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Gênero, condição feminina e relações de poder nas revistas: Brasil Feminino e

Momento Feminino (1930- 1950)

Vívian Marcello Ferreira Caetano1

“São cada vez mais numerosas aquelas que tentam ganhar a vida pela pena.
Escrevem nos jornais, nas revistas femininas”. (PERROT, 2015: 97) o trecho da
historiadora Michelle Perrot, em sua análise sobre as mulheres escritoras na Europa,
destaca a presença feminina cada vez maior nos jornais, revistas, romances, na literatura
e em biografias durante os séculos XIX e XX. Segundo Ana Luiza Martins, a
participação feminina na produção de impressos no Brasil começou na primeira metade
do século XIX, dando “visibilidade para o universo feminino enquanto se colocavam
num mercado predominantemente masculino” (MARTINS, 2013:67). No início do
século XX, as transformações que afetaram a sociedade brasileira, principalmente no
Rio de Janeiro, com o crescimento urbano, o aumento da população e de suas camadas
médias, melhoria no nível de instrução, entre outras modificações, refletiram-se na
modernização da imprensa. Surgiu então a grande imprensa, com maiores tiragens,
sustentadas pela publicidade.
Assim, as revistas ilustradas foram crescendo e se fortalecendo no cenário de
modernização do período. Defendemos a ideia de que, o moderno e o tradicional
caminhavam juntos, e que os valores patriarcais oriundos ainda do período colonial se
mantiveram presentes na construção da modernidade durante o período da República,
principalmente no que se refere aos direitos da família e da mulher, ao mesmo tempo
em que as mulheres ocupavam cada vez mais os espaços públicos e atuavam
profissionalmente. Portanto, assumindo contornos diferenciados, o patriarcalismo
permaneceu nas relações políticas, econômicas, culturais e sociais do país. Mesmo com
as mudanças que ocorriam, como a abolição oficial da escravidão, a imigração e o
processo de urbanização e de industrialização, as ideias de subordinação e dependência
da mulher em relação ao homem “se mantiveram ainda por um longo tempo, mesmo

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Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História Social. UERJ- FFP.
vivianmarcello@hotmail.com.
que disfarçadas sob um verniz de modernidade” (SCOTT, 2013: 16).
Assim, percebemos que há uma relação dialética entre as revistas e a sociedade no
que diz respeito a essa ambiguidade da modernidade carioca. Ou seja, é um conjunto de
experiências contraditórias e ambíguas somadas à angústia perante as certezas do
passado e as incertezas do futuro. O projeto modernizador e civilizador da classe
dominante desejava o progresso material e social, introduzindo mudanças, mas
assegurando, ao mesmo tempo, a manutenção da ordem patriarchal e católica. Portanto,
as mudanças ocorridas geravam nas mulheres uma expectativa do futuro e do novo que
as impulsionava a lutar e conquistar direitos, mas que ao mesmo tempo coexistia com o
tradicionalismo. Escolhemos três revistas de maior circulação no Rio de Janeiro, a fim
de compreender quais espaços foram conquistados pelas mulheres e quais foram
limitados. São elas: O Malho, Careta e Fon-Fon. Esses periódicos servem como fonte e
objeto da nossa pesquisa com o objetivo de analisarmos os dircursos femininos
publicados em artigos ou contos. Nos interessa analisar a representação do feminino
feita na visão nessas revistas, nesse artigo analisaremos O Malho, destacando as
possíveis conquistas de espaço por mulheres que fugiam de padrões estabelecidos, ou
não, mas que configraram mudanças significativas nas relações de gênero.
Ao fazer o levantamento e analisar as colunas, encontramos, em 1933, uma
revista feminina no enunciado de um concurso que elegeria a “Maior poetisa brasileira”
(com participações e votações de intelectuais homens). Na lista feita pela revista de 250
poetisas, todas concorrendo a um prêmio que seria entregue pela revista O Malho e por
Iveta Ribeiro, diretora da revista Brasil Feminino que damos destaque:
“Da distincta escriptora patrícia D. Iveta Ribeiro, que dirige a revista líder da
intelectualidade feminina em nossa terra, recebemos, a proposito da enquete de
O Malho, para saber entre duzentos e cincoenta intellectuaes qual a maior das
poetisas brasileiras, a seguinte carta: “Brasil Feminino- comprehendendo a alta
finalidade do concurso aberto por essa conceituada revista para eleger a Maior
Poetisa Brasileira, apresenta a V. Ex. suas felicitações e melhores votos de
exito absoluto, communicando que prestará suas homenagens especiaes á
victoriosa desse culto pleito, de maneira a comprovar seu apoio á collega que
promoveu essa eleição.”2.

Iveta Ribeiro pertencia a uma família de intelectuais e estadistas (os Pereira e


Sousa, que incluíam o antigo presidente da república Washington Luís Pereira e Sousa)

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“Qual a maior das poetisas brasileiras?”. O Malho. Anno XXXII, n.1.571, 28 de Janeiro de 1933.
e era casada com o teatrólogo português José Ribeiro dos Santos. A revista Brasil
Feminino surgiu em 1932 e foi até 1937 no Rio de Janeiro, custava 200 réis no Brasil e
para fora do país 320 réis, tinha entre 40 a 60 páginas e em seu logotipo enunciava que
era uma revista “Da mulher, para a mulher e pela mulher”: Os exemplares que
conseguimos ter contato vão apenas de 1932 a 19343. Inspirada em sua coirmã Portugal
Feminino, era mensal e seus principais objetivos eram difundir as mulheres na literatura
nacional, no espaço público e polítco com valores tradicionais integralistas: “(…) A
partir de 1937, Brasil Femnino entrou para historiografia como a voz da mulher
integralista, iniciou a propaganda política para o grupo liderado por Plínio Salgado
especialmente direcionada às mulheres.” (RAMOS, 2016:1)
A AIB4 foi oficialmente criada no dia 7 de outubro de 1932, impulsionada por um
forte sentimento nacionalista. Com o lema “Deus, Pátria e família” era considerada de
extrema-direita e fascista (MAIO,2003:5). Como não tivemos acesso a fonte no ano de
1937, vamos analisar este período com auxílio de uma bibliografia produzida por
autores que conseguiram ter acesso a ela anteriormente. Percebemos que nos primeiros
anos analisados a revista já tinha um discurso conservador, moralista cristão, mas ainda
não apresentava ideias integralistas em suas publicações. A mudança ocorre quando há
uma crise financeira e para solucioná-la Iveta Ribeiro “(...) declara uma posição
assumidamente integralista pela revista. Há relatos no Monitor Integralista5 de uma
suposta ajuda financeira para a revista no mesmo ano” (GONÇALVES, 2011:215).
Portanto, possivelmente sua dívida teria sito quitada por Plínio Salgado em troca de um
novo direcionamento ideológico da publicação feminina.
Antes de virar militante do integralismo, Iveta Ribeiro escrevia sobre a
importância do feminismo no Brasil. Isso porque após a proclamação da República,
muitas mulheres passaram a reivindicar, principalmente, o direito de voto. As
manifestações se tornaram muito maiores a partir dos anos de 1920 e 1930 com a
entrada de Getúlio Vargas na presidência e o fim da República Oligárquica. Um nome

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Pois a Biblioteca Nacional está sendo reformada e muitos documentos estão presos para averiguação e
digitalização, mas não há uma data para a liberação deste periódico, o que acabou estabelecendo nosso
recorte temporal sobre ela e limitando nosso conhecimento sobre os anos seguintes.
4
A Ação Integralista Brasileira foi criada por Plínio Salgado em São Paulo por meio do Manifesto de
Outubro no Teatro Municipal; tal documento ficou conhecido como “Manifesto de Outubro”.
5
Revista oficial da AIB.
importante desta luta era a paulista Bertha Lutz6 que criou a Federação Brasileira das
Ligas pelo Progresso Feminino, em 1922, e que por várias vezes foi notícia na revista
Brasil Feminino. Ela fazia parte do chamado feminismo “bem comportado”. Segundo
Célia Regina Jardim Pinto, esta foi a primeira vertente da primeira onda do feminismo
no Brasil, tendo como foco a luta feminina pelos direitos políticos, através da
participação eleitoral como candidatas e eleitoras, em nada alterando as relações de
gênero e sem mexer com a posição de poder do homem:
“A questão central a incorporação da mulher como sujeito portador de direitos
políticos. Porém, tem limites muito precisos: nunca define a posição de
exclusão da mulher como decorrência da posição do homem. A luta pela
inclusão não se apresenta como alteração das relações de gênero, mas como um
complemento para o bom andamento da sociedade, ou seja, sem mexer com a
posição do homem, as mulheres lutavam para ser incluídas como cidadãs”
(PINTO, 2003:15).

A segunda vertente ela chama de feminismo difuso, onde mulheres cultas


defendem questões mais amplas como a educação feminina e falam da dominação
masculina e do interesse dos homens em deixar as mulheres fora do mundo público;
“em seus textos, tocam em temas como sexualidade e divórcio. A terceira vertente é
chamada de feminismo radical, pois se manifesta nos movimentos anarquista e
comunista. Tratava-se de mulheres militantes de esquerda que defendiam a liberação em
todas as esferas (política, social e econômica) e a questão da exploração do trabalho era
sempre enfatizada. Não podemos perder de vista, que as mulheres envolvidas no projeto
eram privilegiadas por sua etnia e camada social. Elas eram brancas, de classe média,
alfabetizadas e muitas delas com acesso ao ensino superior. Esse era o perfil do
movimento de mulheres no período, motivo pelo qual seu discurso usava largamente
padrões sexistas estabelecidos, equilibrando uma condição política desejável. Ainda
assim, segundo a autora, entre os anos de 1910 e 1930, os movimentos feministas
brasileiros tiveram importante função na redefinição na ordem de gênero no Brasil.
Afinal, lutavam pelo direito de voto, educação e emprego, desafiando o poder patriarcal,
apesar de muitas mulheres não terem consciência da importância da representação do

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Líder feminista e bióloga, pioneira das lutas feministas no Brasil. Nasceu em São Paulo. Completou sua
formação na Europa onde tomou contato com a explosiva campanha sufragista inglesa. Em 1918, em
Paris, licenciou-se em Ciências na Universidade Sorbonne, voltando em seguida para o Brasil, onde
ingressou através do concurso público, como bióloga no Museu Nacional.
feminino nos espaços destinados ao masculino pela sociedade e pela imprensa.
Em 1932, é alcançada a vitória política do sufrágio feminino e é neste contexto de
conquista de algo novo para a mulher que surge o Brasil Feminino. Ao analisarmos o
posicionamento de Iveta Ribeiro neste trecho da coluna de abertura de sua revista,
podemos entendê-la como parte da primeira vertente do feminismo:
“No lar ou na sociedade; na officina ou no escriptorio; nas academias ou nos
cenáculos, emfim, por toda a parte onde hoje incontestavelmente, se impõem a
vossa vontade e a vossa cultura fazei da nossa revista um pavilhão de espirito,
de graça e de superioridade, não como órgão agressivo de um feminismo
combativo e intransigente, creador de ridículos justificados e de antipathias
derrotistas, mas como luminosa e amiga demostração de Egualdade, de
Liberdade e de Fraternidade!”7

Ela acreditava que as mulheres deveriam entrar em acordo com a sociedade, não
em conflito, sendo a “companheira”, e não “inimiga” do homem, contribuindo com ele
para uma sociedade melhor. Todas as afirmativas para a reclusão da mulher eram
válidas em um momento de ampliação da participação feminina na esfera pública.
Portanto, levantamos duas questões: Iveta Ribeiro por já ter uma visão de mulher
conservadora e moralista cristã, teria aderido mais facilmente ao integralismo quando
foi preciso? Ou, aderiu a essa ideologia para continuar na posição de lugar de fala
feminina que já havia alcançado no período?
Outra voz feminina importante nos chama a atenção neste período, a escritora
romancista Lia Correa Dutra (1908-1989). Analisando a revista O Malho, encontramos
uma grande quantidade de seus escritos e pesquisando sobre ela, encontramos um
jornal/revista que ela dirigia, chamado de O Momento Feminino, focaremos na revista
neste artigo. fundado em 1947 até 1956, tinha entre 20 e 30 páginas e custava 1
cruzeiro. Até 1948 era um jornal semanal, mas a partir de 1949 se tornou revista mensal.
Se diferenciava do Brasil Feminino na posição política, pois segundo Iracélli da Cruz
Alves, foi dirigido majoritariamente por mulheres do Partido Comunista do Brasil:
“Tinha como diretora Arcelina Mochel, à época, vereadora do Rio de Janeiro pelo PCB.
Além da diretora, a redatora chefe, Lia Correa Dutra; a secretária, Silvia Leon Chalreo e
as redatoras, Eneida Costa de Moraes e Maura de Sena Pereira” (ALVES, 2017: 122).

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“De início”. Brasil Feminino. Anno I, n. 1, fevereiro de 1932.
Mesmo todas as integrantes do periódico sendo pecebistas, havia uma
preocupação constante em demarcar que O Momento Feminino não era “uma revista
feminista, mas uma publicação para os lares”8. Durante o governo de Getúlio Vargas
(1930-1945) o comunismo era o grande inimigo do Estado brasileiro, e isso permaneceu
durante o período democrático de 1945 a 1964. Para o PCB, a origem da opressão
feminina estava na sociedade capitalista burguesa, e com o socialismo todas as
contradições seriam superadas e os problemas das mulheres acabariam. Mas a expressão
“feminismo” parecia ser constantemente evitada entre as comunistas e mesmo não se
autodenominando feministas, na prática militavam pela libertação do gênero feminino,
através de vários mecanismos, como reuniões, fundação de organizações, eventos em
bairros populares, atuação na imprensa e na literatura.
Sua linha editorial defendia que as mulheres deveriam se unir, deixando de lado
suas divergências. Todo o periódico é composto por mulheres que escreviam em seções
e colunas com temas vários temas sobre: família, filhos, política, economia, educação,
publicação de contos, moda, decoração de casa, receitas, e destaques para a importância
das mulheres, sejam elas escritoras, costureiras, engenheias, donas de casa, dentre outras
coisas. Na coluna “Direitos da mulher”- Nice Figueiredo, esta última escrita por uma
advogada que tinha o objetivo de esclarecer as leitoras “sobre os direitos femininos e a
lei que os garante ou os cerceia” (Momento Feminino, 14/11/1947: 12). Outras colunas
como: “Atendendo a sua consulta”, “Confidências” e “Nosso Amor, nossa Vida”
também merecem destaque, pois funcionavam como uma espécie de “grupo de
reflexão” à distância.
Portanto, os fatos apresentados até aqui evidenciam um intenso movimento de
mulheres pecebistas que, de variadas formas, promoveram a construção de um
feminismo articulado ao PCB, mas não totalmente dependente dele. E que apesar de não
mencionar a palavra feminismo, foram percursoras do mesmo, auxiliando as leitoras ao
trazer o conhecimento sobre seus direitos, sua saúde e incentivando-as a libertação total.
A grande questão é tentar compreender o motivo que levou o grupo de mulheres da
revista, de não usar a palavra feminista/ feminismo mas sim, optar por feminina/
feminino. Investigar os periódicos Brasil Feminino e O Momento Feminino,

8
“Momento Feminino”. Anno I, n1, 1 de Agosto de 1947.
possibilitou compreensão de como a escrita feminina (em especial fontes como a
imprensa) contribui para as pesquisas de Gênero e História das Mulheres. Estas
mulheres conseguiram aproveitar o momento para entrarem no espaço público, pois
viam nesses novos caminhos, as possibilidades de se tornarem visíveis e adiquirirem
uma maior autonomia na sociedade, cada uma da sua maneira, conseguiu provocar
rupturas, pois “os movimentos femininas são locais privilegiados de desvendamento das
relações de poder que perpassam as relações de gênero, movimentos sociais não
necessariamente feministas podem também cumprir esse papel”. (MACEDO, 2001: 36)
Ou seja, a posição dessas mulheres nas redes de sociabilidade e no debate político
do período, que era constantemente masculino, já evidenciava uma condição feminina
transformadora, garantindo-lhes visibilidade pública. Este novo tempo que se construía
tinha uma maior velocidade no transporte, na industrialização, comunicação e na
estruturação de uma nova forma de governo. Essas mudanças possibilitaram diferentes
grupos a buscarem alcançar seus interesses, inclusive às mulheres (com a busca de
liberdade, direito de voto, divórcio, educação superior, entre outros) que anteriormente
não viam expectativas de mudança. Porém, as continuidades eram consideradas
importantes para a manutenção da hierarquia, do poder e da ordem que contribuiriam
para se chegar ao progresso.
Como vimos, mesmo com toda dificuldade de definir o que era ser “feminista”,
houve forte crítica ao patriarcalismo de modo que o incômodo com algumas figuras
importantes neste processo transparece nesse artigo. Partindo desta ideia, torna-se
relevante pensar se existem mais mulheres que escreveram no O Malho, na Careta e na
Fon- Fon e como se posicionavam. Qual comportamento elas consideravam ideal para a
mulher na modernidade? Elas reforçam os papéis sociais de gênero? Ou mostram as
mulheres como sujeitos históricos com direito de fala? Como elas percebiam o
feminismo? E a partir dos estudos de gênero atrelados à história social, pretendemos
desvendar por meio dessas revistas o resgate dessas experiências femininas na
sociedade brasileira da primeira metade do século XX, que são visíveis por meio da
imprensa e que nos possibilita um material importante para a análise dessas vozes.
Nesse sentido, entendemos os escritos femininos como uma forma de resistência e luta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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