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Partido Comunista - Seção Brasileira da

Internacional Comunista
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O Partido Comunista - Seção Brasileira da


Internacional Comunista (PC-SBIC), também conhecido Partido Comunista - Seção
inicialmente como Partido Comunista do Brasil e Brasileira da Internacional
posteriormente como Partido Comunista Brasileiro Comunista
(PCB), foi um partido político brasileiro ligado à
Internacional Comunista, baseado ideologicamente nos
princípios do marxismo-leninismo, com expressão nacional
e forte penetração nos meios sindicais e estudantis.

Fundado em 25 de março de 1922, sob a sigla PCB -


Partido Comunista do Brasil,[6] publicado no Diário Oficial
da União em 4 de abril de 1922 sendo Partido Comunista -
Seção Brasileira da Internacional Comunista - PC-SBIC;
Seu símbolo era uma foice e um martelo cruzados, em
amarelo, sobre fundo vermelho, representando a união entre
os trabalhadores do campo e da cidade. Também chamado Número 23
de "Partidão",[7] foi o primeiro partido político brasileiro eleitoral
assumidamente de esquerda. Por diversas vezes, foi
colocado na ilegalidade e posteriormente legalizado Fundação 25 de março de 1922
(101 anos)[1]
novamente, razão pela qual sua história permanece em
grande processo de disputa. Desde 1927 a ala juvenil do Registro 8 de maio de 1985
PCB organiza-se na União da Juventude Comunista (38 anos)[2]
(UJC).[8] Dissolução 26 de janeiro de 1992
(31 anos)[2]
O PCB foi a matriz da qual emergiram uma série de partidos
importantes na dinâmica política brasileira, tais como o Sede Rio de Janeiro
Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8), sendo Ideologia Comunismo[3]
que três partidos políticos com registro no TSE afirmam ser Socialismo
seus legítimos sucessores: o Cidadania (CDN), antigo Marxismo-leninismo[3]
Partido Popular Socialista (PPS), cujo número eleitoral é o
23; o Partido Comunista Brasileiro (PCB),[9] cujo número Espectro Extrema-esquerda[4]
eleitoral é o 21; e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), político
cujo número eleitoral é o 65. Publicação Tribuna Popular
(1945-1947)[5]
Alguns pesquisadores apontam o PCB,[10] e
outros apontam
Ala de União da Juventude
controversialmente o PCdoB como sendo não apenas
juventude Comunista
sucessores, mas sim o velho Partidão, e ambos os partidos
apontam sua data de fundação como sendo a data oficial da Sucessor Partido Popular
agremiação fundada na década de 1920, apontando um ao Socialista (PPS) (de
outro como uma dissidência. Porém cabe frisar que o jure)
Partido Comunista
PCdoB coexistiu historicamente com o PCB original da sua Brasileiro (PCB) (de
fundação em 1962 até a extinção do PCB original em facto)
1992[9][11] Partido Comunista do
Brasil (PCdoB)
(dissidência)
História Afiliação Internacional
internacional Comunista
Foi um partido político
brasileiro de esquerda, baseado Cores Vermelho
ideologicamente em Karl Marx Amarelo
e Friedrich Engels e de Branco
organização baseada nas teorias Sigla PCB
de Lenin. Fundada no dia 25
Política do Brasil
de março de 1922, na cidade de
Niterói-RJ,[6] por nove Partidos políticos
A foice e martelo, delegados, representando 50
símbolos da união do membros.[12] Em 4 de abril de Eleições
campesinato com o 1922, foi publicado no Diário
proletariado urbano, Oficial da União sua fundação,
símbolo oficial do PC- com o nome de Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional
SBIC, bem como do Comunista (PC-SBIC). Participaram do congresso de fundação: Abílio de
Movimento Comunista Nequete (barbeiro de origem libanesa), Astrojildo Pereira (jornalista do Rio de
Internacional Janeiro), Cristiano Cordeiro (contador do Recife), Hermogênio da Silva
Fernandes (eletricista da cidade de Cruzeiro), João da Costa Pimenta (gráfico
paulista), Joaquim Barbosa (alfaiate do Rio de Janeiro), José Elias da Silva
(sapateiro do Rio de Janeiro), Luís Peres (vassoureiro do Rio de Janeiro) e Manuel Cendón (alfaiate
espanhol), sendo este último o único dentre os fundadores que possuía ideologia anarquista, ao invés de
socialista.[13][12]

O nome de fundação do partido é "Partido Comunista do Brasil", mas seus militantes se referiam à
organização como Partido Comunista Brasileiro ou como Partido Comunista do Brasil, indistintamente,
conforme atesta a carta de Astrojildo Pereira à Internacional Comunista datada de 9 de agosto de 1922.

A reunião de fundação é considerada como o I Congresso do PCB, durante o qual foi escolhida a primeira
Comissão Central Executiva (CCE), composta de dez membros (cinco titulares e cinco suplentes), sendo
titulares: Abílio de Nequete (secretário-geral), Astrojildo Pereira (imprensa e propaganda), Antônio Canellas
(secretário internacional), Luís Peres (frações sindicais) e Cruz Júnior (tesoureiros); os suplentes eram:
Cristiano Cordeiro, Rodolfo Coutinho, Antônio de Carvalho, Joaquim Barbosa e Manuel Cendón.
Seguindo a tendência mundial entre os partidos comunistas, em 4 de abril do mesmo ano é publicado no
Diário Oficial da União o anúncio da sua fundação, porém com o nome de Partido Comunista – Seção
Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC). Um estatuto também foi elaborado com a primeira
reunião.[14]

Diagrama da origem histórica do partido[15][16][17]

Partido Partido
Comunista do Popular
Cidadania
Brasil (PCB) Socialista
Partido Comunista 2019–presente
1922–1961 (PPS)
Brasileiro (PCB) 1992–2019
1961–1992
Partido Comunista
Brasileiro (PCB)
1993–presente
Liga Comunista
Internacionalista
(LCI)
Partido Operário
Leninista (POL)
Partido Socialista
Revolucionário
(PSR)

Partido
Partido Comunista do
Movimento Pátria Brasil
Revolucionário Oito Livre (PCdoB)
de Outubro (MR8) (PPL) 1962–presente
2009–2019

Primeiros Anos

Já em junho do ano de fundação, o governo de Epitácio Pessoa o coloca na ilegalidade.[14]

Conquista a legalidade em janeiro de 1927, quando elege Azevedo Lima para a Câmara dos Deputados.
Em 12 de agosto do mesmo ano volta à ilegalidade por meio da Lei Celerada. Com o fim mandato de
Washington Luís e o fim da Lei Celerada o partido volta a legalidade.[14]

Após o 1o de maio de 1929, violentamente reprimido pela polícia, o CCE indica os delegados à 1a
Conferência Latino-americana dos Partidos Comunistas, que se realiza em junho, em Buenos Aires,
Argentina, com o objetivo de apreciar a situação dos PCs latino-americanos face às resoluções do VI
Congresso da IC. São indicados Paulo de Lacerda, Mário Grazini, Danton Jobim e Leôncio Basbaum.
Após chegar ao Brasil, um deles foi procurar Prestes para convidá-lo a participar das eleições presidenciais
de 1930, na tática da aliança de classes.[18] Mas Prestes não aceitou o convite.[14]

Minervino de Oliveira foi escolhido para ser o candidato do partido, que também apresentou candidatos ao
Senado Federal. Foram eles Duvitiliano Ramos, gráfico e romancista, e Domingos Brás, tecelão e ex-
anarquista, pelo estado do Rio, e Paulo Lacerda, advogado, e Mário Grazini, gráfico, pelo então Distrito
Federal.[14] Nenhum deles foi eleito.[14]

Em 3 de outubro de 1930, iniciou-se a Revolução de 1930, onde Washington Luís foi deposto por um
golpe militar. O PCB não apoiou esta Revolução. Em suas análises, este movimento beneficiaria ao
imperialismo inglês e, ao invés de introduzir mudanças na estrutura agrária do país, tentaria, ao contrário,
“evitar a revolução das massas”.[19]

Iniciada a reorganização partidária em todos os estados da Federação, diante da convocação das eleições
constituintes para maio de 1933, o PCB não obteve registro no Tribunal Eleitoral, sob a justificativa de que
era um partido internacionalista. O partido procurou lançar candidatos através da legenda já registrada da
União Operária e Camponesa, mas não conseguiu eleger nenhum representante à Assembleia.[14]

Em 1931 Luís Carlos Prestes é formalmente aceito como membro do PCB em 1º de agosto. Com Prestes o
PCB participa da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Após esta ser posta na ilegalidade, o partido inicia,
em seu nome, a revolta militar de novembro de 1935, conhecida como Levante Comunista ou Intentona
Comunista.[14] A insurreição foi derrotada, como resultado de um planejamento pobre e de uma visão
construída pela Comintern e muito distante da realidade nacional. Intensifica-se a repressão do governo
brasileiro à oposição, processo que culminou com a instauração da ditadura do Estado Novo, em 1937.[14]
Com a maioria de seus dirigentes presos (inclusive Prestes, desde 1936),
o PCB se desarticulou completamente, até que, em fins de 1941, grupos
isolados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia iniciam a
reorganização do partido, no evento que ficou conhecida como
"Conferência da Mantiqueira",[14] uma reunião clandestina que tinha à
frente, entre outros, o médico baiano Milton Cayres de Brito.

A Conferência da Mantiqueira, realizada em 11 de agosto de 1943,


contou com delegados do Rio, São Paulo, estado do Rio, Minas Gerais,
Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe e Paraíba. A Conferência
examinou a situação política e as tarefas do Partido, a política de
construção e as tarefas dela decorrentes. Elegeu, ainda, um novo Comitê
Central, pois a antiga direção, bem como a organização partidária, estava
praticamente esfacelada devido aos vários golpes da polícia.[14] Esta
Conferência teve enorme importância na vida partidária, uma vez que
derrotou as tendências liquidacionistas e firmou a necessidade de
reorganizar o Partido, assim como traçou as tarefas dos comunistas na Luiz Carlos Prestes, o mais
luta contra o nazifascismo, pela declaração de guerra às Potências do famoso militante do PCB e
Eixo com o envio de uma Força Expedicionária para lutar na Europa. secretário-geral do partido por
Inúmeros comunistas marcharam voluntariamente para o teatro de 37 anos.
operações na Itália e foi organizado um amplo movimento em
solidariedade à FEB.

Em 1945, Prestes e outros dirigentes são anistiados, o PCB retorna à legalidade e obtém seu registro
eleitoral. Nas eleições presidenciais de 2 de dezembro do mesmo ano, o PCB lança a candidatura de Iedo
Fiúza, ex-prefeito de Petrópolis, que não era oficialmente militante do partido. Ele obtém cerca de 10% do
total de votos, tanto para si mesmo como para a chapa. O PCB elegeu assim um senador, o próprio Prestes,
além de 17 deputados constituintes, dentre os quais o escritor Jorge Amado.[14]

O PCB teve ótimo resultado nas eleições municipais de 1946, se


colocando como a quarta força política nacional no período, elegendo
centenas de vereadores, e uma grande bancada na Câmara Municipal
do Distrito Federal; Em Juiz de Fora (Minas Gerais) o descendente de
alemães Lindolfo Hill foi eleito como o primeiro vereador comunista
da cidade em documentos revelados sobre Lindolfo e Ziller;[20] Com
cerca de duzentos mil filiados em 1947, seu registro é novamente
cancelado em abril deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral, durante
o Governo Eurico Dutra, através de uma ação movida pelo deputado
federal Barreto Pinto. A justificativa para suspensão tinha como base o
entendimento que o PCB representava uma organização supranacional
na qual tinha dois programas, um eleitoral, outro partidário, onde era
defendido a tese da Ditadura do proletariado.[carece de fontes?] No ano
seguinte, seus parlamentares são cassados. Há uma tentativa por parte
das lideranças comunistas no registro de outros partidos, primeiro com
O escritor Jorge Amado (aqui em a tentativa de criação do Partido Popular Progressista,[21] e
foto de 1935) foi eleito deputado posteriormente com a tentativa de criação do Partido Constitucionalista
federal pelo PCB, em 1945. Brasileiro em 1947.[22]

O impacto da cassação do partido foi imediato e desestruturou diversas


sedes municipais do partido. Segundo o relato do militante comunista e vereador na cidade de Porto Alegre,
Eloy Martins, houve uma poucas reações por parte da militância comunista à decisão judicial.[23] Havia um
entendimento da Direção Nacional que a decisão do TSE seria favorável ao partido.[24]
Em 10 de agosto de 1950, foi publicado o Manifesto de Agosto do Comitê Central do Partido Comunista.
Foi mais uma tentativa da direção de romper com os restos da linha do período da legalidade. O Manifesto
apresentou, no fundamental, uma linha revolucionária, e conclamava o povo a derrocar o regime de
latifundiários e grandes capitalistas a serviço do imperialismo coma criação da Frente Democrática de
Libertação Nacional.[14] Nessa linha revolucionária, o PCB compreendia que todos os partidos, inclusive o
PTB e PSB, como "comprometidos com a defesa dos interesses reacionários".[24]

Apesar da ilegalidade e a linha partidária avessa a participação eleitoral, o partido manteve alguns feudos
eleitorais, como na cidade de Rio Grande, onde o partido foi constantemente o terceiro maior partido do
município, com a média de 10% dos votos concorrendo por diversos partidos como o Partido Social
Progressista (1946) e Partido Republicano.[25]

A Declaração de Março e a Cisão

Em 1956, sob o impacto do XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), instauram-
se divergências internas profundas, que fazem o partido perder um número expressivo de militantes,
dirigentes e intelectuais. Lança a "Declaração de Março" de 1958, na qual o começa a discutir a questão
democrática.[26]

Em setembro de 1960 o PCB decide instituir uma campanha para a conquista da legalidade, o que o faz,
inclusive, adequar-se juridicamente, alterando sua denominação de Partido Comunista do Brasil para
Partido Comunista Brasileiro, mas mantendo a sigla PCB. Decidiu pelo abandono do IV programa e pela
aprovação imediata de outro.[14] A antiga nomenclatura seria depois aproveitada pelo dissidente PC do B.

Os "Anos de Chumbo" da Ditadura Militar

O regime militar instituído em abril de 1964 impôs ao PCB mais um longo período de clandestinidade. A
repressão que se seguiu ao golpe, afetando o conjunto das forças democráticas, atingiu fortemente o PCB.
A recusa ao foquismo e às várias formas de intervenção armada propostas por diversos grupos de esquerda
desde 1961[27] custou ao PCB a cisão do partido e a perda de importantes dirigentes, entre eles, Carlos
Marighella, Mário Alves, Jover Telles e Apolônio de Carvalho.

A primeira dissidência do
PCB ocorrera em 1962, com
a criação do PC do B, que
posteriormente empreenderia
a guerrilha do Araguaia.
Após o golpe de 1964, uma
nova cisão interna do PCB
teria início em 1967, ainda
Túmulo de Manuel Fiel Filho,
em razão de divergências
operário e militante do PCB que,
quanto à participação do
assim como Vladimir Herzog, foi
O jornalista Vladimir Herzog,
partido na resistência armada
preso e torturado até a morte pela
importante militante do PCB, foi preso ao regime militar. Quando os
ditadura militar brasileira, em
e torturado até à morte pela ditadura militantes favoráveis à luta
1976.
militar brasileira, em 1975. armada foram vencidos, eles
formaram a chamada
Corrente Revolucionária de Minas Gerais (ou Corrente Brasil). A
partir de 1968, vários outros agrupamentos e organizações foram criados por egressos do PCB. Em
fevereiro de 1968, Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira criaram o Agrupamento Comunista de
São Paulo, que, seis meses depois, daria origem à ALN. No Rio Grande do Sul, o grupo Dissidência
Leninista seria a origem do Partido Operário Comunista (POC), que, posteriormente, juntar-se-ia à POLOP,
criada em 1961. Outros grupos, baseados no Rio de Janeiro e no Nordeste, formaram o Partido Comunista
Brasileiro Revolucionário (PCBR), liderado por Apolônio de Carvalho, Jacob Gorender e Mário Alves.
Universitários de Niterói constituiriam o Movimento Revolucionário 8 de Outubro, cujo nome lembrava a
data da morte de Che Guevara.[28]

Os anos que se seguiram à promulgação do Ato Institucional Número Cinco, de 13 de dezembro de 1968,
foram de intensificação da repressão. Entre 1973 e 1975 o DOI-CODI deu início a Operação Radar, que
visava os dirigentes do PCB que integravam Comitê Central do Partido.[29][30][31][32] Um terço dos
membros do Comitê Central desapareceram ou foram assassinado nesse período e centenas de militantes
submetidos à tortura, alguns viriam a falecer.[29][30][31] Entre mortos e desaparecidos que integravam o
Comitê Central em 1974 do Comitê Central estavam os militantes David Capistrano da Costa, Luiz Ignácio
Maranhão Filho e João Massena Melo.[29][30][31] Em 1975 mais sete membros do Comitê Central
desapareceram ou foram assassinados, entre eles estavam Itair José Veloso, Nestor Veras, Hiran de Lima
Pereira.[29][30][31] O irmão do ex-vice-presidente Pedro Aleixo, o gráfico Alberto Aleixo, que trabalhava
para o jornal "Voz Operária", foi preso em janeiro de 1975 na ação que visava a gráfica do PCB.[31][33]
Alberto Aleixo ficou preso aproximadamente dois meses e veio a falecer em agosto de 1975 em
decorrência dos ferimentos das torturas sofridas na prisão.[29][30][31][33] José Montenegro, dirigente da
Juventude Comunista, também desapareceu nesse período.[30][31][34]Foram também vítimas fatais dessa
operações sobre o PCB o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manoel Fiel Filho.[29][30][31][35] É nesse
período que o sindicalismo não comunista se organiza e obtém importantes conquistas na luta contra a
ditadura a partir da ação estruturada dos metalúrgicos do ABC e, posteriormente dos bancários de São
Paulo, dentre outras categorias. Esse movimento isolou paulatinamente os sindicatos e lideranças ligadas ao
PCB e constituiu-se no embrião do futuro Partido dos Trabalhadores, que agregaria vários movimentos
populares não polarizados pelo PCB.

A Volta à Legalidade

Com a anistia em setembro de 1979, retornam dirigentes e militantes que estavam no exterior, mas novas
divergências internas – que já estavam se expressando no exterior – culminam com a saída de Luís Carlos
Prestes em 1980 e dos militantes que lhe davam apoio (mais tarde organizados no que viria a ser o atual
Polo Comunista Luiz Carlos Prestes - PCLCP). Assume então como secretário-geral Giocondo Dias.

Em 1985, com o fim da ditadura militar e o início da Nova República, tanto o PCB como o PCdoB voltam
a funcionar como partidos políticos legais. O PCB, defendendo a bandeira da luta pela democracia através
da formação de uma "frente ampla" desde 1965, presta apoio à transição democrática e aos primeiros anos
do governo de José Sarney.

Segunda Cisão

Nova crise instaura-se a partir de 1989 na esteira dos acontecimentos do Leste Europeu e da crise de
representatividade que vinha vivendo o partido – perdendo espaço nas esquerdas e no movimento sindical
para o PT e deixando de contar com o aporte político da URSS que se esfacela após a queda do muro de
Berlim.

É nesse momento que o PCB se divide a grosso modo em dois grupos: o liderado pelo senador Roberto
Freire (do qual fazem parte os jornalistas Rodolfo Konder e Jarbas de Holanda e dirigentes sindicais como
Alemão, entre outros), que deseja romper com conceitos de revolução social, abraçar ideias da social-
democracia e da chamada "nova esquerda" e se afastar definitivamente da herança soviética após o desastre
da invasão do Afeganistão; e o grupo liderado pelo arquiteto Oscar
Niemeyer, cartunista Ziraldo, educador Horácio Macedo, livreiro
Raimundo Jinkings, artistas, intelectuais e trabalhadores que buscam
manter erguida a bandeira comunista e fazer uma análise marxista da
crise no Leste Europeu.

A partir da realização da V Conferência Nacional Extraordinária do


Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-
SBIC), deixou de ser uma seção da Internacional Comunista,
oficializando assim seu nome como Partido Comunista Brasileiro
(PCB), com os membros remanescentes da seção que apoiavam a
legalidade do partido, e o PCdoB - Partido Comunista do Brasil, a
cisão que rompia com o alinhamento aos soviéticos.
O internacionalmente famoso e
respeitado arquiteto Oscar O PCB continuou existindo até
Niemeyer (aqui em foto tirada em 1992, quando através de uma
1977) foi um militante histórico do disputa controversa, que acabou
PCB. reconhecida pelo Tribunal
Superior Eleitoral, os dirigentes
do então PCB declaram sua
extinção, e criação, em seu lugar, do Partido Popular Socialista.[36]
Membros mais antigos classificaram a ação do grupo ligado ao seu
então presidente, Roberto Freire, como um golpe, e decidiram lançar
um edital de fundação de um novo partido, que utilizaria então o
nome da agremiação ora extinta: Partido Comunista Brasileiro.[37][38]
O PPS, apesar de se considerar um novo partido, se declarava
sucessor do velho Partidão, e herdou seu registro eleitoral e
patrimônio,[36] de forma que o grupo que formou o novo PCB
precisou recomeçar sua trajetória eleitoral do zero.

Congressos
Carteira de militante do PCB de
Carlos Marighella.
I Congresso – Niterói: Março de 1922

O primeiro Congresso do PCB, ocorreu nos dias 25, 26 e 27 de março de 1922, na cidade de Niterói - RJ.
Nesta reunião de fundação:

Foi aprovado o seu primeiro estatuto do PCB (PC-SBIC);


Estabeleceu a linha Política do PCB (PC-SBIC) seria o marxismo-leninismo;
O PCB seguiria a tendência do movimento comunista mundial, passando a constituir seção
brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC);
Estabeleceu a cor vermelha (bandeira) e a foice e martelo como símbolo do PC-SBIC;
Foi escolhida a primeira Comissão Central Executiva (CCE): composta de dez membros,
assim constituída: os efetivos Abílio de Nequete (secretário-geral), Astrojildo Pereira
(imprensa e propaganda), Antônio Canellas (secretário internacional), Luís Peres (frações
sindicais) e Cruz Júnior (tesoureiros); e os suplentes, Cristiano Cordeiro, Rodolfo Coutinho,
Antônio de Carvalho, Joaquim Barbosa e Manuel.[14]

II Congresso: Maio de 1925

O II Congresso do PC-SBIC foi realizado nos dias 16, 17 e 18 de maio de 1925.

É criado o jornal A Classe Operária (órgão central do PCB).[14]

III Congresso: Dezembro de 1928/Janeiro de 1929

O III Congresso do PC-SBIC ocorreu em dezembro de 1928/janeiro de 1929.

Foi debatida a linha política que orientou o congresso, levando-se em conta, na compreensão da formação
do Brasil, os seguintes elementos:

a dominação imperialista;
a economia agrária;
o problema da terra;
a revolução democrático - burguesa.[14]

Ocorre também a primeira cisão no PC-SBIC, a dissidência trotskista.

IV Congresso: Novembro de 1954

O IV Congresso do PC-SBIC ocorreu de 07 a 11 de novembro de 1954.[14]

É realizado a reorganização do Partido Comunista depois dos golpes sofridos pelo Estado
Novo de Vargas, surgida na Conferência da Mantiqueira, em 1943;
Estabeleceu um Programa Socialista para o Brasil;
Foi aprovado um novo estatuto do PC-SBIC.[14]

V Congresso: Agosto/Setembro de 1960

Em 1956, sob o impacto do XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), instauram-
se divergências internas profundas, que fazem o partido perder um número expressivo de militantes,
dirigentes e intelectuais. É lançada a "Declaração de Março" de 1958, na qual o começa a discutir a questão
democrática.[14]

Em setembro de 1960 o PCB decide instituir uma campanha para a conquista da legalidade, o que o faz,
inclusive, adequar-se juridicamente, alterando sua denominação de Partido Comunista do Brasil para
Partido Comunista Brasileiro, mas mantendo a sigla PCB. Decidiu pelo abandono do IV programa e pela
aprovação imediata de outro.
Nesse processo forma-se, no interior do Partido, um grupo de descontentes em relação à nova linha
adotada, advogando pela manutenção da ortodoxia stalinista, ligados ao maoismo. Em 1962, esse grupo é
expulso por formação de tendência, construindo então o PCdoB.[39]

Dirigentes

Secretários-Gerais
Abílio de Nequete: 1922[40]
Astrojildo Pereira: 1924-1930[41]
Heitor Ferreira Lima: 1931[42]
Fernando Paiva de Lacerda: 1931-1932[43]
José Vilar: 1932[44]
Duvitiliano Ramos: 1932[45]
Domingos Brás: 1932[46]
Lauro Reginaldo da Rocha (Bangu):[47]
Antônio Maciel Bonfim (Miranda): ?[48]
Luís Carlos Prestes: 1943-1980[49]
Giocondo Dias: 1980-1985[50]
Ivan Pinheiro: 2005-2016[51]
Edmilson Costa: 2016-atualmente[52]

Presidentes
Giocondo Dias - 1985-1987[53]
Salomão Malina - 1987-1991[53]
Roberto Freire - 1991-1992[53]

Eleições presidenciais
Candidato a
Candidato(a)
Ano Foto Vice- Coligação Votos % Posição Ref
a Presidente
Presidente

Gastão 720 ou
Minervino de [54][55][56]
1930 Valentim PCB, BOC 151 0,007 3º
Oliveira [nota 1]
Antunes

Sem
1945 Yedo Fiúza Nenhum[nota 2] coligação
569.818 9,71 3º [57]

Sem [58]
1989 Roberto Freire Sérgio Arouca 769.123 1,06 8º
coligação

Militantes do PCB agraciados com o


Prêmio Lênin da Paz
Jorge Amado: 1951[59]
Elisa Branco: 1952[59]
Oscar Niemeyer: 1963[59]

Ver também
Lista de partidos políticos no Brasil
Política do Brasil
Marxismo-leninismo

Referências Olga Benário, militante do PCB e


esposa de Luiz Carlos Prestes.
1. [1] (https://www.bonde.com.br/educacao/passado-a-limpo/1 Foi executada e martirizada na
922-nasce-um-partido-comunista-no-brasil-136238.html) Alemanha Nazista, em 1942
2. http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-
tematico/partido-comunista-brasileiro-pcb
3. «MANUAL DE ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA Comitê
Central do Partido Comunista Brasileiro» (http://pcb.org.br/p
ortal/docs/manual.pdf) (PDF)
4. « "Sim! radical!" » (https://pcb.org.br/portal2/28254). PCB.
10 de janeiro de 2022
5. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação
História Contemporânea do. «TRIBUNA POPULAR» (http://
www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/tribu
na-popular). CPDOC - Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil.
Consultado em 22 de junho de 2022
6. CPDOC. «Partido Comunista do Brasil (PCB)» (http://cpdo
c.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos20/QuestaoSo
cial/PartidoComunista). Consultado em 14 de novembro de
2017
7. Veja (5 de junho de 2017). «Partidão, Maluf e casal gay:
relembre decisões históricas do TSE» (http://veja.abril.com.
br/brasil/partidao-maluf-e-casal-gay-relembre-decisoes-hist
oricas-do-tse/). Consultado em 14 de novembro de 2017
8. «A Ação da Juventude Comunista no Movimento Estudantil
Universitário Brasileiro entre as Décadas de 1920 e 1960»
(http://www.cih.uem.br/anais/2017/trabalhos/3769.pdf) (PDF) Além de jornalista esportivo e
9. PCB (26 de março de 2009). «As diferenças entre PCB e treinador da Seleção Brasileira de
PCdoB» (https://pcb.org.br/portal2/580). Consultado em 6 Futebol, João Saldanha foi um
de setembro de 2016 militante muito ativo do PCB até
10. Yuri Brandão (3 de abril de 2017). «A importância do a sua morte, em 1990
Partido Comunista Brasileiro para a nossa história» (https://
www.dm.com.br/opiniao/2017/04/a-importancia-do-partido-c
omunista-brasileiro-para-a-nossa-historia.html). Consultado
em 14 de novembro de 2017
11. Iberê Lopes, PC do B. «UNE comemora 80 anos de
resistência democrática» (https://pcdob.org.br/noticias/une-
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Notas
1. As fontes são divergentes a este respeito
2. Em 1945, estava em disputa apenas o cargo de presidente. O vice-presidente seria eleito no
ano seguinte de forma indireta.

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Ligações externas
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