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Eu &

À Mesa com o Valor - Erika Hilton: Vereadora mais


votada do Brasil promete ir além das causas trans e
negra
Movimentos sociais e grupos minoritários compreenderam a urgência de se organizar
politicamente, diz

Por Amália Safatle — Para o Valor, de São Paulo


19/02/2021 05h01 · Atualizado há uma semana

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— Foto: Lula

Com a casa em reforma e o gabinete na Câmara Municipal também, o generoso quintal da sede
do PSOL em São Paulo, no bairro central do Campos Elíseos, é o espaço sem aglomerações
encontrado para este “À Mesa com o Valor” com a vereadora mais votada do Brasil em 2020,
sexta entre todos os vereadores em São Paulo, e a primeira mulher transgênero a ocupar esse
posto na capital paulista: Erika Hilton.

Os tempos pandêmicos, que esvaziaram a sede do partido, compõem um cenário improvisado.


Muitas folhas e frutos de um abacateiro caídos pelo chão, uma mesa de plástico e o frágil toldo
que certamente não protegerá da tempestade que se avizinha.

Mas, se o céu ameaça com um tom plúmbeo, Erika está luminosa em um conjunto salmão e
salto alto da mesma cor. Tampouco parece intimidá-la a onda conservadora de um governo
declaradamente contrário a políticas de diversidade. Com mais de 50 mil votos conquistados aos
28 anos, Erika aumenta a lista de pessoas trans eleitas no ano passado, que cresceu 235% em
relação ao mesmo pleito de 2016, segundo monitoramento da Associação Nacional de Travestis
e Transexuais. Foram mais de 300 candidatos e 30 eleitos no país.

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Aos 28 anos, Erika é a primeira mulher transexual a ocupar cargo de vereadora em São Paulo: “Estamos mandando um recado para as
estruturas de poder” — Foto: Carol Carquejeiro/Valor

Os números chamam mais atenção em se tratando das primeiras eleições ocorridas desde a
vitória de Jair Bolsonaro na Presidência da República. Em vez de contradição, ela vê esses dados
como reação. O bolsonarismo, em seu entendimento, funcionou tal qual uma chacoalhada.

“Os movimentos sociais e os grupos ditos minoritários compreenderam a urgência de se


organizar politicamente, de ter a consciência do seu voto e colocar representantes que
defendam bandeiras e pautas pelas quais historicamente batalham”, diz. Mesmo assim,
surpreendeu-se com a rapidez com que os frutos estão sendo colhidos.

Erika também ficou surpresa diante da quantidade de votos que angariou. Com o apoio de
artistas como Pabllo Vittar, Liniker, Camila Pitanga e intelectuais como Silvio Almeida (autor de
“Racismo Estrutural”), ela imaginava que seria eleita, mas não com a maior votação entre as
mulheres. “A minha eleição, a campanha, os votos - tudo isso simboliza muito bem o
contragolpe”, acredita.

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Vegetariana há sete anos, Erika iniciou, mas não concluiu, graduações na Universidade Federal de São Carlos em pedagogia e
gerontologia — Foto: Carol Carquejeiro/Valor

Enquanto a conversa se inicia, o assessor de comunicação ajuda a encomendar o almoço por


“delivery”. Ele busca no raio próximo um prato vegetariano e encontra na Cantina Peposo do
Shopping West Plaza. Erika adotou o vegetarianismo há sete anos e faz questão de combiná-lo
com sabores fortes. Daí a escolha: risoto de gorgonzola com abobrinha ao alho e óleo. “O
gorgonzola dá um ‘punch’ de sabor”, diz ela.

Também é marcante o sabor da vitória nas urnas, que se pode sentir na frase divulgada em suas
redes sociais logo após os resultados da eleição: “Estamos mandando um recado para as
estruturas de poder. Vocês falharam miseravelmente na tentativa de nos aniquilar”.

As tentativas de intimidação, contudo, continuam. Ela busca a Justiça para acionar as plataformas
de redes sociais e descobrir a real identidade de 50 perfis responsáveis por ataques transfóbicos,
racistas e misóginos que sofreu no ano passado. Já nos primeiros dias de trabalho na Câmara,
teve novas perseguições. Um homem que entrou em seu gabinete e se apresentou aos
assessores como “garçom reaça” disse que é uma das pessoas sendo processadas pela Justiça.
Além disso, um funcionário da casa teve um surto e insistiu para falar com a vereadora. “A
presidência da Câmara me informou que ele está com a sua entrada restrita, e nós estamos
atuantes com relação à minha segurança pessoal”, avisa.

Em algum momento, a esquerda se perdeu no próprio ego, no próprio


delírio. Parece que tem setores adormecidos. Mas estamos do mesmo
lado

Ela já havia sido alvo de ameaças de morte em 2018, quando fazia campanha eleitoral no interior
paulista para o mandato coletivo Bancada Ativista - pelo qual veio a ser eleita codeputada
estadual em São Paulo. Conta que houve pichações com dizeres “Travesti eleita morta” e recebeu
e-mails nos quais diziam que iam cortar sua cabeça e enfiar objetos no seu corpo.

Casos como esse se espalham. Recentemente, duas covereadoras do PSOL em São Paulo,
negras e travestis, denunciaram ataques à Polícia Civil, que investiga se há ligação entre os casos.
/
Carolina Iara de Oliveira, eleita pela Bancada Feminista, relatou um atentado a tiros em sua casa,
fato que atribuiu à intolerância contra sua identidade. Samara Sosthenes, integrante do mandato
coletivo Quilombo Periférico, disse que um motociclista disparou para o alto em frente à sua
residência.

Erika também representa as pessoas trans, negras, pobres e periféricas. Nascida em Francisco
Morato, “cidade-dormitório na periferia da periferia” da Região Metropolitana de São Paulo,
cresceu com a mãe, Rose Gregorio, e com as avós e tias, em uma família essencialmente
matriarcal. “Foram essas mulheres que me criaram e me constituíram enquanto mulher,
enquanto figura, enquanto pessoa”, diz.

Com Gabriel Lodi, companheiro de três anos: “Um parceirão da vida” — Foto: Arquivo pessoal

Em relação ao pai, conta que o casal se separou assim que ela nasceu. “Ele se tornou uma peça à
parte, como acontece na maioria das famílias negras e periféricas. Minha mãe é uma mulher-
mãe-solo. É tudo que eu tenho e a responsável por eu estar onde estou hoje”, diz. Não que essa
relação tenha sido harmoniosa o tempo todo.
/
Enquanto Erika, aos 13 anos, começava a se entender com suas questões de gênero, a mãe e a
família inclinaram-se para as igrejas neopentecostais. Até então a criança tivera uma infância
muito privilegiada, sendo muito amada e querida, sem nenhum tipo de repressão com relação à
sua identidade ou à forma como se comportava. Primogênita, ajudava a criar as duas irmãs,
Maria Clara e Maria Eduarda, olhando as meninas enquanto a mãe, gerente de loja no bairro da
Lapa, trabalhava até tarde.

“Mas, com a entrada da igreja na minha família, as coisas começaram a ficar um pouco
diferentes.” Quando conversou com sua mãe sobre a orientação sexual, houve uma ruptura. A
mãe a mandou morar com dois tios profundamente cristãos em Itu, enquanto se organizava
para mudar-se para lá em seguida.

Com Neon Cunha, transativista e designer, militante trans histórica — Foto: Arquivo pessoal

“Em Itu, eu me converti à Congregação Cristã no Brasil, em um período de lavagem cerebral e de


expurgo da minha própria identidade”, diz. Mas, ao constatar que aquilo não fazia sentido
nenhum, o conflito familiar se instaurou e ela acabou expulsa de casa aos 15 anos. Enquanto
Erika relata esse turbulento período de seu passado, a tempestade se aproxima e voam folhas e
papéis pelo quintal.
/
Teve início sua trajetória nas ruas e esquinas. “Comecei a me prostituir muito jovem, durante a
adolescência inteira. Dormi em calçadas e praças em algumas situações, por não ter aonde ir, e
sofri uma relação abusiva com um parceiro.” Com isso, deixou Itu para viver em São Paulo e
cidades próximas, afastada da família e vivendo da prostituição em casas de cafetinas.

Mas, por volta dos 18 anos, os laços com a mãe se reataram. “Ela se arrependeu profundamente.
Isso marcou a sua vida e a nossa história. Como ela mesma diz, se pudesse me colocar de volta
no útero e fazer tudo diferente, ela faria.”

Se precisar compor com um grupo para aprovar uma política pública


para a cidade e para as populações mais pobres, negras e trans, vou
compor

Com o regresso ao lar, a mãe a incentivou a estudar. Erika terminou a escola por meio do
programa Educação de Jovens e Adultos, do Ministério da Educação. Em seguida, com apoio da
família, fez cursinho pré-vestibular e passou em pedagogia na Universidade Federal de São
Carlos, interior de São Paulo. Sem concluir pedagogia, trancou o curso e prestou o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) para gerontologia, cursado também em São Carlos.

O almoço chega. Risoto é um prato que não pode esfriar, mas Erika está imersa em sua
narrativa. A escolha de gerontologia teve um porquê. Ela se sentiu instigada a entender o
envelhecimento em corpos aos quais tantas vezes é vedado envelhecer - simplesmente pelo fato
de que morrem tão cedo, em meio a um contexto de violência e falta de políticas públicas que
garantam saúde e bem-estar.

“Na pedagogia, eu estudava infância, educação, e de repente descobri esse curso, novo no Brasil,
e a possibilidade de se discutir sobre a vida de pessoas trans e de pessoas negras. Não através
de uma perspectiva clínica, mas de uma perspectiva bio-psico-política-social. Qual é o corpo que
envelhece? As populações trans no Brasil vivem, em média, por volta de 35 anos no máximo.”

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As irmãs Maria Clara e Maria Eduarda e, ao lado de Erika, a mãe Rose — Foto: Arquivo pessoal

Serviu de referência para Erika o livro “Travestis Envelhecem?” (Annablume, 2013), de Pedro
Paulo Sammarco Antunes, originado de dissertação defendida na gerontologia da PUC-SP.
“Quando me deparei com esse livro, quis ser uma travesti que produzisse conhecimento acerca
do que é ser este corpo que não tem referenciais de velhice. Depois, eu poderia partir para uma
pós-graduação em várias áreas do conhecimento.”

Mas Erika acabou não concluindo o curso. Quando estava no terceiro ano, partiu para São Paulo
assumir o cargo de codeputada estadual no mandato coletivo da Bancada Ativista e abandonou
a graduação. Começava de fato a sua carreira política, após ter se filiado ao PSOL no período em
que morou em Itu e aderido ao movimento estudantil em São Carlos, onde se tornou uma
ativista dos direitos humanos, das causas sociais, negras e da diversidade de gênero.

A produção de conhecimento agora se dá na prática política, que começa já na semântica.


“Transvestigênere”, por exemplo, é um termo que Erika cunhou juntamente com a militante
trans Indianara Siqueira. “Sentamos num bar e começamos a conversar sobre a nomenclatura
trans. Fomos adaptando as palavras até chegar em transvestigênere, que é uma expressão
construída por nós, para nos autointitular.”

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Na Câmara dos Vereadores de São Paulo: sexta pessoa mais votada — Foto: Arquivo pessoal

Elas sentiram necessidade de usar um termo que não fosse imposto pelos cisgêneros (pessoas
cuja identidade corresponde ao gênero atribuído no nascimento). Erika explica que a palavra
“transexual”, por exemplo, vem cheia de patologias. “O transexual está classificado no CID 11 [a
11ª versão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas de Saúde] como
incongruência de gênero”, diz. Enquanto isso, a expressão “travesti”, segundo ela, vem carregada
de estigmas e estereótipos.

“É uma palavra de extrema resistência. Eu me reconheço travesti, mas preciso entender que
quem me nomeou assim foi a ‘cisgeneridade’, para dizer que eu era a p., a drogada, a que tinha
de ser caçada pela Operação Tarântula [ação da Polícia Civil paulistana em 1987 que previa a
prisão arbitrária de travestis e trans com a justificativa de combate à aids]. Que eu era o corpo
que tinha de colocar silicone industrial, que precisava estar na esquina. Que tinha que ser
expulsa de casa, que não merecia ser empregada. O corpo que deveria ser visto como menos
humano, menos gente. Por isso ser chamada de travesti: para estar na rua, para apanhar e para
servir aos pais da família tradicional brasileira”, inflama-se.

A fala de Erika tem essa característica: começa com um tom leve, até ganhar corpo, como se
estivesse no parlamento. “Sempre fui assim, mesmo antes de ser política. Tenho a impressão de
que já nascemos para fazer o discurso.” E continua: “Então, quando compreendemos isso nas
duas nomenclaturas que nos foram atribuídas pelo ‘cistema’, com ‘c’ de cisgênero, vimos a

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necessidade de construir algo novo sobre nós mesmas. Algo que não é doente, não é promíscuo,
não é estigmatizado, não é singular. É plural, é diverso, é transvestigênere!”.

Ela comemora as recentes notícias do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que
escalou uma pessoa trans para um alto cargo na saúde, no combate à pandemia, e anulou a
proibição de transgêneros nas Forças Armadas, feita pelo antecessor, Donald Trump. Erika
afirma que o Brasil tem um grupo numeroso de ativistas LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais,
transexuais, “queer”, intersexo, assexuais e outros grupos) em prol dos direitos humanos, mas
espera que o exemplo vindo de uma potência como a americana reflita aqui em mais
conquistas. “Que esses ventos possam soprar muito em breve no Brasil e nós tenhamos
colheitas boas nos próximos anos.”

A essa altura, o risoto já amornou, mas Erika vai encará-lo. Conta que assumiu o vegetarianismo
em respeito à vida animal e ao meio ambiente, “entendendo a dor do animal que é torturado e
sacrificado para servir de alimento ao ser humano, e contra a indústria da carne e do
agronegócio que desmatam”. Paty, sua assessora, explora a copa da casa em busca de talheres e
prato, além de um copo de vidro para acomodar a garrafinha de suco de laranja comprada ali
nas imediações.

Diante de tantas necessidades urgentes da maior cidade da América Latina, especialmente neste
contexto excepcional da saúde, Erika acha muito difícil dizer qual é a sua principal proposta. Mas
já avisa que não se limitará às pautas relativas à sua identidade. “Meu mandato não vai atuar
apenas na causa trans ou negra. Farei política para São Paulo, farei política para ‘todes’.” Ela frisa
que foi eleita para pensar uma cidade mais equânime e menos desigual, mas que hoje se
encontra devastada pela pandemia, pobreza, pelo desemprego e aumento da população em
situação de rua.

“Claro que a gente tem uma necessidade mais urgente com relação às populações trans e
negras, pois estão anos-luz mais atrasadas [em relação às políticas públicas].” Uma de suas
propostas é aumentar as vagas e dar continuidade ao programa Transcidadania, voltado à
reintegração social de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. O programa, que
prevê dois anos de permanência, possui 240 vagas, segundo a Prefeitura de São Paulo. Inclui
educação para conclusão de estudos, auxílio mensal e acompanhamento psicológico, jurídico,
social e pedagógico. Outra proposta é estimular parcerias público-privadas para que empresas
garantam vagas para os beneficiários do Transcidadania.

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Erika diz que fiscalizará de perto a atuação da prefeitura e promete ser uma pedra no sapato de
Bruno Covas (PSDB), reeleito ao vencer Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno. O PSOL,
representado pela candidatura de Erika, também foi derrotado na eleição à presidência da
Câmara dos Vereadores em janeiro. Por uma margem esmagadora, de 49 a 6 votos, Milton Leite
(DEM) venceu a disputa. Essa derrota tem um gosto amargo para o PSOL, pois Leite foi apoiado
pelo PT, que, com isso, ganhou assento na mesa diretora.

A vereadora considera o posicionamento do PT lamentável. “Não dá para comer mais porque


ficou gelado. Paty, virou bloquinho”, diz à assessora, ao pedir para retirar o prato. “É triste que a
gente ainda veja isso partindo do campo da esquerda. Eu já sabia que a presidência da Casa já
estava ganha [por Leite], mas me coloquei como oposição à direita paulistana e opção à velha
política.”

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Questionada sobre como pretende atuar na Câmara diante da característica do PSOL de evitar
composições com linhas ideológicas opostas, ela responde que a atuação não será fácil, mas que
é uma pessoa muito estratégica. “Tive de fazer algumas composições ao longo da minha vida
para sobreviver. Então, vou sentir quais são as necessidades para poder avançar. Se precisar
compor com determinado grupo para aprovar uma política pública para a cidade e para as
populações mais pobres, negras e trans, eu vou compor”, diz.

A chuva finalmente despenca, e é preciso buscar uma sala dentro de casa para continuar a
conversa.

De modo genérico, a vereadora defende mais união e a despersonificação da política, mas


rechaça que a esquerda esteja “perdida”. “Nós vimos nestas eleições municipais o quanto o
campo da esquerda cresceu nas câmaras em todo o país.” Ao mesmo tempo, ela afirma que o
campo precisa voltar para a sua história e se reconectar com suas origens. “Em algum momento,
a esquerda se perdeu no próprio ego, no próprio delírio. Parece que tem setores adormecidos.
Mas estamos do mesmo lado, brigando contra o mesmo inimigo, e precisamos fazer isso de
forma inteligente, unida e responsável, sem nos deixar contaminar pela máquina pública e pelos
vícios da institucionalidade”, afirma.

Não bastasse o desafio da esquerda de se fortalecer, é preciso continuar viva. A história de


Marielle Franco (1979-2018), vereadora do PSOL assassinada, inevitavelmente paira sobre figuras
que agitam as bandeiras da inclusão e da diversidade. Erika usa um brinco de figa na orelha,
“para dar proteção”. Além dos cuidados com a segurança física, ela lida emocionalmente com as
ameaças fazendo terapia e tratamentos holísticos. “Busco minimizar os impactos negativos que
isso gera no meu psicológico. Já passei por isso em outros momentos da vida, a minha trajetória
é marcada por essas questões. Procuro manter a saúde mental para o exercício da minha
função.”

Duas tatuagens no corpo simbolizam a sua busca por equilíbrio. Uma mostra cérebro e coração
interligados, com razão e emoção se alternando. No outro desenho, um elefante empina uma
pipa. “É o peso e a leveza”, interpreta. “Procuro não ser engolida por essa atmosfera emocional e
psíquica negativa”, diz.

Nessas horas, o seu companheiro é de grande valia. Erika está em relacionamento afetivo há três
anos com o ator Gabriel Lodi, que conheceu em uma caminhada trans pela paz. “É alguém que

/
me acompanha na minha agenda política, um militante, um corpo trans que me ajuda a dar
suporte, um parceirão da vida”, descreve.

Chega a hora de ir embora. A chuva se foi e a rua parece calma. No canto da fachada da casa, um
solzinho desenhado à mão, em alusão à logomarca do partido, sorri para quem passa.

Editado para corrigir identificação em foto de Neon Cunha.

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