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Olavo de Carvalho segurando o Talmud, o Corão e um livro de Martim Lutero

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Atualmente ele reside em Carson, na área rural da Virgínia, nos Estados Unidos da América, segundo
consta numa vizinhança um tanto peculiar, cercada de "olavetes", na 301 Rustic Drive (Carson, VA, 23830), como Cleber Viotto e
Isabela Costa entre outros parentes e amigos. Em seus escritos, aulas e videoaulas, denomina-se atualmente com neoconservador,
neoliberal e pró-sionista. Mas oque quase nada se fala é sobre a origem desse senhor, a qual nada se havia falado de poucos anos
para trás. Mostraremos aqui, nessa série de artigos, quem é, quem foi, como funciona e como se articula, assim como para que
finalidade serve o mito "Olavo de Carvalho".

Sua influencia dentro da ascendência de viés conservador e liberal crescente no país tem muito crédito, embora quase ninguém saiba
exatamente quem ele é, ou de onde ele vem. Mas recentemente o vemos em documentários como os do "Brasil Paralelo", "O jardim
das aflições", que recentemente causou reboliços em exibições nos centros acadêmicos por todo país e do qual ele também é autor do
livro homônimo e outro que recentemente fez muito sucesso, intitulado "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota".
Afinal, de que buraco saiu Olavo de Carvalho? O que ele estava fazendo quando, segundo ele próprio, o "comunismo" tomou todo o
país e tornou-se o único e irremediável causador de todos os males da nação? (coisa que afinal é sua ideia).

Origem e "formação"

Autodenominado jornalista, ensaísta, filósofo e professor, nasceu em Campinas, no estado de São Paulo em 29 de Abril de 1947, onde
viveu por cerca de um ano e meio, filho do advogado Luiz Gonzaga de Carvalho (1) e da dona de casa Nicéa Pimentel de Carvalho, não
possui nenhum registro de que Olavo tenha cursado ao menos o ensino médio. Ele mesmo, no entanto, afirma que não chegou sequer
a cursar o atual quinto ano da escola fundamental (quarto ano do ginásio em sua época).

Em sua página oficial no site de relacionamento Facebook, Olavo confessa seu baixo nível intelectual. Para um homem do
qual lhe é atribuído hoje pela "direita kosher" tamanha sabedoria, não podemos negar que de fato, ele é um auto-didata.

Entretanto, nesse documento oficial a Polícia de São Paulo, datado de 1989, ele afirma o grau superior, será que Olavo mentiu para a
polícia?
Dê o zoom máximo para verificar o documento

Uma face de comunista no PCB

Começaremos sua trajetória pelo básico, por onde ele não nega devido sua passagem inegável e que futuramente muito lhe
serviria. Entre 1966 e 1968, Olavo de Carvalho atuou no Partido Comunista Brasileiro, um dos mais antigos do segmento no país.
Nessa época, quando o controle político do Brasil havia sido assumido pelos militares do Governo Federal, Olavo e sua ex-esposa
Roxane Andrade de Souza eram marxistas radicais prontamente fichados pelos militares. Segundo o próprio Olavo:

"Quando eu morava na Casa do Estudante do XI de Agosto, ali todo mundo era militante de esquerda, mas havia dois
tipos: os revolucionários sérios, de vocação, que sonhavam com carreira política (como Rui Falcão), e os que eles
chamavam de Lumpenproletários, a escória da revolução, os desclassificados como eu e o Rocco Buonfiglio, que só
pensavam em revolução quando não estavam pensando em mulher, o que acontecia, digamos, uns trinta minutos por
semana. Eu e esse simpático companheiro de farras frequentávamos nas noites de sexta uma gafieira então muito
famosa, o Som de Cristal, na Rua Rego Freitas. Não havia prostitutas naquele estabelecimento, cujo público feminino
constituía-se eminentemente de empregadinhas domésticas em busca de compensações eróticas para a rotina
deprimente da semana. Cada namoradinha que ali arrumávamos tinha sempre algumas amigas que, sabendo que íamos
para um prédio de população exclusivamente masculina, logo se assanhavam e queriam ir junto. Essa era a nossa
principal contribuição à causa revolucionária, como guias da massa feminina em direção à Casa do Estudante". (1)

Segundo Olavo, sua esposa Roxane foi membro da organização trotskista Liberdade e Luta (Libelu), na qual seu codinome era
"Cláudia":

"Minha esposa Roxane, que conheci em 1982 e com quem me casei em 1986 após sua conversão ao cristianismo, tinha
sido presa em setembro de 1977 por participar de um ato público da UNE na PUC-SP, onde estudava, e interrogada no
Dops em São Paulo. Ela era então membro de uma organização trotskista, onde seu codinome era Cláudia." (3)

Uma passagem pela ala psiquiátrica antes do exoterismo

Segundo o jornalista Renato Pompeu, Olavo de Carvalho foi seu colega no hospital psiquiátrico. Olavo saiu do hospital sem alta e dai
em diante seguiu como guru astrológico e a se envolver com seitas religiosas (4)

"(...)E finalmente o Olavo de Carvalho, que foi meu colega de internamento no hospital psiquiátrico, quando saiu do
hospital, sem alta por sinal, saiu com alta a pedido porque os médicos não queriam deixar ele sair, virou o guru dos
astrólogos aqui em São Paulo, começou a se envolver com seitas religiosas, vivia de explorar mulheres, teve sete, e faz
mais de 30 anos que não trabalha. Então começou a se envolver com seitas barra pesada, deu uma entrevista na última
página da antiga Folha da Tarde dizendo que estavam querendo matá-lo, porque na verdade ele estava numa seita que era
uma quadrilha, discutiram lá por causa da partilha do saque e ameaçaram de morte. Como era conhecido como astrólogo,
deu essa entrevista como se não tivesse nada a ver, dizendo que tinha descoberto coisas dessa seita e aí sumiu,
desapareceu. Ninguém mais ouviu falar dele até que uns 15 anos depois ele aparece como filósofo no Rio criticando os
intelectuais de esquerda por defenderem trombadinhas, metendo o pau nos que não permitem a liberdade de expressão
dos racistas." (5)

"Conheci o sr. Olavo de Carvalho em 1974 ou 1975, quando ambos éramos internos do Instituto de Psiquiatria
Comunitária, no Itaim-Bibi, em São Paulo, capital. Ambos sofríamos de problemas mentais. O Olavo era então jornalista
do Jornal da Tarde e era de formação católica, tendo pelo menos um sacerdote na sua parentela próxima. Tinha tido
algum tipo de ligação com a esquerda da luta armada".

"Destacava-se (...) por uma certa ambição de ser considerado um grande intelectual.

"Entretanto, o Olavo acabou saindo do hospital psiquiátrico sem alta médica, isto é, resolveu interromper o tratamento
antes que os médicos o considerassem em plenas condições. Uniu-se a um psicoterapeuta argentino formado na Suíça,
algo místico, que usava na terapia coisas como teias de aranha e pedras molhadas. Posteriormente, o Olavo começou a
aparecer na imprensa paulistana como o principal astrólogo da cidade. Uniu-se a várias mulheres e teve filhos com
algumas delas. Quem pode falar sobre essa fase do Olavo é o jornalista Leão Serva. Há muitos anos, na última página da
Folha da Tarde, Olavo apareceu numa notícia denunciando que estava ameaçado de morte por uma seita religiosa com a
qual mantivera contatos e que descobrira que era ligada ao crime organizado. Desde então não vi mais notícias sobre ele
na imprensa de São Paulo, até que ele apareceu, muitos anos depois, na imprensa do Rio, como guru anti-esquerdista."

Astrologia
Em 1975 até 1980, Olavo havia conseguido um espaço para dar aulas de astrologia na livraria
Zipak, cedido pelo próprio dono, Luis Pellegrini, na época diretor de redação da Revista
Planeta, do qual Olavo era escritor, que com sua livraria havia iniciado a promover cursos
dessa matéria desde 1974 (um ano antes). Ele também foi um dos fundadores da escola
Júpiter, também em São Paulo, da qual foram alunas, astrólogas como Bárbara Abramo, que
teve aulas diretamente com Olavo, assim como da AstroScientia, no estado do Rio de
Janeiro. Em 1979, Olavo foi colaborador no primeiro curso de extensão universitária em
astrologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para formados em psicologia,
dirigido e criado pelo psicólogo argentino Juan Alfredo César Müller. Olavo o conheceu
também dentro do hospício. Müller era conhecido por tratar seus pacientes com seus
métodos homeopáticos como teias de aranha, pedras molhadas e etc., tudo isso, fazia parte
de seus métodos não-convencionais de cura através de tratamentos espirituais e místicos.
(6)

(clique para ampliar): Matéria de Olavo de Carvalho "Capitalismo e socialismo segundo a astrologia" na Revista Planeta
(fonte)

Olavo, esposa e a criminosa seita Tradição

A setia "Tradição", fazia parte da "Tariqa" dos irmãos Omar Ali-Shah e Idries Shah. Para entendermos melhor,tariqa (no plural: "turuq",
do árabe ‫ طرﯾﻖ‬ou "caminho ascético"), são confrarias esotéricas islâmicas, da corrente contemplativa e mística do Islã. As turuq
surgiram no Magrebe e foram importantes no desenvolvimento do comércio e na expansão do mundo árabe (6). Em 1986, essa seita
virou caso de polícia por conta de suas atividades que envolviam extorquir de seus crentes dinheiro em dólar e outras coisas
mais (5) (8).

A reportagem "Tradição, a seita que extorque em dólares, agora caso de polícia" publicada no jornal O Estado de São Paulo em 10 de
janeiro de 1986, diz que Roxane Andrade de Souza e Meri Angélica Harakava participaram da seita dos irmãos Shah em São Paulo.

(...) "naquele ano de 1973, e que depois se tornou braço direito de Olavo de Carvalho, que levou todos para a Tarika do
Sufismo e para o Tai Chi do Michel Veber. Curiosamente, muitos anos depois fui morar onde o Michel havia morado com
a sua segunda esposa, também professora de Tai Chi, e que continuava no prédio, na Rua Souza Aranha, 140, Vila
Olímpia, acho que se chamava Ismênia." (...) "Quando o Olavo e a Renata frequentaram lá, eu já não ia mais, só voltei um
pouco quando entrei para a Tarika do Sufismo através do Amâncio, apesar de conhecer o Olavo há muito tempo, pois eu
estudei astrologia com grandes mestres, desde 1977." (7)

Um dado interessante é que o acervo com mais de dois mil livros de assuntos controversos, como livros místicos e de auto-ajuda, do
acervo pessoal do advogado Fausto Thame, um dos dirigentes da seita Tradição em São Paulo, contendo ainda cópias do portfólio da
vida profissional da psicóloga Marisa Cristina Thame, filha de Fausto Thame e funcionária da editora Dervish International, foram
doados à biblioteca municipal de Boituva, interior de São Paulo, em 27 de junho de 2009. ( 9) Eles foram citados na reportagem
"Astrólogo diz que recebe ameaças por ter denunciado atividade de seita" e no jornal Folha de S. Paulo, em 11 de janeiro de 1986, e na
reportagem "Tradição, a seita que extorque em dólares, agora caso de polícia".

Olavo de Carvalho dizia nada ter a ver com a "tariqa" que participava e delatou todos os seus companheiros, daí surgindo a
reportagem: "Astrólogo diz que recebe ameaças por ter denunciado atividade de seita" onde ele diz estar sendo perseguido pelos
membros da seita.

Clique para ampliar (fonte)

Logo após fundou sua própria seita, fingindo ser professor de Filosofia. Segundo a reportagem da Revista Veja, de 9 de abril de 1980,
com o título Alto astral: Já se faz horóscopo até por computador, Olavo de Carvalho cobrava caro por suas "aulas", onde filiou-se a
outras seitas do tipo das "tariqa" e executou novos golpes.

A partir desse grande escândalo, Olavo ficaria na surdina, mais contido, realizando suas seitas exotéricas depravadas e englobando a
mente de seus seguidores na surdina, mas não para sempre, até surgir como a bandeira neoliberal, sionista e maçônica travestida de
"cristianismo católico". Mas veremos a partir quais foram suas atividades até reaparecer e depois, como ele fez para ressurgir como
uma "nova" face (ou não).

Seita Tariqa Alawiyya: contrabandos, abusos sexuais e misticismo

O então ex-discípulo dos irmãos Omar Ali-Shah e Idries Shah, tornou-se um dos membros fundadores daTariqa Maryamiyya no
Brasil, a primeira tariqa trazida aqui por brasileiros, em 1987, indo antes para Bloomington, Indiana, nos Estados Unidos, e iniciando-se
com o Xeique Frithjof Schuon e com o literato Martin Lings. Algumas viagens ao exterior, a título de viagens espirituais, eram fachada
para remessas de tapetes e outras mercadorias importadas de maneira camuflada para enganar o fisco.

O inglês Martin Lings (esquerda) considerado filósofo das religiões, poeta e místico e Frithjof Schuon (direita),
estadunidense considerado metafísico, mestre espiritual e filósofo das religiões. Ambos diziam-se ligados a Filosofia
Perene. Schuon se converteu ao Islã em 1933, quando, em viagem pela Argélia, foi iniciado na Tariqa Alawiyya. Autores como
René Guénon, Frithjof Schuon e Martin Lings são apenas alguns nomes da Filosofia Perene. Dentro do caldeirão da unidade
transcendente das religiões, a fé islâmica se sobressai como a plenitude das religiões tradicionais. Contudo, o que parecia
ser apenas uma dinâmica própria de grupos esotéricos periféricos, tem se mostrado muito mais estruturada do pondo de
vista prático, seja através do incremento de obras publicadas, como através da disseminação do esoterismo, principalmente
nos Estados Unidos e na Europa. Ademais, o perenialismo também influenciou, em aspectos que parecem obscuros, o modo
como o ecumenismo moderno foi concebido.
A Tariqa Maryamiyya, um ramo da Tariqa Alawiyya, possui duas sedes no Brasil, uma no município de São José dos Campos, no
estado de São Paulo. Uma das sedes brasileiras está ligada à sede de Londres, que era dirigida pelo literato Martin Lings (Abu Bakr
Siraj Ad-Din), que morreu em 12 de maio de 2005 (10), e a outra é ligada à sede de Washington, D.C., dirigida pelo filósofo Seyyed
Hossein Nasr.

Olavo de Carvalho na tariqa do Schuon recebeu o nome de "Muhammed Ibrahim":

"Para os curiosos: Ao ingressar na tariqa do Schuon, recebi, como os demais membros, um nome PARA USO INTERNO
NA ORGANIZAÇÃO, como é de hábito em qualquer sociedade esotérica. Esse nome era Mohammed Ibrahim. Quando
saí da tariqa, recebi do Schuon uma PROIBIÇÃO FORMAL de usar esse nome. Isso foi em 1987. Trinta anos atrás." (11)

(Clique para ampliar) A direita: Carta com aval de Martin Lings para Olavo de Carvalho em 2 de junho de 1985 (fonte). A
esquerda: Carta de Olavo de Carvalho para Martin Lings em 24 de março de 1986 (fonte)

Esta tariqa tinha a seguinte particularidade: seus integrantes tinham que levar suas esposas para serem submetidas sexualmente ao
Xeique Frithjof Schuon. Pessoas solteiras, mesmo homens, poderiam se entregar sexualmente ao Xeique.

Segundo Frithjof Schuon, que misturava islamismo, hinduísmo e xamanismo, a nudez sagrada tem um papel importante entre os
hindus e entre os índios americanos, e a nudez feminina em particular manifesta Lakshmi e que em toda a América do Norte foi
observada a prática de sodomia entre as tribos nativas. O travestismo era comum em tribos como os Sioux. Na América do Sul, em
tribos de caçadores, os homens que não gostassem de desempenhar o papel social de seu gênero poderia juntar-se às mulheres nos
afazeres da agricultura e cuidados domésticos. Para participar do grupo feminino deveria deixar os cabelos alongados e ser passivo no
sexo.

No Dossier Affaire Schuon, em francês, existem detalhes sobre a passagem de Sidi Muhammad (Olavo de Carvalho), líder do grupo de
brasileiros, pela tariqa de Frithjof Schuon, em Bloomington, nos Estados Unidos.

Segundo o jornal The Blade de 16 de outubro de 1991, e o livro "Sacred Drift - Essays on the Margins of Islam", de Peter Lamborn
W ilson, de 1996, o mesmo Frithjof Schuon foi acusado, frente ao Grande Júri, de conduziu seus discípulos em cerimônias de índios
americanos, centralizadas ao redor da "nudez sagrada" e de abusar sexualmente das esposas e filhas dos discípulos. (12)

"Numa série de artigos do jornal Herald Times, de Bloomington, Indiana (de 15 de Outubro de 1991 a 24 de Novembro de
1991), pudemos seguir a trajetória do aparecimento de Schuon frente ao Grande Júri, acusado de abuso de crianças e
fraudes.

É alegado que, como 'Xeique Issa da Ordem Sufi Maryami' (Mestre Jesus da Ordem Sufi Mariana), Schuon conduziu
seus discípulos em cerimônias de índios americanos, centralizadas ao redor da 'nudez sagrada' e também que ele havia
'abusado sexualmente' das esposas e filhas de discípulos. As acusações acabaram sendo arquivadas por falta de
evidências e o Promotor do caso foi demitido pelo governador do estado. O Grande Juri, num movimento sem precedente,
então se recompôs e tentou investigar ainda mais. O grupo Schuon ameaçou entrar com maiores ações legais em Janeiro
de 1992." (11)

Na publicação, de Prometheo Liberto, traz ao público aquela carta dentre toda a correspondência trocada entre Olavo de Carvalho/Sidi
Muhammad e Martins Lings que é a mais comprometedora. Nela pode-se ver Lings dando as solicitadas instruções a Sidi de como
pagar o zakat (esmola), um preceito exotérico do Islã. Ora, se Sidi Muhammad fosse apenas sufi, como ele alega, estaria desobrigado
de pagar o zakat, pois tal preceito só deve ser seguido pelos muçulmanos. Assim, a submissão de Sidi Muhammad ao preceito
exotérico de pagamento do zakat é uma prova de sua conversão. Lings menciona ainda que Sidi era o líder da comunidade dele. Logo,
cabia a ele decidir como usar o dinheiro arrecadado com o zakat. Dito isso, não há mais como sofismar sobre a conversão de Olavo
ao Islã. (32)

Uma ex-aluna de Olavo conta algo muito estranho sobre o mesmo, que foi parar no site de relacionamentos mundial Facebook, através
do perfil de usuário e em seguida repassado a Olavo através de um dos seus apoiadores, o qual o mesmo "professor" como é
constantemente chamado por seus discípulos nada comentou. Estranho para um velho que constantemente exibe sua opinião de
forma torpe, geralmente usando constantemente em seu perfil as palavras c... e ro... (31)

"O que eu vou postar não tem muita relação com o assunto em pauta, mas gostaria de compartilhar uma quase
experiência sexual que me foi muito aterrorizante.
Foi durante um curso de filosofia na casa de um professor anti-comunista que fiz durante as férias do meio do ano, em
2006. Neste relato, vou chamar a pessoa que quase me violentou de “Professor”

O Professor sempre adotou um sistema no qual é bastante enfatizada a confiança do aluno no mestre, de forma quase
hindu. Eu tendia a considerar isso um traço “personalista”, comum à nossa cultura ibérica, no dizer de Sergio Buarque de
Holanda.Esperava-se de cada aluno que se tornasse próximo pessoalmente do Professor.

É bem verdade, devo observar, que boa parte de seus alunos eram escandalosamente efeminados, do tipo que ficava a
esfregar as mãozinhas de contentamento e a dar pulinhos a cada análise mais sagaz. Mas fiquei na minha.

O puxa-saquismo chegava a ser repugnante às vezes. Havia uma estranha devoção pela figura da senhora mãe do
Professor , de quem ele falava muito – havia um enorme retrato dela na parede, em preto e branco, numa antiga cadeira
de balanço; senhora respeitável de tipo rural, de óculos redondos de professora, pitando um cachimbo no canto da boca e
com uma espingarda do lado . Alguns alunos carregavam na carteira cópia em miniatura desse retrato, para minha
estranheza (!!!!!!!)

Uma vez, de forma pueril, eu caçoei disso, e um dos alunos me olhou com desprezo e disse que eu era um fraco e que
era dominado pela minha “mentalidade revolucionária” .

Comerciais na TV (comerciais de home theater, por exemplo) que falavam em “revolucionar” a forma como vemos TV
eram interpretados como propaganda comunista gramsciana e cousas do gênero. É verdade que eram os próprios alunos
que levavam esse tipo de cousa a cabo, sem a participação direta do Professor, mas ele no mínimo compactuava por
omissão com essa palhaçada tôda – desconfio que se divertia/se diverte com isso.

Havia sim um clima de patrulhamento ideológico e os alunos se policiavam (inclusive uns aos outros) observando sempre
em si mesmos e no próximo traços de “mentalidade revolucionária”, cultivando um misto de individualismo e moralismo,
aliado a uma necessidade de ser “politicamente incorreto”. Muitos começaram a fumar, mesmo sendo asmáticos de andar
com bombinha e a falar os palavrões mais cabeludos, com suas vozinhas afetadas.

Eu considerava que o professor, independentemente de suas excentricidades e defeitos, tinha lá bastante a ensinar, como
de facto tem, e evitava me aproximar desse núcleo interno mais chegado. O professor às vezes me olhava de rabo de
olho e dizia que eu era difícil, mas que ele ainda me conquistaria (é, nessa altura eu já devia ter desconfiado que alguma
cousa ali estava errada).

Havia mesmo um aluno, o mais puxa-saco de todos, que vivia sempre com um bloquinho na mão, no qual, por meio de
notas taquigráficas, anotava TUDO que o Prof. dizia – a tôdo momento, mesmo nas conversas informais, durante o café, o
break coffe, em frente a lareira etc. Anotava cada comentário, cada tossido – era inacreditável. Depois passava a limpo
num bonito caderno com capa de couro, o qual os alunos chamavam de “Daily words”.

O mais bizarro é quando fiquei sabendo que um grupo de alunos mais chegados se revezavam para, em duplas ou trios,
irem fazer cafuné no Professor até ele adormecer (na hora da sesta). Um deles era elogiado pelo Professor por ter
expressivos “negros olhos andaluzes” ou algo assim.

O Professor gostava de constranger os alunos mais tímidos (que só o chamavam de Sr. Dr. Professor) com piadas
obscenas e histórias pornográficas envolvendo “travecos” e “putas”. Gostava de pegar na mão deles e beijar-lhes a testa
de forma barulhenta.

Eu ingenuamente tomava isso tudo por puxa-saquismo, latinidade efusiva de brasileiro, babação de ovo e excentricidade.
Até porque o Professor encarnava o “professor excêntrico”, sempre mal barbeado, cheirando mal, impregnado de tabaco e
os cabelos sem pentear. Reparo que relatando assim, soa mais abnormal do que eu pensava.

Mas até aí tudo bem.

Uma vez quando ficamos a sós porque eu tirava algumas dúvidas sobre a opinião de René Guénon acerca da benignidade
do capitalismo liberal, e já anoitecia, o professor se ausentou pra ir pegar cigarros, deixando-me sozinho na biblioteca. O
que vou relatar agora é extremamente constrangedor e soa inventado, de tão pitoresco.

Vamos lá.

Antes d’ele voltar, ouvi que tinha colocado para tocar música árabe em alto volume, o que me causou espanto (embora eu
soubesse que o Professor é muçulmano). Eis que de súbito adentrou o cômodo inacreditavelmente trajando uma roupa de
odalisca, do tipo de dança do ventre e sem sua dentadura (eu nem sabia que usava), mexendo o abdômen flácido e
peludo à maneira das dançarinas profissionais, com o pinto de fora.

É.

Enquanto encenava esse espetáculo grotesco o Professor gritava como louco, a voz rouca, embargada e guturalizada
como um Exu, afetando sotaque de preto velho de Minas: “Tem que imanentizar o escathon, meu filho. Tem que
imanentizar o negócio, porra!” e complementava: “cê vai acabar engraxando sapato de vampiiiiiiiiiiiro, meu filho!”, subindo o
tom na sílaba tônica de vampiro qual falsete.

Eu assistia isso pasmo. Ao fundo podia ouvir uma risadinha feminina irritante de alguém que não pude ver, mas que
aparentemente se divertia observando-nos, não sei de onde. Quando começou a se aproximar de mim, de pinto duro,
contornei-o e saí rapidamente da sala e de sua casa, de saco cheio daquela merda.

Ocasionalmente ainda vejo essa imagem em alguns pesadelos dos quais acordo bastante perturbado."

Autointitulado filósofo mas um mestre golpista


Olavo é chamado de professor, de filósofo e de jornalista por beócios na Internet, mas não é professor universitário, não é formado em
Filosofia e não possui registro de jornalista no site do Ministério do Trabalho e Emprego. (13)

Em 8 de janeiro de 1986, em coautoria com Mateus Soares de Azevedo, Olavo de Carvalho recebeu o Prêmio do Concurso de
Monografias sobre a vida do profeta Muhammad, do Centro Islâmico do Brasil, em Brasília.

(Clique para ampliar) Prêmio do Concurso de Monografias sobre a vida do profeta Muhammad do Centro Islâmico do Brasil
(Brasília, 8 de janeiro de 1986) (fonte 1 e 2)

Olavo morava em Iguape, interior de São Paulo, e trabalhava na rua Vicente Prado, 110, no bairro Bela Vista, em São Paulo, que tinha
sempre uma população flutuante de 15 a 20 pessoas morando na casa onde ele vivia com a mulher Roxane e os filhos. Os filhos de
Olavo junto aos seus alunos dormiam no porão da casa, todos no mesmo quarto, quando não tinham dinheiro para voltar à Iguape. A
alegação dos "alunos" para passarem dias ou mesmo meses com Olavo é que as aulas acabavam tarde e ficava difícil voltar para
casa, às vezes, em outra cidade. Um destes frequentadores informou à polícia que ninguém tinha quarto privativo e todos se
acomodavam como dava.

(Clique para ampliar) Ata da reunião do Seminário de Filosofia do Olavo de Carvalho em 16 de junho de 1990 (fonte)

Ele chegou a vender antecipadamente a seus "alunos" uma viagem até os Estados Unidos com fins de "autoconhecimento espiritual".
Pegou o dinheiro das passagens e das hospedagens e sumiu com tudo, nunca devolvendo o dinheiro nem entregando a viagem
prometida. Este novo crime causou revolta entre seus "alunos", entre eles Liana Dines, filha do Alberto Dines, que processou o Olavo
de Carvalho por apropriação indébita. Ele chegou a confessar tudo uma vez em um de seus vídeos no Youtube. (14)

Olavo enganou muita gente por muito tempo e foi por causa dessa ação penal que o Olavo de Carvalho se mudou para o Rio de
Janeiro. Ele havia enganado a filha do jornalista Alberto Dines e muitos jornalistas souberam disso.

Prometheo Liberto, 28 de fevereiro de 2014:

"Digitalizei as peças mais importantes da ação penal contra o Olavo de Carvalho e as envio no arquivo em anexo. Os
documentos digitalizados são os seguintes: a) denúncia por apropriação indébita; b) testemunho da vítima Liana Dines; c)
testemunho do escritor Mateus Soares de Azevedo; d) carta do Centro Islâmico parabenizando Olavo e Mateus pelo
prêmio concedido à monografia sobre o profeta Maomé; e) sentença absolutória com base no princípio in dubio pro reo.

Posso resumir a ação em poucas palavras. Olavo convidou alguns alunos para uma viagem aos EUA, onde eles iriam
conhecer um mestre sufi no estado de Indiana. Liana entregou a Olavo U$ 5.500,00 dólares para custear sua parte na
viagem. A viagem ocorreu SEM LIANA. Após isso, ela registrou notícia-crime na Polícia, que deu origem à ação penal por
apropriação indébita. Ocorreu que os juízes do Tribunal de Alçada Criminal usaram o princípio in dubio pro reo para
absolver Olavo. Eles consideraram pouco crível que uma mulher instruída como Liana - filha do jornalista Alberto Dines -
entregasse quantia tal alta nas mãos de seu professor, sendo que poderia ter recorrido a uma agência de viagens. Ou
seja, os juízes subestimaram a lábia de Olavo de Carvalho e ignoraram que ninguém vira chefe de seita à toa."

"Por fim, o testemunho de Liana confirmou ainda que Olavo era polígamo na época em que viveu como muçulmano. Ela
cita MERI HARAKAWA como uma das "esposas" de Olavo." (14)

"Os alunos do Sr. Carvalho, mas não só, sabem que ele pertenceu à Tariqah de Frithjof Schuon, porém, ouvem uma
estorinha inocente a respeito do facto da mesma ter sido aberta a gente de todas as religiões. O que ele não conta é que
era tratado por Sidi Muhammad pelos senhores Schuon e Martin Lings, prova cabal de conversão."

"Lembremos agora do prémio que o Sr. Carvaho, orgulhosamente, proclama ter recebido do governo da Arábia Saudita, a
propósito de uma obra sobre o Islão! Olavo, melhor do que ninguém, sabe qual é a pena para a apostasia, e que ela não se
aplica apenas no caso de infiltração." (30)

Liana Dines, de família judaica e da alta sociedade carioca, casada, na época, sustentava Olavo de Carvalho com contribuições em
dinheiro, acreditando na justiça de sua causa e na lisura de seu caráter. Quando Liana Dines resolveu cessar as contribuições, Olavo
de Carvalho começou a chantageá-la, ameaçando dizer que ela o estava tentando seduzir.

Liana Dines é filha de Alberto Dines, coordenador do Observatório da Imprensa, o primeiro periódico de acompanhamento da mídia no
Brasil, que conta atualmente com versões no rádio e na televisão. Alberto Dines recebeu em 24 de outubro de 2007 o prêmio "Austrian
Holocaust Memorial Award" no Consulado Geral Austríaco no Rio de Janeiro.Segundo Alberto Dines, três dos seus quatro filhos
(Arnaldo, Debora e Liana) moram fora do Brasil há pelo menos trinta anos.

Vamos dar um exemplo de suas lorotas com o seu "Exercício do necrológio". Ele, o primeiro e o mais importante exercício do
Seminário de Filosofia, é o seguinte:

"Cada um de vocês vai supor que morreu, e que você é um amigo seu, uma pessoa que o conheceu e que irá escrever o
seu necrológio. Um necrológio é uma breve narratividade de toda a sua vida. Você vai supor que durante a sua vida você
realizou o melhor de si, e que todas as suas aspirações mais altas foram realizadas de alguma maneira. Esse seu amigo
vai então contar brevemente a sua vida como se estivesse escrevendo uma carta a um terceiro amigo: "ontem morreu
fulano de tal, e durante a vida ele fez isso, e aquilo, e etc. Ou seja, você vai contar sua vida ideal. Isso tem de ser feito
com extrema sinceridade e seriedade: você vai mostrar para você mesmo quem você quer ser. É claro que essa imagem
muda ao longo do tempo; o seu projeto de vida vai sofrer muitas alterações, aprofundamentos, correções e, sobretudo,
amputações. Mas isso não interessa. O que interessa é que ele vai ser a imagem que vai te orientar durante toda a sua
vida."

Rio de Janeiro, Romênia e maçonaria

Uma vez lá, Olavo começou a estudar no Conpefil (Conjunto de Pesquisa Filosófica) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro por três anos, sob a direção do Prof. Pe. Stanislaus Ladusãns, mas após a morte do diretor em 25 de julho de 1993 e da
posterior extinção do Confepil, Olavo não concluiu o curso.

Mesmo não possuindo sequer o ensino fundamental, foi Secretário-geral da Fundação Brasil-Romênia, em Bucareste, filiando-se como
grão-mestre da maçonaria, estando vinculado a uma loja maçônica na Romênia.

Em 1997 Olavo de Carvalho concedeu entrevistas para o programa Mistério, da Rede Manchete, se apresentando como "filósofo
especialista no estudo das religiões comparadas":
Olavo também associou-se ao empresário judeu Ronald Levinsohn, que deixou três milhões de brasileiros sem as suas
economias. (ver porque) tornando-se diretor da sua Editora UniverCidade, entre 1999 e 2001. (15)

Reaparecimento e "mudança" de causa

Certo é que ele, durante o período que vai desde envolvimento com a seita de Idries Shah, como visto anteriormente,
cuja grande repercussão, todas as suas atividades desde então ele o fez com descrição, depois levando-o a um desaparecimento nos
anos seguintes ao que exigiu um "período de quarentena". Foi quando tornou-se depois disso muqqadam d a tariqa de Schuon no
Brasil, reapareceu graças às redes sociais, que a sua seita soube tão bem explorar.

Conexões após fundar o Mídia sem Máscara, Olavo e seus patrocinadores: aparente catolicismo

Depois de ter sido astrólogo, Olavo renegou sua fase mística e esotérica islâmica e tornou-se um bom cristão, "católico de carteirinha",
conservador, defensor da ortodoxia da Igreja Católica, de seus dogmas, de seus conceitos e preconceitos, defensor do sionismo, do
capitalismo, do livre mercado, do neoliberalismo e do macartismo.

Operando em conjunto, o grupinho em torno do Olavo, ou seja, o conjunto formado pelos indivíduos que o conhecem há mais de uma
década e hoje estão à frente do Instituto Lux et Sapientia, do Instituto das Artes Liberais, do Seminário de Filosofia, do Mídia sem
Máscara e outras organizações, com algumas adições que foram sendo feitas nos últimos anos, tratou de se auto-promover criando
uma rede que participava em vários grupos de discussão usando a técnica de citarem uns aos outros como se fossem grandes
autoridades, para criar a autoridade antes inexistente, aumentando a eficácia dessa estratégia recorrendo à criação de perfis falsos.
Assim, construindo falsas maiorias e avançando em conjunto com a sua pequena máfia contra qualquer indivíduo que lhe fizesse
frente, se foi gerando o fenômeno "Olavo de Carvalho". (15) (16)

O Roda Viva, por exemplo, clássico programa de entrevistas pelo qual já passaram grandes pensadores, se tornou porta voz da revista
Veja quando foi assumido por Augusto Nunes. E tudo isso passa, de alguma forma, pelo crescimento de Olavo de Carvalho.

Segundo Bertone Sousa, Olavo é incapaz de conviver com ideias diferentes. Essa sua incapacidade, no entanto, é algo que marca
toda a sua trajetória de vida, se traduzindo em uma profunda intolerância a qualquer pensamento divergente do seu.

No Mídia sem Máscara, vários colunistas expõem todo tipo de pensamento preconceituoso, tacanho e reducionista travestidos de
"jornalismo". O Mídia Sem Máscara, fundado em agosto de 2002 por Olavo de Carvalho. Foi financiado peloInternational Republican
Institute (IRI), pelo Opus Dei e pela "É Realizações". Segundo Luísa Roxo Barja, havia um destaque no "MSM indica" para o site sionista
De Olho na Mídia, que afirmava ser a versão brasileira do HonestReporting.com, analisando notícias do conflito Israel-Palestina. (15)
(16)

O Mídia Sem Máscara, fundado em agosto de 2002, cujo editor-chefe é Olavo de Carvalho, é um site que reúne a escória da Internet
brasileira e a nata do conservadorismo-liberal dos Estados Unidos. Fazem parte do mesmo empreendimento a Rádio Vox e oTrue
Outspeak. Segundo Bertone Sousa, "olavetes" desprezam a universidade porque são impostores. Não estão comprometidos em
produzir conhecimento, mas em espalhar desinformação. Espalhar desinformação é algo que o Olavo tem feito há décadas. Olavetes
são limítrofes e pedantes. São o que há de pior e mais baixo na sociedade brasileira.

Olavo de Carvalho e Rick Santorum, do Opus Dei e do Partido Republicano dos Estados Unidos em Junho de 2002, época da
fundação do Mídia Sem Máscara (Fonte)

O Mídia Sem Máscara possui entre seus aliados a ex-diretora da ANAC Denise Abreu, que responde um processo criminal por diversas
infrações da lei, entre eles pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo.

A aparente conversão ao catolicismo sem dúvida abriu muitas portas para o Olavo de Carvalho. O cristianismo, ainda que esteja em
curva descendente e perdendo fiéis, possui ares de muito maior respeitabilidade que a astrologia e um público muito maior, e a Igreja
Católica possui uma estrutura muito mais organizada e hierarquizada que o islamismo ou qualquer outro grupo religioso mundial. Por
isso, Posicionar-se a favor da Igreja Católica garante o apoio tácito ou explícito de uma grande organização que, no cenário interno do
cristianismo, está rapidamente perdendo fiéis e dízimos para inúmeras outras organizações menos engessadas teologicamente e
ainda menos preocupadas em manter a aparência de seriedade teológica, dispostas a todo tipo de extravagância para conquistar a
fidelidade de incautos simplórios.

Noutras palavras, a Igreja Católica provê um bom contingente de defensores em potencial para um arauto da moralidade e da ortodoxia
cristã, sem o inconveniente de sujeitar-se aos humores de algum líder personalista e com estratégias provavelmente mais voláteis de
gerenciamento de seu mercado de dízimos ou de zakat. Ou seja, a Igreja Católica representa um mercado sólido e estável a partir do
qual sempre é possível pular para o terreno do protestantismo neo-pentecostal caso alguma coisa saia errada. Olavo de Carvalho
professa um cristianismo abstrato. Manifesta sua fé sem jamais dizer à qual confissão de fé pertence. Ninguém pode ser católico tendo
tido três mulheres. Muito menos ser astrólogo e católico ao mesmo tempo. (17)

Mesmo assim, Segundo o Diário do Centro do Mundo, a Revista Veja não quer correr o risco de colocar o Olavo de Carvalho em
pessoa em suas páginas, por ser um nome universalmente abominado e desprezado fora de um pequeno círculo de pessoas
alienadas conhecidas como "olavetes" neologismo formado pelas palavras "Olavo" e "chacrete"). (17)

Processo de Olavo de Carvalho com a Revista de propriedade do cartunista Ziraldo (fonte)

Sobre a Veja, olha que interessante; segundo documentos divulgados pela Naspers, em dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma
dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, e a família Civita detinha 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital
International, 13,8%. A Naspers adquiriu todas as ações da empresa estadunidense, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em
ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. O negócio da Abril com oNaspers só se tornou
possível com a aprovação em 2002 da emenda constitucional que permitiu a entrada nas empresas de mídia de investimentos
estrangeiros na proporção de até 30%.

A Editora Abril publica a Revista Veja, de viés de "direita" (que pode compreender liberais ou conservadores dependendo muito de
como é denominado no Brasil), e a Revista Carta Capital, de viés de esquerda. ANaspers, por ser um um grupo empresarial sul-
africano, apoiou, durante décadas, o Regime do Apartheid. O que nos leva a crer que não é a ideologia que determina os investimentos,
para quem ainda estiver pensando nisso, mas ambas são as revistas de conteúdo externamente antagônico mais influente no país.

Reinaldo Azevedo, influente colunista da Veja,por exemplo, foi chefe do Olavo de Carvalho na Revista Bravo. Em 19 de novembro de
2003, Olavo de Carvalho participou de um debate, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, com o professor Alaor Caffé
Alves. Olavo de Carvalho saiu do auditório vaiado, chamado em coro de fascista, por tentar aplicar os estratagemas da dialética
erística.

Em 24 de maio de 2004, antes de fugir do Brasil para não ser investigado por crimes tributários, Olavo de Carvalho deu uma palestra
no Clube Hebraica, em São Paulo, intitulada "O Totalitarismo Islâmico: Herdeiro do Comunismo e do Nazismo". Que reviravolta, não?

Segundo Lucas Patschiki, a "UnoAmerica" e o "Fuerza Solidária" contam com a participação de membros do Mídia Sem Máscara,
especialmente do Olavo de Carvalho e do Heitor de Paola.(15) Olavo de Carvalho chegou a reunir-se em 3 de março de 2009, com
Alan Keyes, advogado estadunidense e ex-diplomata no governo do ex-presidente Ronald Reagan, promotor contínuo de esforços de
causas conservadoras ou patriotas ianques como a defesa das fronteiras norte-americanas, mas é um exímio defensor do
neoliberalismo e diminuição total do Estado, e o venezuelano Alejandro Peña Esclusa em um hotel em Washington D.C. para uma
conversa informal sobre a América Latina. Quem são eles e qual a relevância disso?

Em julho de 2010, Alejandro Peña Esclusa foi preso em flagrante após ter sido delatado, em depoimento à polícia, por Francisco
Chávez Abarca, depois da polícia ter encontrado explosivos, detonadores e munição na casa dele. Ele era o suspeito número um de
um plano para assassinar o Papa João Paulo II em sua visita à Venezuela em 13 de novembro de 1984.Olavo de Carvalho gravou um
apelo urgente pedindo a libertação de Alejandro Peña Esclusa para Hugo Chávez, presidente da Venezuela. O Heitor de Paola possui
conexões com o Grupo brasileiro de Articulação Sionista (ArtiSion) e o Olavo de Carvalho com a Organização Sionista do Rio Grande
do Sul (Rua Felipe Camarão, 487 - Porto Alegre - RS). A Organização Sionista do Rio Grande do Sul é uma filial brasileira do W ZO
(World Zionist Organization).

Em 2011, Olavo de Carvalho, que vinha trabalhando como diretor editorial informal e conselheiro geral da "É Realizações", (como dito
antes) rompeu relações com o empresário Edson Filho, que é casado com Angela Zogbi de Oliveira, de uma rica família de
empresários e banqueiros. Edson Filho, dono da É Realizações, de boa fé, havia emprestado a Olavo uma grande quantia em dólares
para que ele realizasse obras em sua nova casa atual, na área rural da Virgínia. Como vingança por ter sido enganado, Edson Filho
criou o site Mídia a Mais para concorrer com o Mídia Sem Máscara.

Sobre seus crimes e delações, em 26 de fevereiro de 2014, Marco Feliciano discursou na Câmara dos Deputados contra a divulgação
de processos antigos do réu Olavo de Carvalho na Internet.

Em verdade, Olavo saiu rapidamente do Brasil para fugir de seus processos, vindos de tantos e tantos dos quais ele enganou aqui e
ainda engana.

Pessoas e objetos de opinião: Sionismo e Israel

Apesar de ter um "certificado de sionista", no qual os sionistas da Organização Sionista do Rio Grande do Sul agradecem pela
divulgação da causa, Olavo alega não ser sionista, mas, é abertamente a favor de Israel e contra o povo palestino. Defende que o
estado terrorista-sionista, devido à propaganda chamada de "Holocausto", tem direito de ocupar a Palestina e que o governo judaico
deve expulsar os nativos palestinos para assim fazer espaço aos judeus afirmando ainda que quem é contra Israel também é contra
os direitos humanos e a humanidade. Acusa quem é contra o estado terrorista de Israel de ser "antissemita", fazendo confusão com o
termo anti-sionista (agente de desinformação). (19)
Chamar qualquer pessoa que se posicione contraria as políticas sionistas e israelense de anti-semita em vez de anti-sionista
é uma prática comum e disseminada pelos defensores gentios ou judeus do próprio sionismo e do Estado artificial de Israel
(fonte)

Segundo o próprio Olavo:

"Tenho estudado bastante a questão do anti-semitismo; algumas entidades judaicas já me ouviram falar a respeito e
sabem que não sou, no assunto, nenhum novato, nenhum ingênuo, nenhum palpiteiro leviano." (20)

"O elemento durável e decisivo na História são as religiões: o Estado, a nação e, no fim das contas, tudo o que hoje se
denomina "política" são apenas a espuma na superfície de uma corrente que se constitui, em essência, da história das
religiões, tomado o termo num sentido amplo que abrange os movimentos ocultistas e esotéricos, incluindo os que se
travestem de materialistas e agnósticos (o marxismo é o exemplo mais nítido: leiam Marx and Satan, do pastor Richard
Wurmbrand, e To Eliminate the Opiate, do rabino Marvin Antelman, e entenderão do que estou falando)." (21)

"Quando o Todo-Poderoso concedeu a Israel o privilégio de ser, entre todos, o povo portador da mensagem divina, Ele não
o fez a título parcial e provisório, mas totalmente e de uma vez para sempre." (22)

"Não há desculpa alguma para não entender que judeus renegados como Karl Marx, Leon Trotski, Karl Radek, Georg
Lukacs e os frankfurtianos estão incluídos na definição. Na URSS do tempo de Lênin, os membros da famigerada Seção
Judaica do Partido Comunista se prevaleciam de sua origem familiar para poder espionar e denunciar os líderes religiosos
judeus, como hoje tantos se valem da condição nominal de "judeus" para poder fazer propaganda anti-israelense sem
deixar de beneficiar-se, quando lhes interessa, da proteção e da ajuda paternal da própria comunidade judaica."

Ainda de acordo com Olavo de Carvalho, Israel e Palestina não estão em guerra e como é a favor do expansionismo judaico na região,
ainda afirma que Israel e EUA são os países que impedem que a Nova Ordem Mundial seja estabelecida (sic!). Apesar de seu apoio ao
sionismo ele é contra a esquerda, cujos membros do comunismo eram a maior parte judeus (23)

Olavo chegou a acusar um dos integrantes do Mídia Sem Máscara, Janer Cristaldo de anti-semitismo.após a publicação do artigo
"Sobre Maimônides" disponível no Baguete Jornalismo Digital, de 12 de dezembro de 2005.

Segundo Olavo:

"O Mídia Sem Máscara não é puro e inatacável como a Folha, o Globo e tantos outros monumentos de santidade
jornalística. Enquanto essas publicações jamais pecam, jamais têm culpas morais, no máximo deslizes técnicos
cometidos com intenções insuperavelmente éticas e elevadas, nós aqui assumimos a plena responsabilidade moral do
que publicamos, e não nos sentimos isentos de culpa pelo que Janer Cristaldo escreveu. Ao contrário, assumimos essa
culpa - não por concordarmos com uma só palavra do que ele disse, mas porque, quando um homem não sente vergonha
do mal que comete, não resta alternativa aos seus colegas e amigos senão senti-la em lugar dele."

Esquerda e Direita no Brasil

Olavo de Carvalho, apesar do passado comunista dele e de sua mulher, é um dos membros mais influentes da direita no Brasil,
alcançando mais de 500 mil seguidores em suas redes sociais, ele prega a desinformação nesse campo, afirmando e propagando que
"Fascismo e Nacional-Socialismo é o mesmo que o comunismo e que todos são de esquerda". Como funciona essa desarticulação de
pensamento e realidade na prática? Como ele é muito adorado por diversos segmentos liberais, de direita e conservadores, vemos
diversos exemplos de suas ideias ininteligíveis disseminadas entre educadores e pessoas de base e gabarito. Um exemplo está na
divulgada na internet professora Ana Caroline Campagnolo Bellei (olavete), em uma aula aos alunos do 9ª ano:
Segunda ela: "A ideologia nazista era baseada no comunismo como afirmava o próprio Hitler ao dizer: "aprendi muito com o
comunismo." Podemos encontrar muitas das ideias do nazismo descritas no livro "Mein Kampf" (Minha Luta) do chanceler
da Alemanha. Iniciado na Alemanha uma década após a Revolução Socialista da Rússia, a ideologia nazista se assemelhava
profundamente ao comunismo. Na Russia encontramos um socialismo que pretendia ser internacional, enquanto o
socialismo alemão era nacional. Enquanto o comunismo pretende criar um novo homem baseado numa falsa sociologia, o
nazismo espera o surgimento de um novo homem com base em uma falsa biologia. Os dois, no entanto, ambicionam ser
científicos (ter respaldo na ciência)." (fonte)

Os prêmios do "parteiro" da direita brasileira

Apesar de ter fugido do país por conta da quantidade de processos e do fisco, Olavo afirma que o motivo da saída do país deve-se ao
fato da eleição do PT (Partido dos Trabalhadores) na concorrência da presidência em 2002. Um motivo um tanto tolo que mais serve
como desculpa ideológica.

"Pensei: Isto aqui está tão louco, tão louco, que se eu continuar aqui vou ficar louco também." (24)

Desde meados de 2014, Olavo de Carvalho tem feito apologia à caça aos ursos em sua página no Facebook, atitude que lhe fez perder
muitos seguidores. Seu filho Pedro de Carvalho gravou um vídeo de um pequeno urso abatido e compartilhou. Segundo estudos do
FBI, cerca de 80% dos psicopatas começam a carreira matando animais. Por isso, em países como Estados Unidos da América e
Inglaterra, os matadores de animais já são tratados e julgados de forma diferenciada que avança para muito além do crime de maus-
tratos a animais. Nesses locais já se entende que deter esses indivíduos ou monitorá-los, quando começam a matar animais na
infância, representa uma medida preventiva, de proteção não somente aos animais, mas a toda a sociedade. (25)

sem comentários (fonte)

Somente aqui no Brasil, Olavo tem algum tipo de credibilidade, e por estar envolvido com muitas pessoas influentes, ele é bastante
agraciado (29).

Mesmo sem qualquer escolaridade ou mérito, Olavo é possuidor de alguns títulos e honrarias no Brasil. Além dos citados prêmio no
Concurso de Monografias sobre a vida do profeta Maomé, do Centro Islâmico do Brasil (Brasília, 8 de janeiro de 1986) em coautoria
com Mateus Soares de Azevedo e a distinção honorífica da Ordinul Național Pentru Merit (Ordem Nacional do Mérito da Romênia) em 5
de dezembro de 2000, conquistou o Primeiro Prêmio em concurso sobre José Ortega y Gasset (instituído pela embaixada do Reino da
Espanha – 1985), foi agraciado com a Medalha do Pacificador (25 de agosto de 1999) (26), a Medalha do Mérito Santos-Dumont (20 de
julho de 2001) (27), o diploma de Colaborador do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (30 de março de 2004)(28), e a
Medalha Tiradentes (2012) através de lei de autoria do deputado Flávio Bolsonaro (27). Um dado interesse sobre este último, mostra
que o deputado Marcelo Freixo (PSOL), deixou registrado na ata que, mesmo tendo um pensamento absolutamente oposto, defende o
direito de o deputado Flávio Bolsonaro fazer a homenagem que ele quiser.
Medalha do Pacificador (25 de agosto de 1999) (fonte)

Medalha Mérito Santos-Dumont (20 de julho de 2001) (fonte)

Medalha Tiradentes (15 de dezembro de 2011) (fonte)

A pergunta ainda continua, quem financia o astrólogo Olavo de Carvalho?

NOTAS E REFERENCIAS:

(1) - (True Outspeak) BlogTalkRadio

(2) - Olavo de Cavalho: Notas das redes sociais reunidas - Momentos inesquecíveis

(3) - www.olavodecarvalho.org: Resposta solicitada pelo Sr. Ronaldo Schlichting

(4) - Gueto Frigideira entrevista Renato Pompeu no enxurrada.com.br


(5) - Idem, Alto astral: Já se faz horóscopo até por computador. Revista Veja, 9 de abril de 1980, página 68, Nos anos 1980, a
seita "Tradição", extorquia em dólares, virava caso de polícia, como mostrou "O Estado de S. Paulo", em 10 de janeiro de
1986.

Dê zoom no máximo e amplie a matéria (fonte)

(6) - Central Nacional de Astrologia: Juan Alfredo César Müller

(7) - CAIRUS, José Antônio Teófilo. Jihad, Cativeiro e Redenção: escravidão, resistência e irmandade, Sudão Central e
Bahia, 1835. Orientador: Manolo Garcia Florentino. Rio de Janeiro: UFRJ/ IFCS, 2002. (fonte)

(8) - acervo.estadao.com.br

(9) - Notícias de Boituva: Acervo do advogado Fausto Thame é doado para Biblioteca Municipal

(10) - The Guardian: Obituary - Martin Lings

(11) - Olavo de Carvalho: Notas das redes sociais reunidas (30/1/2017)

(12) - Toledo Blade, 16 de outubro de 1991 - Google Books; Peter Lamborn Wilson. Sacred Drift - Essays on the Margins of
Islam. City Light Books, 1996. PDF

(13) - O Ministério do Trabalho e Emprego (M T E) concede o registro profissional a 14 categorias: Artista e T écnico em
Espetáculos de Diversões; Arquivista e T écnico em Arquivo; Atuário, Guardador e Lavador de Veículos; Jornalista;
Publicitário e Agenciador de Propaganda; Radialista; Secretário e T écnico em Secretariado; T écnico de Segurança do
Trabalho; e Sociólogo.

(14) - Ação Penal contra Olavo de Carvalho (Google Drive PDF)

(15) - PATSCHIKI, Lucas. Marechal Cândido Rondon: Programa de Pós-Graduação em História UNIOESTE, 2012. (PDF)

(16) - BRAJA, Luísa Roxo. A face obscura da política: governo e eleições no Mídia
Sem Máscara. Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política. n. 4 (2009). ISSN 1982-6672. (PDF)

(17) - Baguete: Quem financia o astrólogo? (27 de janeiro de 2008)

(18) - DCM: Como a Veja se tornou uma olavete (5 de janeiro de 2014)

(19) - Prometheo Liberto: A explicação para certas notícias faltantes na imprensa brasileira; Olavo de Carvalho: Entenda o
conflito Israel X Palestina (vídeo Youtube)

(20) - Recado aos judeus: Olavo de Carvalho, O Globo, 20 de março de 2004

(21) - To Eliminate the Opiate (volume I) e To Eliminate the Opiate (volume II)
(22) - Visão Judaica, Olavo de Carvalho, n. 25, agosto de 2004

(23) - Olavo de Carvalho | Não existe guerra entre Israel e Palestina (Vídeo Youtube)

(24) - BBC Brasil: Olavo de Carvalho, o 'parteiro' da nova direita que diz ter dado à luz flores e lacraias

(25) - Psicopatas ocultos e inversos. Agência de Notícias de Direitos Animais.

(26) - Secretaria-Geral do Exército - PORTARIA Nº 391, DE 21 DE JULHO DE 1999. Medalha do Pacificador - outorga.

(27) - Poder Legislativo: Dep. Flávio Bolsonaro (30 de novembro de 2011).Projeto de Resolução Nº 536/2011. JusBrasil (3
páginas). Projeto de Resolução Nº 536/2011 concede a Medalha Tiradentes e o respectivo diploma ao filósofo, escritor,
jornalista e conferencista Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. (...) Foi homenageado com a Medalha do Pacificador, Medalha
Mérito Santos Dumont, Comendador da (Ordem Nacional do Mérito da Romênia) e Primeiro Prêmio em concurso de ensaios
sobre história islâmica instituído pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita.

(28) - Decorationsand Certificates. Web.archives (PDF)

(29) -

Medalha Mérito Santos-Dumont (20 de julho de 2001) (fonte)


Medalha do Pacificador (25 de agosto de 1999) (fonte)

Diploma de colaborador do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (30 de março de 2004) (fonte)

(30) - Prometheo Liberto: O processo que o Sr. Olavo de Carvalho, ou Sidi Muhammad, deseja esconder do público
recorrendo aos seus amigos maçons na Câmara dos Deputados.

(31) - link direto da postagem no Facebook


(32) - Prometheo Liberto: Sexo, Sufismo e Mentiras: Quando Olavo é Traído por Sidi

Fonte original de texto: Metapédia: Olavo de Carvalho

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