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BIOGRAFIA:
Nascimento: 26 de outubro de 1922, em Montes Claros (MG);
Morte: 17 de fevereiro de 1997, em Brasília (DF), aos 74 anos;
Causa da morte: vítima de câncer;
Parentescos: Reginaldo Ribeiro dos Santos (pai), era farmacêutico; Josefina Augusta da
Silveira (mãe) era professora;
Estudou a primária e o ensino médio em sua cidade natal, logo ingressou na Faculdade
de Medicina, porém abandonou os estudos quando decidiu atuar na área de ciências
políticas. Dali, ele foi para São Paulo cursar antropologia se formando em 1946.
Com seus conhecimentos nessa área, Darcy decidiu estudar as comunidades indígenas
do Brasil. Entre 1949 e 1951 trabalhou no Serviço de Proteção aos Índios.
Foi diretor e colaborador da fundação do Museu do Índio e participou da criação do
parque indígena do Xingu.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Além de tudo citado acima, vale acrescentar que, Darcy Ribeiro foi, sobretudo, um
defensor incansável da escola pública, que ele considerava “a maior invenção do
mundo”.
Sua visão de educação foi profundamente influenciada pelo movimento Escola Nova,
que procurava renovar a educação opondo-se aos métodos tradicionais de ensino e
tornando a escola instrumento de combate às desigualdades sociais. Compartilhava,
portanto, muitos princípios e da amizade de Anísio Teixeira. Do educador baiano,
chegou a dizer: “Se me perguntassem pelo encontro mais importante de minha vida,
eu diria que foi o nosso.”
OBRAS:
Darcy produziu diversas obras e ensaios nas áreas de antropologia, sociologia e
educação:
Culturas e línguas indígenas do Brasil (1957);
A política indigenista brasileira (1962);
A Universidade necessária (1969);
Os índios e a civilização (1970);
Os brasileiros – Teoria do Brasil (1972);
Configurações histórico-culturais dos povos americanos (1975);
O dilema da América Latina (1978);
Nossa escola é uma calamidade (1984);
América Latina: a pátria grande (1986);
O povo brasileiro (1995);
Além disso, ele escreveu alguns romances: Maíra (1976); O Mulo (1981); Utopia
Selvagem (1982); Migo (1988).