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DIOCESE DE AMARGOSA

PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


VALENÇA BAHIA

PARÓQUIA DO
SAGRADO
CORAÇÃO DE
JESUS
VALENÇA-BAHIA
DIOCESE DE
AMARGOSA
PARA INÍCIO DO NOSSO
DIÁLOGO

Quem é Nossa Senhora pra


você?
• Maria foi a escolhida!
• Seu sim mudou a história da
humanidade e a sua própria
história;
• Ela entregou-se por inteiro: Faça-se
em mim, segundo a vossa palavra!
• Maria, abriu seu ventre para que a
grande família de Deus fosse
formada. De Jesus a João aos pés da
cruz.
• E proclamou a grandeza do senhor,
colocando-se inteiramente como
serva e discípula; Magnificat!
NOSSA SENHORA MULHER A FRENTE
DO SEU TEMPO
• Uma mulher real;
• Que enfrentou muitas dificuldades, preconceitos e diversas situações
difíceis, mas continuou fiel a Deus;
• Fez inúmeros sacrifícios;
• Trazia em si uma profunda fé;
• Temeu preconceitos, mas os enfrentou;
• Servidora; Discípula
• Entregou-se a vida na comunidade;
• Mãe de cada um de nós, e sobretudo,
Mãe da Igreja
O Que mais sabemos sobre
Maria? Sobre Nossa Senhora?

“Não és deusa, não és mais que


Deus, mas depois de Jesus o
Senhor. Nesse mundo ninguém
foi maior!”
O evangelista que mais cita Maria é
São Lucas. Com um pincel delicado e
cores vivas, pinta habilmente os
traços da figura de Maria.
Normalmente, nós católicos, dizemos que
Maria é importante porque foi a mãe de
Jesus. São Lucas mostra que Maria tem
muitas outras qualidades, que a caracterizam
como VERDADEIRA SEGUIDORA de
Jesus
.
E como seguidora, primeira cristã, discípula,
ela nos convida a segui-lo! A escutá-lo! A
fazer do nosso lar, um lar como o lar de
Nazaré!
Cheio de amor, de entrega, de abnegação, de
oração, de fé...
Um lar de escuta. De contemplação.
Para conhecermos a Mãe de Jesus e sua
importância para cada um de nós, precisamos
conhecer sua história..
Lc 1,26-38:
Maria acolhe a proposta de Deus
O MISTÉRIO DA ANUNCIAÇÃO
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua
palavra”(Lc.1,38).
Partindo do “SIM” confiante de Maria, relativamente à encarnação de Jesus
Cristo, contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da
nossa fé.
O SIM DE MARIA NOS CONVIDA A
DIZER SIM
“Não temas Maria, pois
encontrastes graças
diante de Deus!”

Juntamente com a anunciação,


queremos lembrar, também, o
mistério divino e humano, que é
a NOSSA VOCAÇÃO. A
vocação para o qual todos nós
que estamos aqui fomos
chamados: A SERMOS FAMÍLIA.
Ventre de outras vocações!
Lc 1,39-45
MARIA É A ÁRVORE QUE DÁ BONS
FRUTOS
Fé e Espiritualidade
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no ventre, e
Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E com grande grito exclamou:

“Bendita és tu entre as mulheres, e Bendito é o fruto do teu


ventre! Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor venha
me visitar. Bem aventurada Aquela que acreditou, porque vai
acontecer o que o Senhor lhe prometeu”.
As palavras de Isabel inspiradas pelo Espírito Santo (Lc 1,41) e
focalizam a virtude principal de Maria: A FÉ, vivida numa
profunda espiritualidade.

A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado


Cristo no coração mais que no corpo. Não era fácil acreditar que
Deus pudesse assumir a forma humana e morar entre nós(Jo.1,14).
Maria acreditou neste projeto de Deus,
que parecia impossível.

E nós, de fato acreditamos no projeto de Deus?


As nossas vidas tem sido mais de “sins” ou de “nãos” ao Deus
da nossa criação?
Naquela visita, da parte de Maria, ocorre a
exaltação do belo cântico conhecido como
Magnificat. (Lc. 1,39-56).
“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se
alegra em Deus, meu Salvador; porque atentou na humildade
de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me
chamarão Bem – aventurada, porque me fez grandes coisas o
Poderoso; E Santo é o Seu Nome. E a sua misericórdia é de
geração em geração sobre os que o temem. Com o seu braço
agiu valorosamente. Dissipou os soberbos no pensamento dos
seus corações. Depôs do trono os poderosos, e elevou os
humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu vazio os
ricos. Auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se de sua
misericórdia, como falou a nossos pais, para com Abraão e sua
posteridade, para sempre.”
Com o Magnificat Maria mostra que tinha uma verdadeira e bela
espiritualidade. A consciência social de Maria é impressionante.
Ela sabia que “Deus ouve os gemidos dos humilhados e os
temores dos angustiados”. Para ela, tais pessoas serão exaltadas
em tempo oportuno, enquanto os poderosos serão derrubados do
seu trono.

Os que pisam e oprimem perderão seu domínio. Não se


sustentarão. Maria é consciente das injustiças humanas, mas não
instiga a violência, não encoraja o ser humano a fazer justiça com
as próprias mãos. Ela entrega essa tarefa a Deus.
Nós, CASAIS CRISTÃOS, também somos
chamados para a mesma atitude de fé que leve a
olhar, corajosamente, além das possibilidades e
limites humanos.
E que a exemplo de Maria, tenhamos sempre uma
fé forte e solidificada.
Lc 2, 19.51
MARIA MEDITA E GUARDA A PALAVRA
NO CORAÇÃO
“Maria, do seu lado, guardava com
cuidado todas essas coisas, meditando-as
no seu coração” (Lc 2, 19).
“A sua mãe conservava fielmente todas
essas coisas no seu coração” (Lc 2, 51).

Maria é a mulher que guarda e medita no seu


coração tudo o que acontece ao seu Filho. O
coração, na Bíblia, é a melhor parte da pessoa. É
um como santuário dela; é onde Deus se faz
presente.
É no coração que Maria reza, guardando com
cuidado tudo o que se diz do seu Filho. Guardar no
coração é ação longa, cotidiana e que caracteriza
a pessoa que vive no seu interior.
Na grande experiência de Maria vale a
sensação de doação, da compreensão, da
oração, até do martírio. Não tem espaço
para o egoísmo, para ao individualismo, para
o relativismo, para os interesses pessoais,
que são chagas destruidoras da harmonia
familiar nos tempos atuais.
Maria nos mostra os alicerces de uma
autêntica espiritualidade libertadora, dentro
dos valores do evangelho. Numa vida
conjugal (familiar) que respeita, que é
sensível, que é fiel, que perdoa, onde existe
o diálogo, a oração, a meditação, a
reflexão sobre a palavra de Deus, a
comunhão de vida totalmente tomada pelo
amor incondicional.
Lc 2,21-40
MARIA É A PEREGRINA NA FÉ
PRIMEIRA DISCÍPULA

• Seu Pai e sua Mãe estavam


admirados com o que diziam
Dele.
• “Este menino vai ser causa
tanto de queda quanto de
reerguimento para muitos em
Israel. Ele será um sinal de
contradição. Assim serão
revelados os pensamentos de
muitos corações. Quanto a ti,
uma espada te traspassará a
alma”.
MARIA – PRIMEIRA DISCÍPULA DE
JESUS
Na vida de Maria em plena obediência ao plano de
Deus, conforme ela mesma falou: “Faça-se em mim
conforme a tua palavra”, Maria apresenta-se como a
primeira discípula, a primeira seguidora de Cristo.
Quem mais do que Maria ouviu a
Palavra de Deus e a pôs em prática?

Estamos dispostos a ouvir a palavra


de Deus e a por em prática? Ou na
primeira provação, situação difícil da
nossa família desistiremos da nossa
missão como família?
Certamente não foi fácil para Maria ser Discípula de Jesus.
Basta pensar que este caminho passa pela morte do Calvário.
E Maria acompanhou seu Filho no caminho do Gólgota, e
esteve como Mãe dolorosa, junto a Ele ao pé de sua cruz.
Jo 2, 1-11
MARIA EM CANÁ: O VINHO NOVO

O comportamento de Maria
na festa de casamento de
Caná da Galiléia, quando ela
se preocupou com a família
dos noivos com a falta de
vinho, e, ao procurar seu
filho Jesus, provoca a
ocorrência do primeiro
milagre, a transformação de
água em vinho, quando
determina: ”Fazei tudo o
que Ele vos mandar”,
nos diz muito.
Jo 19,25-27
MARIA AO PÉ DA CRUZ:
A MÃE DA COMUNIDADE CRISTÃ.

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua


mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que
amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua Mãe. E dessa hora
em diante o discípulo a levou para a sua casa.

Maria Nossa Mãe e Mãe da Igreja!


A SAGRADA FAMÍLIA E A NOSSA FAMÍLIA
Lc 2,22-35

A sagrada família é
proposta pela Igreja
como MODELO de toda
família cristã.
Primeiramente, pela
supremacia de Deus
profundamente
reconhecida na casa de
Nazaré.
Quando a vida de uma família é inspirada em
semelhantes princípios, tudo corre em perfeita
ordem.

A obediência a Deus e às suas leis leva os filhos a


honrarem os pais, estes a amarem-se e
compreenderem-se mutuamente e a quererem bem
aos filhos, educando-os em um clima de amor e
confiança.
Deus quis entrar na história por meio de uma família.
Maria só pode ser considerada Rainha por que deu à
luz o Rei dos reis. E a Virgem Maria, sendo a Mãe da
Igreja, seja também a Mãe da “Igreja doméstica”
Ser profeta – significa
cultivar a palavra de
Deus no Lar – Educar os
filhos na fé;

Ser sacerdote – torna o


lar local de orações
diárias, de intercessão e
evangelização.

Ser pastor – torna o lar


local de amor e serviço –
primeira pastoral, igreja
doméstica;
Que nossa Senhora seja Nosso exemplo
de fé, de doação, de amor, humildade,
serenidade, vida em oração. Que
possamos como Ela, dar nossos SINS ao
Senhor.
...

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