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Humildade.

A humildade como outra virtude é o que de mais belo Maria traz, porque ela sempre soube seu papel e quem ela era, ela também
sabia que era totalmente dependente e que sua dependência de Deus, dentro do plano de salvação, fazia com que realmente tudo
acontecesse na vontade Dele.
Fé.
A partir da anunciação, toda a vida de Maria será um eterno caminhar na fé e, muitas vezes, numa aparente escuridão, tendo de
fugir para o Egito, vendo o ódio de muitos se levantar sobre Seu Menino, mas Ela acreditou firmemente nas promessas do Anjo,
acreditou que, diante de tantas lutas, o Senhor estava com Ela. Quando tudo parece desmoronar, a fé é a certeza de que o Senhor
está a nos dar força diante de tudo. Maria é elogiada por Isabel de “A Feliz”, porque Ela acreditou. A alegria de Maria é o fruto
da Sua fé.
Esperança.
Ninguém mais do que Ela esperou confiante a salvação e, justamente n’Ela, as divinas promessas começam a cumprir-se. O
‘Magnificat‘ — o canto brotado do Seu coração no encontro com a prima Isabel —, exprime muito bem essa atitude interior da
Virgem totalmente entregue à esperança em Deus, esperança, enfim, realizada: ‘Minha alma engrandece o Senhor (…) porque
olhou para a humildade de Sua serva’ (Lc 1, 46.48). Consideradas no quadro da sua vida, exprimem essas palavras o constante
movimento do coração de Maria que, da plena consciência da Sua indigência, atira-se em Deus com a mais intensa esperança.
Coragem.
Maria foi escolhida para ser Mãe do Salvador. Ela era uma jovem prometida a um homem, e a notícia de uma gravidez fora do
casamento não seria bem vista. Mesmo assim, Ela aceitou sua missão e a partir deste momento, nos ensina a ter coragem para
realizar missões.
Confiança.
A vida da Virgem Maria está profundamente mergulhada nos mistérios da vida de Seu Filho Jesus Cristo. Contemplar cada
momento da vida de Maria é entrar no mistério de Deus que se fez carne e veio habitar no seu ventre. Ela está toda inteira
escondida e recapitulada em Jesus Cristo. Uma de suas marcas mais evidentes é a confiança em Deus, Naquele que operou
maravilhas em seu favor (Lc 1, 49). Ela foi a mulher feliz que acreditou naquilo que Deus lhe revelou (Lc 1, 45). Em três
momentos da obra salvífica, a confiança de Nossa Senhora nos planos transcendentes de Deus se torna ainda mais real: na
Encarnação, Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo, o Verbo de Deus.

Caridade.
Maria é a serva do Senhor, ou seja, um humilde instrumento nas mãos de Deus. E tudo aquilo que Ela é, Ela é por causa dos
méritos do seu Filho e Senhor Nosso. No coração da Virgem Maria ardia, de forma tão extraordinária, a caridade, que era fruto
da sua fé e da sua esperança. O coração de Maria era tomado pela Palavra de Deus, nele não existia espaço para nada que não
fosse Deus, era um coração indiviso, puro, cheio de amor. Maria era vazia de si, mas cheia de Deus e do Seu amor.
Obediência.
Maria foi exemplo de obediência, ela foi obediente ao plano da salvação e isso fez com que ela permanecesse em pé diante do
projeto de Deus. Disse “sim” ao Senhor, o obedeceu em tudo, respeitando de livre e espontânea vontade a autoridade e os planos
divinos.
Amor.
O coração é o símbolo do amor! Quando dizemos “Coração de Jesus”, queremos exprimir todo o amor de Jesus Cristo
ressuscitado por Seu Pai, por Seu Espírito Santo, por Seus pais, Maria e José; por Sua Igreja, por todos os seres humanos, por
você e por todos os seus familiares, por mim e minha família, por todos nós. Jesus é uma pessoa que só soube e só sabe fazer
uma coisa: amar. Tudo quanto Jesus pensou e pensa, falou e fala, realizou e realiza, quis e quer, tudo brota e jorra do Seu
coração, ou seja, do Seu amor. Jesus não sabe fazer outra coisa senão amar.
Simplicidade.
"O anjo entrou onde ela estava e disse: 'Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo'. Ela perturbou-se com estas palavras e
começou a pensar qual seria o significado da saudação" (Lc 1, 28-29).
Maria Santíssima perguntou o que significava isso, ela não ficou na empolgação, um cristão não se leva por elogios nem pela
empolgação. Por isso ela perguntou o que significava aquele elogio. Nossa Senhora não sobrevivia de elogios e começou a
refletir sobre o significado daquilo e o anjo começou a lhe explicar: “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus.
Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor
Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim” Lc
(1,30-33) Ele revelou a Maria, coisas muito grandes.
Paciente.
Em Maria encontramos esse modelo de paciência, pois em sua vida se verifica que, nas situações mais adversas, ela soube gerir
todas as coisas com serenidade, coragem e esperança.
Já se ouviu dizer que a paciência é a mais heroica das virtudes, pois permite enfrentar tudo na vida que seja difícil e árduo. A
paciência exige esforço pessoal e empenho para, antes de tudo, vencer a si mesmo.
Doce.
A virtude da doçura angélica em Maria se manifestou em Seu modo de agir cotidiano, na delicadeza, brandura, meiguice, na
sensibilidade interior e exterior em todos os sentidos, na escuta, no falar, no olhar, no pensar, no sentir, embora não tenha sido
poupada das provações e sofrimentos, viveu a Sua humanidade na conformidade com a vontade de Deus, de forma livre,
consciente, disponível e pronta.
Alegria.
Nas Escrituras está claro que a alegria é um dom de Deus, um fruto do Espirito Santo. Em Maria, é possível ver essa alegria que
transborda e contagia porque, por sua pureza, ela reflete perfeitamente a ação de Deus. Logo depois que o Espírito Santo agiu
preenchendo-a, tornando-a Mãe do Salvador, Maria de Nazaré, grávida, pôs-se a caminho, plena de alegria (não seria esse o
motivo da pressa descrita em Lc 1,39)

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