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Carlos Lacerda

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Carlos Frederico Werneck de Lacerda GCC (Rio de


Janeiro,[a] 30 de abril de 1914 – Rio de Janeiro, 21 de
Carlos Lacerda
maio de 1977) foi um jornalista e político brasileiro.
Foi membro da União Democrática Nacional (UDN),
vereador (1947), deputado federal (1955–60) e
governador do estado da Guanabara (1960–65). Foi
fundador (em 1949) e proprietário do jornal Tribuna
da Imprensa, assim como criador (em 1965) da editora
Nova Fronteira.

Origens
Carlos Lacerda nasceu no Rio de Janeiro, então
Distrito Federal,[a] onde seu avô residia e seu pai tinha
grandes interesses políticos.[2] Recebeu o nome de
Carlos Frederico como homenagem aos pensadores
políticos Karl Marx e Friedrich Engels.[3] Era filho do
político, tribuno e escritor Maurício de Lacerda (1888– 2º Governador da Guanabara
1959) e de Olga Caminhoá Werneck (1892–1979),
Período 5 de dezembro de 1960
sendo neto paterno de Sebastião Lacerda, ministro do a 11 de outubro de 1965
Supremo Tribunal Federal e ministro dos Transportes
Vice- Nenhum (1960–63)
no governo de Prudente de Morais. Pela família governador(a) Elói Dutra (1963–64)
materna, era bisneto do botânico Joaquim Monteiro Rafael Magalhães (1964–65)
Caminhoá, trineto do barão do Ribeirão, descendente
direto de Inácio de Sousa Vernek, descendente Antecessor(a) José Sette Câmara
materno de alemães[4] cuja família tinha importante Sucessor(a) Negrão de Lima
influência política e econômica na região; sobrinho- Deputado Federal pelo Distrito Federal
bisneto do barão de Maçambara, do visconde de
Período 4 de abril de 1960
Cananeia, do barão de Avelar e Almeida, da baronesa a 1 de dezembro de 1960
de Werneck, sobrinho-trineto do barão de Santa Fé e
Período 26 de maio de 1958
sobrinho-tetraneto do 1.º barão de Santa Justa.[3] a 12 de dezembro de 1959

Seus pais eram primos, descendentes em linhas Período 02 de fevereiro de 1955


a 17 de março de 1958
afastadas de Francisco Rodrigues Alves, o primeiro
sesmeiro da cidade de Vassouras. Por outro lado, Vereador do Distrito Federal
embora tivesse sobrenome parecido com o do 2.º Período 1947 a 1948
Barão de Pati do Alferes, o seu sobrenome Lacerda
Dados pessoais
origina-se de seu bisavô, um confeiteiro português de
origem pobre e que se estabeleceu em Vassouras. Seu Nascimento 30 de abril de 1914
bisavô, logo que veio para o Brasil, se casou com uma Rio de Janeiro, DF[a]
descendente de Francisco Rodrigues Alves (estes Morte 21 de maio de 1977 (63 anos)
serão os pais de seu avô paterno, Sebastião Rio de Janeiro, RJ
Lacerda).[3] Seu bisavô português chamava-se João Nacionalidade brasileiro
Augusto Pereira de Lacerda e pertencia a uma das Progenitores Mãe: Olga Caminhoá Werneck
principais famílias da nobreza açoriana, os Lacerdas Pai: Maurício de Lacerda
do Faial, descendentes das nobres famílias dos
Alma mater Faculdade Nacional de Direito
Pereiras, senhores da Feira, e dos Lacerdas,
descendentes dos reis de Castela e Leão e dos de Cônjuge Letícia Abruzzini (1935–1977)
França.[5] Filhos(as) 3
Partido PCB 1933-1939
Ingressou em 1929 no curso de Ciências Jurídicas e
Sociais da então Faculdade de Direito da Universidade UDN 1945-1965
do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de
Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Religião Católico
(UFRJ). Durante seu período acadêmico, destacou-se
como exímio orador e participou ativamente do Profissão Jornalista, político
movimento estudantil de esquerda no Centro Ocupação Colunista do Correio da
Acadêmico Cândido de Oliveira. Devido ao grande Manhã, Proprietário da Tribuna
envolvimento em atividades políticas, abandonou o da Imprensa e da Nova
Fronteira
curso em 1932.
Assinatura
Tornou-se militante comunista, seguindo os passos de
seu pai, Maurício de Lacerda, e dos seus tios Paulo
Lacerda e Fernando Paiva de Lacerda, antigos
militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Sua primeira ação contra o governo de Getúlio Vargas implantado com a revolução de 1930 deu-se em
janeiro de 1931, quando planejou incentivar marchas de desempregados no Rio de Janeiro e em Santos
durante as quais ocorreriam ataques ao comércio. A conspiração comunista foi descoberta e desbaratada
pela polícia liderada por João Batista Luzardo.[6]

Em março de 1934 ficou responsável pela leitura do


manifesto de lançamento oficial da Aliança Nacional
Libertadora (ANL), entidade ligada ao Partido Comunista
do Brasil, em uma solenidade na cidade do Rio de Janeiro
à qual compareceram milhares de pessoas.

No ano seguinte publicou, com o pseudônimo de Marcos,


um livreto contando a história do quilombo de Manuel
Congo. Apesar do viés de propaganda comunista juvenil,
o livreto resultou da primeira pesquisa histórica feita sobre
um assunto que fora quase esquecido.

Quando ocorreu o fracasso da Intentona Comunista de


Lacerda, Carlos (1935), «Capa», O Quilombo 1935, teve que se esconder na velha chácara da família
de Manuel Congo, pseudônimo Marcos em Comércio (atual localidade de Sebastião de Lacerda
no município fluminense de Vassouras) e ser protegido
pela família influente.

Rompeu com o movimento comunista em 1939, dizendo considerar que tal doutrina "levaria a uma
ditadura, pior do que as outras, porque muito mais organizada, e, portanto, muito mais difícil de
derrubar". A partir de então, como político e escritor, consagrou-se como um dos maiores porta-vozes das
ideologias conservadora e direitista no país, e grande adversário de Getúlio Vargas, e dos movimentos
políticos trabalhista e comunista, sendo contado como um dos principais oradores da ‘Banda de música da
UDN’.[7]

O anti-Getúlio
Inimigo político de Getúlio Vargas, Carlos Lacerda foi o grande
coordenador da oposição à campanha de Getúlio à presidência em
1950 e durante todo o mandato constitucional do presidente, até
agosto de 1954. Uniu-se a militares intervencionistas e aos partidos
oposicionistas (principalmente a UDN) num esforço conjunto para
derrubar o presidente Vargas através de acusações que publicava
em seu jornal, Tribuna da Imprensa.

Lacerda foi vítima de atentado a bala na porta do prédio onde


residia, número 180 da Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954,
quando voltava de uma palestra no Colégio São José, no bairro da
Tijuca. No Atentado da Rua Tonelero, como entrou para a história,
morreu o major da Aeronáutica Rubens Vaz, membro de um grupo
de jovens oficiais que se dispuseram a acompanhá-lo e protegê-lo
das ameaças que vinha sofrendo. Atingido de raspão em um dos
pés, Lacerda foi socorrido e medicado em um hospital. Lá mesmo,
acusou os homens do Palácio do Catete, sede do poder executivo, Carlos Lacerda, grande coordenador
como mandantes do crime. da oposição política a Getúlio Vargas

A pressão midiática e a comoção pública com a morte do Major


Rubens Vaz obrigaram o governo a instaurar um IPM para investigar o atentado. Rapidamente, os militares
ligados a Lacerda fizeram do inquérito o palco perfeito para fomentar ainda mais a crise. Uma série de
investigações levou à prisão dos autores do crime, que confessaram o envolvimento do chefe da guarda
pessoal de Vargas, Gregório Fortunato e do irmão do presidente, Benjamim Vargas.

Com a conclusão do IPM (chamado na imprensa de "República do Galeão") instaurado pelo Brigadeiro
Nero Moura, Ministro da Aeronáutica, o presidente do Inquérito, indicado pelo Ministro, Coronel João Adil
de Oliveira informou, em audiência com o presidente Vargas, que havia a existência de indícios sólidos
sobre a participação de membros da Guarda no atentado.

Dezenove dias depois, com o agravamento da crise política e o ultimato das Forças Armadas pela sua
renúncia, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito em 24 de agosto. O suicídio reverteu a opinião
pública e provocou uma imensa onda de comoção e revolta. Isso obrigou Lacerda e parte de seu grupo a
deixar o país. Na época, milhares de revoltosos tomaram as ruas, empastelando jornais do Globo, ligados à
oposição.

Lacerda e a posse de Juscelino


Lacerda participou ainda de nova tentativa de golpe de estado em 1955, quando se uniu aos militares e à
direita udenista para impedir a eleição e a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek e seu vice-
presidente, João Goulart.

As manobras intervencionistas começaram já no período eleitoral, quando ocorreu o episódio da Carta


Brandi, uma notícia supostamente falsa plantada pelos opositores no jornal de Lacerda que envolvia João
Goulart num pretenso contrabando de armas da Argentina para o Brasil.
Após a eleição de Juscelino, Carlos Luz, presidente interino à
época, aliado aos militares e a Carlos Lacerda, tramaram uma nova
intervenção. A bordo do Cruzador Tamandaré, fizeram a
resistência, no entanto o navio fora alvejado a tiros pela artilharia
do exército a mando do General Teixeira Lott, que nas eleições
seguintes, em 1960, se candidataria à presidência. Foi o último tiro
de guerra disparado na Baía da Guanabara no Rio de Janeiro.
Durante anos, o episódio ficou conhecido como o golpe de Lott,
um dos únicos golpes legalistas da história do Brasil.
Enterro de Carlos Luz. Em destaque,
Vencido após a sua tentativa de golpe, Lacerda partiu para um
ao lado do caixão: Afonso Arinos e
exílio breve em Cuba, que ainda estava sob o regime do caudilho Carlos Lacerda
Fulgencio Batista, antes de Fidel chegar ao poder através da
Revolução Cubana.

Voltou em seguida para reassumir sua cadeira de deputado e continuar a oposição a Juscelino Kubitschek,
atacando, entre outras coisas, a construção de Brasília.

Governador da Guanabara
Com a transferência da capital para Brasília, candidatou-se ao
governo do recém-criado estado da Guanabara. Apesar do grande
favoritismo inicial, Lacerda foi eleito por pequena margem, tendo
sido ajudado pela divisão de votos populares que ocorreu com a
candidatura de Tenório Cavalcanti ao mesmo cargo.[3]

Em 24 de agosto de 1961, fez um discurso em cadeia nacional de


rádio e televisão atacando o presidente Jânio Quadros, seu ex-
aliado. A renúncia de Jânio ocorreu no dia seguinte, em 25 de
agosto. Em debate na Band no ano de 1982, Quadros afirmou que
Lacerda foi "quem provocou o 25 de agosto", chamando-o também
de inimigo figadal seu e do povo brasileiro.[8]

Durante seu governo, foi divulgado que policiais assassinavam os


mendigos que perambulavam pela cidade e jogavam seus corpos no
rio da Guarda, afluente do rio Guandu. O governo de Carlos
Defesa montada no Palácio Lacerda foi acusado pela imprensa de oposição de ter dado
Guanabara durante o golpe de 1964
instruções aos policiais para que realizassem estes assassinatos. Tal
assunto foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Assembléia Legislativa, do então Estado da Guanabara, onde
[9]
Paulo Duque foi o seu relator. Lacerda demitiu o Secretário de Segurança e o envolvimento dos escalões
superiores do governo nestes fatos nunca foi provado.

Participou das articulações conspiratórias que precederam o golpe militar de 1964,[1] mas não estava nas
etapas finais.[10] Sabia com antecedência da deflagração do movimento prevista para o início de abril,[11] e
após a partida de Olímpio Mourão Filho em Minas Gerais, entrincheirou-se com a Polícia Militar e
voluntários no Palácio Guanabara, sede do governo, antecipando um ataque dos fuzileiros navais do
almirante Cândido Aragão.[1] Ele nunca veio: Aragão queria atacar, mas não tinha autorização do
Presidente.[12] Em discurso contra o almirante ele disse:

"Viva a liberdade, viva o Brasil, viva a honra do Brasil, viva a dignidade do Brasil!
Almirante Aragão, Almirante Aragão, assassino monstruoso, incestuoso miserável.
Almirante Aragão, não te aproximes, porque eu te mato com meu revólver! Canalha,
bandido, traidor, a sua hora chegou! Foge enquanto é tempo, garanta a impunidade.
Bandido, matador e mandante de inocentes soldados para matar outros soldados, para
esconder sua desonradez, canalha!"

- Carlos Lacerda, 1º de abril de 1964

A 22 de Julho de 1964 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[13]

A desilusão com 1964 e a cassação


Voltou-se contra o novo regime em 1966, com a prorrogação do mandato do presidente Castelo Branco.
Segundo Lacerda, a prorrogação do mandato de Castelo Branco levaria o recém instalado governo
"revolucionário" a se consolidar como um regime militar permanente. Confiava no sucesso do governo que
tinha realizado no estado da Guanabara para enfrentar o candidato de oposição Juscelino Kubitschek.

Em novembro de 1966 lançou a Frente Ampla, movimento de resistência ao Regime militar de 1964, que
seria liderada por ele e por seus antigos opositores João Goulart e Juscelino Kubitschek. Foi cassado em
dezembro de 1968 pelo regime militar e levado preso para um Regimento de Cavalaria da Polícia Militar,
onde ficou na mesma cela que o seu antigo companheiro do PCB Mário Lago, com quem não falava havia
décadas.[14] Em seguida, voltou a trabalhar por pouco tempo como jornalista, antes de dedicar-se às
atividades na editora de sua propriedade, Nova Fronteira.[15]

Morreu na Clínica São Vicente em 1977, vítima de um infarto no miocárdio. O fato de os três líderes da
Frente Ampla terem morrido em datas muito próximas levantou uma teoria de que essas mortes pudessem
estar relacionadas, o que nunca foi comprovado.

Em 20 de maio de 1987, através do decreto federal nº 94.353, teve restabelecidas, post mortem, as
condecorações nacionais que lhe foram retiradas e Lacerda foi reincluído nas ordens do mérito das quais
fora excluído em 1968.

Empresário e escritor
Em 1965 fundou a Editora Nova Fronteira, que publicou importantes autores nacionais e estrangeiros,
inclusive o Dicionário Aurélio (de 1975 até 2004).

Escreveu numerosos livros, entre eles: O Caminho da Liberdade (1957), O Poder das Ideias (1963), Brasil
entre a Verdade e a Mentira (1965), Paixão e Ciúme (1966), Crítica e Autocrítica (1966), A Casa do Meu
Avô: pensamentos, palavras e obras (1977).

Depoimento (1978) e Discursos Parlamentares (1982) foram compilados e publicados após a sua morte.

Representações na cultura
Carlos Lacerda já foi retratado como personagem no cinema e na televisão:

Carlos Cabral, na minissérie Agosto (1993)[16]


Pedro Gustavo, no Documentário Lacerda (1996)
Marcos Palmeira, no filme "Bela Noite para Voar" (2005)
José de Abreu, na minissérie "JK" (2006)
Marcello Airoldi, no filme "Flores Raras" (2013)[17]
Alexandre Borges, no filme Getúlio (2014)

Herdeiros políticos
O nome de Carlos Lacerda foi usado pelo seu sobrinho-neto, Márcio Lacerda, usando-se disso para se
promover na política. E a medida que cresciam as influências das forças de esquerda depois da Ditadura,
evitou a associação do nome de seu tio-avô ao conservadorismo.[18]

Ver também
Jornalismo político
Política do Brasil
Quarta República Brasileira

Notas
a. Embora registrado na cidade de Vassouras, Carlos Lacerda nasceu no Rio de Janeiro,
então Distrito Federal.[1]

Referências
1. Keller, Vilma (2001). «LACERDA, Carlos» (http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbet
e-biografico/carlos-frederico-werneck-de-lacerda). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro.
CPDOC FGV. Consultado em 17 de maio de 2021
2. Ideias, Diadorim. «Carlos Lacerda - Mapa de Cultura RJ» (http://mapadecultura.rj.gov.br/vas
souras/carlos-lacerda/). mapadecultura.rj.gov.br
3. DULLES, John WF (2000), Carlos Lacerda – A Vida de um Lutador, 1 – 1914–1960, Rio de
Janeiro: Nova Fronteira.
4. Deister, Sebastião (10 de março de 2022). «A família Werneck no contexto da criação de
Miguel Pereira» (https://revistavaledocafe.com.br/2021/03/10/a-familia-werneck-no-contexto-
de-criacao-de-miguel-pereira/). Vale do Café Revista. Consultado em 22 de dezembro de
2022
5. FORJAZ, Jorge (2007), Genealogias da Ilha Terceira, 7, Lisboa, p. 461.
6. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOAO
BATISTA LUZARDO» (http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/joao-ba
tista-luzardo). CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea
do Brasil. Consultado em 5 de agosto de 2022
7. Beloch, 2001.
8. Fernandes, Luigi. «Debate 1982, Montoro e Jânio Quadros com humor e ironia» (https://ww
w.youtube.com/watch?v=X0K_d-YJloE). YouTube
9. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - (CPDOC);

Duque» 🔗
Sabrina Guerghe. «Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro - DHBB, verbete: Paulo
(http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/duque-paulo).
Fundação Getúlio Vargas - FGV. Consultado em 6 de dezembro de 2017
10. Silva, Hélio (2014). 1964: Golpe ou Contragolpe?. Porto Alegre: L&PM. pp. 282–284
11. Souza, Claudio Mello e (1964). O vizinho do presidente (http://docvirt.com/docreader.net/bibl
iotbnm/4348). Os idos de março e a queda em abril 2ª ed. Rio de Janeiro: José Álvaro.
pp. 167–168
12. Almeida, Anderson da Silva (2017). ...como se fosse um deles. Almirante Aragão: memórias,
silêncios e ressentimentos em tempos de ditadura e democracia (http://www.repositorio.ufal.
br/handle/riufal/6113). Niterói: Eduff. pp. 148–150
13. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas» (http://www.ordens.presiden
cia.pt/?idc=154). Resultado da busca de "Carlos Lacerda". Presidência da República
Portuguesa. Consultado em 29 de março de 2016
14. Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca.
526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1
15. «Carlos Lacerda - Biografia - UOL Educação» (https://educacao.uol.com.br/biografias/carlos
-lacerda.jhtm). educacao.uol.com.br. Consultado em 30 de abril de 2021
16. «AGOSTO - FICHA TÉCNICA» (http://memoriaglobo.globo.com/programas/entretenimento/
minisseries/agosto/ficha-tecnica.htm). memoriaglobo.globo.com
17. «Flores Raras» (https://globofilmes.globo.com/filmografia/drama/filme/floresraras.ghtml).
globofilmes. 16 de agosto de 2013. Consultado em 5 de agosto de 2023
18. Geraldo Elísio (13 de abril de 2012). «O CAMALEÃO DAS GERAIS» (http://www.novojornal.
com/editorial/o-camaleao-das-gerais-13-04-2012.html). Novo Jornal. Consultado em 13 de
abril de 2012

Bibliografia
BELOCH, Israel, ed. (2001), «Aliomar Baleeiro», Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro
pós 1930 (http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/biografias/aliomar_baleeiro) 2ª
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DULLES, John Walter Foster. Carlos Lacerda: a vida de um lutador. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2000. 2 vols. Contém um CD [Primeira edição brasileira: 1992]
MENDONÇA, Marina Gusmão de. O demolidor de presidentes: a trajetória política de
Carlos Lacerda, 1930-1968 (http://books.google.com.br/books?id=kNKQWRDzLAIC&dq=O
+demolidor+de+presidentes&printsec=frontcover&source=bl&ots=3iO932CoAa&sig=xMRB
FirLVoHz9Nm5MtWX15XE7Kw&hl=pt-BR&ei=vwvfSrqcG4rT8Aaxlo1x&sa=X&oi=book_res
ult&ct=result&resnum=2&ved=0CAoQ6AEwAQ#v=onepage&q=&f=false). São Paulo:
Códex, 2002.
MENDONÇA, Marina Gusmão de. 'Imprensa e política no Brasil: Carlos Lacerda e a
tentativa de destruição do (http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/
edicao31/materia04/texto04.pdf)Última Hora In: Histórica: Revista Eletrônica do Arquivo
Público do Estado de São Paulo, n° 31, 2008.

Ligações externas
«Artigos e cartas» (http://www.fundamar.com/port_br/index.php?p=calorslacerda.php&&t=C
ARLOS%20LACERDA)
«Os noventa anos do Corvo» (http://www.memoriaviva.com.br/siteantigo/lacerda.htm)
«CPDOC-FGV Dicionário-Histórico Brasileiro. Verbete Biográfico» (http://www.cpdoc.fgv.br/
dhbb/verbetes_htm/2684_1.asp)

Precedido por Governador da Guanabara Sucedido por


José Sette Câmara Filho 1960 — 1965 Raphael de Almeida Magalhães
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