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CRÍTICOS E APOIADORES
Não se sabe muito sobre o Manoel Bomfim, ele foi um autor esquecido e renegado
porque ele era forte crítico do racismo científico e dentre suas várias obras, a chamada “A
américa latina: os males da origem” foi a mais polêmica, no livro ele defendia q a
miscigenação traria singularidade ao país e mostra que as teorias do racismo científico não
eram verossímeis.
Sílvio romero se sentiu ofendido com a constatação de Manoel Bomfim, ele era
defensor da teoria do embranquecimento da raça: uma crença de que o branqueamento
corrigiria o defeito de formação do brasileiro percebido pela sua composição ética. Com isso,
Romero reagiu de forma negativa e violenta, publicando um livro analisando e desmerecendo
as constatações que o Manoel Bomfim faz.
Silvio Romero era bem aceito naquele momento então Manoel Bomfim decidiu não
responder as provocações, dessa forma o livro não foi debatido, o levando a cair num injusto
esquecimento até ser recuperado por Darcy Ribeiro durante seu exílio, que fez uma reedição
da obra, em 1993. Entre altos e baixos, suas obras ainda influenciam e auxiliam na formação
de muitos profissionais da educação.
Sílvio Romero, o qualificava como "socialista bastardo". Outros, como Oliveira
Vianna, e uma longa lista de assentados historiadores permitirão que Bomfim seja deixado de
lado.
José Carlos Reis o menciona como um otimista revolucionário e ao mesmo tempo
ingênuo.
Darcy Ribeiro classifica-o como fundador da antropologia do Brasil e dos brasileiros.
REFERÊNCIAS: