Você está na página 1de 11

Introdução

O feminismo é um movimento social, juridico e político de mulheres e para mulheres que desde
o século XIX tem vindo a ganhar espaço em todo o mundo, promovendo mudanças políticas e
sociais em benefício destas e da sociedade como um todo.
A palavra “feminismo” induz mesmo em erro, uma vez que pela sua sonoridade dá claramente
a entender que é o contrário de machismo. Ora sendo entendida dessa forma, desencadeia
uma espécie de “guerra dos sexos”.

Origem
A palavra feminismo foi usada pela primeira vez na primeira metade do século XIX pelo filósofo
francês e teórico do socialismo utópico Charles Fourier (1772-1837), autor do livro “Teoria dos
quatro movimentos”, no qual afirma que o progresso da sociedade como um todo tem como
pré-condição a conquista de direitos pelas mulheres.
A emergência de movimentos civis em busca de direitos remonta à Revolução Francesa
(1789), que foi influenciada pelos ideais do Iluminismo. No entanto, embora nesse importante
momento histórico os direitos dos homens tenham sido ampliados na França, a mulher não foi
inicialmente alcançada pela mudança.

Duas mulheres desse período tiveram seus escritos utilizados posteriormente como base do
movimento feminista: Olympe de Gouges (1748-1793), ativista francesa que escreveu a
“Declaração dos direitos da mulher e da cidadã” em 1791 e dois anos depois foi condenada à
morte; e Mary Wollstonecraft (1759-1797), educadora inglesa que publicou em 1792 o artigo
“Reivindicação dos direitos da mulher”, em que advogava que as mulheres deveriam ter o
mesmo acesso que os homens à educação formal.

Posteriormente, Rosa Luxemburgo (1871-1919), filósofa marxista, refletiu e escreveu


especificamente sobre a mulher operária. É importante observar que mesmo antes dessas
pioneiras, em diversos momentos da história mulheres confrontaram a opressão que sofriam e
refletiram sobre ela em escritos, todavia, enquanto movimento organizado, o feminismo só
surgiu no século XIX, no contexto que ecoava mudanças advindas de outro marco
reestruturador das sociedades ocidentais: a Revolução industrial (século XVIII).

● Desde cedo, as meninas eram educadas para contexto, não podiam trabalhar fora, ao
mesmo tempo que não tinham acesso aos assuntos relacionados com política ou
economia.

Primeira onda do feminismo

A chamada primeira onda do feminismo, que ocorreu no final do século XIX e primeiras
décadas do século XX, tinha como principal reivindicação o direito ao voto feminino, isto é, os
direitos políticos de votar e ser votada. E por que o voto foi a principal bandeira nesse
momento? Porque era a reivindicação comum a todas as mulheres.

O movimento, inicialmente, era formado por mulheres de classe alta que desejavam igualdade
perante os homens de sua classe e por mulheres das classes médias que desejavam o
treinamento educacional formal e científico, bem como bons empregos, conforme os homens
de sua classe, as chamadas feministas liberais. Por último, as mulheres operárias, com
péssimas condições de trabalho, baixos salários e sobrecarga de trabalho doméstico,
desejavam melhores condições de trabalho e emprego.
Todas tinham em comum o fato de não poderem votar e ser votadas, portanto essa pauta
galvanizou o apoio de todas, já que as demandas específicas de cada grupo só poderiam
acontecer mediante mudanças nas leis. Assim, a igualdade jurídica dependia da igualdade
política, e reivindicações como educação formal e direito a posses e ao divórcio.O movimento
sufragista, que representa essa primeira onda, começou na Inglaterra e alcançou o mundo. Sua
mais notória porta-voz foi Emmeline Pankhurt (1858-1928), líder das suffragettes, que, a partir
de determinado momento, deixaram de compor o movimento pacífico para realizarem uma
militância radical e violenta, dispostas a serem presas, feridas ou mortas pela causa.

O primeiro país a garantir o voto feminino foi a Finlândia, em 1893. Os demais o fizeram ao
longo do século XX, especialmente nos pós-guerras. O último país a efetivar o voto feminino foi
a Arábia Saudita, em 2015.cio estavam ligadas à luta pelo direito ao voto.

Segunda onda do feminismo

A segunda onda do feminismo ocorreu na segunda metade do século XX, entre as décadas de
1960 e 1980. Nessa fase do movimento, a sexualidade feminina foi um tema primordial, como a
questão do prazer feminino, liberdade sexual, os direitos reprodutivos, a saúde da mulher e o
estupro (sexo não consentido).

Essa segunda onda aconteceu no âmbito da revolução sexual dos anos 1960, período também
da invenção da pílula anticoncepcional e da ressignificação do sexo não somente como meio
para a procriação, mas para o prazer. Outra temática que foi objeto de reflexão e reivindicações
nesse período foram as questões relacionadas ao ambiente familiar, como violência doméstica,
trabalho doméstico não remunerado majoritariamente realizado por mulheres e o planejamento
familiar sobre quantidade de filhos e quando tê-los.

A teórica e ativista que influenciou de modo significativo não só a segunda onda do feminismo,
mas as que se seguiriam a essa foi a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986),
especialmente por sua obra “O Segundo Sexo”, publicada em 1949. Sua tese fundamental é
que ser mulher é uma construção social, e não biológica, sintetizada em sua famosa frase:
“Não se nasce mulher, torna-se”.

Essa percepção implicou compreender que a opressão sobre as mulheres em todas as áreas
também é uma construção social, e não algo natural e imodificável. Portanto, a idealização do
feminino como emocional, delicado e voltado para a maternidade e o casamento é cultural, e
não uma inclinação biológica da mulher.

Terceira onda do feminismo

A terceira onda do feminismo ocorreu na década de 1990, em um contexto de forte reação à


pauta feminista pela política de viés conservador, que a considerava como desnecessária,
como se a igualdade plena já tivesse sido alcançada. Os trabalhos teóricos então se voltaram
para mostrar em que pontos as desigualdades ainda permaneciam e acrescentaram a
concepção de interseccionalidade, que aponta a necessidade de se considerar outros padrões
de opressão, tais como raça, classe e orientação sexual, que se somam ao machismo, gerando
violências e demandas específicas.

Uma teórica influente desse período é a filósofa Judith Butler (1956 - até o presente), cujo livro
“Problemas de gênero” (1990) problematiza o conceito de gênero, abordando-o como não
binário, fluido e constituído por comportamentos que compõem uma performance. Essa
ressignificação da concepção de gênero e da sexualidade ficou conhecida como teoria queer, o
que abriu espaço para que, no feminismo, a heteronormatividade fosse questionada e se
desenvolvesse o transfeminismo.

Outra dimensão abordada na terceira onda é a do colonialismo, isto é, a influência dos países
hegemônicos sobre a construção do feminismo nos países periféricos. Assim, o feminismo
indígena e o feminismo pós-colonial incluíram o fator geopolítico do colonialismo em suas
reivindicações de gênero.

quarta onda

A denominada quarta onda do feminismo remonta ao ano de 2010, quando cresceu


significativamente a militância política nas redes sociais. A difusão de ideias feministas foi
amplificada por sites e blogs, e a própria mobilização passou a contar com ferramentas virtuais,
como hashtags de denúncia sobre situações de assédio, por exemplo, que por vezes têm
escala global, como a campanha argentina #niunaamenos de 2015 e a norte-americana
#metoo de 2017.

Essa quarta onda se desenvolve sobretudo entre mulheres jovens. A representatividade e a


violência sexual são temas centrais. Um marco desse novo momento foi a marcha organizada
em 2011 por jovens estudantes canadenses, a Marcha das Vadias. Esse movimento foi
motivado pela abordagem policial feita a uma jovem que tinha sofrido um estupro e que foi
culpabilizada pela roupa com que estava vestida. No mesmo ano a marcha foi realizada em
outros países.

• Objetivos

Ao longo dos anos e conforme cada contexto, o feminismo também foi incorporando
demandas específicas e permanece de suma importância para a emancipação feminina e
construção de sociedades mais equânimes.

Suas bandeiras iniciais eram o acesso à educação formal e o direito ao voto e à elegibilidade
para mulheres, seguidas por liberdades civis e autonomia legal, como o direito a poses, direitos
trabalhistas e direito ao divórcio. frente os direitos reprodutivos e a luta contra a violência física,
sexual e psicológica também se tornaram bandeiras importantes desse movimento.

• No presente
O feminismo é caracterizado pela pluralidade de pautas, portanto está em constante
transformação. A desigualdade de gênero é estrutural e milenar, refletindo-se em todos os
aspectos da vida social, desde a esfera pública, o mercado de trabalho, até o ambiente
doméstico. A representatividade política ainda deixa muito a desejar. Apesar de o sufrágio
feminino ser uma conquista nos mais variados países, a presença de mulheres em cargos
eletivos ainda é pequena, portanto há uma sub-representação desse grupo nos parlamentos e
governos.
No mercado de trabalho, da mesma forma, há ainda poucas mulheres em posições de
chefia, especialmente nas grandes empresas. Além disso, a média salarial das mulheres
continua menor que a média salarial dos homens no desempenho das mesmas funções, e a
condição de mãe é usualmente utilizada por empregadores como justificativa para demissão ou
para não contratação.
No ambiente doméstico, o trabalho continua majoritariamente delegado às mulheres,
ainda que elas trabalhem fora e contribuam financeiramente com as despesas da família.
Segundo a Oxfam, somente 10% das trabalhadoras domésticas do mundo são amparadas por
leis trabalhistas. Ademais, três quartos do trabalho de cuidado não remunerado no mundo é
realizado por mulheres.

• Passado vs presente
Para as mulheres de hoje, o feminismo está por vezes fora de moda, é coisa do passado. As
feministas veteranas observam, intrigadas, a jovem geração que parece encontrar a felicidade
na maternidade e dispõe da pílula do dia seguinte nas enfermarias dos liceus franceses. Estão
contentes, porque lutaram nos anos 1970 pelo direito a uma maternidade escolhida e, portanto,
feliz. Mas ficam perplexas com as novas feministas, como a filósofa Sylviane Agacinski, que
dizem da maternidade que é o "ponto de ancoragem" da identidade feminina. As primeiras
combatentes dizem às mais novas que é preciso continuar a mobilização pelos seus direitos.
Que extremistas americanos e europeus querem de novo recusar às mulheres o direito ao
aborto. Que em tantas regiões do mundo as mulheres são humilhadas, torturadas,
assassinadas, pelo simples facto de serem mulheres. Que, mesmo em França, em 2006, há
mulheres nos subúrbios que sofrem o mais ignominioso machismo que as obriga a
submeterem-se, para serem bem vistas, ou as condena como "putas" quando são insubmissas.
Um "novo feminismo" foi, de resto, invocado quando em França nasceu um movimento de
defesa dos direitos das mulheres nos subúrbios, como um nome em jeito de programa, "Nem
putas, nem submissas". Mas trata-se antes de mais de um movimento cívico, em que não
tardou a aparecer, em filigrana, a mão da esquerda socialista. Atenção, porém, ao novo
discurso feminista da vitimização das mulheres, adverte a filósofa Elizabeth Badinter. Esta tese
"simplista" de uma "pretensa natureza feminina" fraca e passiva leva as mulheres "pelo
caminho errado", fazendo-as regredir, afirma a filósofa. Badinter, que ainda participou nos anos
70 nos primeiros combates feministas, recorda a importância da frase de Simone de Beauvoir,
ao dizer que "não se nasce mulher, torna-se mulher": a companheira de Jean-Paul Sartre
colocava a questão existencialista do "ser humano que é o que faz, e que se define pelas suas
escolhas", e de forma alguma a de uma pretensa "condição feminina" evocada pela nova
geração de feministas.
A.N.P., Paris

• Tipos de feminismo
Feminismo liberal: o primeiro tipo de feminismo tem como perspectiva promover a
igualdade entre homens e mulheres por vias institucionais, inserindo as mulheres nas
estruturas sem destruí-las. O movimento sufragista é o melhor exemplo dessa vertente.
É centrado no indivíduo e procura assegurar suas escolhas, o que depende de
garantias legais, as quais só são viabilizadas pela participação política em casas de leis.

Feminismo marxista ou socialista: surgiu em crítica ao feminismo liberal. Essa


corrente inclui na equação da luta feminista as desigualdades sociais que nem sempre
se resolvem pela equiparação jurídica. Parte da premissa de que a opressão sobre a
mulher não se deve somente ao machismo, mas também ao capitalismo. As pautas
dessa vertente vão desde o direito ao trabalho, redivisão sexual do trabalho, inclusive o
doméstico e o reprodutivo, até a socialização dos meios de produção.

Feminismo negro: aborda a dupla opressão de gênero e raça sofrida por mulheres
negras. Assim, a questão racial é também colocada em primeiro plano. A grande
referência de feminismo negro no mundo é a ativista Angela Davis (1944 - até o
presente), que em 1981 publicou o livro “Mulheres, raça e classe”, uma análise histórica
do feminismo à luz desses importantes fatores. No Brasil, a antropóloga Lélia Gonzalez
(1935-1994), embora pouco conhecida, é uma das lideranças do feminismo negro, tanto
em escritos quanto na participação de movimentos e coletivos.

Feminismo interseccional: é em sua gênese uma oposição ao feminismo branco. Ele


se baseia na premissa de que a intersecção de outros fatores à opressão de gênero
gera violências específicas, as quais devem ser consideradas na formulação de
reivindicações. O feminismo indígena, feminismo lésbico e transfeminismo são
exemplos de feminismos interseccionais.

Feminismo radical: prega a abolição da ideia de gênero. Para as adeptas dessa


vertente, o próprio conceito de gênero carrega as iniquidades estruturais que recaem
sobre o ser mulher. Desde pequenas, meninas são ensinadas como devem se vestir,
como devem falar, que profissões devem desejar, quais brincadeiras podem praticar.
Sendo assim, a socialização conforme o gênero traz embutidos em si todos os
preconceitos, limitações e opressões que estruturalmente são impostas a cada gênero.
A solução seria, então, abolir essa construção social para que as genitálias sejam
somente mais um órgão fisiológico não determinante para as escolhas
comportamentais.

• Feminismo vs machismo vs femismo

MACHISMO
Machismo é um comportamento fundamentado na compreensão de que os homens são
superiores às mulheres. O machismo baseia-se na cultura patriarcal que associa à figura do pai
a uma liderança, que pode ser transposta para todas as áreas do desenvolvimento social.
Assim, pela concepção machista, a mulher desempenha um papel de subalternidade em
relação ao homem, servindo e obedecendo.. Com isto, podemos entender que se estabelece
um ideal de macho (daí "machismo"), toma-o como meta e impõe seu comportamento aos
homens.

Deste modo, as mulheres passam a ser compreendidas como objeto e uma mera negação do
conceito de homem (mulher = não-homem), retirando seu caráter subjetivo.

femismo
Femismo é a ideologia que prega a superioridade do gênero feminino sobre o masculino. É
considerado o equivalente ao machismo, mas fazendo com que os oprimidos sejam os
homens, enquanto que as mulheres seriam as opressoras.Seguindo a mesma tendência do
machismo, o femismo é marcado pelo preconceito de gênero, neste caso o masculino. As
pessoas femistas costumam humilhar, desvalorizar, utilizar comentários e atitudes agressivas
em relação aos homens.
O feminismo, ao contrário do femismo, não incentiva o ódio e o sentimento de vingança contra
o sexo masculino. E, muito menos, é intenção das feministas instaurar um "reino" matriarcal na
Terra.

Feminismo
o feminismo é um movimento político, filosófico e social que busca a igualdade de direitos entre
homens e mulheres. Lembrando que o movimento feminista surgiu na Europa do século XIX,
tendo sido consequência da Revolução Francesa, que pregava “Igualdade, Liberdade e
Fraternidade”. Esse movimento luta pela igualdade de condições entre homens e mulheres, no
sentido de que ambos tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. O objetivo final
do feminismo é construir uma sociedade que ofereça igualdade de condições entre os dois
gêneros. Em outras palavras, o feminismo não quer que as mulheres sejam iguais aos homens,
mas sim respeitadas e vistas com a mesma importância deles.
concluindo:
O femismo, um comportamento que prega a superioridade da mulher em relação aos homens e
seria equivalente ao machismo, mas inverso. O femismo é também conhecido como misandria.
É considerado o equivalente feminino do machismo e da misoginia (ódio às mulheres). O
femismo assim como o machismo, prega a construção de uma sociedade hierarquizada a partir
do gênero sexual, baseada em um regime matriarcal.

• Feministas
Mary Wollstonecraft, educadora britânica e precursora do feminismo na Inglaterra.

As Sufragistas
No primeiro grande grito de protesto pelo feminismo, as Sufragistas lutaram veementemente
pelos direitos das mulheres, mais especificamente, pelo direito ao voto. Seus movimentos e
protestos, pacíficos e radicais, permitiram que o direito nacional das mulheres votasse em 1920.
Algumas das mulheres mais notáveis do movimento? Mary Wollstonecraft, Susan B. Anthony, Alice
Stone Blackwell, Elizabeth Cady Stanton, Emmeline Pankhurst, Sojourner Truth.

Angela Davis

Uma voz desbravadora para as mulheres negras, Davis teve um papel crucial no movimento dos
direitos civis. A ativista política foi uma das principais líderes do movimento Black Power, e embora
algumas de suas posições mais radicais e papel em protestos políticos tenham sido considerados
controversos, ela tem lutado incansavelmente para defender o progresso dos direitos das mulheres
por mais de seis décadas. Ela mais recentemente atuou como co-presidente honorária da Marcha
das Mulheres em Washington em 2017.

Bárbara Walters

Não só Walters foi a primeira co-apresentadora feminina de um programa de notícias (embora na


época ela ganhou apenas metade de seus colegas de trabalho masculinos), ela também se tornou
a primeira co-âncora feminina de um noticiário vespertino para a ABC News. Dos anos 70 até hoje,
Walters abriu caminho não só para as mulheres no jornalismo, mas para as mulheres em toda a
força de trabalho.

Ruth Bader Ginsburg

Antes de seu mandato como juíza da Suprema Corte, Bader Ginsburg co-fundou o Women's Rights
Law Reporter em 1970, o primeiro jornal de direito dos EUA a se concentrar exclusivamente nos
direitos das mulheres. Dois anos depois, ela co-fundou o Projeto dos Direitos das Mulheres na
União Americana das Liberdades Civis (ACLU), mais uma vez garantindo que as vozes das
mulheres fossem ouvidas na lei. Nomeada pelo presidente Bill Clinton em 1993, Bader Ginsburg
tornou-se a segunda juíza da Suprema Corte, uma posição que ela ainda ocupa hoje e usa para
defender os direitos das mulheres.

Laverne Cox

Esta estrela de Orange Is the New Black tem sido uma incansável defensora dos direitos LGBTQ+ e
um farol brilhante da representação transgênero em Hollywood. Ela fez história em 2014, quando se
tornou a primeira pessoa abertamente transgênero a ser indicada ao Emmy em qualquer categoria
de atuação por seu papel como Sophia Burset na série de sucesso da Netflix. Desde então, Cox
tem usado sua plataforma para conscientizar a comunidade LGBTQ+, seja no tapete vermelho ou
conversando com fãs nas redes sociais.
Michelle Obama

Em 2009, quando o marido Barack Obama se tornou o primeiro presidente negro dos Estados
Unidos, Michelle Obama também fez história ao se tornar a primeira-dama negra do país e a única
primeira-dama a frequentar uma universidade da Ivy League (Princeton) para seus estudos de
graduação. Ela deixou sua marca na Casa Branca com sua iniciativa Let Girls Learn, que capacitou
meninas em todo o mundo a ter melhor acesso à educação. Mesmo após a presidência de seu
marido, ela continua a defender a causa através da Girls Opportunity Alliance, um programa dentro
da Obama Foundation que apoia líderes populares que trabalham na educação das meninas.

Oprah Winfrey

Motivada pelo salário desigual que recebeu no início de sua carreira na radiodifusão, Oprah
começou seu próprio programa de televisão e a partir daí construiu um império para ajudar as
mulheres a crescer, desenvolver e prosperar. "Eu nunca me considerei ou me chamei de feminista,
mas não acho que você possa realmente ser uma mulher neste mundo e não ser." Desde então, ela
desenvolveu a Academia de Liderança Oprah Winfrey para Meninas, a Oprah Winfrey Network e
recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade em 2013.

Madonna

A Rainha do Pop construiu toda sua carreira em empurrar os limites das mulheres e da sexualidade
através de suas músicas e vídeos musicais — quebrando sem desculpas estereótipos de gênero ao
longo do caminho. Com sua personalidade pública, Madonna encorajou as mulheres a assumir em
sua sexualidade e vidas. Mais recentemente, ela se tornou vocal ao falar contra o sexismo e o
ageísmo que as mulheres recebem hoje, continuando a se vestir tão sexy quanto ela quer aos 58
anos de idade.

Malala Yousafzai

A corajosa adolescente ganhou fama com seu livro de memórias, I Am Malala, documentando sua
jornada destemida como uma jovem estudante lutando pelo acesso à educação no Paquistão.
Desde então, Malala tem viajado o mundo defendendo os direitos educacionais para mulheres e
crianças através de sua fundação, o Fundo Malala.

Emma Watson

Uma das mais novas vozes do feminismo da geração, a atriz chamou a atenção de todos com seu
discurso comovente em frente às Nações Unidas que lançou uma nova iniciativa para a igualdade
de gênero. O trabalho de Watson para a ONU nos lembrou a todos que o feminismo não é apenas
uma luta para as mulheres — é para os homens se juntarem também. Desde então, ela lançou o
movimento #HeForShe, seu próprio clube do livro feminista e muita conversa sobre o que significa
ser feminista hoje.

quotes:”But my recent research has shown me that feminism has become an unpopular
word. Women are choosing not to identify as feminists."

"When at 15, my girlfriends started dropping out of their beloved sports teams, because
they didn’t want to appear muscle-y, when at 18, my male friends were unable to express
their feelings, I decided that I was a feminist."

"How can we effect change in the world when only half of it is invited or feel welcome to
participate in the conversation?"

Amal Clooney
O mundo pode ter aprendido pela primeira vez sobre Amal Clooney quando ela se casou com o
galã de Hollywood George Clooney em 2014, mas seu impacto tinha sido uma força para a
mudança muito antes disso. Ela trabalha como uma das mais renomadas advogadas internacionais
de direitos humanos do mundo, com clientes anteriores, incluindo a ex-primeira-ministra ucraniana
Yulia Tymoshenko e o fundador do WikiLeaks Julian Assange. Ela também foi nomeada para várias
comissões das Nações Unidas. Junto com seu marido, Amal fundou a Fundação Clooney para a
Justiça, uma organização que defende os direitos humanos e a conscientização sobre abusos em
todo o mundo.

Angelina Jolie

Aside from her extensive work as a UN diplomat, actress and philanthropist, in 2013, when Angelina
Jolie chose to share her double-masectomy story, she changed the face of breast cancer
awareness. In a personal essay, Jolie revealed how the health decision empowered her as a woman
while encouraging other women to come forward with their own breast cancer stories.

• Marcos importantes
• Por ser mulher, a princípio seu nome não havia sido incluído entre os contemplados pelo
Nobel de Física, mas Pierre Curie, seu marido, insistiu para que ela também fosse
premiada. Em 1911, Marie Curie se tornou a primeira, e única mulher a ganhar um
segundo Prêmio Nobel, desta vez o de Química, por conta da descoberta do rádio e do
polônio.(marie curie)
• A famosa imagem da mulher de lenço na cabeça mostrando o braço surgiu quando a
operária Geraldine Hoff posou de modelo para J.Howard Miller. O artista usou a imagem
como propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. O cartaz converteu-se em um
símbolo para as mulheres que assumiram postos de trabalho em substituição aos
homens que serviam às forças armadas americanas

• dia 7 de setembro de 1968-dia 7 de setembro de 1968, quando centenas de mulheres de


vários partes dos Estados Unidos saíram às ruas de Atlantic City e protestaram contra
os estereótipos femininos e a “ditadura da beleza”. A ideia era fazer uma queima
coletiva de sutiãs. No entanto, o plano não foi concretizado.
• Março:Mes da mulher
1788- o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política,
emprego e educação para as mulheres.
O mes de março foi um mes marcante para historia das mulheres uma vez que
• 1911-Carolina Beatriz angelo foi medica e femenistas portuguesa.foi a primeira a votar
em portugal,por ocasiao das eleições da assembleia constitiuinte.
• 1847 - Elizabeth Blackwell primeira mulher a receber um doutorado nos EUA e a
formar-se em medicina.
• Maria Quitéria de Jesus

conquistas do femenismoo
As conquistas provenientes da luta feminista não são lineares nem homogêneas. Mesmo o
movimento em si não é homogêneo ou linear. A definição em fases tem um propósito analítico,
mas em todo o período desde seu surgimento o feminismo responde a múltiplas demandas de
diferentes grupos de mulheres, e a efetivação de direitos ocorreu em momentos diferentes,
dependendo do país e de fatores sociais e históricos.

Dentre os principais direitos conquistados pelas mulheres ao redor do mundo, podemos


destacar o direito à educação formal, direitos políticos, autonomia legal, direitos trabalhistas
(licença-maternidade remunerada) e direitos reprodutivos.

Hoje é impensável, mas no início do século passado, em muitos países, mulheres dependiam
da tutela legal de pais, irmãos ou marido para ter conta em bancos, adquirir posses e até
mesmo para viajar de uma cidade à outra. Não podiam estudar, não podiam votar, não podiam
trabalhar fora, não podiam escolher com quem se casar, não podiam se divorciar, não podiam
planejar quando e quantos filhos ter, entre muitas privações de escolhas inimagináveis para as
mulheres de hoje. Portanto, a luta feminista tem valor primordial para a emancipação feminina,
que não se efetivaria de outra forma.

Você também pode gostar