Bases Biblicas Da Família - Slides

BASES
BÍBLICAS DA
FAMÍLIA
Prof. Emerson
Freire
da Clarice, do Felipe,
da Rafaela, do Daniel
e do Rafael.
METODOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
• TRABALHO EM GRUPO – 33%

MÓDULO 3 (Apresentação 25/04)
• TRABALHO INDIVIDUAL – 33%
(Entrega 30/04)
• PROVA – 34% - Matéria módulos 1 e
2 - (27/04)
METODOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
TRABALHO INDIVIDUAL – 33%

Tema: Novas Famílias
Identificar, Comparar, identificar os
danos e dizer quais ferramentas a
Igreja pode usar no auxilio a essas
famílias?
METODOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
TRABALHO EM GRUPO – 33% MÓDULO 3
Grupo 1 - O Chamado ao Ministério e a Família:
• Natureza do chamado para o ministério.
• Evidencia do chamado para o ministério.
• Situações pessoais do chamado para o ministério.
Grupo 2 - A Vida Matrimonial e Familiar do Ministro:
• O ministro como cônjuge.
• O ministro como pai.
• O ministro como sacerdote.
• O servo de Deus como líder familiar.
Grupo 3 - O Manejo de Situações Concretas na Família Ministerial:
• As finanças familiares.
• As tensões e o esgotamento por causa do ministério.
• A infidelidade matrimonial.
• Os filhos rebeldes.
• Os problemas de saúde.
• A instabilidade econômica.
BASES BÍBLICAS DA FAMÍLIA
UNIDADE - I: AS BASES BÍBLICAS DA FAMÍLIA.
Nossa Visão de Família:

• Qual a importância da Família pra
você e pra sociedade?
• Testemunho Gên. 12: 3.
• Filhos – Herança – Deus de geração.
• Missão
• Importância da Matéria
Famílias no Velho Testamento

A origem da família
“Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa
semelhança…” Gen. 1.26
A afirmação de Deus na criação “Façamos o homem a nossa imagem, conforme
a nossa semelhança” é algo que intriga os teólogos que baseados neste texto
desenvolveram diversas teses do que significaria ser a Imagem e a Semelhança
de Deus. Para você o que é ser À imagem e semelhança de Deus?
• Deus não só criou a Família, mas Ele mesmo é uma Família!
• Deus é um ser relacional e por isso nos criou para sermos seres relacionais.
• E somos assim, nós seres humanos somos necessariamente dependente de
relações. Precisamos de outro ser humano para vivermos, está embutido
em nossa natureza a necessidade do outro.

A origem da família - EXPERIÊNCIA
• Foi Frederico II, imperador Sacro do Império Romano-Germânico, que efetuou um
terrível experimento que mostrou claramente a necessidade de outro ser humano.
Com o intento de saber qual idioma as pessoas falariam caso não lhes fosse ensinado
nenhum, ele separou um grupo de recém nascidos para ser cuidado por amãs de
leite. A instrução aquele grupo de amas era clara, elas deveriam cuidar de todas as
necessidade daqueles bebes, mas nunca falar na frente deles, ou com eles. Além
disso, era vetado demonstrar carinho de qualquer forma para com eles. A experiência
de Frederico II fracassou, pois todas as crianças morreram, mas uma coisa ficou
evidente. Não basta a um ser humano ter suas necessidades básicas supridas, isso
não o mantém vivo, para viver ele precisa de outro ser humano.
• A FÁMILIA FOI CRIADA EM GEN. 1:26 – Essa afirmação é verdadeira?
• Genesis 1:27
• CRIAÇÃO X FORMAÇÃO – DUAS COISAS DISTINTAS

PRÉDIO-EDIFÍCIO ASPECTOS SUBJETIVOS - Hebreus 11:3
• Ideia (Vamos fazer um prédio)

FAÇAMOS.
• Como será esse prédio? À NOSSA
IMAGEM
• Onde será esse prédio? NO ÉDEN
• Qual será o propósito desse prédio?
MULTIPLICAR
• Quem irá morar nele? NÓS
HABITAREMOS NELE

• CRIAÇÃO – AO MESMO TEMPO – E COM MESMO NOME (GEN 5:1-2)
• FORMAÇÃO – TEMPOS DISTINTOS – PORQUE?
• GEN. 2:18 – Deus sabia disso, mas Adão não. E quando Adão percebeu isso,
era hora de receber alguém idôneo.
• Mesma natureza, mesma face, em comum.
• Não que Adão em Deus não tinha o suficiente, Adão nunca reclamou com
Deus que queria alguém porque ele era completo em Deus, foi Deus quem
deu Eva para Adão porque Ele sabia que não era bom, possível ao homem
viver sem a relação com alguém de sua mesma natureza.
• O que é o Casamento? União de 2 Solteiros. Por isso deixa o homem, pai e
mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois, uma só carne (Gn. 2:24)
• SOLTEIRO = SOU + INTEIRO (UM SÓ, MAIS INTEIRO) Porque? Porque tem
Deus!

• É evidente que Deus sabia que o ser criado por ele era relacional e
necessitado de relações familiares, afinal aquele ser era sua Imagem e
Semelhança. Por isso, Deus sabia que não era bom que o homem vivesse
só, aquilo ia contra sua natureza, então Deus resolve criar uma
companheira para aquele homem, um ser diferente de tudo o que existia
na natureza e que certamente atenderia as necessidades um do outro de
forma recíproca.
• A declaração do homem no verso 23 do capítulo 2 após ver a mulher
criada não deixa dúvida de sua satisfação, “…Esta, afinal, é osso dos meus
ossos e carne da minha carne”, nela o homem se completa saciando sua
necessidade de relacionamento, e se completa se tornando com ela a
primeira família da Terra.

2 COISAS IMPORTANTES A SE OBSERVAREM:
1 – Uma família bem estruturada é aquela que é
sustentada pelos alicerces da fé cristã. Que vive
em obediência ao que Deus estabeleceu em sua
Palavra. (voltar ao ex. do prédio)
2 – Que cumpre o propósito de Deus através de
sua vocação e seu ministério

SALMO 128
Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será
como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira,
ao redor da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te
abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os
filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.
• ESTA É A BENÇÃO POR EXCELÊNCIA
CONCEDIDA PELO SENHOR A TODOS AQUELES QUE ANDAM

EM SEUS CAMINHOS E CONDUZEM SEU LAR DEBAIXO DO
PROPÓSITO DE DEUS PARA SUA FAMÍLIA!

A Queda da Família

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer,

agradável aos olhos e árvore desejável para dar
entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu.” Gen. 3.6
• A queda do homem, e a inserção do pecado na humanidade é algo

terrível para a história do ser humano mas que não é nosso foco neste
estudo, portanto analisaremos a queda do homem sob a ótica da
família.

A Queda da Família

• A família criada por Deus não era formada apenas por um

homem e uma mulher, mas sim tinha como um terceiro membro
o próprio Deus. (3:8)
• O pecado inserido na humanidade separa Deus do homem, a
família criada a Imagem e Semelhança de Deus se torna
deformada pelo pecado à partir deste ponto e algumas
consequência ficam claras ao destino de todos os homens e
todas as mulheres em consequência da queda.
Vamos pensar!

Consequências
• Para Mulher 3:16: Dores de parto. Já parou para pensar, Como seria o parto antes
desta sentença?
• Reflexão: Devemos salientar que devido à forma como ele se dá, entre a mulher e seu
filho gerado passa a existir uma relação de auto grau afetivo. Talvez pelo fato dessa
proximidade existente entre mãe e filho. Então podemos entender que uma mulher
só é realizada de fato, quando acompanha o desenvolvimento da vida de seus filhos.
O que muitas tem sido impedidas de fazer por conta das outras tarefas.
• Para o Homem 3:17 e 19: O homem também passa a cumprir uma pena ligada ao
trabalho e sua função como provedor familiar.
• Reflexão: E nisto está o peso de ser homem, que se sente cobrado por si próprio a
prover sustento para sua família continuamente, é do suor de seus rosto que ele
precisa comer o pão, e quando isso não lhe é permitido como em situações de
desemprego por exemplo ele se culpa por não cumprir aquilo que interiormente ele
acredita ser sua obrigação.

• Como vemos o pecado inserido na família começa a
desestruturar aquilo que Deus criou, as relações familiares já
não são mais as mesmas, a forma como o mundo funciona já
não é mais o mesmo.
• Sabemos que o salário do pecado é a morte, e portanto
podemos presumir que muitas famílias tem morrido ao nosso
redor porque o pecado de alguma forma tem recebido seu
salário nelas.
• Mas sabemos que há uma maneira de vencermos tal situação.
• É nele, Jesus, que vemos o cordão de três dobras (Ecl. 4.12). Só
Jesus pode restaurar a imagem de Deus na Família!

A QUEDA DAS FAMÍLIAS
Agora vamos pensar em algumas causas da queda da família, ou seja, por que o
pecado entra na família?
1. Em primeiro lugar deve ser destacado o fato que a mulher

caminhava só pelo jardim, ou seja, um sentimento de
independência parece que havia tomado conta de seu coração.
2. Um segundo ponto a ser destacado é que a mulher tentou
assumir à partir deste ponto um papel que não lhe cabe na
família, ou seja, o papel de líder. Digo isso porque a mulher toma
a decisão sozinha de comer o fruto sem consultar o homem, uma
decisão tão séria que não poderia ser tomada por quem não
fosse o líder.

A QUEDA DAS FAMÍLIAS
3. O terceiro ponto é a apatia do homem, sua falta de firmeza diante da
mulher é impressionante. A mulher se mostra como líder tomando a
decisão de comer do fruto, e o homem por sua vez a aceita e também
come do fruto. Essa relação evidencia que o homem estava sendo
dominado pela mulher, algo que nunca deveria ter acontecido. Faltou-
lhe firmeza, liderança, coragem, posicionamento!
4. O quarto ponto é a troca de acusações que começa logo após a queda,
ninguém assume a responsabilidade diante de Deus por seus erros,
mas tenta transferir a culpa para o outro diante dos questionamentos
que o Senhor faz. Fica evidenciado que o amor deu espaço a acusação,
toda vez que isso acontece em um relacionamento estamos diante de
um quadro de erosão familiar.

A Corrupção da Família
O capítulo 4 de Gênesis conta a história da primeira geração após Adão e Eva,
nele está o relato do primeiro homicídio da história da humanidade.
• Mas como um irmão pode chegar a matar o outro?
• Devemos nos lembrar que o ambiente familiar é determinante na relação
que as pessoas irão ter com o mundo e com o próximo, e dai devemos
questionar o seguinte, qual era o ambiente familiar neste lar?
• A família em que crescem Abel e Caim é marcada pelo pecado do Éden, a
Bíblia não nos diz, mas provavelmente o ambiente familiar não era dos mais
agradáveis. Eu acredito que o ambiente era cercado por acusações e ofensas,
talvez Adão acusasse Eva pelo pecado, Eva acusasse a Adão pela apatia, no
meio das acusações as ofensas se tornavam rotina e assim a corrupção da
família começava a tomar forma. Neste ambiente, como Caim e Abel
poderiam aprender o valor do perdão, do amor, da amizade, do
companheirismo, de um abraço ou de um sorriso?

A Corrupção da Família

• O capítulo 4 continua descrevendo a corrupção da família relatando

que na 5ª geração o vingativo Lameque toma para si duas esposas (v.
19).
• Na 10ª geração (6.5-10) temos uma descrição de uma humanidade
corrompida, afinal de contas famílias corrompidas geram sociedades
corrompidas. Mas no meio dessa sociedade Deus escolhe um homem
para usar de seu amor e de sua graça, ou melhor, escolhe uma família.
• Deus resolve começar um novo relacionamento com a humanidade, e
para isso ele salva a família (7.1), o Eterno não escolheu somente um
indivíduo, mas para mostrar o seu amor ele escolheu toda a casa de
Noé.

Deus salva famílias
O Criador ama sua criação, e como sinal do seu amor por diversas
vezes ele salva famílias inteiras no Antigo Testamento, eis alguns
exemplos:
• Ex. 12.3 – O Criador salva as famílias no Egito através da Páscoa
• Josué 6.22-23 – O Senhor salva a família de Raabe.
Como eram as famílias de Israel no Antigo Testamento
• Para que possamos falar um pouco sobre a estrutura e os
costumes das famílias de Israel no Antigo Testamento, vamos
dividir por membros familiares, falando dos esposos/pais,
esposas/mães, filhos homens e filhas mulheres.

O Modelo de Família do AT
É monogâmico
• A aparição de exemplos que divergem da afirmação acima, como os casos de
Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros, não negam a verdade de que a família
do Antigo Testamento seja uma família monogâmica. Isto porque a base de
sustentação dessa verdade é a intenção original de Deus e, neste sentido,
vamos perceber que Deus formou uma família no padrão mais comum, como
o conhecemos hoje, onde pai, mãe (marido e mulher) e filhos coabitam em
harmonia na busca de satisfação pessoal e da vontade divina.
• A bigamia de Abrão (Sara e Agar) conforme Gênesis 16.1-16; de Elcana (Ana e
Penina) conforme 1Samuel 1.1-8; bem como a poligamia de Jacó, neto de
Abrão (Léia, Raquel, Zilpa e Bila) conforme Gênesis 29.21-30.24 e dos reis:
Davi, conforme 2Samuel 5.13-16 e Salomão conforme 1Reis 11.1-13 não são
parâmetro para aprovação por parte de Deus deste tipo de comportamento.

É monogâmico
• O que se percebe é que houve uma tolerância por parte de Deus

para com as escolhas humanas. O fato de alguns homens
bíblicos possuírem duas mulheres (bigamia) ou várias
(poligamia), não é indicativo de que Deus aprova tal prática. Se
houve tolerância conforme vemos no Antigo Testamento a uma
prática diferente da monogamia, por outro lado, percebe-se o
quanto isto trouxe sérios prejuízos não só para os
relacionamentos envolvidos, mas também para a nação como
um todo.

É patriarcal
• Não há um caso sequer registrado na Bíblia de poliandria, ou seja, mulher com
vários maridos. A existência do contraditório (poliginia), homem com várias
mulheres, e a presença de outras informações que apontam para uma sociedade
judaica machista, dá-nos conta da existência de um modelo patriarcal na
estrutura familiar no Antigo Testamento.
• O que é estrutura patriarcal? É uma estrutura familiar em que o homem, o pai,
também chamado de patriarca, detém a liderança da casa. Segundo os registros
bíblicos, o homem foi criado primeiro (Gn 1.26,27); ele não deveria estar só (Gn
2.18); foi providenciada uma companheira para o homem e não o contrário (Gn
2.18-25); na relação dos filhos de Jacó que deram origem as províncias de Israel
(tribos) Diná, a filha que tivera com Léia, não é contada (Nm 13.1-16); um homem
não podia ficar sem descendência, portanto, caso morresse sem deixar filhos, o
irmão deveria cumprir o dever de cunhado (Gn 38.1-30).

É patriarcal
• Estes fatores listados e outros dão-nos conta da constituição
patriarcal da família em Israel. Além disso, vamos perceber que a
estruturação do povo segundo as tribos originárias nas famílias
dos patriarcas (Abrão, Isaque e Jacó), aponta para este modelo
em que um clã (família) se organiza em torno de ideais comuns,
onde promove o sustento mútuo, a provisão de alimentação
necessária, o cuidado dos seus doentes e o enterro de seus
mortos, a proteção contra inimigos e invasores, o cultivo da terra
e a preservação dos valores familiares e cúlticos.

Possui uma cadeia de comando específica
• Como qualquer instituição, também a família precisa de liderança para
subsistir. Casa sem governo é casa dividida, desestruturada, prestes a
cair. É no Antigo Testamento que encontramos os primeiros indicativos
do plano de Deus com relação ao exercício da liderança na família, que
depois vão ser mais bem desenvolvidos no Novo Testamento (Ef 5.22-
6.4).
• Qual seria, então, o propósito de Deus para a liderança no ambiente da
família? Seria o governo do pai em conjunto com a mãe? Seria a
liderança da mulher? Ou seria a liderança do homem? Alguém disse que
"qualquer coisa com duas cabeças deveria ir para o zoológico" ou então
para o museu de aberrações. Imagine uma família com duas lideranças!

Possui uma cadeia de comando específica
• Edward E. Hindson, autor do livro A Família Total,
desenvolve o que ele chama de "A cadeia de comando
de Deus". Esta cadeia de comando começa com o
próprio Deus (A Palavra de Deus), passa pela
autoridade civil (Rm 13.1-5) e pela autoridade da igreja
local (Hb 13.7-17) e chega à família total (Ef 5.21-6.4),
obedecendo a seguinte escala hierárquica: pai, mãe e
filhos.

A Família é espaço de adoração cúltica
• Desde os primórdios percebemos o valor da educação cristã, da
preservação dos valores familiares e da submissão a Deus na
história de Israel e como tudo isto está relacionado ao ambiente do
lar. O povo de Israel foi alertado sobre a necessidade de tomar os
devidos cuidados nesta direção.
• Se a família propiciava fortalezas espirituais, morais e físicas contra
as investidas de inimigos humanos ou demoníacos, por outro lado
tal fato não se consolidaria sem a devida atenção a todos os
preceitos e mandamentos divinos conforme repassados por Deus.
Primeiramente, através de seu servo Moisés e, depois, pela voz dos
muitos profetas que Deus levantou para comunicar-se com o seu
povo.

A Família é espaço de adoração cúltica
• Pais que tinham o temor de Deus abençoavam a sua

família com a bênção dada a Abraão (Gn 12.1-3). Mas
aqueles que negligenciavam a comunhão com Deus e
arremessavam-se gulosamente sobre o interdito
(avizinhavam-se de tal forma do pecado que ficavam
com ele comprometidos) receberam a devida punição.
É o caso de Acã e sua família (Js 7.1-26).

Em Deuteronômio 6 temos as orientações expressas sobre a função da
família na consecução de todo o propósito de Deus para o seu povo.
Algumas dessas orientações e suas respectivas verdades são:
a) Deus deixou mandamentos, estatutos e preceitos que deveriam
ser ensinados e postos em prática na terra prometida (v. 1);
b) A finalidade destas orientações era desenvolver o temor devido
ao Senhor (v. 2);
c) Esta era uma orientação eterna, não perderia nunca sua
validade, posto que era para o hebreu dos tempos de Moisés, seu
filho e o filho de seu filho (v. 2);
d) Como recompensa da obediência a estas ordenanças, os fiéis
teriam seus dias na face da terra prolongados (v. 2);

e) A expressão "para que te vá bem" é dirigida aos que atentarem e guardarem
os mandamentos divinos, o que nos leva a contextualizá-la, inferindo que não
há como "se dar bem" senão em obediência à vontade de Deus (v. 3);
f) É fundamental amar a Deus com sinceridade e no coração guardar suas
palavras (vv. 5,6);
g) O lar é a primeira "Escola de Deus" para os filhos: ensinar as palavras de
Deus aos filhos, falar sentado em casa, andando pelo caminho, de manhã ou à
noite, lembram a perpetuidade da prática do ensino no ambiente familiar (v.
7);
h) As seguintes expressões: "atar por sinal nas mãos", "ser por frontais entre os
olhos", "escrever nos umbrais das casas", "escrever nas portas", são
representativas da importância de não perder de vista os valores e os princípios
que Deus estava deixando para orientação da vida do seu povo (vv. 8,9).

DESTAQUES:
Dois pontos que afetam a relação homem-mulher como influência
da queda:
• Da parte da mulher – Insubmissão à autoridade do marido.
• Da parte do homem – Abuso de autoridade e falha em exercer
amor.
A Redenção por Cristo vai reverter estes aspectos dolorosos do

relacionamento resultante do pecado, incentivando as esposas a
não se rebelar contra a autoridade do marido e estimulando os
maridos a não impor autoridade com aspereza. ( Textos: Cl. 3:18-
19, Ef. 5:22-23, Tito 2:5, I Pe. 3: 1-7 )

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
• Família nos livros poéticos e sapienciais– Jó, Salmos, Provérbios,
Eclesiastes e Cantares.
• Leitura de Provérbios: Para os que enfrentam problemas do dia-
a-dia com casamento, família, criação de filhos e trabalho, os
Provérbios.
• Leitura de Cantares ou Cânticos de Salomão: Para os corações
que querem aprender mais sobre o relacionamento físico entre
marido e esposa.
• Família nos livros proféticos – 18 livros que vão de Isaías a
Malaquias. Marcam um período de desobediência e escravidão
do povo como consequência destas desobediências.
Famílias no Novo Testamento

A Família vista por Jesus.
• Jesus não entra em questões profundas sobre a vida familiar nos
evangelhos, mas a forma como ele trata o divórcio, nos traz alguns
ensinamentos sobre como Ele via família.
• No tempo de Jesus havia muita confusão acerca das bases para o
divórcio. Os rabinos não estavam de acordo sobre o que constituía o
“indecente” de Deuteronômio 24:1. Havia duas opiniões. Os que
seguiam o rabino Shammai achavam que o adultério era a única base
para o divórcio. Os seguidores do rabino Hillel aceitavam diversas
razões para o divórcio, incluindo coisas tais como cozinhar mal.
• Os Evangelhos registram quatro declarações de Jesus concernentes
ao divórcio. Em duas delas, ele permitiu o divórcio no caso de
adultério.

• Em Mateus 5:32, Jesus comentou a posição tanto da mulher quanto a
do seu marido: “Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de
adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a
repudiada, comete adultério.”
• Em outra declaração, Jesus falou da posição do homem que repudiava

sua mulher: “Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de
adultério, e casar com outra, comete adultério” (Mateus 19:9).
• Essas duas afirmativas parecem permitir o divórcio na base da

infidelidade. Contudo, em dois outros contextos, Jesus não parece dar
aprovação nenhuma ao divórcio.

• Em Marcos 10:11-12 ele disse: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra,
comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com
outro, comete adultério.”
• Em Lucas 16:18, Jesus faz uma declaração semelhante: “Quem repudiar sua
mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher
repudiada pelo marido, também comete adultério.”
• Como é que as declarações de Jesus permitindo o divórcio por infidelidade se
harmonizam com as declarações que parecem proibi-lo inteiramente?
• A primeira pista encontra-se nas conversações de Jesus com os fariseus
(Marcos 10:5-9; Lucas 16:18), nas quais ele insiste em que o divórcio é
contrário ao plano de Deus para o casamento.

• Embora a lei de Moisés permitisse o divórcio, era· apenas uma concessão
provisória e relutante. Jesus contraditou a lei ao declarar que, mesmo se o
casal divorciado não tivesse sido sexualmente infiel um ao outro, aos olhos de
Deus cometeriam adultério se agora se casassem com outros parceiros.
• Note-se que as declarações de Jesus fazem parte das conversações com os
fariseus acerca da lei mosaica, a qual eles acreditavam sancionava o divórcio
por outros motivos além do adultério (Deuteronômio 24:1-4). O ponto central
de Jesus era que o divórcio nunca deveria ser considerado bom, nem deveria
ser tomado levianamente.
• Assim, em sua declaração citada em Lucas 16:18, ele nem mesmo menciona o
assunto do adultério. (Evidentemente, Marcos 10:5-9 registra apenas as
palavras de Jesus que se relacionam com o ponto central da conversação.)

• Nas duas passagens de Mateus (uma delas é um relato completo do que está registrado em
Marcos 10), Jesus permite o divórcio por um motivo somente - “imoralidade”, ou intercurso sexual
ilícito. O pensamento de Jesus é claro: ao criar uma união sexual com alguém que não seja o
parceiro matrimonial, a pessoa dissolve seu casamento. Neste caso, o decreto de divórcio
simplesmente reflete o fato de que o casamento já foi rompido. Ex. cônjuge que está traindo e é
pego em flagrante por alguém.
• O homem que se divorcia de sua esposa por esta causa “não a faz adúltera”, pois ela já o é. O
divórcio por imoralidade geralmente liberta o parceiro inocente para casar de novo sem incorrer
na culpa de adultério (Mateus 19:9), mas às vezes este ponto é questionado. Porque?
• Embora Jesus permitisse o divórcio por adultério, ele não o exigiu.
• Muito ao contrário: Insistindo em que o divórcio rompe o plano de Deus para o casamento, ele
abriu a porta ao arrependimento, ao perdão e à cura num casamento infiel, como fez no caso de
outras relações desfeitas pelo pecado. A reconciliação era o método de Jesus para solucionar os
problemas matrimoniais.

• Deus havia demonstrado esta forma de
reconciliação e perdão quando mandou Oséias
casar-se com uma prostituta, depois lhe disse que a
resgatasse após ela ter-se vendido a outro homem.
Deus perdoou a Israel exatamente assim. Quando o
povo de Israel continuou a adorar ídolos, Deus o
enviou para o cativeiro; mas ele o redimiu e o trouxe
de volta para si (Jeremias 3:1-14; e Isaías 54).

A Família nas Cartas de Paulo (No Império Romano)
• Para compreendermos melhor o desenvolvimentos dos temas relacionados a
família na teologia de Paulo, acredito ser importante conhecermos o contexto
das famílias que viveram neste período. Devemos nos lembrar que o período
histórico é marcado pelo helenismo, e que portanto o formato da família
romana influencia profundamente todos os costumes das regiões que fazem
parte do Império, por este motivo voltaremos nossos olhares para a família
romana neste momento através do estudo de uma especialista no Império
Romano, Catherine Salles.
• Os romanos não tinham um termo específico para designar o que chamamos

“família”. A palavra família englobava todos aqueles que viviam sob a
autoridade do pater famílias, crianças e adultos, homens e mulheres, livres e
escravos. Empregavam também a palavra domus (casa) que representava
todos que moravam em uma mesma habitação.

• Nas classes médias e populares as famílias eram muito mais estáveis do que na aristocracia. Os
casamentos eram mais sólidos e duradouros.
• Já nas classes dominantes, o casamento era equivalente a um acordo político. Não significava
uma aliança afetiva, mas obedecia, na maior parte das vezes, às flutuações táticas das forças
atuantes. Muitos dos homens (e das mulheres) influentes de Roma tiveram várias uniões.
• A mulher podia pedir o divórcio sem ter de se justificar. O divórcio tornou-se uma prática tão
banal na alta sociedade romana que Sêneca estigmatizou suas concidadãs: “Elas se casam para
se divorciarem, e se divorciam para se casarem”.
• Desde o fim da República, a antiga fórmula de casamento que submetia a esposa ao marido
caíra em desuso. A mulher casada continuava legalmente independente, até mesmo no campo
financeiro. O dote, que consistia em moedas, jóias, prataria, mobiliário, terras e escravos, era
confiado ao marido, mas somente sua renda podia ser empregada para a vida do casal. Em
caso de divórcio ou viuvez, a mulher recuperava integralmente seu dote. Ela também tinha o
direito de legar seus bens a quem desejasse. Só quando o adultério era o motivo do divórcio o
marido ficava com uma parte do dote.

• O camafeu mostra a curiosa família de Tibério, que
sendo filho de Lívia com Nero, foi adotado por
Augusto, tornando-se seu sucessor à frente do
Império.
• As crianças eram as que mais sofriam com as
sucessivas uniões de seus pais. Em caso de divórcio,
geralmente elas eram separadas da mãe, ficando
sob guarda paterna. As madrastas deviam garantir a
educação de seus enteados, muitas vezes tão
jovens quanto elas. Os irmãos e irmãs nascidos de
um mesmo pai eram educados juntos, mas não
mantinham vínculos com os filhos que suas mães
tinham de outras uniões.

• O concubinato era uma forma de casamento inferior entre uma mulher livre que vivia
com um homem sem ser sua esposa. Era proibido ter ao mesmo tempo uma esposa e
uma concubina. Mesmo assim, o concubinato era frequente, sobretudo entre escravas
libertas e seus antigos donos. Muitas vezes os homens das classes superiores uniam-se
a uma concubina após terem sido casados regularmente uma ou duas vezes.
• Outra forma de união, o contubernium ou “coabitação”, ocorria quando um dos
membros era de origem servil. Era, em particular, o caso das uniões entre escravos,
que podiam ser tão estáveis quanto os casamentos dos homens livres. Além disso,
sempre existiram relações entre o patrão e as mulheres escravas, consentidas ou não.
O mesmo acontecia entre mulheres livres e homens escravos.
• A criança nascida dessas relações não era reconhecida pelo pai. Seguia a condição da
mãe: o filho de uma escrava era escravo, de uma mãe livre, era livre. O pai não tinha
nenhuma obrigação de alimentá-la e a excluía de sua herança. O único modo de o pai
obter o pátrio poder era adotando-a.

• O pater famílias tinha o direito de modificar a composição da família suprimindo as
crianças que não desejava ou adotando um filho para sucedê-lo. Muitas razões, em
particular para os pobres, que enfrentavam dificuldades para alimentar muitas bocas,
podiam levar o pai a não reconhecer um filho, mesmo legítimo. Isso era praticado em
todas as classes sociais e atingia principalmente as filhas.
• Uma família precisava de um filho homem para receber em herança os bens do pai e
garantir a permanência do culto das divindades da casa. Na ausência de filhos, era
necessário recorrer à adoção de um rapaz que, na maioria das vezes, já tivesse
atingido a idade adulta. Nos meios mais populares, os homens que não tinham
descendentes adotavam, muitas vezes, um de seus escravos libertos.
• A promiscuidade dos casais romanos foi registrada pela literatura da época. Em um

poema do século I d.C., Marcial satiriza o patrício Cina, cujos filhos eram todos fruto
de adultérios.

Cina, tua esposa Marula te fez pai
de sete filhos, mas nenhum de
nascimento livre, nenhum é teu
Mucun não é o filho de um
amigo ou de um vizinho.
Porque todos foram concebidos em
miseráveis colchões de palha de escravos
E traíram pelo seu ar, os amores
clandestinos de sua mãe.
Um, com sua cabeleira pixaim de Mouro,
Não pode esconder que é
o filho do cozinheiro Santra.
O outro, pelo nariz
achatado e lábios grossos,
É o retrato do lutador Pannychus.
Pode-se ignorar que o terceiro
é filho do doceiro Dama
Ao qual emprestou seus olhos remelentos?

O quarto com seu ar
efeminado e sua tez pálida,
Nascido do elegante Cygdus.
Para o quinto, cabeça
pontuda e grandes orelhas
Que se movimentam como as dos asnos,
Quem negará que é o filho do bufão Cyrta?
Quanto às tuas duas filhas,
a morena e a ruiva,
Elas nasceram do flautista
Crotus e do fazendeiro Carpus.
Tu terias certamente uma família
tão grande como a de Niobé,
Se Coresus e Dyndime
não fossem eunucos!

Homossexualidade no Império Romano
• Outro fato comum entre os romanos e que certamente influencia a estrutura familiar
é a homossexualidade ou a bissexualidade.
• As fontes históricas disponíveis sobre a prática homossexual na Roma Antiga, suas
atitudes e a aceitação deste fato são abundantes. Há obras literárias, poemas,
gravuras e comentários sobre as preferências de todos os tipos de personagens,
incluindo imperadores solteiros e casados.
• Na abordagem destes comportamentos é fundamental salientar que o termo
homossexualidade se torna problemático e impreciso aplicado ao mundo antigo, já
que sequer havia uma palavra traduzida como tal em latim ou em grego antigo com o
mesmo significado do conceito moderno de homossexualidade.
• A bissexualidade parece ter sido a norma mas os autores antigos reconhecem que na
Roma Antiga havia homens que mantinham relações sexuais exclusivamente com
homens.

Homossexualidade no Império Romano
• Parece que a forma mais comum de homossexualidade entre os
romanos foi a “pederastia”, ou seja, a relação entre o erastas
(amante) e o eromenos (amado), normalmente sendo o erastas
um homem mais velho, e o eromenos um jovem.
• Muitos imperadores romanos eram bissexuais, Nero foi o
primeiro imperador que se casou com outro homem,
historiadores afirmam que dos doze primeiros imperadores
somente Claudio se interessava exclusivamente por mulheres,
todos os outros tiveram meninos ou homens como amantes.

A família em um contexto adverso, uma resposta cristã
• Ler o Novo Testamento a luz dos fatos descritos anteriormente
nos elucida o seguinte fato, a família estava sob franco ataque no
período em que o Novo Testamento se desenvolve, portanto ler
os Evangelhos, Atos e todos os demais livros, é ver a resistência
da família em um contexto adverso.
• Antes de começarmos nossos estudos sobre o pensamento de
Paulo acerca do casamento, sexualidade, celibato, divórcio e de
outros assuntos importantes, vamos observar o que sabemos
sobre a vida familiar dele.

Aspectos de sua Vida Familiar:
• Nasceu em Tarso (At. 9.11, 21.39; 23.34)
• Criado aos pés de Gamaliel (At. 22.3) (neto do Hilel)
• Encontrou-se com Cristo no caminho de Damasco (At. 9.1-13)
• Tornou-se um respeitado fariseu (Fl. 3.5)
• Tinha uma irmã e um sobrinho (At. 23.16)
• Cidadão romano (At. 25.11,12; 26.32; 28.19)
• Estado civil (I Cor. 7.8; 9.5; At. 23.6; 26.5-7)
A importância dos lares para o ministério de Paulo

• As casas das famílias são usadas como estratégia para a propagação do Evangelho (At.
16.13-34; 17.2-9; 18.1-11; I Cor. 1.16)
• Amigos e hospitaleiros (At. 16.15, 34, 40; 18.1-3; 18.7; 21.8, 28.7; II Tim. 4.13, Rom.
16.1-23)
• As casas como local de reunião da Igreja (Cl. 4.15; Fl. 2; Rom. 16.15; 16.23; I Cor.
16.19; 1.14; At. 18.24-26)

A Família nas Cartas de Paulo (Aos Coríntios)
• Embora em toda obra de Paulo tenhamos instruções referentes a família, é em sua
carta aos Coríntios que diversos aspectos da ética cristã com relação ao casamento é
abordado.
• Em sua primeira carta escrita a igreja de Corinto, Paulo não é tão doutrinário quanto é
em outras epístolas, antes ele nos trás um padrão de ética cristã, portanto em I
Coríntios nós vemos diversas questões relativas à conduta cristã, questões morais da
mais séria natureza.
• Percebemos através desta epístola que Paulo ficava perplexo ante os costumes
tolerados na igreja em Corinto, e pior, costumes que eram muitas vezes praticados por
membros da mesma família. Estrabão (historiador e filosofo Grego) revela-nos que
havia mil prostitutas religiosas oficiais associadas aos cultos daquela cidade, que tinha
por principais divindades a Mãe Suprema, Melcarte, Serápis, Isis e Afrodite.
• “Viver como um coríntio” se tornou uma expressão proverbial para indicar uma vida de
baixos valores morais.

• O incisivo primeiro capítulo da epístola aos Romanos foi escrito sob a influência da
cultura coríntia, visto que essa epístola foi escrita em Corinto. Devemos destacar ainda
o fato de que foram os romanos que reconstruíram Corinto, após um período de 100
anos de ruínas aproximadamente, e isso nos faz perceber que apesar de sua localização
na Grécia, o helenismo e os hábitos romanos se entrelaçavam como acontecia na maior
parte das províncias dando origem a um povo de hábitos diversificados devido as
diversas influências, Corinto ainda era uma cidade cosmopolita.
• Na única visita de Paulo a Corinto mencionada no livro de Atos, podemos perceber que
Paulo conheceu muito bem aquela igreja, baseado também no cruzamento de alguns
fatos, chegamos a conclusão que Paulo permaneceu ali por aproximadamente 18
meses. Foi em Corinto que o evangelho prosperou grandemente, pelo menos
numericamente falando, razão pela qual a cidade se tornou um dos mais importantes
centros da primitiva Igreja cristã.

• Com o afastamento do apóstolo da cidade, a igreja de Corinto desceu
de forma alarmante quanto ao seu nível moral e espiritual. Estouraram
divisões, permitiram-se os vícios mais baixos entre eles; abusaram da
liberdade cristã, deixaram-se influenciar por mestres legalistas,
corromperam as formas cristãs de adoração, negligenciaram os pobres,
foram desordeiros quanto ao uso dos dons, surgiram falsas doutrinas e
falsos mestres entre eles.
• Diante deste quadro e acrescentando-se o que já sabemos sobre os

costumes gentios devido a influência romana, é fácil compreender que
a família também sofria em Corinto, e por este motivo Paulo escreve
sobre ela nesta epístola.

Casamento
• O Casamento deve ser monogâmico – I Cor. 7.2
• Relação de respeito e favorecimento mútuo – I Cor. 7.3
• No casamento os cônjuges se pertencem – I Cor. 7.4
• No casamento o sexo é para o casal – I Cor. 7.5
Para que possamos compreender melhor o pensamento paulino sobre o
casamento temos que nos reclinar sobre Efésios 5.22-39
• A mulher deve ser submissa ao marido – Ef. 5.22
• A submissão é esclarecida entre os versículos 23 e 29, onde um paralelo é estabelecido
entre a mulher e a igreja, e o homem e Cristo. Os paralelos que Paulo faz não dão
poder ao homem, e sim aumentam sua responsabilidade quanto a forma como ele
deve se relacionar com sua esposa, em uma sequência de apontamentos que
evidenciam o amor de Jesus pela Igreja, Paulo atribui ao homem a incumbência de
amar sua mulher da mesma forma.

A Família nas Cartas de Paulo
Divórcio
• Vamos começar lendo mais um excelente texto do Stephen Kanitz sobre
casamento, e dessa vez com foco no divórcio.
• As notícias do texto citado só evidenciam o quanto o problema do divórcio
está presente em nosso dia-a-dia, mas não é só isso, o divórcio não é um
problema somente para a sociedade em geral, mas também para a Igreja, que
cada vez mais vê em seu meio casais escolhendo o divórcio como uma solução
óbvia para seus problemas.
• Para entendermos melhor como o divórcio afeta a sociedade e principalmente
as famílias, quero convidar vocês a visitarem o link abaixo. O texto foi escrito
por dois psiquiatras, Dra. Ana Luiza Galvão e Dr. Cláudio Moojen Abuchaim
• https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/divorcio-e-separacoes-conjugais

Teologia de Paulo sobre o Divórcio
• Efésios 5.31 confirma as palavras de Mat. 19.5 que citava
Gen. 2.24, uma só carne é uma afirmação quanto ao desejo
de Deus que os cônjuges permaneçam juntos.
• Rom. 7.2-3 – O ideal de Deus é que o casamento dure até a
morte de um dos cônjuges.
• I Cor. 7.39 – A mulher viúva está livre para casar-se
novamente.
• II Cor. 6.14-16 – Para diminuir os conflitos no casamento, um
cristão deve procurar um companheiro no Senhor.

Procurando responder a questões que existiam na Igreja de
Corinto, Paulo respondeu algumas questões sobre casamento que
nos servem como orientação com relação ao divórcio.
• Pode um casal cristão se divorciar?
I Cor. 7.10-11
• E se um casal cristão se divorciar, homem e mulher divorciados
podem se casar novamente?
I Cor. 7.11
• Um cônjuge crente vivendo com um incrédulo, para viver uma
vida cristã melhor, pode pedir a separação?
I Cor. 7.12-14
UNIDADE - II: AS BASES TEOLÓGICAS DA FAMÍLIA.
O Matrimônio/Casamento Cristão
INTRODUÇÃO
• Gênesis 2.18-25 é a certidão de nascimento do

casamento. Embora a Bíblia fale sobre o assunto em
muitas passagens, essa é a primeira referência. É a base
sobre a qual o casamento é edificado.
• O mesmo Deus que instituiu o casamento deixou na
Bíblia princípios infalíveis para o seu sucesso. Quais são
eles?
1) O PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIEDADE
• Homem e mulher complementam-se no casamento. Essa
união foi criada por Deus para abençoar o ser humano
através de alguém que é, ao mesmo tempo, igual e
diferente.
• Adão estava abaixo de Deus e acima dos animais. Porém,
com a criação de Eva, ele encontrou aquela que estaria ao
seu lado.
• O casamento é um dom de Deus aos homens e às mulheres!
DESVIO?
2) O PRINCÍPIO DO COMPROMISSO
• Quando a Bíblia diz que o homem deve deixar o seu pai e a sua
mãe e unir-se à sua mulher, está informado que o casamento é
um pacto do casal entre si, do casal com Deus e do casal com a
sociedade. No casamento surge uma nova família.
• O casamento é a primeira instituição, e dele dependem todas as

outras instituições. Por isso é uma questão que vai além do casal
apenas.
• DESVIO?
3) O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
• O casamento, como concebido por Deus e estabelecido na Bíblia,

é a união entre um homem e uma mulher. Isso é reforçado tanto
no Velho quanto no Novo Testamento.
• Esta pode ser uma questão muito discutida em diferentes épocas

e lugares. As sociedades já aprovaram coisas que hoje reprovam
(como a escravidão, a poligamia, a pedofilia, etc). Elas podem
mudar de opinião. Mas a Palavra de Deus é eterna.
DESVIO?
4) O PRINCÍPIO DA VIRGINDADE
• De acordo com Gênesis 2.25, “tornar-se uma só carne” é algo que
só deve acontecer depois que o casal “deixou seu pai e sua mãe”.
Ou seja: houve um casamento formal, reconhecido pela família,
por Deus e pela sociedade.
• Não existe base bíblica para o intercurso sexual antes do
casamento (o termo para isso é “fornicação”, uma palavra antiga
com significado atual). Pesquisas mostram que quando o casal
pratica o sexo antes do casamento a probabilidade de divórcio é
50% maior.
DESVIO?
5) O PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
• O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Tanto a

poligamia (casamento com várias pessoas) quanto o adultério
(relações sexuais com uma pessoa além do cônjuge) vão contra a
base bíblica do casamento.
• A Bíblia não aprova o sexo fora do casamento – seja antes,

durante ou depois!
DESVIO?
6) O PRINCÍPIO DA INDISSOLUBILIDADE
• No casamento nos tornamos “uma só carne”, unidos e inseparáveis.
Comentando esse texto bíblico, Jesus disse: “O que Deus uniu não
separe o homem” (Mateus 19.6). A palavra “uniu”, no original grego,
é a mesma para designar duas folhas de papel que foram coladas.
Não é possível separá-las sem que se rasguem.
• Segundo o Novo Testamento, além da morte, as duas permissões
para o divórcio e novo casamento são quando uma pessoa é traída
(Mateus 19.9) ou quando o cônjuge descrente decide separar-se
dela(e) (Preciso uma avaliação do caso nesse último) (1 Coríntios
7.15).
DESVIO?
A sexualidade e a ética sexual no matrimônio.
Sexo a luz da Bíblia
Gen 1.26 – “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança…” há várias
possibilidades ligadas ao que isso significa, mas há duas que podemos afirmar
e que estão diretamente ligadas a nossa matéria:
1 – Deus é relacional
• Assim também somos relacionais, precisamos um do outro para viver.
2 – Outro fato é que Deus é família
• O Pai e o Filho estão presentes na criação
• Gen 2.18 – Deus cria o ser que completa o homem e assim cria a condição
necessária para que eles sejam a imagem e semelhança do Criador.
• Gen 2.23 – O homem se sente completo com a criação da mulher.
• Gen 2.24 – Os dois agora podem se tornar uma só carne.
Mas o que será que significa ser uma só carne?
• Mateus 19.5-6 é utilizado em alguns casamentos, nele está
contido a afirmação de Cristo que o homem e a mulher devem
deixar pai e mãe e se unir, tornando-se os dois uma só carne.
• Uma primeira leitura nos dá a impressão de que ser uma só
carne é se casar, é cerimônia, é cartório.
• Mas quando lemos I Cor. 6.16 nós compreendemos que é
no sexo que nos tornamos uma só carne.
• Baseado em I Cor. 6.16 nós podemos dizer 3 coisas…
1 – O sexo é a experiência máxima de intimidade entre 2 pessoas.
Duas pessoas podem não ser casadas mas ser uma só carne é a
experiência ou atividade humana que mais aproxima um ser
humano de outro.
2 – O sexo devido essa máxima intimidade deve implicar uma
relação integral.
• No sexo não existe “Só sexo!”
• Fazer sexo os faz uma só carne, ou seja, o sexo vincula o ser
humano a outro em todas as suas dimensões (o ser humano se
liga em carne, em alma e em espírito)
3 – Sexo é a experiência que melhor evidência o que é
SER IMAGEM e SEMELHANÇA de Deus.
• Deus é trino, como é possível 3 pessoas em 1 Deus?

• Duas pessoas fazem sexo, mas no ato elas se tornam 1,
este é o mesmo mistério das pessoas da Trindade
serem um só Deus!
• No sexo o ser humano recebe a capacidade de se tornar
um com o outro.
Esses três pontos nos evidenciam a SANTIDADE do sexo!
Mas ao mesmo tempo que o sexo tem essa forma divina, ele corrompido pelo
pecado ganha outras atribuições:
1 – O sexo pode ser a experiência máxima de solidão
• 2 pessoas podem até ser casadas mas se sentirem incompletas no ato, e por
que isso ocorre, porque eles não entendem que estão naquele momento
sendo uma só carne, e que portando devem se entregar um ao outro, um já
não pertence ao outro (I Cor. 7.3-4).
• Pode ser a experiência ou atividade humana que mais afasta um ser humano
de outro.
• Não é estranho o testemunho de pessoas que fazem muito sexo e mesmo
assim se sentem sós.
• pessoas transam e se desesperam diante do ato consumado.
2 – O sexo devido sua máxima intimidade deve implicar uma
relação integral
• No sexo não existe “Só sexo!”, quando isso ocorre conduz a
fragmentação.
• Ninguém pode pegar somente uma parte da outra pessoa, o sexo
nos vincula por inteiro
• O costume do sexo como “só sexo” conduz as pessoas a viverem
de forma incapaz de aceitar relações inteiras.
3 – Sexo é a experiência que mais pode afastar o homem de SER
IMAGEM e SEMELHANÇA de Deus.
• O sexo nos faz plenamente humanos, mas ele também
desumaniza as pessoas quando não tratado como um ato SANTO.
• As pessoas se comportam como animais, agem por extinto
quando não entendem a plenitude do que significa a relação
sexual.
Como identificar se o sexo está sendo tratado de forma errada em
sua vida, ou seja, que o SEXO está na vida de uma pessoa de
forma pecaminosa?
1 – Se está envolvido com adultério.
• Os estilhaços ainda não alcançaram você, ainda não alcançaram
seus filhos, ainda não expuseram você publicamente.
• Prov. 6.27-29
• Se não vier a publico vai ficar no olhar, vai ficar no olhar do
conjuge…pode ser que a situação se estabilize caso um negue até
o fim, mas ai o casal passa a brincar de eu sei que você sabe, que
eu sei que você sabe.
2 – Se está envolvido com prostituição
• Prostituição é comprar corpos, é reduzir um ser humano a objeto do seu
prazer, isso é bestial e diabólico.
3 – Gestação indesejada
• Talvez uma das mais nefastas consequências do mal uso do sexo seja uma
gestação indesejada (não no casamento), mas sim nas relações de descaso e
descuido, nas experiência de curtição.
• A gestação indesejada leva ao aborto, leva a chegada de uma criança que é
acolhida como intrusa, e este intruso cresce em um ambiente familiar onde
ele percebe que não é bem vindo e não sabe exatamente o porque.
• São homens para fazer mas não homens para ser pai, são mulheres para fazer
mas não para ser mãe (ter filhos/ser pais)
4 – Masturbação, é viciado em masturbação
• É evidente que isso acontece muito com o adolescente, ele está descobrindo seu corpo
(mesmo assim é pecado, ok).
• O vício da masturbação leva ao isolamento e a substituição por um prazer solitário, e a
um afastamento. Além disso a masturbação acontece no mundo da fantasia, e no
mundo da fantasia a realidade sempre perde.
5 – Adultério virtual, é adultério do mesmo jeito.

• Você transfere afetos, segredos, cumplicidade para outro que não é seu esposo, isso é
traição, isso é adultério.
6 – Sexo entre solteiros

• Vida sexual ativa sem o compromisso integral.
• Sexo é para relação integral, se as pessoas não estão comprometidos para a vida e
estão se entregando ao sexo elas estão diante de uma situação de alto risco.
CONCLUSÃO
Duas sugestões:
1 – Coloque a sua sexualidade no altar, coloque diante de
Deus, converse com Deus à respeito do que você faz e sente à
respeito de sexo. Deus está vendo mesmo, converse sobre
possíveis vícios, ore diante da possibilidade de estar em
contato com o sexo em suas formas deturpadas.
2 – Tendo levado a sexualidade e tudo o que a acompanha
para o altar, comprometa-se em trazer o sexo para uma
relação integral, e agora eu estou falando de CASAMENTO.
CONCLUSÃO
• Mas não apresse as coisas pelo sexo, o sexo é uma parte, mais
importante que o sexo é que alguém nos assuma, que seja
nosso companheiro, o sexo é apenas a coroação disso tudo.
• Queremos mesmo é um(a) companheiro(a) para quem
possamos dizer, “você é a pessoa mais importante de minha
vida, eu amo você, estou comprometido com você”, e
possamos ouvir a mesma coisa, e isso não é sexo, isso é
família!
• O sexo só pode existir se existir esse comprometimento.
• E isso só ocorre quando existe o casamento.
Os Problemas Matrimoniais
Fonte IBGE 2015
Nos últimos 10 anos a taxa de divórcios

aumentou 160% no Brasil. (Alteração nas Leis)

Na última pesquisa houve um decréscimo na

taxa geral de divórcio de 2,41‰ (2014) para
2,33‰ (2015)
Fonte IBGE 2020

Fonte IBGE 2015
O Gráfico acima mostra que o maior numero de divórcios se dá entre casais que
possuem filhos menores de idade.
Problemas Matrimoniais
A COMUNICAÇÃO NO LAR
• Comunicação em latim é “communicatio” – palavra composta de três
outras palavras. Com= juntos + munis= presente, dádiva + actio=
ação. Logo, comunicação é a ação de trocar presentes e os
comunicadores, juntos se alegram. Na origem, no entanto, comunicar
queria dizer “troca de boas coisas”.
• Conversar – significa versar juntos. Eu faço uma estrofe, você outra, e
assim formamos um poema. Quem versa sozinho faz monólogo.
(GONÇALVES, Josué. Família. Ed.Mensagem para Todos. Bragança
Pta.SP.1999.p.23)
Uma pesquisa feita no Reino Unido , mostrou que em 5.000 petições de
divórcio, em 30% delas apareciam a palavra Facebook.
5 NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO – John Powell
5º - Conversação Clichê - Conversação superficial com perguntas tipo

padrão: - Como vai você? ( na verdade não estou interessado em que
a pessoa conte-me sua história) O outro lado sente a superficialidade
da conversa e dá respostas padronizadas: - Eu estou passando bem,
obrigado.
4º - Comunicação de Fatos - Dizemos do que este ou aquele tem

feito ou dito. Não oferecemos comentários pessoais sobre os fatos,
só os relatamos. Este tipo de conversação acaba se tornando terreno
propício para a maledicência.
3º - Ideias e Julgamentos ( ideia - Gr. Eidó= ver, saber) As

pessoas se expõem comunicando ideias, juízos, decisões, pontos-de-vista,
convicções, e, isso pode acarretar problemas de aceitação. Muitos casais
evitam entrar nesse nível, outros recuam e preferem o silêncio ou mudam o
nível.
2º - Nível dos Sentimentos - É mostrar quem realmente sou, além de

minhas ideias. O nível do gosto, das percepções, do que verdadeiramente
me agrada e desagrada. Casais podem conviver durante anos mascarando
esse nível.
• 1º - Forma pessoal e íntima - Comunicação com

franqueza, honestidade e respeito. A pessoa é franca
sem ser rude. Sincera sem agredir. Isso, com o tempo
traz uma comunhão emocional e gera satisfação.
• (SWINDOLL, Charles. Ria-se de Novo. PP. 48-49)
BARREIRAS À BOA COMUNICAÇÃO
1 – RISPIDES – IGNORÂNCIA
A brutalidade nas palavras impede o diálogo. Além da rispidez, vem logo
frases acusatórias. A Bíblia diz que: “A palavra dura suscita a ira.” ( Pv. 15:1) .23)
2 – FALTA DE VONTADE DE SE COMUNICAR

Uma pergunta que as pessoas deveriam fazer antes de se casarem é: - TEREI
PRAZER EM CONVERSAR COM ESSA PESSOA O RESTO DA VIDA? Que
casamento se sustenta sem diálogo? Que casal consegue ter um projeto de
vida sem compartilhar ideais e sonhos?
3 – MEDO DE SER REPROVADO

Reprovação, retificação e até mesmo complementação em toda conversação,
pode gerar bloqueios e levar o parceiro a ficar calado.(a).
BARREIRAS À BOA COMUNICAÇÃO
4 – INFLUÊNCIA NEGATIVA DA T.V. e INTERNET
A televisão tem roubado os preciosos momentos de diálogo nos
lares, não permitindo uma maior interação do casal. A internet é
outra distração perigosa, pois seduz de muitas formas, desde os
jogos, os bate-papos e até os sites pornográficos.
5 – FISIOLOGIAS MASCULINA E FEMININA

O homem, quando cansado, se restaura ficando calado. A mulher,
quando cansada, se restaura falando. Isso gera conflitos.
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO:
► APRENDA A OUVIR
Tg. 1:19 Policiar a má disposição para ouvir Concentrar-se e
desligar a TV. Parar de ler o jornal. Demonstrar interesse no
assunto. Não ser superficial. Não interromper e ouvir antes de
responder. (Pv. 18:13)
► SEJA DÓCIL – Pv. 15:1
Não responder quando estiver irado. Procurar não ofender com
palavras. ( Pv. 29:11 , Ef. 4:25) Cuidado – atacar o problema e não
a pessoa. Eliminar as frases grosseiras tipo: “Você é burra”,
“Homem banana, frouxo”, “Mulher idiota”, etc.
►RESPEITE A OPINIÃO DO OUTRO
(Fp.2:1-4, Ef. 4:2) Não ser autoritário impondo a opinião. Nem sempre será
possível concordar com opiniões, mas é bom respeitar o parecer do outro, isto
é preservar a individualidade na diversidade.
►EVITE DISCUSSÕES
( Ef. 4:31, Pv. 20:3) Gritaria resulta em amargura e ira. “A resposta branda
desvia o furor.” (Pv. 15:1) Quem grita muito revela descontrole emocional e
falta de maturidade.
►FALE SEMPRE A VERDADE
( Ef. 4:25, Cl. 3:9) Ocultar a verdade não é o melhor caminho para se construir
um relacionamento de confiança.
►ESCOLHA O MOMENTO APROPRIADO PARA FALAR Abordar o assunto
quando a pessoa não está ocupada Ficar atento à fisiologia masculina e
feminina Não esquecer da semana crítica – TPM
►JULGUE A SI MESMO, NUNCA O OUTRO
I Co.11:31-32 “Porque se julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados.”
““Por que é que você olha o cisco que está no olho do seu irmão e não vê a
trave que está em seu olho?” (Mt.7:3)
►RESSALTE OS PREDICADOS DO OUTRO, NÃO AS FALHAS Se pararmos para
analisar com imparcialidade, notaremos um grande número de fatores
positivos na vida do parceiro (a). A tendência é fixarmos nas falhas.
Adaptado de PAES, Rubens. Curando Lares Feridos. Ed.Aleluia.Arapongas.PR
2003. PP. 77-81
A FAMÍLIA E AS
FINANÇAS
ERROS BÁSICOS
►ERROS BÁSICOS
1 – CONTRAIR DÍVIDAS EM EXCESSO

Os diversos carnês de poucos reais somam-se em muitos reais e o
orçamento estoura. Problemas decorrentes:
►Juros altíssimos de cheque especial e cartão de crédito
►empréstimos em financeiras
►agiotas que chegam a cobrar 1000% ao ano de juros.
“ O QUE TOMA EMPRESTADO É SERVO DO QUE EMPRESTA”.

Pv.22:7
“A NINGUÉM FIQUEIS DEVENDO COISA ALGUMA...” Rm. 13:8
►ERROS BÁSICOS
2 – GASTAR MAIS DO QUE GANHA

• A pergunta a se fazer é: “ Quanto posso gastar? Lucas 14:28-32
• A lição ensinada por Jesus é essencial para o equilíbrio
doméstico. Comprar com planejamento, dentro do nível
aceitável de endividamento.
• Não comprar por impulso. Compromisso no comprar envolve
prioridades e não fazer extravagâncias em direções erradas.
• Há um adágio que diz: “Quem quiser administrar seus bens
corretamente, não pode perguntar aonde foi parar o dinheiro;
ele é quem tem de dizer para onde o dinheiro deve ir.”
►ERROS BÁSICOS
3 – DESEJO DE FICAR RICO DEPRESSA
“... o homem que se apressa a enriquecer não passará sem
castigo...Corre atrás da riqueza e encontra penúria.” Pv.28:20
• Ficar rico é o desejo de milhões de seres humanos. As casas lotéricas
estão aí para confirmar isto. Vidas e famílias são destruídas por
causa da ambição da riqueza.
• A mentalidade capitalista ensina: Você tem que reter, guardar e
acumular. Jesus combateu isso. (Mt. 6:19) O dinheiro não é neutro.
Mamon é uma potestade. O problema não é a moeda ou a cédula,
é o conceito que está por trás desta mentalidade, é a “obsessão”
de ficar rico. (I Tm.6:9)
A HISTÓRIA DE ALI HAFED (ler)
►ERROS BÁSICOS
4 – NÃO PRATICAR A BENEFICÊNCIA – Lc. 12:13
• A avareza é irmã da mesquinharia. O desejo de possuir para si fecha a
porta para a necessidade do outro.
“Dar causa mais alegria que receber, não porque seja uma privação, mas
porque, no ato de dar, encontra-se a expressão da minha prosperidade”
2Co. 9:7-8 Dallas Willard - (Pesquisa neurociência).
• A Bíblia ensina: “Dai e dar-se-vos-á...” (Lc.6:38)
“A alma generosa prosperará.” (Pv.11:25)
• Feliz é aquele que está na posição de doador e não de tomador. ( At. 20:35)
• Um antigo provérbio diz: “O que acumulo, perco. O que tento guardar será
deixado e disputado por outros. O que dou, continuará a voltar, para
sempre.”
Retorno com lucro de 500% conforme ocorreu com Ana. Veja I Samuel 2:20-
21
►ERROS BÁSICOS
5 – NÃO DAR O DIZIMO
• Este é outro erro básico, principalmente quando há crise financeira. O chefe de
família que retém o dízimo, pensa estar protegendo as finanças da família, mas
a está privando de receber as bênçãos prometidas por Deus. Veja este texto:
“Honre o Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda e os
seus celeiros ficarão plenamente cheios...” (Pv. 3: 9-10)
• O dízimo é ato de fé e parte do culto. “Quando o pára-quedista salta no
espaço, só poderá fazê-lo com o pára-quedas fechado. Este se abre depois,
quando o corpo está em queda livre. O homem que pretende abrir primeiro
seu pára-quedas no avião e saltar com ele aberto, terá de procurar outra
profissão. Se você pretende se relacionar com Deus, terá de confiar Nele e em
sua Palavra. Se não confiar, terá de procurar outro deus.” (Revista de Educação
Cristã.Socep. Vol. IV p.17)
►ERROS BÁSICOS
6 – PRATICAR A USURA
• Se você tem dinheiro, não explore o irmão em Cristo. (Sl. 15:5) A
agiotagem é condenada nas Escrituras por ser um tipo cruel de
exploração. (Lv. 25:35-38, Ez. 18:1-13)
• Quem pratica a usura é opressor. (Hc.2:6-9)
7 – SER FIADOR – ( Pv. 17:18, 20:16, 22:26-27)
• O fiador tem, perante a lei, a mesma obrigação de quem contraiu
a dívida. Se você não tem uma receita que absorva a dívida em
caso de insolvência do devedor, não fique fiador.
Frase: “Entre perder o dinheiro e o amigo, é melhor perder um só... ...preserve pelo
menos o dinheiro”
ADVERTÊNCIAS ACERCA DO DINHEIRO
a) As riquezas são transitórias e instáveis (Mt.6:19,
I Tm.6:17)
b) As riquezas podem constituírem-se em
empecilho à vida espiritual. (Mt. 19:16-22)
c) O amor ao dinheiro é destrutivo (I Tm.6:10)
d) Peça a Deus o equilíbrio financeiro, para não ter
de menos e nem de mais. ( Pv.30:7-9 Oração de
Agur)
Considerações finais:
“O dinheiro não pode subir aos céus, mas pode realizar coisas celestiais
na terra.”
“Quem administra bem o que ganha, faz coisas inacreditáveis,
verdadeiros milagres.” Pv. 10:22
• A palavra “economia” vem de: Gr. OIKOS (casa) + NOMOS (regras)
Significa a boa administração de uma casa. É a mesma raiz da
palavra “mordomia”. O mordomo é uma pessoa que sabe praticar
a economia na administração dos bens de uma casa.
• A questão do dinheiro é importante na vida do cristão e revela o seu
caráter. A maneira de agirmos neste assunto mostra os traços
essenciais da nossa personalidade.
Criação de Filhos
Criação de Filhos
• Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir não só as
necessidades materiais e emocionais de seus filhos, mas também as
espirituais.
• A Palavra de Deus declara que:
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”

(Sl 127.3).
• Os filhos não nos pertencem, eles são propriedade de Deus.

• O Senhor apenas nos confiou o cuidado deles, e um dia teremos que
responder perante Ele por isso. Daremos conta da forma como criamos nossos
filhos, e isto deve trazer temor ao nosso coração, especialmente no que diz
respeito à formação espiritual deles. Não podemos brincar com isto!
Criação de Filhos
• Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele
de ministrar a vida espiritual de seus filhos. É preciso ministrar-lhes o
coração.
• Desde os dias da Velha Aliança o Senhor já esperava isto:
• “Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus em
Horebe, quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as
minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na
terra viver e as ensinará aos seus filhos”. Deuteronômio 4.10
• No versículo anterior a este, Deus já havia dito: “..e as farás saber aos teus
filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt 4.9).
Criação de Filhos
• Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos! Nosso ensino – ou a falta
dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos, foi Deus mesmo quem
declarou isto:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, a ainda quando for velho, não se
desviará dele” Provérbios 22.6
• Não se trata apenas de dar uma boa educação, mas sim a verdadeira educação.
Ensinar-lhes a andar nas veredas da justiça, nos caminhos bíblicos. Temos visto muitos
pais no meio cristão distorcendo este versículo, dizendo que se os filhos se desviarem
voltarão depois.
• Contudo, o que a bíblia realmente diz é que, se os ensinarmos a andar no caminho
certo não desviarão mesmo quando forem velhos!
• Educar os filhos no temor do Senhor é uma responsabilidade de todos os pais. Isto
também é um mandamento claro e expresso da Nova Aliança – o que faz da
desobediência a ele pecado:
“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e admoestação
do Senhor” Efésios 6.4
Criação de Filhos
COBERTURA DE ORAÇÃO
• Também vemos na Bíblia que o cabeça do lar deve cobrir os seus

com oração. A Palavra de Deus nos mostra que Isaque orava a
Deus para que abrisse a madre de Rebeca, sua mulher. E Deus
ouviu suas orações (Gn 25.21).
• As Escrituras ainda nos falam acerca de Jó, que periodicamente
sacrificava ao Senhor em favor de seus filhos, com medo de
terem pecado contra Deus (Jó 1.5).
• Também encontramos o rei Davi abençoando a sua casa (2 Sm
6.20).
Criação de Filhos
ORANDO JUNTO
• Penso que além de cobrir a vida dos familiares com oração, o cabeça
do lar deve proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só
recebam oração em seu favor, mas também aprendam a orar uns pelos
outros.
• Além disso, sempre que possível, a família também deve procurar orar
junta, como muitas vezes acontecia também com os irmãos da igreja
em seu início:
• “Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem,
acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da
cidade; ajoelhados na praia, oramos” Atos 21.5
Criação de Filhos
CULTUANDO EM FAMÍLIA
• Exercer liderança espiritual no lar não exige ter um culto com horário
específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em
diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxilia
muito.
• Devemos desenvolver o hábito de cultuar a Deus em família, o que
envolve – primariamente o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos
acontecendo desde os dias do Velho Testamento:
• “Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas
crianças, as suas mulheres e os seus filhos” 2 Crônicas 20.13
• “No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois
Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os
meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até
de longe” Neemias 12.43
Criação de Filhos
A NEGLIGÊNCIA TRARÁ CONSEQUÊNCIAS
• Quais as consequências de se negligenciar o governo espiritual em
casa?
• Juízo divino para o cabeça, além da evidente rebeldia e frieza espiritual
que se manifestará na vida dos filhos.
• A primeira palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que
ele certamente amava: o sacerdote Eli, que o criara no templo. E o que
Deus disse envolvia a casa dele e sua negligência no sacerdócio
familiar:
• “Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com
respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que
julgarei sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia,
porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu” 1
Samuel 3.13
Criação de Filhos
EFÉSIOS 5:22 e 6:4 Fala do relacionamento familiar em todos os níveis, inclusive dos
filhos
Maneiras de se irritar os Filhos:

• Uso impróprio da autoridade
Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio.
Provérbios 15:17
• Disciplinar nos momentos de raiva
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos,
e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e
nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para
vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem
lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E,
na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas
depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. Hebreus 12:8-11
Criação de Filhos
EFÉSIOS 5:22 e 6:4 Fala do relacionamento familiar em todos os níveis, inclusive dos
filhos
Maneiras de se irritar os Filhos:

• Disciplina sem boa comunicação
Coisas importantes: Identificar previamente as ordens, ter certeza de ter comunicado o
que você quer e o que não quer e comunique em caso de desobediência, que certa
disciplina se refere a tal desobediência.
• Pais que não ouvem e encorajam seus filhos
O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.
Provérbios 18:13
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que bem a utiliza comerá do seu
fruto.
Provérbios 18:21
CRIE SEUS FILHOS NO TEMOR DO SENHOR!

Pilares de Sustentação da Família

PROPÓSITO
REDENÇÃO
GERAÇÃO
MISSAO
ORIGEM
QUEDA
A FAMÍLIA CRISTÃ
Família como protótipo da Sociedade e da Igreja Atual
FAMÍLIA
SOCIEDADE IGREJA
GOVERNO
A FAMÍLIA CRISTÃ
A Vocação da Família na ordem de todas as coisas
• Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai,
para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás
uma bênção.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti
serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 12:1-3
• O Propósito de Deus para a família é abençoar a terra e Ele vai fazer isso À partir de
famílias que tem N’Ele a referencia da Criação.
• Por isso que boa parte do trabalho de Deus conosco é nos fazer entender propósito.
• Ex. Carro (Para descobrir seu correto funcionamento, precisará ler o manual).
A FAMÍLIA CRISTÃ
A igreja e a família contemporânea
• A mudança cultural em curso nas últimas quatro décadas é sentida diretamente
na estrutura familiar. Temos uma geração de adultos que cresceu em meio ao
antigo modelo e se tornou adulta no novo modelo, e uma geração de jovens
que nasceu no novo modelo cultural. Sem referenciais seguros, a geração adulta
tem insegurança para educar seus filhos. Instituições como a Igreja, Escola e o
Estado, em torno das quais a sociedades se desenvolvem, sofrem com essa má
criação do filhos pelos pais.
• Para a Igreja, a mudança em que a família e a sociedade se encontram é um
desafio especial, porque ela precisa alterar seu conceito de família nuclear
patriarcal, dando espaço às pessoas que não cabem nas estruturas idealizadas
de família: os divorciados, os solteiros, os homossexuais.
• Isso nos remete a alguns aspectos a serem considerados nas práticas pastorais
e sociais com famílias:
A FAMÍLIA CRISTÃ
• a) Um convívio igualitário e democrático entre os sexos. O aspecto positivo dessas
mudanças certamente é que o modelo patriarcal de família, aos poucos, se desfaz, e
uma forma mais igualitária de convívio vai se impondo. A família patriarcal, onde o
homem dispunha de poder sobre os membros da família, trouxe muita dor e
sofrimento. Não precisamos ir muito longe para entender a dor e o sofrimento de
mulheres e crianças que foram abusadas física e sexualmente.
• b) A valorização da família pelas gerações jovens. Nas pesquisas com jovens, a

família é a mais valorizada das instituições, mesmo passando por uma crise. São elas
as que servem de apoio para os seus membros, pois não há outro lugar para onde ir.
Uma pesquisa feita na Alemanha em 2004 revelou, para a surpresa dos
pesquisadores, que os adolescentes queriam ter um dia uma família nos modelos
tradicionais. Ao que parece, em nenhum outro lugar se recebe o cuidado como na
família
A FAMÍLIA CRISTÃ
• c) Conciliar trabalho e família no contexto do mundo globalizado é uma tarefa
imprescindível para a continuidade da família. Há uma incompatibilidade entre esse mundo e
o mundo da família. Numa pesquisa realizada com estudantes universitários, verifiquei que os
jovens acham difícil conciliar trabalho com a vida familiar por causa da crescente demanda no
trabalho. As mulheres jovens percebiam que a maternidade é algo cada vez mais remoto,
porque não têm tempo para cuidar de seus filhos. Os jovens são incentivados a investir na sua
capacitação profissional, enquanto que os empregos diminuem devido à automação. A tensão
em dedicar-se à vida profissional em detrimento à realização na vida afetiva faz com que as
famílias se tornem as maiores rivais das empresas.
• d) A inclusão da figura paterna na educação dos filhos. Uma das consequências do aumento
de divórcios, de lares chefiados por mulheres é a ausência da figura paterna na educação dos
filhos. A pergunta sobre a influência que exerce o papel masculino na socialização dos filhos e
qual o déficit que sua ausência acarreta tem preocupado vários especialistas na área da
psicologia, sociologia e pedagogia. Esse é um fenômeno que se repete tanto em países
desenvolvidos como nos em desenvolvimento.
A FAMÍLIA CRISTÃ
A família na missão de Deus
• A palavra “missão” vem da palavra latina missio, e significa “ação
de enviar; poder que se dá a um enviado para fazer algo”¹. Às
vezes implica deslocamento geográfico para cumprir com uma
tarefa, mas não necessariamente. O termo não é utilizado
somente no meio religioso, mas também em outras esferas da
vida.
• Note-se que falamos da missão de Deus, ou Missio Dei, para nos
referimos, de forma ampla, a tudo que Deus faz para a
comunicação da salvação e, de forma mais específica, a tudo que a
Igreja é enviada a ser e fazer.
A FAMÍLIA CRISTÃ
A família na missão de Deus
• A palavra “missão”, como tal, não aparece na Bíblia, certamente a
idéia já estava ali presente. Deus mesmo é o autor da “missão”.
Deus Pai envia seu filho Jesus Cristo a este mundo. Cristo é o
Enviado e, por sua vez, envia a seus discípulos ³. O escritor inglês
John Stott escreve: “A missão primária corresponde a Deus,
porque foi Ele quem mandou os profetas, seu Filho, seu Espírito.
De todas estas missões, a central é a do Filho”.
• A Missão da família é levar a cabo a Missão de Deus que por sua
vez é trazer salvação ao mundo. As Famílias são verdadeiros
agentes, verdadeiras agências de salvação!
DEUS ABENÇOE
VOCÊS E SUAS
FAMÍLIAS!!!

Bases Biblicas Da Família - Slides

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Bases Biblicas Da Família - Slides

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

BASES

• TRABALHO EM GRUPO – 33%

TRABALHO INDIVIDUAL – 33%

Nossa Visão de Família:

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

• Ideia (Vamos fazer um prédio)

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

• ESTA É A BENÇÃO POR EXCELÊNCIA

CONCEDIDA PELO SENHOR A TODOS AQUELES QUE ANDAM

Famílias no Velho Testamento

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer,

• A queda do homem, e a inserção do pecado na humanidade é algo

Famílias no Velho Testamento

• A família criada por Deus não era formada apenas por um

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

1. Em primeiro lugar deve ser destacado o fato que a mulher

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

• O capítulo 4 continua descrevendo a corrupção da família relatando

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

• O que se percebe é que houve uma tolerância por parte de Deus

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

• Pais que tinham o temor de Deus abençoavam a sua

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Velho Testamento

A Redenção por Cristo vai reverter estes aspectos dolorosos do

Famílias no Velho Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

• Em outra declaração, Jesus falou da posição do homem que repudiava

• Essas duas afirmativas parecem permitir o divórcio na base da

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

• Os romanos não tinham um termo específico para designar o que chamamos

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

• A promiscuidade dos casais romanos foi registrada pela literatura da época. Em um

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento

Famílias no Novo Testamento