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Biografia
Josué de Sousa Montello
- Nasceu em São Luís em 21 de agosto de 1917, morou na rua dos afogados,
117, e na casa dos remédios 331. Morre em 15 de Março de 2006 (88 anos, no rio)
Jornalista, Professor, literário, escritor e teatrólogo
- Era um aluno destacado, o primeiro da turma, no Liceu Maranhense. Lá
publica seus primeiros trabalhos literários em A Mocidade, um periódico do Liceu
criado por ele aos 17 anos. Nessa idade já começa a lecionar na escola.
- Sociedade Literária Cenáculo Graça Aranha, com 15 anos, em 1932
Segunda fase modernismo (Temas nacionais, sociais e históricos foram os
preferidos pelos escritores dessa fase.
Grupo-Geração
São Luís recebe o título de Atenas Brasileira no século XIX, por causa da
movimentada vida cultural e grande número de intelectuais que ali nasceram e
permaneceram, como aqueles que foram para o Rio de Janeiro por exemplo.
Tiveram importante papel político e literário.
Segundo Martins, isso foi uma tentativa de resgatar o passado glorioso do
maranhão e distanciar-se dos outros estados.
Em 1832 a 1868 temos o Grupo Maranhense, primeiro grupo de poetas,
prosadores e humanistas, como João Francisco Lisboa, Gonçalves Dias, Odorico
Mendes, Gomes de Souza e Sousândrade
1868 a 1894 – Teófilo Dias, Fontoura Xavier, Raimundo Correia e Aluísio
Azevedo.
Em 1894 começa a o período de decadência do Maranhão, onde, com a abolição,
sem o sistema escravagista, a economia não consegue se sustentar.
No Maranhão desse período, o termo cultura está ligado principalmente à arte e
à literatura, apontando para o clássico europeu, combinado ao progresso e à civilização.
No final da década de 30, deposita-se a esperança de renovação literária na
mocidade literal maranhense, na qual grande parte vai para o Rio, que são: Josué
Montello faz parte desse grupo, juntamente com Neiva Moreira, Ignácio Rangel,
Oswaldino Marques, Franklin de Oliveira, Odylo Costa Filho, Antonio de Oliveira e
Manoel Caetano Bandeira de Mello. Outros, como Erasmo Dias, Mário Meireles e
Nascimento Moraes, permaneceram no Maranhão.
Entre as décadas de 40 e 50, discursos sobre mitos e ideologias procuram
identificar, definir, multiplicar e propagar a região e seu tipo regional. Serão
fundamentais nesse papel a geração de 45, que, na decadência do Maranhão, vai buscar
revivê-lo na sua glória.
Assim, Montello busca trazer redimensionar, ressignificar e recuperar a
identidade maranhense, na busca do maranhão e suas lembranças, na pesquisa histórica,
nas tradições, nas diversas camadas sociais, nas glórias, mas também nas mazelas.