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Roteiro de fala

Biografia
Josué de Sousa Montello
- Nasceu em São Luís em 21 de agosto de 1917, morou na rua dos afogados,
117, e na casa dos remédios 331. Morre em 15 de Março de 2006 (88 anos, no rio)
Jornalista, Professor, literário, escritor e teatrólogo
- Era um aluno destacado, o primeiro da turma, no Liceu Maranhense. Lá
publica seus primeiros trabalhos literários em A Mocidade, um periódico do Liceu
criado por ele aos 17 anos. Nessa idade já começa a lecionar na escola.
- Sociedade Literária Cenáculo Graça Aranha, com 15 anos, em 1932
Segunda fase modernismo (Temas nacionais, sociais e históricos foram os
preferidos pelos escritores dessa fase.

 Influência do realismo e romantismo;


 Nacionalismo, universalismo e regionalismo;
 Realidade social, cultural e econômica;
 Valorização da cultura brasileira;
 Temática cotidiana e linguagem coloquial;
.

- Publica nos principais jornais maranhenses, como: O imparcial, A tribuna e A


folha do povo
1936 – Muda-se pra Belém do Pará, onde é eleito, com 18 anos, membro efetivo
do Instituto histórico e Geográfico do Pará
1939 – Nomeado para o cargo de técnico da educação do ministério da educação
e saúde.
1960 a 1967 – Diretor Geral do Museu Histórico Nacional
Diretor e fundador do Museu da República, inaugurado por Juscelino
Kubitschek
1965 – Secretário-geral da academia brasileira de Letras
1967 a 1968 – Presidente do Conselho Federal de Cultura
1969 a 1970 – Conselheiro da Embaixada do Brasil em Paris
1985 a 1989 – Embaixador do Brasil em Paris pela Unesco
1994 a 1995 – Presidente da Academia Brasileira de Letras
Já foi reitor da Universidade Federal Do Maranhão
Recorte Temporal
Inicialmente o autor vive a presidência de Getúlio Vergas, na era Vargas (1937 –
1945). No maranhão, Paulo ramos foi nomeado interventor em 1936.
Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
Guerra fria (1947-1991)
Ditadura Militar (1964-1985)
Geração de 45, Tem como o texto mais explorado a prosa. Algumas
características são: Retorno ao passado, Regionalismo Universal, Temática social e
humana. Prosa urbana e regionalista. Academicismo, Realismo Fantástico
Presença de intelectuais no meio político. Muitos literatos apoiam Vargas.
Surge a noção de que os intelectuais devem fazer parte da vida política, para
conduzir o estado ao progresso, Jose Sarney é um exemplo.
Movimento Literário do Modernismo

Grupo-Geração
São Luís recebe o título de Atenas Brasileira no século XIX, por causa da
movimentada vida cultural e grande número de intelectuais que ali nasceram e
permaneceram, como aqueles que foram para o Rio de Janeiro por exemplo.
Tiveram importante papel político e literário.
Segundo Martins, isso foi uma tentativa de resgatar o passado glorioso do
maranhão e distanciar-se dos outros estados.
Em 1832 a 1868 temos o Grupo Maranhense, primeiro grupo de poetas,
prosadores e humanistas, como João Francisco Lisboa, Gonçalves Dias, Odorico
Mendes, Gomes de Souza e Sousândrade
1868 a 1894 – Teófilo Dias, Fontoura Xavier, Raimundo Correia e Aluísio
Azevedo.
Em 1894 começa a o período de decadência do Maranhão, onde, com a abolição,
sem o sistema escravagista, a economia não consegue se sustentar.
No Maranhão desse período, o termo cultura está ligado principalmente à arte e
à literatura, apontando para o clássico europeu, combinado ao progresso e à civilização.
No final da década de 30, deposita-se a esperança de renovação literária na
mocidade literal maranhense, na qual grande parte vai para o Rio, que são: Josué
Montello faz parte desse grupo, juntamente com Neiva Moreira, Ignácio Rangel,
Oswaldino Marques, Franklin de Oliveira, Odylo Costa Filho, Antonio de Oliveira e
Manoel Caetano Bandeira de Mello. Outros, como Erasmo Dias, Mário Meireles e
Nascimento Moraes, permaneceram no Maranhão.
Entre as décadas de 40 e 50, discursos sobre mitos e ideologias procuram
identificar, definir, multiplicar e propagar a região e seu tipo regional. Serão
fundamentais nesse papel a geração de 45, que, na decadência do Maranhão, vai buscar
revivê-lo na sua glória.
Assim, Montello busca trazer redimensionar, ressignificar e recuperar a
identidade maranhense, na busca do maranhão e suas lembranças, na pesquisa histórica,
nas tradições, nas diversas camadas sociais, nas glórias, mas também nas mazelas.

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