Você está na página 1de 10

Introdução

O feminismo é um movimento social, jurídico e político de mulheres e para mulheres


que desde o século XIX tem vindo a ganhar espaço em todo o mundo, promovendo
mudanças políticas e sociais em benefício das mulheres e da sociedade como um
todo.
A palavra “feminismo” induz mesmo em erro, uma vez que pela sua sonoridade dá
claramente a entender que é o contrário de machismo. Ora sendo entendida dessa
forma, desencadeia uma espécie de “guerra dos sexos”.

História
A emergência de movimentos civis em busca de direitos remonta à Revolução
Francesa (1789), que foi influenciada pelos ideais do Iluminismo. No entanto, embora
nesse importante momento histórico os direitos dos homens tenham sido ampliados na
França, a mulher não foi inicialmente alcançada pela mudança.

Duas mulheres desse período tiveram seus escritos utilizados posteriormente como
base do movimento feminista: Olympe de Gouges, ativista francesa que escreveu a
“Declaração dos direitos da mulher e da cidadã” em 1791 e dois anos depois foi
condenada à morte; e Mary Wollstonecraft, educadora inglesa que publicou em 1792 o
artigo “Reivindicação dos direitos da mulher”, em que advogava que as mulheres
deveriam ter o mesmo acesso que os homens à educação formal.

É importante observar que em diversos momentos da história mulheres confrontaram


a opressão que sofriam e refletiram sobre ela em escritos, todavia, enquanto
movimento organizado, o feminismo só surgiu no século XIX.

A palavra feminismo foi usada pela primeira vez na primeira metade do século XIX
pelo filósofo francês e teórico do socialismo utópico Charles Fourier, autor do livro
“Teoria dos quatro movimentos” (1808), no qual afirma que o progresso da sociedade
como um todo tem como pré-condição a conquista de direitos pelas mulheres.

Rosa Luxemburgo, filósofa marxista, refletiu e escreveu especificamente sobre a


mulher operária.

No contexto da Revolução Industrial, o feminismo foi se solidificando tendo o


movimento operário como grande aliado. Dois acontecimentos marcaram essa época,
sendo elas as greves de 1857 e 1911.

Primeira onda do feminismo

A chamada primeira onda do feminismo, que ocorreu no final do século XIX e


primeiras décadas do século XX, tinha como principal reivindicação o direito ao voto
feminino, isto é, os direitos políticos de votar e ser votada. E porque o voto foi a
principal bandeira nesse momento? Porque era uma reivindicação comum a todas as
mulheres.

O movimento, inicialmente, era formado por mulheres de classe alta que desejavam
igualdade perante os homens da sua classe social e por mulheres das classes médias
que desejavam um sistema educacional formal e científico, bem como bons empregos,
conforme os homens da sua classe, as chamadas feministas liberais. Por último, as
mulheres operárias, com péssimas condições de trabalho, baixos salários e
sobrecarga de trabalho doméstico, desejavam melhores condições de trabalho e
emprego.
Todas tinham em comum o facto de não poderem votar e ser votadas, portanto este
facto incentivou e juntou o apoio de todas, já que as demandas específicas de cada
grupo só poderiam acontecer mediante mudanças nas leis. Assim, a igualdade jurídica
dependia da igualdade política, e reivindicações como educação formal e direito à
posse e ao divórcio.O movimento sufragista, que representa essa primeira onda,
começou na Inglaterra e alcançou o mundo. Sua mais notória porta-voz foi Emmeline
Pankhurst , líder das suffragettes, que, a partir de determinado momento, deixaram de
compor o movimento pacífico para realizarem uma militância radical e violenta,
dispostas a serem presas, feridas ou mortas pela causa.

O primeiro país a garantir o voto feminino foi a Finlândia, em 1893. Os demais fizeram-
no ao longo do século XX, especialmente nos pós-guerras. O último país a efetivar o
voto feminino foi a Arábia Saudita, em 2015. Mas existem países que ainda não
concederam este direito às mulheres, como é o caso do vaticano

Segunda onda do feminismo

A segunda onda do feminismo ocorreu na segunda metade do século XX, entre as


décadas de 1960 e 1980. Nessa fase do movimento, a sexualidade feminina foi um
tema primordial, como a questão do prazer feminino, liberdade sexual, os direitos
reprodutivos, a saúde da mulher e a violação.

Essa segunda onda aconteceu no âmbito da revolução sexual dos anos 1960, período
também da invenção da pílula anticoncepcional e da ressignificação do sexo não
somente como meio para a procriação, mas para o prazer. Outra temática que foi
objeto de reflexão e reivindicações nesse período foram as questões relacionadas ao
ambiente familiar, como violência doméstica, trabalho doméstico não remunerado
maioritariamente realizado por mulheres e o planeamento familiar sobre quantidade de
filhos e quando tê-los.

A teórica e ativista que influenciou de modo significativo não só a segunda onda do


feminismo, mas as que se seguiriam a essa foi a filósofa francesa Simone de
Beauvoir, especialmente por sua obra “O Segundo Sexo”, publicada em 1949. Sua
tese fundamental é que ser mulher é uma construção social, e não biológica,
sintetizada em sua famosa frase: “Não se nasce mulher, torna-se”.

Essa percepção implicou compreender que a opressão sobre as mulheres em todas


as áreas também é uma construção social, e não algo natural e imodificável. Portanto,
a idealização do feminino como emocional, delicado e voltado para a maternidade e o
casamento é cultural, e não uma inclinação biológica da mulher.

Terceira onda do feminismo

A terceira onda do feminismo ocorreu na década de 1990, em um contexto de forte


reação à pauta feminista pela política de viés conservador, que a considerava como
desnecessária, como se a igualdade plena já tivesse sido alcançada. Os trabalhos
teóricos então se voltaram para mostrar em que pontos as desigualdades ainda
permaneciam e acrescentaram a concepção de interseccionalidade, que aponta a
necessidade de se considerar outros padrões de opressão, tais como raça, classe e
orientação sexual, que se somam ao machismo, gerando violências e demandas
específicas.

Uma teórica influente desse período é a filósofa Judith Butler, cujo livro “Problemas de
gênero” (1990) problematiza o conceito de gênero, abordando-o como não binário,
fluido e constituído por comportamentos que compõem uma performance. Essa
ressignificação da concepção de gênero e da sexualidade ficou conhecida como teoria
queer, o que abriu espaço para que, no feminismo, a heteronormatividade fosse
questionada e se desenvolvesse o transfeminismo.

Outra dimensão abordada na terceira onda é a do colonialismo, isto é, a influência dos


países hegemônicos sobre a construção do feminismo nos países periféricos. Assim, o
feminismo indígena e o feminismo pós-colonial incluíram o fator geopolítico do
colonialismo em suas reivindicações de gênero.

quarta onda

A denominada quarta onda do feminismo remonta ao ano de 2010, quando cresceu


significativamente a militância política nas redes sociais. A difusão de ideias feministas
foi amplificada por sites e blogs, e a própria mobilização passou a contar com
ferramentas virtuais, como hashtags de denúncia sobre situações de assédio, por
exemplo, que por vezes têm escala global, como a campanha argentina
#niunaamenos de 2015 e a norte-americana #metoo de 2017.

Essa quarta onda se desenvolve sobretudo entre mulheres jovens. A


representatividade e a violência sexual são temas centrais. Um marco desse novo
momento foi a marcha organizada em 2011 por jovens estudantes canadenses, a
Marcha das Vadias. Esse movimento foi motivado pela abordagem policial feita a uma
jovem que tinha sofrido um estupro e que foi culpabilizada pela roupa com que estava
vestida. No mesmo ano a marcha foi realizada em outros países.

Objetivos

Ao longo dos anos e conforme cada contexto, o feminismo também foi incorporando
demandas específicas e permanece de suma importância para a emancipação
feminina e construção de sociedades mais equânimes.

Suas bandeiras iniciais eram o acesso à educação formal e o direito ao voto e à


elegibilidade para mulheres, seguidas por liberdades civis e autonomia legal, como o
direito a poses, direitos trabalhistas e direito ao divórcio. frente os direitos reprodutivos
e a luta contra a violência física, sexual e psicológica também se tornaram bandeiras
importantes desse movimento.

Marcos importantes

1788- o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política,


emprego e educação para as mulheres.

1847 - Elizabeth Blackwell primeira mulher a receber um doutorado nos EUA e a


formar-se em medicina.

Por ser mulher, a princípio seu nome não havia sido incluído entre os contemplados
pelo Nobel de Física, mas Pierre Curie, seu marido, insistiu para que ela também fosse
premiada (1903), Em 1911, Marie Curie se tornou a primeira, e única mulher a ganhar
um segundo Prêmio Nobel, desta vez o de Química, por conta da descoberta do rádio e
do polônio.(marie curie)

1911-Carolina Beatriz angelo foi médica e femenistas portuguesa.foi a primeira a votar


em portugal,por ocasião das eleições da assembleia constituinte.
A primeira, em 08 de março, contou com a paralisação de uma semana de operárias
têxteis, duramente reprimidas pela polícia. Reprimidas e queimadas vivas dentro da
fábrica.

O segundo episódio foi a greve de 25 de março que culminou no incêndio da fábrica


Triangle Shirtwaist Company. Dos 146 operários mortos, 100 eram mulheres. Os dois
acontecimentos se juntaram para instituir março como o mês da mulher.

A famosa imagem da mulher de lenço na cabeça mostrando o braço surgiu quando a


operária Geraldine Hoff posou de modelo para J.Howard Miller. O artista usou a
imagem como propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. O cartaz converteu-se
em um símbolo para as mulheres que assumiram postos de trabalho em substituição
aos homens que serviam às forças armadas americanas

dia 7 de setembro de 1968, quando centenas de mulheres de várias partes dos


Estados Unidos saíram às ruas de Atlantic City e protestaram contra os estereótipos
femininos e a “ditadura da beleza”. A ideia era fazer uma queima coletiva de sutiãs. No
entanto, o plano não foi concretizado.

Conquistas do feminismo

As conquistas provenientes da luta feminista não são lineares nem homogêneas.


Mesmo o movimento em si não é homogêneo ou linear. A definição em fases tem um
propósito analítico, mas em todo o período desde seu surgimento o feminismo
responde a múltiplas demandas de diferentes grupos de mulheres, e a efetivação de
direitos ocorreu em momentos diferentes, dependendo do país e de fatores sociais e
históricos.

Dentre os principais direitos conquistados pelas mulheres ao redor do mundo,


podemos destacar o direito à educação formal, direitos políticos, autonomia legal,
direitos trabalhistas (licença-maternidade remunerada) e direitos reprodutivos.
Passado vs Presente vs Futuro

Passado

Hoje é impensável, mas no início do século passado, em muitos países, mulheres


dependiam da tutela legal de pais, irmãos ou marido para ter conta em bancos, adquirir
posses e até mesmo para viajar de uma cidade à outra. Não podiam estudar, não
podiam votar, não podiam trabalhar fora, não podiam escolher com quem se casar,
não podiam se divorciar, não podiam planejar quando e quantos filhos ter, entre muitas
privações de escolhas inimagináveis para as mulheres de hoje. Portanto, a luta
feminista tem valor primordial para a emancipação feminina, que não se efetivaria de
outra forma.

Presente

O feminismo é caracterizado pela pluralidade de pautas, portanto está em constante


transformação. A desigualdade de gênero é estrutural e milenar, refletindo-se em
todos os aspectos da vida social, desde a esfera pública, o mercado de trabalho, até o
ambiente doméstico. A representatividade política ainda deixa muito a desejar. Apesar
de o sufrágio feminino ser uma conquista nos mais variados países, a presença de
mulheres em cargos eletivos ainda é pequena, portanto há uma sub-representação
desse grupo nos parlamentos e governos.

No mercado de trabalho, da mesma forma, há ainda poucas mulheres em posições de


chefia, especialmente nas grandes empresas. Além disso, a média salarial das
mulheres continua menor que a média salarial dos homens no desempenho das
mesmas funções, e a condição de mãe é usualmente utilizada por empregadores
como justificação para demissão ou para não contratação.

No ambiente doméstico, o trabalho continua maioritariamente delegado às mulheres,


ainda que elas trabalhem fora e contribuam financeiramente com as despesas da
família. Além disso, três quartos do trabalho de cuidado não remunerado no mundo é
realizado por mulheres.

Apesar disto podemos considerar várias conquistas por parte das mulheres, tal como o
sufrágio, a independência em relação ao homem, entre outras…

Mas infelizmente nem tudo é igual em todo o mundo. Em alguns locais continuam a
ser violados os direitos das mulheres. Como exemplo temos o Afeganistão. Aqui foi
proibido que as mulheres afegãs embarquem em voos não acompanhadas por um
guardião masculino, o acesso à educação tornou-se mais complicado, em alguns
locais houve a proibição de ajuntamentos em locais públicos entre homens e mulheres
ao mesmo tempo.

Para as mulheres de hoje, o feminismo está por vezes fora de moda, é coisa do
passado. As feministas veteranas observam, intrigadas, a jovem geração que parece
encontrar a felicidade na maternidade e dispõe da pílula do dia seguinte nas
enfermarias dos liceus franceses. Estão contentes, porque lutaram nos anos 1970 pelo
direito a uma maternidade escolhida e, portanto, feliz. Mas ficam perplexas com as
novas feministas, como a filósofa Sylviane Agacinski, que dizem da maternidade que é
o "ponto de ancoragem" da identidade feminina. As primeiras combatentes dizem às
mais novas que é preciso continuar a mobilização pelos seus direitos. Que extremistas
americanos e europeus querem de novo recusar às mulheres o direito ao aborto. Que
em tantas regiões do mundo as mulheres são humilhadas, torturadas, assassinadas,
pelo simples facto de serem mulheres. Que, mesmo em França, em 2006, há
mulheres nos subúrbios que sofrem o mais ignominioso machismo que as obriga a
submeterem-se, para serem bem vistas, ou as condena como "putas" quando são
insubmissas.
Um "novo feminismo" foi, de resto, invocado quando em França nasceu um movimento
de defesa dos direitos das mulheres nos subúrbios, como um nome em jeito de
programa, "Nem putas, nem submissas". Mas trata-se antes de mais de um
movimento cívico, em que não tardou a aparecer, em filigrana, a mão da esquerda
socialista. Atenção, porém, ao novo discurso feminista da vitimização das mulheres,
adverte a filósofa Elizabeth Badinter. Esta tese "simplista" de uma "pretensa natureza
feminina" fraca e passiva leva as mulheres "pelo caminho errado", fazendo-as regredir,
afirma a filósofa. Badinter, que ainda participou nos anos 70 nos primeiros combates
feministas, recorda a importância da frase de Simone de Beauvoir, ao dizer que "não
se nasce mulher, torna-se mulher": a companheira de Jean-Paul Sartre colocava a
questão existencialista do "ser humano que é o que faz, e que se define pelas suas
escolhas", e de forma alguma a de uma pretensa "condição feminina" evocada pela
nova geração de feministas.-A.N.P., Paris

Futuro

Em 2015 a ONU Mulheres lançou a iniciativa global “Por um planeta 50-50 em 2030:
um passo decisivo pela igualdade de gênero”. Nela, foram traçados compromissos
assumidos por mais de 90 países para eliminar as desigualdades de gênero.

Dentre as ações, estão a criação de novas leis e o fortalecimento de direitos


conquistados pelas mulheres, além de programas para erradicar a violência contra
mulheres e meninas, participação das mulheres e campanhas de educação pública
pela igualdade de gênero.

Tipos de feminismo

Feminismo liberal: o primeiro tipo de feminismo tem como perspectiva promover a


igualdade entre homens e mulheres por vias institucionais, inserindo as mulheres nas
estruturas sem destruí-las. O movimento sufragista é o melhor exemplo dessa
vertente. É centrado no indivíduo e procura assegurar suas escolhas, o que depende
de garantias legais, as quais só são viabilizadas pela participação política em casas de
leis.

Feminismo marxista ou socialista: surgiu em crítica ao feminismo liberal. Essa corrente


inclui na equação da luta feminista as desigualdades sociais que nem sempre se
resolvem pela equiparação jurídica. Parte da premissa de que a opressão sobre a
mulher não se deve somente ao machismo, mas também ao capitalismo. Os objetivos
dessa vertente vão desde o direito ao trabalho, redivisão sexual do trabalho, inclusive
o doméstico e o reprodutivo, até a socialização dos meios de produção.

Feminismo negro: aborda a dupla opressão de gênero e raça sofrida por mulheres
negras. Assim, a questão racial é também colocada em primeiro plano. A grande
referência de feminismo negro no mundo é a ativista Angela Davis, que em 1981
publicou o livro “Mulheres, raça e classe”, uma análise histórica do feminismo à luz
desses importantes fatores.

Feminismo filosófico é uma corrente filosófica nascida há três séculos, com maior
relevância nos séculos XX e XXI. Esta linha de pensamento soube vincular os
conceitos de mulher e filosofia a partir de novos pontos de vista. Anteriormente, alguns
pensadores recolhiam em seus livros as opiniões da filosofia acerca das mulheres.

Feminismo radical: prega a abolição da ideia de gênero. Para as adeptas dessa


vertente, o próprio conceito de gênero carrega as iniquidades estruturais que recaem
sobre o ser mulher. Desde pequenas, meninas são ensinadas como devem se vestir,
como devem falar, que profissões devem desejar, quais brincadeiras podem praticar.
Sendo assim, a socialização conforme o gênero traz embutidos em si todos os
preconceitos, limitações e opressões que estruturalmente são impostas a cada
gênero. A solução seria, então, abolir essa construção social para que as genitálias
sejam somente mais um órgão fisiológico não determinante para as escolhas
comportamentais.

Feminismo vs machismo vs femismo

MACHISMO
Machismo é um comportamento fundamentado na compreensão de que os homens
são superiores às mulheres. O machismo baseia-se na cultura patriarcal que associa à
figura do pai a uma liderança, que pode ser transposta para todas as áreas do
desenvolvimento social. Assim, pela concepção machista, a mulher desempenha um
papel de subalternidade em relação ao homem, servindo e obedecendo.. Com isto,
podemos entender que se estabelece um ideal de macho (daí "machismo"), toma-o
como meta e impõe seu comportamento aos homens.

Deste modo, as mulheres passam a ser compreendidas como objeto e uma mera
negação do conceito de homem (mulher = não-homem), retirando seu caráter
subjetivo.

femismo
Femismo é a ideologia que prega a superioridade do gênero feminino sobre o
masculino. É considerado o equivalente ao machismo, mas fazendo com que os
oprimidos sejam os homens, enquanto que as mulheres seriam as
opressoras.Seguindo a mesma tendência do machismo, o femismo é marcado pelo
preconceito de gênero, neste caso o masculino. As pessoas femistas costumam
humilhar, desvalorizar, utilizar comentários e atitudes agressivas em relação aos
homens.

Feminismo
o feminismo é um movimento político, filosófico e social que busca a igualdade de
direitos entre homens e mulheres. Lembrando que o movimento feminista surgiu na
Europa do século XIX, tendo sido consequência da Revolução Francesa, que pregava
“Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Esse movimento luta pela igualdade de
condições entre homens e mulheres, no sentido de que ambos tenham os mesmos
direitos e as mesmas oportunidades. O objetivo final do feminismo é construir uma
sociedade que ofereça igualdade de condições entre os dois gêneros. Em outras
palavras, o feminismo não quer que as mulheres sejam iguais aos homens, mas sim
respeitadas e vistas com a mesma importância deles.

Feministas

Angela Davis

Uma voz desbravadora para as mulheres negras, Davis teve um papel crucial no
movimento dos direitos civis. A ativista política foi uma das principais líderes do movimento
Black Power, e embora algumas de suas posições mais radicais e papel em protestos
políticos tenham sido considerados controversos, ela tem lutado incansavelmente para
defender o progresso dos direitos das mulheres por mais de seis décadas. Ela mais
recentemente atuou como co-presidente honorária da Marcha das Mulheres em
Washington em 2017.

Bárbara Walters

Não só Walters foi a primeira co-apresentadora feminina de um programa de notícias


(embora na época ela ganhou apenas metade de seus colegas de trabalho masculinos),
ela também se tornou a primeira co-âncora feminina de um noticiário vespertino para a
ABC News. Dos anos 70 até hoje, Walters abriu caminho não só para as mulheres no
jornalismo, mas para as mulheres em toda a força de trabalho.

Ruth Bader Ginsburg

Antes de seu mandato como juíza da Suprema Corte, Bader Ginsburg co-fundou o
Women's Rights Law Reporter em 1970, o primeiro jornal de direito dos EUA a se
concentrar exclusivamente nos direitos das mulheres. Dois anos depois, ela co-fundou o
Projeto dos Direitos das Mulheres na União Americana das Liberdades Civis (ACLU), mais
uma vez garantindo que as vozes das mulheres fossem ouvidas na lei. Nomeada pelo
presidente Bill Clinton em 1993, Bader Ginsburg tornou-se a segunda juíza da Suprema
Corte, uma posição que ela ainda ocupa hoje e usa para defender os direitos das
mulheres.

Michelle Obama
Em 2009, quando o marido Barack Obama se tornou o primeiro presidente negro dos
Estados Unidos, Michelle Obama também fez história ao se tornar a primeira-dama negra
do país e a única primeira-dama a frequentar uma universidade da Ivy League (Princeton)
para seus estudos de graduação. Ela deixou sua marca na Casa Branca com sua iniciativa
Let Girls Learn, que capacitou meninas em todo o mundo a ter melhor acesso à educação.
Mesmo após a presidência de seu marido, ela continua a defender a causa através da
Girls Opportunity Alliance, um programa dentro da Obama Foundation que apoia líderes
populares que trabalham na educação das meninas.

Oprah Winfrey

Motivada pelo salário desigual que recebeu no início de sua carreira na radiodifusão,
Oprah começou seu próprio programa de televisão e a partir daí construiu um império para
ajudar as mulheres a crescer, desenvolver e prosperar. "Eu nunca me considerei ou me
chamei de feminista, mas não acho que você possa realmente ser uma mulher neste
mundo e não ser." Desde então, ela desenvolveu a Academia de Liderança Oprah Winfrey
para Meninas, a Oprah Winfrey Network e recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade
em 2013.

Madonna

A Rainha do Pop construiu toda sua carreira em empurrar os limites das mulheres e da
sexualidade através de suas músicas e vídeos musicais — quebrando sem desculpas
estereótipos de gênero ao longo do caminho. Com sua personalidade pública, Madonna
encorajou as mulheres a assumir em sua sexualidade e vidas. Mais recentemente, ela se
tornou vocal ao falar contra o sexismo e o ageísmo que as mulheres recebem hoje,
continuando a se vestir tão sexy quanto ela quer aos 58 anos de idade.

Malala Yousafzai

A corajosa adolescente ganhou fama com seu livro de memórias, I Am Malala,


documentando sua jornada destemida como uma jovem estudante lutando pelo acesso à
educação no Paquistão. Desde então, Malala tem viajado o mundo defendendo os direitos
educacionais para mulheres e crianças através de sua fundação, o Fundo Malala.

Emma Watson

Uma das mais novas vozes do feminismo da geração, a atriz chamou a atenção de todos
com seu discurso comovente em frente às Nações Unidas que lançou uma nova iniciativa
para a igualdade de gênero. O trabalho de Watson para a ONU nos lembrou a todos que o
feminismo não é apenas uma luta para as mulheres — é para os homens se juntarem
também. Desde então, ela lançou o movimento #HeForShe, seu próprio clube do livro
feminista e muita conversa sobre o que significa ser feminista hoje.

quotes:”But my recent research has shown me that feminism has become an


unpopular word. Women are choosing not to identify as feminists."

"When at 15, my girlfriends started dropping out of their beloved sports teams,
because they didn’t want to appear muscle-y, when at 18, my male friends were
unable to express their feelings, I decided that I was a feminist."

"How can we effect change in the world when only half of it is invited or feel
welcome to participate in the conversation?"

Angelina Jolie

Aside from her extensive work as a UN diplomat, actress and philanthropist, in 2013, when
Angelina Jolie chose to share her double-masectomy story, she changed the face of breast
cancer awareness. In a personal essay, Jolie revealed how the health decision empowered
her as a woman while encouraging other women to come forward with their own breast
cancer stories.

Amal Clooney
O mundo pode ter aprendido pela primeira vez sobre Amal Clooney quando ela se casou
com o galã de Hollywood George Clooney em 2014, mas seu impacto tinha sido uma força
para a mudança muito antes disso. Ela trabalha como uma das mais renomadas
advogadas internacionais de direitos humanos do mundo, com clientes anteriores,
incluindo a ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko e o fundador do WikiLeaks
Julian Assange. Ela também foi nomeada para várias comissões das Nações Unidas.
Junto com seu marido, Amal fundou a Fundação Clooney para a Justiça, uma organização
que defende os direitos humanos e a conscientização sobre abusos em todo o mundo.

Conclusão

Você também pode gostar