deus nos nossos corações em diversas circunstâncias que
Ele usa.

4º) DEUS NÃO FUNCIONA COMO NÓS FUNCIONAMOS


Não uma relação de interesse. Mas, Deus se relaciona conosco por meio de sua graça. Naamã estava sendo confrontado por um Deus que
só atua com base na graça em suas relações com os seres humanos. Ninguém pode controlar o verdadeiro Deus porque ninguém é capaz
de conquistar, merecer ou alcançar a benção e salvação concedidas por Ele. Naamã veria que seus sucessos eram, em última análise, dons
gratuitos de Deus.

Se você deseja a graça de Deus, tudo de que precisa é da necessidade, tudo o que necessita é nada! (Timothy Keller)

CONCLUSÃO:
Para ser curado , Naamã teve de aceitar a palavra de uma serva e, mais tarde, de um servo de Eliseu, e por m, dos próprios servos. A
resposta não veio do palácio, mas das acomodações dos escravos. Certamente, o exemplo supremo desse tema é o próprio Jesus. Ele veio
não para Roma ou Alexandria ou China, mas para uma colônia atrasada. Nasceu não em um palácio, mas em uma manjedoura, dentro de
um estábulo.

A salvação de Jesus é recebida não pela força, mas pela admissão de fraqueza e necessidade.

1 Coríntios 1:27-29 NVIa

É assim que Deus faz!

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