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EEEM IRMÃ DULCE

PROFESSOR: MARCOS
ALUNO: DIEGO MENEZES

DATA:29/11/2023
SÉRIE:1° ANO
TURNO:TARDE
TURMA:105

Tema: Consciência Negra filósofos

Sueli Carneiro

Aparecida Sueli Carneiro (São Paulo, 24 de junho de 1950) é uma filósofa, escritora e
ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro.[1][2] Sueli Carneiro é fundadora
e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra e considerada uma das principais
autoras do feminismo negro no Brasil. Possui doutorado em filosofia pela Universidade de
São Paulo (USP). Ela foi a primeira primeira mulher negra a receber o título de doutora
honoris causa da Universidade de Brasília.

Em 1983, o governo de São Paulo criou o Conselho Estadual da Condição Feminina, porém
sem nenhuma mulher negra dentre as trinta e duas conselheiras. Sueli Carneiro foi uma das
lideranças do movimento de mulheres negras que se engajou na campanha da radialista
Marta Arruda pela abertura de uma vaga no conselho a uma mulher negra; campanha que
logrou êxito.

Em 1988, fundou o Geledés — Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e


feminista independente de São Paulo. Meses depois, foi convidada para integrar o Conselho
Nacional da Condição Feminina, em Brasília.
No mesmo ano, durante o Centenário da Abolição, o Conselho Nacional dos Direitos da
Mulher criou sob a coordenação de Sueli, o Programa da Mulher Negra.
Criou o programa SOS Racismo de Geledés, que redimensionou o racismo como violação aos
direitos humanos.

Valter José

Valter José Maria Filho (1958), geralmente creditado em seu filmes como Valter José, é um
filósofo, diretor e produtor de filmes pornográficos, diretor cinematográfico e crítico de
cinema e televisão brasileiro.

Suas especializações acadêmicas incluem pornografia, história da filosofia e a obra de


Immanuel Kant.
Valter é católico solteiro, não tem filhos e mora com os pais na zona leste de São Paulo.

Valter foi apresentado à pornografia aos 19 anos, quando um primo lhe emprestou o filme
pornográfico estadunidense Atrás da porta verde. Contudo, uma vez que filmes
pornográficos eram proibidos pelos governos militares da época, não havia possibilidade de
produzi-los.
Ingressou no curso de filosofia da Universidade de São Paulo em 1979 e, durante os anos 80,
trabalhou como jornalista para os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo e revista
Set, escrevendo resenhas e elaborando perfis de atrizes e diretores de filmes pornográficos.

Apesar de exercer múltiplas funções (diretor, operador de câmera, produtor e produtor de


elenco), é comum que Valter seja simplesmente tratado como "diretor" nos créditos de seus
filmes pornográficos.
Djamila Ribeiro

Djamila Taís Ribeiro dos Santos (Santos, 1 de agosto de 1980) é uma filósofa, feminista
negra, escritora e acadêmica brasileira. É pesquisadora e mestra em Filosofia Política pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tornou-se conhecida no país por seu ativismo
na Internet, atualmente é colunista do jornal Folha de S. Paulo.

Djamila Ribeiro tornou-se um nome conhecido quando se fala em ativismo negro no Brasil,
tudo isso sob um espectro popular: presença ativa nas redes sociais, possuindo mais de 800
mil seguidores, somente no Instagram. Conhecida como filósofa pop, já que alguns de seus
feitos englobam uma presença em diversos meios de comunicações populares, que estão
desde participações no programa Saia Justa, do GNT, até um programa de entrevistas
conduzido por ela no canal Futura. Em 2016, foi nomeada secretária-adjunta de Direitos
Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo. Seu livro Pequeno Manual Antirracista foi o
livro mais vendido no Brasil em 2020. Em 2021, Djamila Ribeiro se tornou a primeira pessoa
brasileira a ser laureada no BET Awards, o maior prêmio da comunidade negra
estadunidense, sendo consagrada na categoria Global Good. Ela está na lista da BBC de 100
mulheres mais influentes e inspiradoras do mundo. Em 2022, tornou-se membro da
Academia Paulista de Letras.

Djamila Ribeiro é a caçula das quatro crianças de Joaquim José Ribeiro dos Santos e Erani
Benedita dos Santos Ribeiro. O pai era estivador, ativista do movimento negro e um dos
fundadores do Partido Comunista na Baixada Santista. Sua mãe trabalhava como empregada
doméstica e foi quem a iniciou no Candomblé quando ela tinha 8 anos.

O seu nome significa “beleza” em swahili, língua falada no leste da África.Seu pai que
escolheu os nomes das filhas, Djamila e Dara, de edições do Jornegro, um jornal
pertencente à militância negra. Anos depois, ela escolheria do mesmo jornal o nome da sua
filha, Thulane, que significa "a pacífica" em suaíli.

Djamila conviveu muito de sua infância com a avó Antônia. Ela também era do candomblé e
atuava como benzedeira. É considerada pela filósofa, a figura responsável por seu caminho
espiritual.[5] A avó faleceu em 1993, quando ela tinha 13 anos. O relacionamento de afeto
inspirou a autora a direcionar seu livro mais autobiográfico a ela, em “Cartas para minha
avó”.
A autora relata ter sofrido preconceito religioso na infância, sendo atacada na escola quando
ia de branco, por conta do Candomblé, e as crianças arrancavam o turbante da sua cabeça.
Quando tinha 11 anos, sofreu abuso sexual de um parente que tentou estuprá-la.

Iniciou o contato com a militância ainda na infância. Uma das grandes influências foi o pai,
um homem que mesmo com pouco estudo formal, era culto. Aos 18 anos se envolveu com a
Casa da Cultura da Mulher Negra, uma organização não governamental santista, e passou a
estudar temas relacionados a gênero e raça.

Em maio de 2001, sua mãe faleceu por decorrência de câncer no rim, quando Djamila tinha
20 anos. No ano seguinte, seu pai foi diagnosticado com mieloma múltiplo, uma espécie de
câncer de medula que não tem cura, falecendo quando ela tinha 21 anos.

Raimundo de farias

Raimundo de Farias Brito (São Benedito, 24 de julho de 1862 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro
de 1917) foi um escritor e filósofo brasileiro, sendo considerado como um dos maiores nomes
do pensamento filosófico do país e autor de uma das mais completas obras filosóficas
produzidas originalmente no Brasil, em que identificou os planos do conhecimento e do ser,
voltando dogmaticamente à metafísica tradicional, de caráter espiritualista.

Filho de Marcolino José de Brito e Eugênia Alves de Farias, fez seus primeiros estudos na
cidade de Sobral, todavia, devido à seca, teve de mudar-se com a família para Fortaleza,
onde completou o curso secundário no Liceu do Ceará. Formou-se em direito na Faculdade
de Direito do Recife, onde foi aluno de Tobias Barreto, obtendo o título de bacharel em 1884.

A grande preocupação filosófica de Farias Brito sempre foi o combate ao materialismo e suas
vertentes, afirmando, em contrário, uma cosmovisão espiritualista. Para ele, espírito é “a
energia que sente e conhece, e se manifesta, em nós mesmos, como consciência, e é capaz,
pelos nossos órgãos, de sentir, pensar e agir”.O espiritualismo, nesse contexto, é entendido
como a filosofia “que considera o espírito a realidade verdadeira e suprema, sendo a matéria,
no mais rigoroso sentido da palavra, uma criação daquela realidade suprema, ou devendo
explicar-se como manifestação exterior do desenvolvimento mesmo do espírito.

Farias Brito foi um crítico veemente da Revolução Francesa, do liberalismo, do


individualismo, da democracia e do socialismo. Ele acusava o liberalismo de ser o pai do
socialismo e do positivismo. Logo em A Filosofia Moderna, Brito argumenta: “Em primeiro
lugar, o lema fundamental [Liberdade, Igualdade e Fraternidade] que chegou a ser
considerado como a mais gloriosa conquista da revolução, de todo se desmoralizou,
tornando-se patente que nunca a desigualdade de condição entre os homens chegou a tomar
tão vastas proporções como nas democracias.

Obras do Raimundo

● Cantos Modernos (1889)


● História Sobre Fenícios e Hebreus (1891)
● Divagações em torno de uma grande mentalidade (1892)
● Homens do Ceará (1896-1897)
● Sobre a filosofia de Malebranche (1898)
● Manifesto do corpo (1900)
● O positivismo do Gomes de Castro (1902)

Mário Sérgio

Mario Sergio Cortella (Londrina, 5 de março de 1954) é um filósofo, escritor, educador,


palestrante e professor universitário brasileiro. É autor de vários livros, entre os quais Por
que Fazemos o que Fazemos?, em que analisa a vida profissional na contemporaneidade.

Nascido em Londrina, interior do Paraná, na juventude (1973 a 1975) experimentou a vida


monástica em um convento da Ordem dos Carmelitas Descalços, mas abandonou a
perspectiva de ser monge para seguir a carreira acadêmica. Concluiu sua graduação em
1975 na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira. Em 1989, concluiu seu mestrado
em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob a orientação
do Prof. Dr. Moacir Gadotti, e em 1997, sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire, conclui seu
doutorado também em Educação pela PUC-SP.

É professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e de pós-graduação


em Educação da PUC-SP, na qual esteve de 1977 a 2012, além de professor-convidado da
Fundação Dom Cabral, desde 1997, e no GVPec da Fundação Getúlio Vargas(FGV), entre
1998 e 2010. Ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação da cidade de São Paulo
(1991–1992), durante a administração de Luiza Erundina,e foi membro-conselheiro do
Conselho Técnico Científico da Educação Básica da CAPES/MEC (2008–2010).

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