Você está na página 1de 4

ENSINO RELIGIOSO – 7º ANO

VIRTUDES DE MARIA
Algumas Virtudes de Maria:

Falar de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, relacionada às


virtudes, nos faz primeiro refletir o sentido desta palavra “virtude.
É uma palavra latina: virtus, que designa a energia interior, a
energia da alma bem nascida e formada. Falar de Maria em relação
às virtudes nos remete a uma questão teológica mais profunda, ou
seja: falar de Maria e a ação do Espírito Santo nela. Na força do
Espírito Santo, Maria vai percorrer um longo itinerário
espiritual, no qual ela se mostra repleta de todas as virtudes que são dons e frutos do
Espírito Santo.
Na força do Espírito Santo, Maria vai percorrer um longo itinerário espiritual, no qual
ela se mostra repleta de todas as virtudes que são dons e frutos do Espírito Santo. Vejamos,
pois, suscintamente, como agiram na belíssima alma de Maria, algumas dessas virtudes:

A - Humildade:

Ser humilde é ter uma percepção real de si mesmo, isto é, conhecer verdadeiramente
as suas qualidades e os seus limites. A pessoa humilde não é vaidosa, nem arrogante,
tampouco orgulhosa.
A humildade é a virtude de colocar os dons, as qualidades, a inteligência e a
sabedoria a serviço dos outros, porque todas essas dádivas nos são dadas não só para bem
próprio, mas também para serem compartilhadas com os outros. Maria compreendeu isso
muito bem e não teve medo de se reconhecer pequena, simples serva, apenas uma
colaboradora de Deus (Lc1,38). A humildade de Maria é a principal virtude que esmaga a
cabeça do demônio. Maria nunca esqueceu que tudo nela era dom de Deus (Tg 4,6; Jo 3,27;
ICor 4,7).Devemos sempre buscar a humildade e quando receber elogios dar os créditos a
Deus, pois tudo é dom de Deus. Sem Deus, não somos nada e nada possuímos. A humildade
se opõe à soberba.

Em sua vida cotidiana, como você pratica a humildade?

B - Paciência:
A paciência é a virtude que consiste em suportar adversidades, bem como dissabores
e infelicidades que podem acontecer em nossa vida. A pessoa paciente tem controle sobre si
mesmo, além de desenvolver uma enorme capacidade de resignação e tolerância. Maria
passou por muitos momentos estressantes de provação, de incômodo e de dor durante toda a
sua vida, mas suportou tudo com paciência.
Sua tolerância era admirável! Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem
mesmo quando viu o próprio filho na cruz! Sabia que tudo era vontade de Deus e meditava
e guardava tudo isso no seu coração. Ter paciência é não perder a calma, manter a
serenidade e o controle emocional. Além disso, é saber suportar, como Maria, os dissabores
e tribulações do dia a dia, saber suportar com paciência nossas próprias cruzes. Saber
esperar em Deus. A paciência se opõe à ira!
Em sua vida cotidiana, como você vive a paciência com os outros, com a ação de Deus e com si
mesmo?

C – Fé:

A fé é a marca da vida de Maria; ela é essencialmente uma mulher de fé. Feliz porque
acreditou, aderiu com seu “sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender,
sem perceber. Nossa Senhora gerou para o mundo a salvação porque acreditou nas palavras
do anjo. Por esta fé, Isabel proclamou-a bem-aventurada: “E bem-aventurada tu, que creste,
porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45).
Pensemos em nossa experiência pessoal de fé; talvez nem de longe ela seja
semelhante à de Maria. Contudo, é bom lembrarmos que a fé é um dom a ser pedido a
Deus, é uma virtude a ser cultivada com a força da graça divina que age em nós. Ter fé é
acreditar que se recebe uma graça muito antes de possuí-la e é, acima de tudo, ter uma
confiança inabalável em Deus!

Em sua vida cotidiana, como acontece a experiência da fé?

D – Esperança:

A esperança nos remete para o futuro, pois evoca algo que virá. Todavia, a esperança
não é um sonho, uma utopia (Rm 5,5). Ela é algo concreto, enraizado na história (Lc 1,46-
55).
A esperança de Maria, bem como a nossa, tende para um bem que se encontra no
futuro, o qual é de difícil acesso e que sozinhos não podemos alcançar. Esperamos o que
não vemos e cremos no que esperamos (Rm 8,24-25).

Onde e em quem, está a sua esperança?

E - Amor/Caridade:

Nossa Senhora cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu
coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração
imaculado, com toda energia de sua alma.
Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre
a Vontade Divina e, por amor a Deus, aceitou também amar os filhos que recebeu na cruz.

Como você tem vivido o amor fraterno e solidário para com os irmãos?

F – Obediência

O Catecismo da Igreja Católica indica que a obediência é a livre submissão à palavra


escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma.
Maria disse seu “sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por obediência à
vontade suprema de Deus. Obedecer sempre a Deus em primeiro lugar e depois aos
superiores. Obedecer a Deus é ouvir a Palavra e a colocar em prática, é obedecer a seus
mandamentos, ser dócil a sua vontade.

Como você tem vivido a virtude da obediência em sua escola, sua casa?

G - Fidelidade

De um modo simplificado, dizemos que uma pessoa é fiel quando assume um compromisso
com alguém, ou empenha-se em fazer algo, e não desiste da decisão tomada. A seu Filho
Jesus e a Deus, Maria não revogou sua palavra, mesmo quando uma espada lhe transpassou
a alma. Ser fiel é sinônimo de uma pessoa constante, leal, zelosa, que sabe respeitar. Viver a
fidelidade implica uma vida pautada por convicções e valores perenes, sólidos,
desapegados de modismos. Essa foi uma característica de Maria, José e Jesus, a Santa
Família de Nazaré.

E hoje, como vivemos a fidelidade? Em sua vida cotidiana, em quais situações você
se mantém fiel a Deus e às pessoas?

H - Disponibilidade

A disponibilidade é uma atitude que evoca a liberdade, pois somente quem tem um
amplo domínio de si mesmo pode colocar-se à disposição de outra pessoa, sem se deixar
escravizar de algum modo. É deixar-se guiar pelo Espírito Santo, é abrir-se para Deus e
deixar que ele conduza a nossa vida.
Em Maria, Deus encontrou essa abertura e acolhida de coração e assim pode realizar
o seu plano de salvação. Uma ida assim requer abertura, acolhida, doação, oblação,
coragem e força para enfrentar as dores e os sacrifícios.
Não foi nada fácil na vida de Maria, e também não é fácil em nossa vida, mas para
Deus tudo é possível. Abramos nosso coração à vontade de Deus.

Estamos sempre abertas à ação do Espírito Santo em nossas vidas? Como Maria,
deixamos Deus agir livremente em nós?

Fonte: https://docplayer.com.br/153418012-Virtudes-de-maria-santissima.html

Você também pode gostar