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Darcy Ribeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.

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Darcy Ribeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Darcy Ribeiro[a] (Montes Claros, 26 de outubro


de 1922 — Brasília, 17 de fevereiro de 1997) foi Darcy Ribeiro
um antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e
político brasileiro, filiado ao Partido Democrático
Trabalhista (PDT) e conhecido por seu foco em
relação aos indígenas e à educação no país.[2]

Suas ideias de identidade latino-americana


influenciaram vários estudiosos latino-
americanos posteriores. Como Ministro da
Educação do Brasil realizou profundas reformas,
o que o levou a ser convidado a participar de
reformas universitárias no Chile, Peru,
Venezuela, México e Uruguai, depois de deixar o Darcy Ribeiro
Brasil devido à ditadura militar de 1964. Foi
Vice-governador do estado do Rio de Janeiro
casado com a etnóloga e antropóloga Berta
Gleizer Ribeiro até 1975.[1] Período 15 de março de 1983
a 15 de março de 1987
Governador Leonel Brizola
Juventude
Antecessor(a) Hamilton Xavier
Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros, Minas Sucessor(a) Francisco Amaral
Gerais, em 26 de outubro de 1922. Filho de Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil
Reginaldo Ribeiro dos Santos e de Josefina
Período 18 de junho de 1963
Augusta da Silveira. Em Montes Claros fez os a 2 de abril de 1964
estudos fundamentais e secundário, no Grupo
Presidente João Goulart
Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal
de Montes Claros.[3] Antecessor(a) Evandro Lins e Silva
Sucessor(a) Getúlio Barbosa de Moura
Foi para Belo Horizonte estudar Medicina, porém
Ministro da educação do Brasil
ao cursar disciplinas de Ciências Sociais, decidiu-
se por esta área. Em 1946, formou-se em Período 18 de setembro de 1962
antropologia pela Escola de Sociologia e Política a 23 de janeiro de 1963
de São Paulo e dedicou seus primeiros anos de Presidente João Goulart
vida profissional ao estudo dos índígenas do Antecessor(a) Roberto Lira
Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia
Sucessor(a) Teotônio Monteiro de Barros
(1946-1956).[4]
Senador do Rio de Janeiro

Carreira Período 1 de fevereiro de 1991


a 17 de fevereiro de 1997

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Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos Antecessor(a) Jamil Haddad


desenvolvidos nas áreas de educação, sociologia e
Sucessor(a) Abdias do Nascimento
antropologia tendo sido, ao lado do amigo a
quem admirava Anísio Teixeira, um dos Dados pessoais
responsáveis pela criação da Universidade de Nascimento 26 de outubro de 1922
Brasília, elaborada no início da década de 1960, Montes Claros, MG
ficando também na história desta instituição por Morte 17 de fevereiro de 1997 (74 anos)
ter sido seu primeiro reitor. Redigiu o projeto, Brasília, DF
como funcionário do Serviço de Proteção ao Nacionalidade brasileiro
Índio, do Parque Indígena do Xingu, criado em
1961. Também foi o idealizador da Universidade Alma mater FESPSP
Estadual do Norte Fluminense (UENF). Publicou Cônjuge
vários livros, vários deles sobre os povos ▪ Berta Gleizer Ribeiro (c.1948 –
s.1975)
indígenas.[4]
▪ Claudia Zarvos (c.1978 –
[1]
Darcy Ribeiro foi ministro da Educação durante o s.1990)
Regime Parlamentarista do governo do Partido PCB (1940-1964)
presidente João Goulart (18 de setembro de 1962 PDT (1979-1997)
a 24 de janeiro de 1963) e chefe da Casa Civil Religião catolicismo
entre 18 de junho de 1963 e 31 de março de 1964.
Durante a ditadura militar brasileira, como
muitos outros intelectuais brasileiros, teve seus direitos políticos cassados e foi obrigado a se
exilar, vivendo durante alguns anos no Uruguai.[4]

Durante o primeiro governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro (1983-1987), Darcy Ribeiro, como
vice-governador, criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público
(CIEP), um projeto pedagógico visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo
integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais para além do ensino formal - dando
concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio.[4]

Nas eleições de 1986, Darcy foi candidato ao governo


fluminense pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT),
concorrendo com Fernando Gabeira, então filiado ao Partido
dos Trabalhadores (PT), Agnaldo Timóteo do Partido
Democrático Social (PDS) e Moreira Franco do Movimento
Democrático Brasileiro (então PMDB). Darcy foi derrotado nas
urnas, recebendo 36% dos votos, com a eleição de Moreira, que
recebeu 49% dos votos.[5]
Entrega do Título de Doutor
Foi responsável pela criação e pelo projeto cultural do Honoris Causa pela Universidade
Memorial da América Latina, centro cultural, político e de lazer, de Brasília para Darcy Ribeiro em
inaugurado em 18 de março de 1989, no bairro da Barra Funda, 1995
em São Paulo, assim como foi responsável pelo projeto de lei
que deu origem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira (LDB), lei 9 394/96 aprovado pelo senado brasileiro.[4]

Exerceu o mandato de senador pelo Rio de Janeiro de 1991 até sua morte em 1997 - anunciada por
um lento processo canceroso que comoveu o Brasil. Darcy, sempre polêmico e ardoroso defensor
de suas ideias, teve, em sua longa agonia, o reconhecimento e admiração até dos adversários.
Publica O Povo Brasileiro em 1995, obra em que aborda a formação histórica, étnica e cultural do

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povo brasileiro, com impressões baseadas nas experiências de sua vida.[4] Foi sepultado no
Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.[6]

Ideias
As ideias de Darcy Ribeiro pertenciam à escola evolucionista de sociologia e antropologia, e suas
principais influências eram os neovolucionistas Leslie White e Julian Steward, além do arqueólogo
marxista V. Gordon Childe. Ele acreditava que os povos passavam por um "processo civilizatório",
começando como caçadores-coletores. Este "processo civilizatório" teria sido marcado por
revoluções tecnológicas e, entre elas, Darcy enfatizou as oito mais importantes:[carece de fontes?]

▪ a revolução agrícola
▪ a revolução urbana
▪ a revolução da irrigação
▪ a revolução metalúrgica
▪ a revolução pecuária
▪ a revolução mercantil
▪ a revolução industrial
▪ a revolução termonuclear

Classificação dos países latino-americanos

Ribeiro propôs também um esquema de classificação para os


países americanos onde identificou:

▪ Povos Novos (Chile, Colômbia, Paraguai, Venezuela, etc.),


que se fundiram da mistura de várias culturas;
▪ Povos Testemunho (Peru, México, Equador, Guatemala e
Bolívia), restos de civilizações antigas; e
▪ Povos Transplantados (Argentina, Uruguai, Estados Unidos e
Canadá), essencialmente europeus, após imigração maciça.
São basicamente uma reprodução da Europa no continente
americano.[8]

Classes sociais no Brasil Mapa da classificação de Darcy


Ribeiro dos países de
Em seu livro O Povo Brasileiro, Ribeiro apresenta uma divisão continente americano: "Povos
empírica das classes. Isto é, trata-se de uma divisão baseada não Novos" (vermelho), "Povos
em níveis de renda, mas apenas na observação da sociedade.[9] Testemunha" (amarelo) e
Ribeiro critica a importação de tipologias de classes sociais da "Povos Transplantados" (azul)[7]
Europa, como se elas valessem automaticamente para a realidade
latino-americana. Para suprir essa lacuna, criou sua tipologia de
classes.[10]

No topo da hierarquia, há três grupos. O patronato, cujo poder e riqueza vêm da exploração

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econômica. O patriciado, por sua vez, é composto por indivíduos que exercem altos cargos
(general, deputado, bispo, etc.) Mais tarde, surgiu entre as classes dominantes outro grupo: o
estamento gerencial das empresas estrangeiras.[9]

Os setores intemediários, por sua vez, são compostos por "pequenos oficiais, profissionais liberais,
policiais, professores", entre outros. As classes subalternas englobam os indivíduos que, apesar de
pobres, estão integrados no mercado. Possuem empregos estáveis, Também englobam pequenos
empresários, arrendatários, gerentes de propriedades rurais, etc.[9]

A mais ampla classe é, contudo, as oprimidas, ou dos "marginais", composta principalmente de


negros e mulatos. Estes não estão plenamente integrados na vida social, no sistema econômico,
etc., e vivem de subempregos, ou de empregos instáveis. Para Ribeiro, a eles cabe a tarefa de
reformar a sociedade.[9]

O que é o Brasil

Para Ribeiro, o Brasil é tanto um Povo Novo (no


sentido explicado na seção mais acima), mas também é
velho. Conforme O Povo Brasileiro, é velho "[...]
porque se viabiliza como um proletariado externo.
Quer dizer, como um implante ultramarino da
expansão européia que não existe para si mesmo, mas
para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função
de provedor colonial de bens para o mercado mundial,
através do desgaste da população que recruta no país
ou importa".[12]

Desculturação
Malha ferroviária do Brasil em 1910. Seu
Ribeiro trabalhou com o conceito de desculturação,
desenho pode ser entendido como uma
processo segundo o qual um povo ou uma etnia (como
evidência de que o Brasil tinha sua economia
os negros e indígenas no Brasil) são despojados de seus
voltada para o mercado externo. Nota-se que
elementos culturais originais para se aculturarem em
as ferrovias não integram o território do país,
um novo ambiente (no caso, a protocélula étnica
mas apenas ligam o interior aos portos.[11]
brasileira). A desculturação é, para Ribeiro, a primeira
etapa da aculturação.

Academia Brasileira de Letras


Darcy Ribeiro foi eleito em 8 de outubro de 1992 para a cadeira 11, que tem por patrono Fagundes
Varela, sendo recebido em 15 de abril de 1993 por Cândido Mendes.[13]

Em seu discurso de posse, deixou registrado:

“ Confesso que me dá certo tremor d'alma o pensamento inevitável de que, com uns
meses, uns anos mais, algum sucessor meu, também vergando nossa veste talar,


aqui estará, hirto, no cumprimento do mesmo rito para me recordar. Vendo
projetivamente a fila infindável deles, que se sucederão, me louvando, até o fim do

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mundo, antecipo aqui meu agradecimento a todos. Muito obrigado.


Estou certo de que alguém, neste resto de século, falará de mim, lendo uma página,
página e meia. Os seguintes menos e menos. Só espero que nenhum falte ao sacro
dever de enunciar meu nome. Nisto consistirá minha imortalidade.

—  Darcy Ribeiro.[14]

Obras
Com obras traduzidas para diversos idiomas (inglês, o alemão, o espanhol, o francês, o italiano, o
hebraico, o húngaro e o checo), Darcy Ribeiro figura entre os mais notórios intelectuais brasileiros.
Divididas tematicamente, foram elas:

Etnologia

▪ Uira sai, à procura de Deus – 1974


▪ Culturas e línguas indígenas do Brasil –
1957 ▪ Configurações histórico-culturais dos povos
americanos – 1975
▪ Arte plumária dos índios Kaapo – 1957
▪ Suma etnológica brasileira – 1986
▪ A política indigenista brasileira – 1962 (colaboração; três volumes).
▪ Os índios e a civilização – 1970 ▪ Diários índios – os urubus-kaapor – 1996,
Companhia das Letras

Antropologia

▪ Os brasileiros – teoria do Brasil – 1972


▪ O processo civilizatório – etapas da
evolução sócio-cultural – 1968 ▪ Os índios e a civilização – a integração das
populações indígenas no Brasil moderno –
▪ As Américas e a civilização – processo de 1970
formação e causas do desenvolvimento
cultural desigual dos povos americanos – ▪ The culture – historical configurations of the
1970 American peoples – 1970 (edição brasileira
em 1975).
▪ O dilema da América Latina – estruturas do
poder e forças insurgentes – 1978 ▪ O povo brasileiro – a formação e o sentido
do Brasil – 1995.

Romances

▪ Utopia selvagem – 1982


▪ Maíra – 1976
▪ Migo – 1988
▪ O mulo – 1981

Ensaios

deu no que deu – 1985


▪ Kadiwéu – ensaios etnológicos sobre o
▪ América Latina: a pátria grande – 1986
saber, o azar e a beleza – 1950
▪ Testemunho – 1990
▪ Configurações histórico-culturais dos povos
americanos – 1975 ▪ A fundação do Brasil – 1500/1700 – 1992
(colaboração)
▪ Sobre o óbvio - ensaios insólitos – 1979
▪ O Brasil como problema – 1995
▪ Aos trancos e barrancos – como o Brasil

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▪ Noções de coisas – 1995

Educação

1972
▪ Plano orientador da Universidade de
▪ La universidad peruana – 1974
Brasília – 1962
▪ UnB – invenção e descaminho – 1978
▪ A universidade necessária – 1969
▪ Nossa escola é uma calamidade – 1984
▪ Propuestas – acerca da la renovación –
1970 ▪ Universidade do terceiro milênio – plano
orientador da Universidade Estadual do
▪ Université des Sciences Humaines d'Alger –
Norte Fluminense – 1993

Prêmios, reconhecimentos e homenagens

Prêmios e reconhecimentos
▪ 1978: Doutor Honoris Causa pela Universidade de Paris-Sorbonne[15]
▪ 1996: Prêmio Anísio Teixeira.[16]
▪ 2005: Ordem do Mérito Cultural.[17][18]

Homenagens
▪ O principal campus da Universidade de Brasília tem o nome Campus Darcy Ribeiro.[19]
▪ O principal campus da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES[20]), na cidade
onde ele nasceu, tem o nome Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro.
▪ A Universidade Estadual do Norte Fluminense se chama oficialmente "Universidade Estadual
do Norte Fluminense Darcy Ribeiro".[21]
▪ A Usina de Biodiesel da Petrobras Biocombustível, em Montes Claros, se chama "Usina de
Biodiesel Darcy Ribeiro".[22]
▪ É o patrono da Cadeira 28 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.[23]
▪ O Sambódromo do Rio de Janeiro tem oficialmente o nome de "Passarela Professor Darcy
Ribeiro".[24]
▪ O edifício sede da Controladoria-Geral da União em Brasília, chama-se oficialmente Edifício
Darcy Ribeiro.[25]
▪ Um dos espaços culturais do Memorial da América Latina chama-se "Pavilhão da Criatividade
Darcy Ribeiro".[26]
▪ No carnaval 2020, a Império da Uva, situada em Nova Iguaçu e desfilando no Carnaval
Carioca, teve Darcy Ribeiro como seu enredo.[27]

Prêmio Darcy Ribeiro de Educação

Premiação anual instituída em 1998 pela Câmara dos Deputados do Brasil, que concede um
diploma de menção honrosa e outorga uma medalha com a efígie de Darcy Ribeiro a três
personalidades físicas ou jurídicas que se destacaram na defesa e promoção da educação brasileira.

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Entre os indicados, os três vencedores são escolhidos por um colegiado formado por membros do
Congresso Nacional.[28]

Biografias
▪ Toninho Vaz: Darcy Ribeiro – Nomes que honram o Senado. Ed. Senado, 2005.
▪ BRITO, Carolina Arouca Gomes de. Antropologia de um jovem disciplinado: a trajetória de
Darcy Ribeiro no serviço de proteção aos índios (1947-1956) (https://www.arca.fiocruz.br/handl
e/icict/30983). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo
Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017. 240 f.
▪ MATTOS, Andre Luis Lopes Borges de. Darcy Ribeiro: uma trajetoria (1944-1982) (http://www.r
epositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/280360). 2007. 341p. Tese (doutorado) - Universidade
Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP.
▪ Em 2014, a TV Brasil lançou um documentário com cinco episódios de 52 minutos
denominado "O Brasil de Darcy Ribeiro", dirigido por Ana Maria Magalhães.[29]

Notas
a. O prenome foi alterado para "Darci" durante algumas décadas, em conformidade com regras
ortográficas então vigentes no Brasil (Formulário Ortográfico de 1943), que eliminavam a letra
"y" do alfabeto. Com a volta do "y" no Acordo de 1990, a grafia "Darcy" pode ser aceita.

Referências
1. Viana, Diego (outubro de 2022). «A chamada utopia» (https://revistapesquisa.fapesp.br/a-cham
a-da-utopia/) 320 ed. Revista Pesquisa FAPESP. Consultado em 24 de maio de 2023
2. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «RIBEIRO,
DARCI» (http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/ribeiro-darci). CPDOC -
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 1
de janeiro de 2021
3. Bomeny, Helena Maria Bousquet. Darcy Ribeiro: sociologia de um indisciplinado. Editora
UFMG, 2001. pp. 39.
4. Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" Faculdade de
Educação - UNICAMP (ed.). «Darcy Ribeiro» (http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glo
ssario/verb_b_darcy_ribeiro.htm). Consultado em 27 de março de 2016
5. « 'Adoro o Senado', dizia Darcy na campanha de 1990» (https://www12.senado.leg.br/noticias/i
nfomaterias/2022/09/adoro-o-senado-dizia-darcy-na-campanha-de-1990). Agência Senado. 23
de setembro de 2022. Consultado em 26 de outubro de 2022
6. Corpo de Darcy Ribeiro é enterrado no Rio. (https://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/po19021.ht
m) Em Agência Folha 19/02/97 www1.folha.uol.com.br
7. RIBEIRO, D. As Américas e a Civilização. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1970, link (http
s://books.google.com.br/books?id=ltUIAQAAIAAJ).
8. Larraín, Jorge. Identidad chilena. 2001. Editorial LOM.
9. Ribeiro, Darcy (1995). O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil (https://books.googl
e.com.br/books?id=MrQYAAAAYAAJ). [S.l.]: Companhia das Letras
10. Ribeiro, Darcy (1978). O dilema da América Latina: estruturas de poder e forças insurgentes (h
ttps://books.google.com.br/books/about/O_dilema_da_Am%C3%A9rica_Latina.html?id=VBYK
AQAAIAAJ). [S.l.]: Editora Vozes
11. Galeano, Eduardo (29 de setembro de 2010). As veias abertas da América Latina (https://book
s.google.com.br/books?id=H53RagIg0N0C). [S.l.]: L&PM Editores. p. 258

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12. Ribeiro, Darcy (1995). «introdução». O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil (http
s://books.google.com.br/books/about/O_povo_brasileiro.html?id=NeZ6AAAAMAAJ&redir_esc=
y). São Paulo: Companhia das Letras. pp. 199–200
13. Academia Brasileira de Letras (ed.). «Darcy Ribeiro» (http://www.academia.org.br/academicos/
darcy-ribeiro/biografia). Consultado em 27 de março de 2016
14. Academia Brasileira de Letras (ed.). «Darcy Ribeiro - Discurso de posse» (http://www.academi
a.org.br/academicos/darcy-ribeiro/biografia). Consultado em 27 de março de 2016
15. CBEAL, Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (2020). Línguas Ameríndias ontem,
hoje e amanhã (https://memorial.org.br/livro-linguas-amerindias-ontem-hoje-e-amanha/). São
Paulo: Fundação Memorial da América Latina. p. 16. ISBN 9786599215728
16. «Agraciados» (http://www.capes.gov.br/premioanisioteixeira/agraciados). Prêmio Anísio
Teixeira
17. Ministério da Cultura. «Ordem do Mérito Cultural 2005» (http://www.cultura.gov.br/site/?page_id
=40). Consultado em 25 de maio de 2008
18. Diário Oficial da União. «MINISTÉRIO DA CULTURA, DECRETO DE 3 DE NOVEMBRO DE
2005.» (https://www.jusbrasil.com.br/diarios/851423/pg-81-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-
de-04-11-2005). Consultado em 20 de fevereiro de 2020
19. Juliana Andrade e Caroline Cintra. «Universidade de Brasília é o berço da educação superior
na capital» (https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2020/04/06/interna_cida
desdf,842611/universidade-de-brasilia-e-o-berco-da-educacao-superior-na-capital.shtml).
Correio Braziliense. Consultado em 2 de dezembro de 2020
20. «Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes» (https://unimontes.br/). Universidade
Estadual de Montes Claros - Unimontes. Consultado em 24 de fevereiro de 2023
21. http://www.uenf.br/portal/index.php/br/historia-da-uenf.html
22. «Principais Operações - default» (https://petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-oper
acoes/). Petrobras
23. «Patronos» (http://www.ihgmc.art.br/patrono.htm). IHGMC
24. «Sambodromo - Passarela do Samba - Rio de Janeiro» (https://www.riodejaneiroaqui.com/carn
aval/sambodromo-rio.html). www.riodejaneiroaqui.com
25. «CGU» (http://www.cgu.gov.br/sobre/institucional)
26. «Pavilhão da Criatividade» (http://www.memorial.org.br/2015/03/463595/). Consultado em 26
de abril de 2019
27. Revista Carnaval (10 de julho de 2019). «Darcy Ribeiro será homenageado no Carnaval 2020»
(https://www.revistacarnaval.com.br/darcy-ribeiro-sera-homenageado-no-carnaval-2020/).
Consultado em 13 de julho de 2019
28. «Prêmio Darcy Ribeiro de Educação» (https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comiss
oes/comissoes-permanentes/ce/premiodarcyribeiro/copy_of_premio-darcy-ribeiro-de-educacao
-edicao-2019). Portal da Câmara dos Deputados
29. Sobre (http://tvbrasil.ebc.com.br/o-brasil-de-darcy-ribeiro/sobre), acesso em 14 de julho de
2016.

Ligações externas

▪ «Academia Brasileira de Letras» (https://www.academia.org.br/academicos/darcy-ribeiro)


▪ Fundação Darcy Ribeiro (http://www.fundar.org.br/)
▪ Entrevista ao Programa Roda Viva, 1988 (https://www.youtube.com/watch?v=6r7QDo9yHJk)
no YouTube

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▪ Série documental O Brasil de Darcy Ribeiro, dirigida por Ana Maria Magalhães, disponível na
TV Brasil (https://tvbrasil.ebc.com.br/o-brasil-de-darcy-ribeiro)

Sucedido por
Precedido por Ministro da Educação do Brasil
Teotônio Monteiro de
Roberto Lira 1962 — 1963
Barros
Ministro chefe do Gabinete Civil da
Precedido por Sucedido por
Presidência da República do Brasil
Evandro Lins e Silva Getúlio Barbosa de Moura
1963 — 1964
Precedido por Senador do Rio de Janeiro Sucedido por
Jamil Haddad 1991 – 1997 Abdias do Nascimento
Precedido por ABL - sétimo acadêmico da cadeira 11 Sucedido por
Deolindo Couto 1993 — 1997 Celso Furtado

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