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Participação feminina na política

Conteúdo...
• Origem= de quando ocorreu;
• Responsável pelo feito;
• Raízes machistas;
• E por que não possuímos mulheres nos cargos políticos como os
homens.
Origem
• O voto feminino no Brasil passou a ser permitido oficialmente a partir do
Código Eleitoral de 1932, decretado durante o governo de Getúlio Vargas. A
luta por esse direito remonta ao século XIX e está diretamente ligada ao esforço
feminista pela equiparação de direitos entre homens e mulheres . A luta pela
igualdade de gênero na política não é recente, é fruto do trabalho intenso de
mulheres que se dedicaram e se dedicam para assegurar o direito à
representatividade política. Nossa sociedade foi construída sob o apoio do
machismo e do patriarcalismo, na qual o homem sempre ocupou o espaço
público e a mulher, o privado. Mas isso vem mudando, e a participação das
mulheres na política é a prova disso. Mas tal mudança ocorre a passos lentos. A
representatividade feminina é extremamente necessária quando pensamos nas
lutas pelos direitos das mulheres em um contexto no qual, como se sabe, ainda
há muito preconceito, exclusão e violência contra elas.
Raízes machistas
• Na Antiguidade, no Oriente e no Ocidente, a mulher era solicitada
praticamente para funções subservientes. A própria maternidade era
desconsiderada quando se dava luz a uma menina. Nas tradições das
sociedades judias, por exemplo, a mulher não se sentava à mesa com
os homens para se alimentar. Apenas os serviam e comiam
separadamente. Durante a Idade Média, a mulher foi acusada por ser
considerada inferior física e intelectualmente, sendo vista como
responsável pelas desgraças do homem em decorrência do pecado
original. Por outro lado, alguns pensadores humanistas, como
filósofos e educadores, consideraram a presença feminina, com sua
relevante contribuição para o desenvolvimento social. Foram poucos.
• A conquista de seu direito natural de ser humano, só foi alcançada
pela mulher no século XX, após lutas e conflitos rigorosos. Hoje,
mulheres tão ou mais competentes que homens são menos
valorizadas no mercado de trabalho, com salários mais baixos,
desempenhando atribuições iguais ou similares. O direito de votar e
de ser votada, diferente dos primórdios do século passado, confere à
mulher a condição de cidadã, influente e compromissada com as
propostas e realizações para a construção da autentica civilização, na
qual os direitos serão respeitados e os preconceitos superados.
Cadê as mulheres na política?
• As mulheres encontram grandes dificuldades em ocupar espaços de
poder, serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões
políticas. A não ocupação desses espaços deixa as mulheres à
margem dos processos de elaboração das políticas públicas, além de
enfraquecer a democracia.
• Vários representantes dos países-membros da ONU reconheceram
que as mulheres sofrem mais hostilidade que homens, o que acaba
desencorajando a participação delas na política. Um outro problema
são as plataformas digitais e o discurso de ódio direcionado a
mulheres na política.
Primeiro país que deu direito as mulheres ao
voto.
• Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o voto
feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard.
• Rita Ribera foi uma brasileira, considerada a primeira mulher a
exercer o voto universal na América Latina.
• Celina Guimarães Vianna: Foi a primeira eleitora do Brasil,
alistando-se aos 29 anos de idade. Com advento da Lei nº 660,
de 25 de outubro de 1927, o Rio Grande do Norte foi o primeiro
estado que estabeleceu que não haveria distinção de sexo
para o exercício do voto.
• Rita Ribera: Primeira mulher negra a votar na América Latina.
Mais precisamente no Uruguai, Cerro Chato.

• Kate Sheppard: A opinião pública começou a mudar na segunda


metade do século XIX e depois de anos de esforços por militantes do
sufrágio feminino, liderados por Kate Sheppard, a Nova Zelândia se
tornou a primeira nação do mundo em que todas as mulheres
passaram a ter o direito de votar nas eleições parlamentares.
Celina Guimarães Vianna:
• A luta pelo voto da Celina: Em 25 de outubro de 1927, entrou em
vigor uma nova legislação no Rio Grande do Norte para regular o
serviço eleitoral. As novas normas estabeleciam o fim da "distinção de
sexo". No mês seguinte, Celina, que vivia na cidade de Mossoró, deu
entrada em seu pedido de alistamento eleitoral.
Primeira prefeita de lajeado
• Carmen Regina Pereira Cardoso.
Foi a primeira e única mulher até hoje que foi prefeita em Lajeado. Ela
foi eleita em 01/01/2005 e foi até 31/12/ 2008 e então foi reeleita dia
01/01/2009 e ficou até 31/12/2012.

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