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Inclusão das

mulheres nos
cargos políticos
por meio de lei
Alunos: Mateus Henrique
e Ruan Pablo
Abaixa representatividade das mulheres na
política brasileira
Ao longo dos anos, os espaços de decisão política têm sido majoritariamente ocupados
por homens. Em uma democracia representativa, onde a maioria da população e do
eleitorado é composta por mulheres, a baixa representatividade feminina é um sintoma
da desigualdade de gênero e contribui para que demandas não sejam discutidas.
Desde 1932, quando o direito das mulheres em escolher seus representantes foi
garantido, a participação feminina no debate político tem sido palco de intensa
discussão. Leis foram criadas para tentar garantir igualdade de gênero na política.
Ainda assim, o Brasil continua entre os governos com menor participação de mulheres
na política.
Convergentes!!!!!
Vagas nos partidos e coligações

Em 1995, a Lei 9.100/1995 foi a


Em 1997, o percentual mínimo de
primeira ação afirmativa que previu
candidaturas femininas nos partidos
que 20% de vagas de cada partido
ou coligações subiu para 30% e as
ou coligação nas eleições
cotas de gênero passaram a valer
proporcionais das Câmaras
também para as Assembleias
Municipais deveriam ser
Estaduais e para a Câmara dos
preenchidas por candidaturas de
Deputados.
mulheres.
Candidatura laranja

• E mais uma vez, os partidos criaram mecanismos para burlar a lei e um novo
problema surgiu: as candidaturas fictícias ou candidaturas laranjas. Nas
eleições municipais de 2016, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou
que 16.131 candidatos terminaram a eleição sem ter recebido sequer um voto,
nem o seu próprio.

• Dentro deste número, 14.417 eram mulheres e 1.714 eram homens, o que
evidencia a forma como os partidos têm usado essas candidaturas apenas para
preencher as cotas.
Antonieta de Barros

• Além de ser a primeira deputada estadual negra


do país em 1934, Antonieta de Barros foi a
primeira deputada mulher de Santa Catarina.
Além da carreira política, era professora,
jornalista e escritora. Lutava pela educação e foi
pioneira no movimento negro no Brasil. É dela
a lei que oficializa o Dia do Professor,
valorizando a profissão, dentre outras que
concedem bolsas para cursos superiores e de
magistério.
Mulheres na liderança: principais direitos
 já conquistados
• Na visão de Thaís, tudo o que envolve a igualdade de gênero contribui, de
alguma forma, para que um percentual maior de mulheres ocupe cargos de
liderança.
• “Normalmente, meninas são educadas para permanecer mais tempo no
ambiente doméstico, praticando ações de cuidado. O esperado é que elas sejam
submissas. Por mais que isso esteja mudando, a base da nossa sociedade ainda
é assim. Com isso, mulheres são desacreditadas. Muitas não se sentem capazes
de liderar um grupo, nem chefiar tomadas de decisões”, explica a pesquisadora
• Direito ao voto: em 1932, após décadas de mobilização de mulheres ativistas, foi concedido por
meio do Decreto 21.076 o direito ao voto feminino, através da criação do Código Eleitoral. Em
maio de 1933, a mulher brasileira votou e foi votada pela primeira vez em âmbito nacional.
• Estatuto da Mulher Casada: em 1962, foi aprovada a Lei 4.121, que modificou o Código Civil
vigente na época. Chamada de Estatuto da Mulher Casada, ela garantiu que a mulher não
precisasse mais pedir autorização ao marido para trabalhar, receber herança e que, no caso de uma
separação, pudesse solicitar a guarda dos filhos.
• Divórcio: em 1977, o divórcio foi instituído de maneira oficial através de uma emenda
constitucional, regulamentada pela lei 6515.
• Enfrentamento à violência doméstica: em 2006, foi publicada a lei 11.340, conhecida como
Maria da Penha, que oferece proteção às vítimas de violência doméstica. Em 2015, entrou em
vigor a lei 13.104, que criminaliza o feminicídio: um assassinato que envolve violência doméstica
e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima.
• Combate à violência política: em 2021, entrou em vigor a lei 14.192, que torna crime os atos de
humilhar, discriminar ou perseguir mulheres no âmbito político, além de divulgar fatos ou vídeos
com conteúdo inverídico no período de campanha eleitoral.
• - Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições

Principais •
como eleitoras e candidatas.
- Em 1933, Carlota Pereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal
brasileira.

conquistas • - Em 1934, a professora Antonieta de Barros, filha de uma escrava liberta, foi
eleita para a Assembleia de Santa Catarina. Ela foi a primeira parlamentar negra da
História do Brasil.

das •

- Em 1975, ocorre a fundação do Centro da Mulher Brasileira.
- Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.

mulheres
• - Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira
mulher ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e
Cultura.

na política
• - Em 1985, ocorre a criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.
• - Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da
República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).

brasileira: • - Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.


CONCLUSÃO
• Percebemos que a cada dia aumenta consideravelmente a participação
de mulheres em cargos políticos, onde elas conquistam cada vez mais
espaços em diversos setores da sociedade e fazem sua voz ser ouvida
nas decisões tomadas perante a lei.
OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO!!
!

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