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Antonieta de Barros

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Antonieta de Barros (Florianópolis, 11 de julho de
1901 – Florianópolis, 28 de março de 1952) foi uma Antonieta de Barros
jornalista, professora e política brasileira.[1][2][3] Foi
uma das primeiras mulheres eleitas no Brasil e a
primeira negra brasileira a assumir um mandato
popular, tendo sido pioneira e inspiração para o
movimento negro, apesar de um grande apagamento
de sua história, que vem sendo retomada aos
poucos.[4][5][6]

Tendo contribuído no parlamento, na imprensa e no


magistério, foi uma ativa defensora da emancipação
feminina e de uma educação de qualidade para todos.
Em 2023, seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos Antonieta de Barros, primeira mulher negra
eleita no Brasil
heróis e heroínas nacionais, depositado no Panteão da
Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. luta pela emancipação feminina
educação para todos
valorização da cultura negra
Primeiros anos primeira negra brasileira a assumir um mandato
político
Antonieta nasceu em 11 de julho de 1901. Era filha Nascimento 11 de julho de 1901
da lavadeira Catarina de Barros (ou, conforme Florianópolis, Santa Catarina,
Brasil
registro, Catharina do Nascimento Waltrich, ex-
escrava de Lourenço Waltrich, um proprietário de Morte 28 de março de 1952 (50 anos)
Florianópolis, Santa Catarina,
terras e escravos - a abolição havia sido promulgada Brasil
apenas treze anos antes do nascimento de Nacionalidade Brasileira
Antonieta)[nota 1][7] e de Rodolfo José de Barros, um Cidadania Brasil
funcionário dos Correios.[8][9][10] Tinha, pelo menos,
Etnia afro-brasileiros
três irmãos - Maria do Nascimento, Cristalino José de
Ocupação jornalismo, magistério e política
Barros e Leonor de Barros.
[edite no Wikidata]
Seu pai morreu cedo, e sua mãe trabalhava na casa
do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e foi o único
catarinense a assumir a Presidência da República. A intermediação dos Ramos ajudaria na futura carreira
política.[4][11] Entretanto, esta não foi a única influência dela: os irmãos de Antonieta eram ativistas de
organizações negras nos anos 1920, com um deles tendo fundado um sindicato.[10]
A mãe de Antonieta, Catarina, transformou sua casa em uma pensão para estudantes, e a convivência com
esses estudantes ajudou a incentivar Antonieta e sua irmã Leonor a se alfabetizarem. Leonor também se
tornou professora, e ela e Antonieta deram aulas para dois governadores catarinenses.[12]

Educação
Antonieta seguiu os estudos, cursando regularmente o ensino básico na Escola Lauro Müller. Aos 17 anos,
começou os estudos na Escola Normal Catarinense. Em 1919, ela já escrevia na Revista da Escola Normal,
em um prenúncio de sua futura carreira no jornalismo, e passa a presidir o Grêmio Estudantil no ano
seguinte. Ela conclui o curso normal, que formava professoras, em 1921.

Em 1922, cria o Curso Particular Antonieta de Barros em sua casa, voltado para alfabetização da população
carente, que foi conduzido por ela durante toda a sua vida. Pretendia seguir no ensino superior, mas, em sua
época, o curso de direito era proibido a mulheres.[6]

Depois, se torna professora da Escola Complementar, que funcionava junto a Escola Lauro Müller, passou
pelo Colégio Coração de Jesus e também na Escola Normal Catarinense entre 1933 e 1951, do qual foi
diretora entre 1944 a 1951, período onde a escola já tinha sido renomeada para Colégio Estadual Dias
Velho. Ela foi exonerada da diretoria por motivos políticos em 1951.[13]

Jornalismo e literatura
Além de professora, atuou como
jornalista e escritora, destacando-se pela A alma feminina se tem deixado estagnar, por milhares de
coragem de expressar suas ideias dentro anos, numa inércia criminosa. Enclausurada por
de um contexto histórico que não preconceitos odiosos, destinada a uma ignorância ímpar,
permitia às mulheres negras a livre resignando-se santamente, candidamente, ao deus Destino e
expressão.[4] a sua congênere Fatalidade, a Mulher tem sido, de verdade,
a mais sacrificada metade do gênero humano. Tutelada
Antonieta participou ativamente da vida tradicional, irresponsável pelos seus atos, boneca-bibelot de
cultural de seu estado. Fundou e dirigiu todos os tempos.[3]
o jornal A Semana entre os anos de
1922 e 1927 e é considerada a primeira
mulher negra a trabalhar na imprensa
catarinense. Neste período, por meio de suas crônicas, veiculava suas ideias, principalmente aquelas ligadas
às questões da educação, dos desmandos políticos, da condição feminina e do preconceito.[10]

Dirigiu também a revista quinzenal Vida Ilhoa, em 1930, e escreveu artigos para jornais locais. Com o
pseudônimo de Maria da Ilha, escreveu, em 1937, Farrapos de Ideias, o primeiro livro publicado por uma
mulher negra em Santa Catarina.[4][10][14] Foi por intermédio dele que Antonieta entrou no caminho da
política.[4] Trocava correspondências com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e sua fundadora,
Bertha Lutz. Fez parte do Conselho Deliberativo da Associação Catarinense de Imprensa, a partir de
1938.[5]

Segundo a pesquisadora Dra. Luciene Fontão, a literatura de Antonieta "apresenta textos com características
temáticas calcadas na crítica social, tendendo ao proselitismo provinciano de caráter urbano e marcado por
uma linguagem com forte apelo didático e religioso, no culto aos valores humanísticos e cristãos. Ela
representa a resistência da escrita feminina e a presença da mulher escritora na literatura produzida na Ilha
de Santa Catarina”.[15]

Política
Em 1925, participou a fundação da Liga do Magistério Catarinense, como primeira secretária, organização
que tinha como objetivo a defesa dos professores do Estado de Santa Catarina.[16] Em 1934, acontece a
primeira eleição em que mulheres puderam votar e serem votadas para o Executivo e Legislativo no Brasil.
Antonieta concorreu para uma das vagas de Deputada Estadual à Assembleia Legislativa catarinense filiada
ao Partido Liberal Catarinense (PLC), o que a tornaria suplente. Como Leônidas Coelho de Souza nem
chegou a tomar posse por ter sido nomeado prefeito de Caçador, Antonieta assumiu a titularidade do
mandato na 1ª legislatura (1935 — 1937). Foi a primeira deputada estadual mulher e negra do país e uma
pioneira no combate à discriminação dos negros e das mulheres.[5][13] Também foi uma das três primeiras
mulheres eleitas no Brasil - Alzira Soriano havia sido eleita prefeita sete anos antes e Carlota Pereira de
Queirós foi eleita deputada federal no mesmo ano que Antonieta.[6]

Foi constituinte em 1935, sendo responsável pelos capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Em 19
de julho de 1937, Antonieta presidiu a Sessão da Assembleia Legislativa e se torna a primeira mulher a
assumir a presidência de uma assembleia no Brasil. Seu mandato termina com o início do Estado Novo, que
fecha os parlamentos de todo o país.

No retorno da democracia, foi deputada estadual na 1ª legislatura (1947 — 1951), como suplente
convocada, afiliada ao Partido Social Democrático (PSD).[14] Assumiu o mandato em junho de 1948,
quando José Boabaid se afastou, sendo novamente a única mulher no parlamento catarinense. Nessa
legislatura, continuou a defesa da educação, sugerindo a concessão de bolsas de cursos superiores para
alunos carentes e concursos para o magistério.[5]

Antonieta de Barros é autora da lei estadual nº 145, de 12 de outubro de 1948, que instituiu o dia do
professor e o feriado escolar no estado de Santa Catarina. A data escolhida, 15 de outubro, refere-se à
promulgação da primeira grande lei educacional do Brasil, sancionada por Dom Pedro I, em 15 de outubro
de 1827.[17] Mais tarde, em outubro de 1963, a data seria oficializada no país inteiro pelo presidente da
República João Goulart.[6]

Vida pessoal
Durante a vida, Antonieta foi uma
mulher séria, comprometida e assertiva, A frase é a que epigrafa estas linhas. Rimos. É tudo tão
mas também enérgica e humana. Era pueril, que achamos graça. E, pensamento distante,
respeitada e admirada por seu espírito de perguntamos aos amigos: Mas onde foi isto? Na Alemanha
justiça. Ela nunca se casou e era de Hitler, ou nos Estados Unidos? Não é do nosso feitio
bastante religiosa, sendo devota de essa modalidade de comportamento. Somos leais. Leal e
Nosso Senhor dos Passos. Apesar da agradecida. Sempre fomos. E é um característico dos
religiosidade, ela pregava a negros. Fizemos do Magistério o nosso caminho, e agimos
emancipação feminina, principalmente sempre respeitando a professora que não morreu em nós,
através da educação, o que ocasiona ainda, graças a Deus. Como, pois, a intriga?
algum repúdio das alas mais Compreendemos que a delicada sensibilidade do nobre
conservadoras da Igreja Católica.[12] Deputado tenha sofrido diante daquela frase. Sua
Excelência, para a felicidade de todos quantos são arianos –
Em um episódio em 1951, o historiador apesar de portador de um diploma de jornalista – não milita
Oswaldo Rodrigues Cabral qualificou no ensino público. Dizemos felicidade porque, à sua
suas ideias políticas e educacionais Excelência, falta uma das qualidades de professor: não
como “intriga barata de senzala”. Ela distinguir raças, nem castas, nem classes...
reagiu, assumindo sua condição de
mulher e educadora negra, tendo — Antonieta de Barros, no jornal O Estado, em resposta ao
respondido em uma crônica no jornal O insulto de Oswaldo Rodrigues Cabral.[18]
Estado depois.[13] [19] Em sua resposta,
Antonieta compara as palavras de
Osvaldo Rodrigues Cabral com os Estados Unidos e a Alemanha Nazista, demonstrando consciência das
consequências das ideias raciais pelo mundo. Seu posicionamento nesse texto demonstra que não estava
alheia ao preconceito racial.[20]

Antonieta faleceu precocemente em 28 de março de 1952, aos 50 anos de idade,[10] devido a complicações
diabéticas. Está sepultada no Cemitério São Francisco de Assis, em Florianópolis.[21] O Curso Particular
Antonieta de Barros continuou suas atividades até 1964[13], com sua irmã Leonor de Barros atuando
ativamente neste projeto.

Legado
Antonieta permaneceu até 2012 como a única pessoa negra a assumir um mandato no parlamento
catarinense.[5] Segundo a ex-senadora Ideli Salvatti, Antonieta tinha passado por um processo de
apagamento histórico - a Assembleia Legislativa de Santa Catarina não tinha sequer fotos dela até Ideli
iniciar uma pesquisa durante seu próprio mandato no fim dos anos 1990.[22] Na atualidade, a Assembleia
homenageia Antonieta dando seu nome ao Programa Antonieta de Barros, que investe na formação de
jovens aprendizes de comunidades carentes,[23] e ao Auditório Deputada Antonieta de Barros, que fica no
Palácio Barriga Verde, a sede do parlamento, além de ter colocado sua foto na galeria das deputadas.
Antonieta é considerada uma inspiração para o movimento negro e sua história vem, aos poucos, sendo
mais difundida fora de Florianópolis.[5]

Antonieta também empresta seu nome à Associação de Mulheres Negras Antonieta de Barros e a uma
comenda da Câmara Municipal de Florianópolis, a Medalha Antonieta de Barros, concedida anualmente a
mulheres com relevantes serviços em defesa dos diretos da mulher catarinense.[22] Uma premiação
chamada Prêmio Antonieta de Barros para Jovens Comunicadores Negros e Negras foi criada pela
Secretaria da Igualdade Social do Governo Federal em 2016.[24]

A Escola Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis, está em processo para se tornar o Museu
Antonieta de Barros, que também abrigará um instituto de pesquisa voltado à história e cultura negra em
Santa Catarina.[23][4][25] Ao lado da escola está sediado o Museu da Escola Catarinense (MESC),
instituição ligada a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Ambos os prédios fizeram parte
do Colégio Estadual Dias Velho durante o período em que Antonieta trabalhou na instituição, e no MESC a
sala onde ela foi diretora foi reconstituída como era na época sendo por isso chamada Sala Antonieta de
Barros.[26] O nome de Antonieta de Barros também está em alguns logradouros da capital catarinense como
o túnel da Via Expressa Sul e uma rua no bairro Canto.

Os documentos sobre sua vida encontram-se em diferentes instituições pelo estado de Santa Catarina, como
nos arquivos da Assembleia Legislativa, da Biblioteca Pública do Estado, da Casa de Memória de
Florianópolis, do Instituto Estadual de Educação, além de alguns poucos documentos em outros órgãos.[27]
No dia 5 de Janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei do deputado
federal Alessandro Molon, tornando oficialmente Antonieta de Barros uma Heroína da Pátria, com seu
nome sendo inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo
Neves.[28][29][30][31]

Representações culturais
Em 2021, foi lançado o livro biográfico Antonieta de Barros:
Professora, Escritora, Jornalista, Primeira Deputada Catarinense
e Negra do Brasil, de Jeruse Romão.[10][12] Também foi tema do
livro infantil de 2019 Antonieta, de Eliane Debus,[5] e do samba-
enredo de 2020 da GRES Consulado, Lute como Antonieta.[32] No
Centro de Florianópolis, um mural de 32 metros de altura em um
prédio foi feito em homenagem a ela na rua Tenente Silveira em
2019.[33][34]

Algumas séries tiveram episódios dedicados a ela: em Pequenos


Grandes Talentos, série exibida na NSC TV em 2019, Ana Letícia
da Silva Brochado e Joana Felício interpretaram Antonieta criança e
adulta, respectivamente.[35][36] Já na série Canal da História, do
Canal Futura, Alexandra Ucanda interpretou Antonieta.[37] Foi feito
ainda um documentário, Antonieta, de Flávia Person, lançado em
2015.[13][38][4]

Ver também
História da educação no Brasil Representação de Antonieta de
Maria de Lima das Mercês Barros elaborada para compor
Mulheres na política no Brasil material didático.

Presença feminina no Congresso Nacional do Brasil


desde 1945

Notas
1. O registro de batismo de Catharina confirma sua condição de cativa. Nascida em 29 de
novembro de 1863 e batizada no dia 20 de dezembro do mesmo ano, na matriz de Lages,
era filha de Maria, também cativa de Lourenço Waltrich.

Referências
1. A história da deputada filha de ex-escrava que inspira ativistas negras no Brasil (http://notici
as.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2016/02/28/a-historia-da-deputada-filha-de-ex-escra
va-que-inspira-ativistas-negras-no-brasil.htm) Portal BOL - acessado em 29 de fevereiro de
2016
2. Fontão, Luciene. Nos passos de Antonieta: escrever uma vida. Tese (doutorado) -
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa
de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2010 (https://repositorio.ufsc.br/handle/1234
56789/93991)
3. «Já ouviu falar de Antonieta de Barros, a primeira mulher negra eleita deputada no Brasil?»
(https://www.hypeness.com.br/2016/07/voce-conhece-a-historia-de-antonieta-de-barros-a-pri
meira-mulher-negra-eleita-deputada-no-brasil/). Hypeness. Consultado em 19 de junho de
2020
4. Fernanda da Escóssia (ed.). «A filha de ex-escrava que virou deputada e inspira o
movimento negro no Brasil» (https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160226_pri
meira_deputada_negra_fe_ab). BBC Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2017
5. «Antonieta de Barros» (http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/68-Antonieta_de_Barr
os). Memória Política de Santa Catarina. Consultado em 19 de junho de 2020
6. Antonieta de Barros, a parlamentar negra pioneira que criou o Dia do Professor (https://brasi
l.elpais.com/opiniao/2020-10-15/antonieta-de-barros-a-parlamentar-negra-pioneira-que-crio
u-o-dia-do-professor.html). Por Aline Torres. El País, 15 de outubro de 2020.
7. ESPÍNDOLA, Elizabete; Antonieta de Barros: educação, gênero e mobilidade social em
Florianópolis na primeira metade do século XX (https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/B
UBD-A2NGEK/1/tese_elizabete_espindola_pdf.pdf) (tese); UFMG; Belo Horizonte: 2015, p.
45.
8. No registro de batismo de Antonieta de Barros, localizado nos arquivos da Cúria
Metropolitana de Florianópolis, ela nasceu, nessa cidade, em 11 de julho de 1901, tendo
sido registrada como 'filha natural' de Catharina Waltrich (pai não declarado). Cf.
ESPÍNDOLA, Elizabete, op. cit.
9. «Quem foi Antonieta de Barros?» (https://guiafloripa.com.br/dicas/antonieta-de-barros). Guia
Floripa
10. Bastos, Ângela (23 de maio de 2021). «Para marcar os 120 anos, biografia traz novos
pontos da vida de Antonieta de Barros» (https://www.nsctotal.com.br/noticias/antonieta-de-ba
rros-120-anos-nova-biografia). Diário Catarinense. Consultado em 24 de maio de 2021
11. Ana Cristina Borba Alves (ed.). «Antonieta de Barros: uma mulher à frente do seu tempo» (ht
tp://justificando.cartacapital.com.br/2017/10/04/antonieta-de-barros-uma-mulher-frente-do-se
u-tempo/). Carta Capital. Consultado em 29 de novembro de 2017
12. Guerreiro, Juliane (19 de maio de 2021). «Livro sobre Antonieta de Barros traz descobertas
sobre a trajetória da catarinense» (https://ndmais.com.br/literatura/livro-sobre-antonieta-de-b
arros-traz-descobertas-sobre-a-trajetoria-da-catarinense/). ND+. Consultado em 24 de maio
de 2021
13. «História de Antonieta de Barros transforma-se em documentário com imagens inéditas» (htt
ps://ndmais.com.br/noticias/historia-de-antonieta-de-barros-transforma-se-em-documentario-
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14. «Antonieta de Barros (1901-1952)» (http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/antonietad
ebarros). Acorda Cultura. Consultado em 20 de junho de 2020
15. «Antonieta de Barros: a mulher que ousou na política em 1934» (https://pt.org.br/antonieta-d
e-barros-a-mulher-que-ousou-na-politica-em-1934/). PT. 12 de julho de 2018. Consultado
em 20 de junho de 2020
16. PHILIPPI, Carolina (2019). «Vocação e Engajamento - Práticas e Articulações de
Professoras Catarinenses (1924 - 1929)» (https://revistas.anchieta.br/index.php/RevistaEduc
acao/issue/view/182). UniAnchieta. Revista Educação. 13 (46): 55-70. Consultado em 26 de
abril de 2019
17. Lei de 15 de outubro de 1827. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM..-15-10-1827.
htm#:~:text=LEI%20DE%2015%20DE%20OUTUBRO,D.&text=4%C2%BA%20As%20escol
as%20ser%C3%A3o%20do,que%20for%20poss%C3%ADvel%20estabelecerem%2Dse.)
Manda crear escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais
populosos do Império.
18. «Antonieta de Barros» (http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/57-antonieta-de-barros).
Literafro. Consultado em 20 de junho de 2020
19. Caroline Stinghen (ed.). «A história escondida do cemitério São Francisco de Assis. Maior
cemitério da Capital abriga figuras importantes da história política e cultural de Santa
Catarina» (http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2016/11/a-historia-esco
ndida-do-cemiterio-sao-francisco-de-assis-8112802.html). Hora de Santa Catarina.
Consultado em 29 de novembro de 2017
20. ESPÍNDOLA, Elizabete Maria (2015). «Antonieta de Barros: educação, gênero e mobilidade
social em Florianópolis na primeira metade do século XX» (https://repositorio.ufmg.br/bitstre
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21. Antonieta de Barros (1901-1952) (https://www1.udesc.br/?id=2678) em www1.udesc.br
22. «Personagem fundamental de SC, Antonieta de Barros ganha homenagem na Alesc» (http
s://ndmais.com.br/noticias/personagem-fundamental-de-sc-antonieta-de-barros-ganha-home
nagem-na-alesc/). Notícias do Dia. 8 de julho de 2018. Consultado em 20 de junho de 2020
23. «Após quase 9 anos fechada e alvo constante de vandalismo, Escola Antonieta de Barros
será reformada» (https://www.nsctotal.com.br/noticias/apos-quase-9-anos-fechada-e-alvo-co
nstante-de-vandalismo-escola-antonieta-de-barros-sera). NSC Total. 21 de abril de 2017.
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24. «A filha de ex-escrava que virou deputada e inspira o movimento negro no Brasil» (https://w
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25. Gadotti, Fábio (22 de janeiro de 2023). «O destino da Escola Antonieta de Barros, no Centro
Histórico de Florianópolis» (https://ndmais.com.br/cultura/o-destino-da-escola-antonieta-de-b
arros-no-centro-historico-de-florianopolis/). ND+. Consultado em 20 de abril de 2023
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27. PASA, Caroline (2019). «A "Maria da Ilha" entre documentos e memória: reflexões sobre os
arquivos da deputada estadual Antonieta de Barros (1901-1952).» (https://agora.emnuvens.c
om.br/ra/article/view/779/pdf). UFES. ÁGORA. 29 (58): 11. Consultado em 26 de abril de
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28. «Lei Nº 14.518/2023» (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14518.
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29. Bikel, Diane (14 de maio de 2021). «Antonieta de Barros pode entrar para o livro de heróis
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herois-da-patria/). ND+. Consultado em 24 de maio de 2021
30. Spautz, Dagmara (23 de maio de 2021). «Catarinense Antonieta de Barros poderá integrar
lista de heróis nacionais» (https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/catarinens
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31. «Antonieta de Barros é inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria» (https://agenciabras
il.ebc.com.br/politica/noticia/2023-01/antonieta-de-barros-e-inscrita-no-livro-de-herois-e-hero
inas-da-patria). Agência Brasil. 5 de janeiro de 2023. Consultado em 5 de janeiro de 2023
32. «Consulado celebra Antonieta de Barros e a luta das mulheres negras» (https://ndmais.com.
br/carnaval/2020/consulado-celebra-antonieta-de-barros-e-a-luta-das-mulheres-negras/).
Notícias do Dia. 23 de fevereiro de 2020. Consultado em 20 de junho de 2020
33. «Mural em homenagem a Antonieta de Barros é inaugurado no Centro de Florianópolis» (htt
ps://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2019/08/18/mural-em-homenagem-a-antonieta-d
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Consultado em 19 de junho de 2020
34. «Antonieta de Barros (1901-1952)» (http://www1.udesc.br/?id=2678). UDESC. Consultado
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35. «Sétimo episódio da série Pequenos Grandes Talentos será sobre Antonieta de Barros» (htt
ps://redeglobo.globo.com/sc/nsctv/noticia/setimo-episodio-da-serie-pequenos-grandes-talent
os-sera-sobre-antonieta-de-barros.ghtml). 22 de agosto de 2019. Consultado em 19 de
junho de 2020
36. «Antonieta de Barros é oitavo exemplo de superação da série Pequenos Grandes Talentos»
(https://www.nsctotal.com.br/noticias/antonieta-de-barros-e-oitavo-exemplo-de-superacao-da
-serie-pequenos-grandes-talentos). Diário Catarinense. 22 de agosto de 2019. Consultado
em 19 de junho de 2020
37. «Antonieta de Barros | Canal da História» (https://www.youtube.com/watch?v=qSCo8tkPWk
A). Canal de História. Youtube. 24 de janeiro de 2018. Consultado em 20 de junho de 2020
38. «Antonieta» (http://www.portacurtas.org.br/filme/?name=antonieta). Porta curtas. Consultado
em 19 de junho de 2020

Bibliografia
ROMÃO, Jeruse. Antonieta de Barros: Professora, Escritora, Jornalista, Primeira Deputada
Catarinense e Negra do Brasil. Florianópolis: Cais, 2021. ISBN 978-65-992552-7-4
PIAZZA, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do
Estado de Santa Catarina, 1985.

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