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Sufragista- nome dado às mulheres que exigem exercer o direito do voto independentemente do genero

do votante

scolds bridle- um instrumento de tortura para as mulheres que se atreviam a pronunciar contra as
ordens do marido.

As mulheres eram consideradas propriedade material do homem, sendo muitas vezes vendidas no
mercado, sendo licitadas como se fossem animais

EM PORTUGAL

-o voto feminino não era permitido na 1º republica portuguesa

-o direito ao voto reconhecia apenas a ''cidadaos portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler,
escrever e fossem chefes de família'', sem especificar o sexo.

-Carolina Beatriz Angelo foi a primeira mulher a votar contra o governo na 1º republica, dando os
argumentos de que era chefe de família e viúva.

CAROLINA BEATRIZ ANGELO (1878 - 1911)

-Nasceu na Guarda a 16 de abril

-Era uma medica e feminista portuguesa

-Em 1902 casa-se com u primo seu, que era um ativista revolucionário

-Destaca-se como militante da ''Liga Republicana das Mulheres'' e foi fundadora e presidente da
''Associação Propaganda Feminista''

-Foi o facto de ser mãe e viúva, que lhe permitiu invocar em tribunal o direito de ser considerada ''chefe
de família'', tornando-se a primeira mulher a votar no país

-Em 1907 inicia a miitância cívica, adere a movimentos feministas a favor da paz, da implatação da
republica, da maçonaria e tornar-se defensora dos direitos das mulheres

-Morre de síncope cardíaca a 3 de outubro.

PRINCIPAIS OBJETIVOS:

-Direito ao voto

-A melhoria na educação

-Acesso a uma profissão e abertura a novos horizontes

-Igualdade de sexos na família (de forma a evitar a subordinação moral e sexual)


ONDE? O QUE É?

O movimento sufragista foi um amplo movimento ocorrido em varios paises democráticos do mundo,
entre o fim do século XIX e o início do século XX, que serviu para organizar a luta das mulheres pelo
direito do voto.

O sufrágio feminino foi negado no início das eras democráticas , esta razão veio por parte de uma
organização sexista que pertencia à política, que vinham mantido o domínio político nas mãos dos
homens e que excluía as mulheres com o preconceito de que elas não seriam capazes de atuar no
regime político.

O movimento sufragista foi o movimento que representou a que se consta como a primeira onda do
feminismo, foi uma luta que marcou a história pela igualdade de género que buscava na sua primeira
fase garantir às mulheres o direito do voto.

COMO SURGIU ?

- O movimento sufragista surgiu no século XIX e defendia a luta dos direitos das mulheres, sobretudo no
direito do voto.

-Surgiu pelo facto de as mulheres não terem os mesmos direitos que os homens.

ANTES

-As mulheres tinham um papel fundamental dentro de casa:cuidavam dos filhos , serviam os maridos e
limpavma a casa.

DEPOIS

-As mulheres adquiriram o direito de intervênção política, consolidaram a sua posição jurídica na família
e tiveram acesso a carreiras profissionais prestigiadas.

MULHERES NO SÉCULO XIX

o papel da mulher:

-Como era natural na época, a mulher ocupava um papel secundário na família e na sociedade.

mulher ou objeto:

-Dependente do pai, e depois do marido, a figura feminina estava privada de uma vida propria, pelo que
não usufuia de direitos morais igualitários. Eram um objeto particular so homem.
''mulher independente'':

-A ideia de independência era apenas uma ideia. No entanto, o casamento era visto como um ato de
independência, moralmente recompensante para a família da mulher mas era considerado um período
estranho

a educação:

-Restringida às atividades que fossem uteis ao ambiente doméstico. A mulher era vista sem muita
credibilidade, apenas algo complementar no seio familiar, responsável pela casa, desde que não retirasse
a autonomia do homem como ''chefe da família''.

1887:

-A lei do divorcio foi aprovada, no entando a dissoloção de um casamento por parte da mulher só
aconteceria se a mesma conseguisse provar que o marido fosse culpado de infidelidade e de crueldade.

mulher portuguesa:

-A mulher portuguesa do século XIX era subalterna:

completamente dependente do homem

uma personagem secundária na família

a sociedade não lhe votava respeito e seriedade

tinha já um ''molde'' predefinido de como ela deveria ser: acompanhante do homem, dona de
casa, sem capacidade de sobreviver por conta propria.

MOVIMENTO SUFRAGISTA

O movimento sufragista reivindicou os direitos políticos para as mulheres, mais especificamente, o


direito de votar e de ser votada. Surgiu na Inglaterra, no século XIX, e alcançou o mundo no século XX,
período em que a reivindicação foi atendida pela maioria dos países.

É importante observar que pode existir uma disparidade entre o período em que se conquista o direito
ao voto e o de eleger-se. Há também diferenças na amplitude do sufrágio em relação à escolaridade,
renda e cor, restrições que, em muitos casos, foram derrubadas anos depois da sanção do voto feminino.
Hoje, em que a ampliação dos direitos políticos ocorreu em diversas partes do mundo, ainda há sub-
representação das mulheres nos parlamentos e no poder Executivo, o que demonstra um longo caminho
a ser percorrido.

A atuação das participantes do movimento sufragista incluía diversas atividades:

publicações na imprensa

conferências

reuniões políticas

tentativas de negociação nos parlamentos

manifestações pacíficas

desobediência civil

disputas judiciais

protestos violentos

A tentativa de inibir e constranger as mulheres a conformarem-se exclusivamente com o seu papel no


ambiente doméstico era marcada pela difusão da ideia de que elas seriam incapazes de exercer liderança
e administrar coisas públicas, pois seriam muito emotivas e pouco racionais. A coação e intimidação
dava-se em diversas frentes, desde charges e anedotas na imprensa até repressão violenta e prisão.
Algumas líderes do movimento sufragista, como Emmeline Pankhurst, foram presas diversas vezes.

Resumo sobre o movimento sufragista

Ocorreu nos séculos XIX e XX.

Sua principal reivindicação era a garantia às mulheres do direito a votar e ser votada.

O país que o protagonizou foi a Inglaterra.

Seus métodos de militância iam desde artigos de jornal, conferências, propagandas, pressão ao
Parlamento, manifestações pacíficas até, no caso das suffragettes britânicas, atos violentos.

CAROLINA BEATRIZ ANGELO

Nasceu na Guarda e licenciou-se em Medicina em 1902. Nesse mesmo ano contraiu matrimónio com o
seu primo, Januário Barreto, com quem partilhou a profissão e os ideais republicanos. Foi pioneira na
prática cirúrgica em Portugal e dedicou-se à ginecologia.

Em consonância com os ideais feministas e republicanos, aderiu, em 1906, ao Comité Português da


Associação Feminina Francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes, agremiação que pretendia a
resolução dos conflitos internacionais através de uma arbitragem exclusivamente feminina.

Em 1907, já claramente conotada com os círculos republicanos de Lisboa, Carolina Beatriz foi iniciada na
Loja Humanidade da qual viria a ser Venerável.

Junto a outras companheiras de luta formou o quarteto de liderança desta ala feminina da Maçonaria
em Portugal, grupo que veio a assumir-se como elite de um certo feminismo republicano, nem sempre
encontrando eco no republicanismo português dominado por homens com pouca sensibilidade para as
revindicações feministas, à época em pleno desenvolvimento não só em Portugal mas um pouco por
todo o mundo ocidental.

Já viúva aquando da Revolução de 5 de Outubro, Carolina Beatriz, dirigente da Liga Republicana das
Mulheres Portuguesas, encontrou nas primeiras eleições de 1911 uma oportunidade de conciliar os seus
ideias sufragistas com o regime republicano e, ao abrigo da lei eleitoral vigente que postulava que o voto
era um direito dos cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem
chefes de família, e após disputa com o poder político, favoravelmente arbitrada no Tribunal, conseguiu
a inclusão do seu nome nos cadernos eleitorais da Comissão de Recenseamento do 2º Bairro de Lisboa.

A 28 de Maio de 1911, foi a primeira mulher portuguesa a votar nas eleições para a Assembleia Nacional
Constituinte, facto que mereceu a cobertura de jornais de toda a Europa, admirados pela coragem desta
mulher e pelo aparente rumo progressista da recém-criada República Portuguesa.
Falecida poucos meses depois, a 3 de Outubro, nunca chegou a assistir às mudanças na lei eleitoral que
paulatinamente foram permitindo o voto às mulheres até à abolição de todas as restrições, só
conseguida após o 25 de Abril de1974.

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