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Condição das mulheres no século XIX

o papel da mulher:

-Como era natural na época, a mulher ocupava um papel secundário na família e na sociedade.

mulher ou objeto:

-Dependente do pai, e depois do marido, a figura feminina estava privada de uma vida propria, pelo que
não usufuia de direitos morais igualitários. Eram um objeto particular so homem.

''mulher independente'':

-A ideia de independência era apenas uma ideia. No entanto, o casamento era visto como um ato de
independência, moralmente recompensante para a família da mulher

a educação:

-Restringida às atividades que fossem uteis ao ambiente doméstico. A mulher era vista sem muita
credibilidade, apenas algo complementar no seio familiar, responsável pela casa, desde que não retirasse
a autonomia do homem como ''chefe da família''.

1887:

-A lei do divorcio foi aprovada, no entando a dissoloção de um casamento por parte da mulher só
aconteceria se a mesma conseguisse provar que o marido fosse culpado de infidelidade e de crueldade.

mulher portuguesa:

-A mulher portuguesa do século XIX era subalterna:

· completamente dependente do homem

· uma personagem secundária na família

· a sociedade não lhe votava respeito e seriedade

· tinha já um ''molde'' predefinido de como ela deveria ser: acompanhante do homem, dona de
casa, sem capacidade de sobreviver por conta propria.

Movimento sufragista: objectivos, formas de luta, conquistas


o que é?
-O movimento sufragista foi um amplo movimento ocorrido em varios paises democráticos do mundo,
entre o fim do século XIX e o início do século XX, que serviu para organizar a luta das mulheres pelo
direito do voto.

-O sufrágio feminino foi negado no início das eras democráticas , esta razão veio por parte de uma
organização sexista que pertencia à política, que vinham mantido o domínio político nas mãos dos
homens e que excluía as mulheres com o preconceito de que elas não seriam capazes de atuar no
regime político.

-O movimento sufragista foi o movimento que respresentou a que se consta como a primeira onda do
feminismo, foi uma luta que marcou a história pela igualdade de género que buscava na sua primeira
fase garantir às mulheres o direito do voto.

-Surgiu na Inglaterra, no século XIX, e alcançou o mundo no século XX, período em que a reivindicação
foi atendida pela maioria dos países.

princípais objetivos:

-Direito ao voto

-A melhoria na educação

-Acesso a uma profissão e abertura a novos horizontes

-Igualdade de sexos na família (de forma a evitar a subordinação moral e sexual)

formas de luta:

-Os seus métodos de militância iam desde artigos de jornal, conferências, propagandas, pressão ao
Parlamento, manifestações pacíficas até, no caso das suffragettes britânicas, atos violentos.

conquistas:

-de manifestaçoes pacificas a atos violentos conquistarm o direito ao voto

concluindo:

COMO SURGIU ?

- O movimento sufragista surgiu no século XIX e defendia a luta dos direitos das mulheres, sobretudo no
direito do voto.

-Surgiu pelo facto de as mulheres não terem os mesmos direitos que os homens.

ANTES

-As mulheres tinham um papel fundamental dentro de casa:cuidavam dos filhos , serviam os maridos e
limpavma a casa.
DEPOIS

-As mulheres adquiriram o direito de intervênção política, consolidaram a sua posição jurídica na família
e tiveram acesso a carreiras profissionais prestigiadas.

Biografia da mulher escolhida


introdução à mulher escolhida:

em portugal:

-o voto feminino não era permitido na 1º republica portuguesa

-o direito ao voto reconhecia apenas a ''cidadaos portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler,
escrever e fossem chefes de família'', sem especificar o sexo.

-Carolina Beatriz Angelo foi a primeira mulher a votar contra o governo na 1º republica, dando os
argumentos de que era chefe de família e viúva.

Carolina Beatriz Angelo (1878 - 1911):

-Nasceu na Guarda a 16 de abril

-Era uma medica e feminista portuguesa

-Em 1902 casa-se com um primo seu, que era um ativista revolucionário

-Destaca-se como militante da ''Liga Republicana das Mulheres'' e foi fundadora e presidente da
''Associação Propaganda Feminista''

-Foi o facto de ser mãe e viúva, que lhe permitiu invocar em tribunal o direito de ser considerada ''chefe
de família'', tornando-se a primeira mulher a votar no país

-Em 1907 inicia a miitância cívica, adere a movimentos feministas a favor da paz, da implatação da
republica, da maçonaria e tornar-se defensora dos direitos das mulheres

-Morre de síncope cardíaca a 3 de outubro.

guião

-Nasceu na Guarda a 16 de abril e licenciou-se em Medicina em 1902. Nesse mesmo ano contraiu
matrimónio com o seu primo, Januário Barreto, com quem partilhou a profissão e os ideais republicanos.
Foi pioneira na prática cirúrgica em Portugal e dedicou-se à ginecologia.

-Em consonância com os ideais feministas e republicanos, aderiu, em 1906, ao Comité Português da
Associação Feminina Francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes, agremiação que pretendia a
resolução dos conflitos internacionais através de uma arbitragem exclusivamente feminina.

-Em 1907, já claramente conotada com os círculos republicanos de Lisboa, Carolina Beatriz foi iniciada na
Loja Humanidade da qual viria a ser Venerável.

-Junto a outras companheiras de luta formou o quarteto de liderança desta ala feminina da Maçonaria
em Portugal, grupo que veio a assumir-se como elite de um certo feminismo republicano, nem sempre
encontrando eco no republicanismo português dominado por homens com pouca sensibilidade para as
revindicações feministas, à época em pleno desenvolvimento não só em Portugal mas um pouco por
todo o mundo ocidental.

-Já viúva aquando da Revolução de 5 de Outubro, Carolina Beatriz, dirigente da Liga Republicana das
Mulheres Portuguesas, encontrou nas primeiras eleições de 1911 uma oportunidade de conciliar os seus
ideias sufragistas com o regime republicano e, ao abrigo da lei eleitoral vigente que postulava que o voto
era um direito dos cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem
chefes de família, e após disputa com o poder político, favoravelmente arbitrada no Tribunal, conseguiu
a inclusão do seu nome nos cadernos eleitorais da Comissão de Recenseamento do 2º Bairro de Lisboa.

-A 28 de Maio de 1911, foi a primeira mulher portuguesa a votar nas eleições para a Assembleia
Nacional Constituinte, facto que mereceu a cobertura de jornais de toda a Europa, admirados pela
coragem desta mulher e pelo aparente rumo progressista da recém-criada República Portuguesa.

-Falecida poucos meses depois, a 3 de Outubro, nunca chegou a assistir às mudanças na lei eleitoral que
paulatinamente foram permitindo o voto às mulheres até à abolição de todas as restrições, só
conseguida após o 25 de Abril de 1974.

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