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do votante
scolds bridle- um instrumento de tortura para as mulheres que se atreviam a pronunciar contra as
ordens do marido.
As mulheres eram consideradas propriedade material do homem, sendo muitas vezes vendidas no
mercado, sendo licitadas como se fossem animais
EM PORTUGAL
-o direito ao voto reconhecia apenas a ''cidadaos portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler,
escrever e fossem chefes de família'', sem especificar o sexo.
-Carolina Beatriz Angelo foi a primeira mulher a votar contra o governo na 1º republica, dando os
argumentos de que era chefe de família e viúva.
-Em 1902 casa-se com u primo seu, que era um ativista revolucionário
-Destaca-se como militante da ''Liga Republicana das Mulheres'' e foi fundadora e presidente da
''Associação Propaganda Feminista''
-Foi o facto de ser mãe e viúva, que lhe permitiu invocar em tribunal o direito de ser considerada ''chefe
de família'', tornando-se a primeira mulher a votar no país
-Em 1907 inicia a miitância cívica, adere a movimentos feministas a favor da paz, da implatação da
republica, da maçonaria e tornar-se defensora dos direitos das mulheres
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
-Direito ao voto
-A melhoria na educação
O movimento sufragista foi um amplo movimento ocorrido em varios paises democráticos do mundo,
entre o fim do século XIX e o início do século XX, que serviu para organizar a luta das mulheres pelo
direito do voto.
O sufrágio feminino foi negado no início das eras democráticas , esta razão veio por parte de uma
organização sexista que pertencia à política, que vinham mantido o domínio político nas mãos dos
homens e que excluía as mulheres com o preconceito de que elas não seriam capazes de atuar no
regime político.
O movimento sufragista foi o movimento que representou a que se consta como a primeira onda do
feminismo, foi uma luta que marcou a história pela igualdade de género que buscava na sua primeira
fase garantir às mulheres o direito do voto.
COMO SURGIU ?
- O movimento sufragista surgiu no século XIX e defendia a luta dos direitos das mulheres, sobretudo no
direito do voto.
-Surgiu pelo facto de as mulheres não terem os mesmos direitos que os homens.
ANTES
-As mulheres tinham um papel fundamental dentro de casa:cuidavam dos filhos , serviam os maridos e
limpavma a casa.
DEPOIS
-As mulheres adquiriram o direito de intervênção política, consolidaram a sua posição jurídica na família
e tiveram acesso a carreiras profissionais prestigiadas.
o papel da mulher:
-Como era natural na época, a mulher ocupava um papel secundário na família e na sociedade.
mulher ou objeto:
-Dependente do pai, e depois do marido, a figura feminina estava privada de uma vida propria, pelo que
não usufuia de direitos morais igualitários. Eram um objeto particular so homem.
''mulher independente'':
-A ideia de independência era apenas uma ideia. No entanto, o casamento era visto como um ato de
independência, moralmente recompensante para a família da mulher mas era considerado um período
estranho
a educação:
-Restringida às atividades que fossem uteis ao ambiente doméstico. A mulher era vista sem muita
credibilidade, apenas algo complementar no seio familiar, responsável pela casa, desde que não retirasse
a autonomia do homem como ''chefe da família''.
1887:
-A lei do divorcio foi aprovada, no entando a dissoloção de um casamento por parte da mulher só
aconteceria se a mesma conseguisse provar que o marido fosse culpado de infidelidade e de crueldade.
mulher portuguesa:
tinha já um ''molde'' predefinido de como ela deveria ser: acompanhante do homem, dona de
casa, sem capacidade de sobreviver por conta propria.
MOVIMENTO SUFRAGISTA
É importante observar que pode existir uma disparidade entre o período em que se conquista o direito
ao voto e o de eleger-se. Há também diferenças na amplitude do sufrágio em relação à escolaridade,
renda e cor, restrições que, em muitos casos, foram derrubadas anos depois da sanção do voto feminino.
Hoje, em que a ampliação dos direitos políticos ocorreu em diversas partes do mundo, ainda há sub-
representação das mulheres nos parlamentos e no poder Executivo, o que demonstra um longo caminho
a ser percorrido.
publicações na imprensa
conferências
reuniões políticas
manifestações pacíficas
desobediência civil
disputas judiciais
protestos violentos
Sua principal reivindicação era a garantia às mulheres do direito a votar e ser votada.
Seus métodos de militância iam desde artigos de jornal, conferências, propagandas, pressão ao
Parlamento, manifestações pacíficas até, no caso das suffragettes britânicas, atos violentos.
Nasceu na Guarda e licenciou-se em Medicina em 1902. Nesse mesmo ano contraiu matrimónio com o
seu primo, Januário Barreto, com quem partilhou a profissão e os ideais republicanos. Foi pioneira na
prática cirúrgica em Portugal e dedicou-se à ginecologia.
Em 1907, já claramente conotada com os círculos republicanos de Lisboa, Carolina Beatriz foi iniciada na
Loja Humanidade da qual viria a ser Venerável.
Junto a outras companheiras de luta formou o quarteto de liderança desta ala feminina da Maçonaria
em Portugal, grupo que veio a assumir-se como elite de um certo feminismo republicano, nem sempre
encontrando eco no republicanismo português dominado por homens com pouca sensibilidade para as
revindicações feministas, à época em pleno desenvolvimento não só em Portugal mas um pouco por
todo o mundo ocidental.
Já viúva aquando da Revolução de 5 de Outubro, Carolina Beatriz, dirigente da Liga Republicana das
Mulheres Portuguesas, encontrou nas primeiras eleições de 1911 uma oportunidade de conciliar os seus
ideias sufragistas com o regime republicano e, ao abrigo da lei eleitoral vigente que postulava que o voto
era um direito dos cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem
chefes de família, e após disputa com o poder político, favoravelmente arbitrada no Tribunal, conseguiu
a inclusão do seu nome nos cadernos eleitorais da Comissão de Recenseamento do 2º Bairro de Lisboa.
A 28 de Maio de 1911, foi a primeira mulher portuguesa a votar nas eleições para a Assembleia Nacional
Constituinte, facto que mereceu a cobertura de jornais de toda a Europa, admirados pela coragem desta
mulher e pelo aparente rumo progressista da recém-criada República Portuguesa.
Falecida poucos meses depois, a 3 de Outubro, nunca chegou a assistir às mudanças na lei eleitoral que
paulatinamente foram permitindo o voto às mulheres até à abolição de todas as restrições, só
conseguida após o 25 de Abril de1974.