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Intentona Comunista

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Intentona Comunista , também conhecida como


Revolta Comunista de 35,[1][2] Levante Intentona Comunista
[3] ou Revolta Vermelha de 35,[4] foi
Comunista
uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio
Vargas realizado entre 23 e 27 de novembro de 1935
por militares, em nome da Aliança Nacional
Libertadora (A.N.L.), com apoio do Partido
Comunista do Brasil e da Internacional Comunista. O
levante ocorreu em Natal, Recife e no Rio de Janeiro.

Com exceção de Natal, onde chegou a ser instalado


um governo revolucionário provisório — o primeiro e
único governo comunista no Brasil[5][6] —, o levante
seguiu o padrão de um golpe militar clássico, Quartel do 3º Regimento de Infantaria no Rio
limitando-se a ataques de militares rebeldes a quarteis. de Janeiro em chamas após a insurreição
O último levante, no Rio de Janeiro, na Escola Militar comunista
da Praia Vermelha e na Vila Militar, é considerado por Data 23 – 27 de novembro de 1935 (4
alguns autores apenas como um ato de lealdade dos dias)
conspiradores sediados nessa cidade, pois havia ficado Local Natal, Pernambuco e Rio de
claro que o movimento não teria chances reais de Janeiro, Brasil
revolucionar o país.
Desfecho Vitória do Estado Novo
Beligerantes
Contexto histórico
Estado Novo Aliança Nacional
Libertadora
Polícia Militar
Partido
Exército Comunista
Brasileiro
Brasileiro Apoiado por:
Marinha do Comintern
Brasil

Fuzileiros
Membros do Comitê Comunista de Navais
Natal em 2 de Dezembro de 1935:
Lauro Cortez Lago (1)
Comandantes
João Baptista Galvão (2) Getúlio Vargas Luís Carlos
José Macedo (3). Prestes

Baixas
A Intentona Comunista de 1935, conspiração de
Ao menos 30 mortos Ao menos 120 mortos
natureza político-militar, inscreve-se, pelas suas
reivindicações políticas imediatas (de protesto político-
institucional contra um governo autoritário), dentro do quadro dos movimentos tenentistas realizados no
Brasil desde a década de 1920. No entanto, articularam-se estas reivindicações, sob influência comunista, à
ideia de uma revolução "nacional-popular" contra as oligarquias, o imperialismo e o autoritarismo,
possuindo, nas suas reivindicações menos imediatas, aspectos como a abolição da dívida externa, a reforma
agrária e o estabelecimento de um governo de base popular — em outras palavras, uma revolução
"nacional-libertadora", que, embora estabelecida por um movimento armado, não se propunha a ultrapassar
o quadro da ordem social burguesa (como afirmado, à época, por um dos líderes do movimento, o capitão
Agildo Barata).

Esta confluência de influências corporificou-se na pessoa de seu principal líder, Luís Carlos Prestes, capitão
do Exército Brasileiro e líder tenentista convertido ao comunismo, que dirigiu o levante — à revelia da
liderança formal do Partido Comunista Brasileiro, e em articulação direta com a direção da Internacional
Comunista, que mantinha junto a Prestes um grupo de militantes comunistas internacionais, composto pela
companheira de Prestes, a alemã Olga Benário, além do argentino Rodolfo Ghioldi, o alemão Arthur Ernest
Ewert, Ranieri Gonzales e alguns outros militantes ligados ao Comitê Executivo da Internacional
Comunista (CEIC).

Num primeiro momento, Prestes parecia considerar que o programa nacionalista da ANL seria capaz de
permitir-lhe impor-se como um movimento de massa legal, capaz de atrair apoio tanto entre a classe
operária e o campesinato como também entre a burguesia "progressista" de tendências anti-imperialista e
antifascista — para depois, quando o governo Getúlio Vargas declarou a aliança ilegal — com o apoio da
burguesia e da classe média, que temiam a infiltração comunista no movimento — optar, com o apoio do
CEIC, por uma ação revolucionária concebida em termos de uma mera ação militar.

Em manifesto da ANL, publicado em 5 de Julho de 1935, Prestes declarou:

(...) A situação é de guerra e cada um precisa ocupar o seu posto. Cabe à iniciativa das
próprias massas organizar a defesa de suas reuniões, garantir a vida de seus chefes e
preparar-se, ativamente, para o assalto.
(...) A idéia do assalto amadurece na consciência das grandes massas.
(...) Abaixo o fascismo! Abaixo o governo odioso de Vargas! Por um governo popular
nacional revolucionário. Todo o poder à Aliança Nacional Libertadora.[7]

Após a publicação do manifesto, o governo extinguiu a ANL, nos termos da Lei de Segurança Nacional,[8]
no dia 11 daquele mesmo mês.[9]

Eclosão
Prestes estabelecera que a rebelião deveria começar na madrugada do dia 27 de novembro de 1935.
Contudo, por motivos locais, ela teve de começar mais cedo no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.[5]
O levante eclodiu em pontos esparsos do território nacional, a saber:[1]

em Natal e arredores, no dia 23 de novembro;


no Recife, em 24 de novembro; e
no Rio de Janeiro, em 27 de novembro.

Em Natal
A insurreição comunista começou no Rio Grande do Norte. Ela
derrubou o governador Rafael Fernandes Gurjão, que teve de se
asilar no Chile. O estado ficou por três dias com o comitê popular
revolucionário no poder. Pode-se dizer que foi esse o primeiro
governo comunista que conseguiu se instalar no país, e o primeiro
na América do Sul.[6] A revolta teve fim quando constatou-se que
1) nenhuma guarnição importante havia aderido à insurreição, 2)
que em Pernambuco o movimento havia sido sufocado e 3) que o
20º batalhão de caçadores de Alagoas e a polícia paraibana se
Fachada do Quartel do Regimento
preparavam para invadir o Rio Grande do Norte. Os rebelados,
Policial de Natal cravada de balas
então, fugiram de Natal, para serem capturados mais tarde pela pelos soldados do 21º B.C e pelos
polícia. O total de mortos não chegou a 20.[5] civis comunistas, no contexto do
levante de 1935.

Em Pernambuco

Dos três levantes, o de Pernambuco foi o mais violento. No dia 24, registraram-se movimentações em
algumas cidades do estado. Civis armados fizeram ataques contra delegacias de polícia de Olinda e no
Recife. Parte da guarnição do 29º batalhão de caçadores se revoltava, junto com uma tentativa de levante
na 7ª. Parte dos comunistas foram para Jaboatão, onde libertaram os presos de uma cadeia. No Largo da
Paz, em Recife, rebeldes instalaram metralhadoras no topo da torre da igreja, a fim de atirar contra os
legalistas. Tinham por objetivo conquistar o centro da capital.[5]

O ataque aos rebeldes foi comandado pelos capitães Malvino Reis Neto e Afonso de Albuquerque Lima,
com o apoio do 20º e do 22º batalhão de caçadores. O tiroteio no Largo da Paz durou 28 horas. Os
comunistas, depois disso, começaram a recuar, fugindo para o interior do estado. Somente nos combates do
Recife, 720 pessoas morreram.[5]

No Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o movimento foi deflagrado, simultaneamente,


no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; no 2º Regimento
de Infantaria e no Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e na
Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Os amotinados,
companheiros de véspera, teriam, de acordo com a versão legalista,
ferido e matado indiscriminada e covardemente seus companheiros
que dormiam -versão esta que até hoje gera margem a dúvidas, já
que os quartéis do Rio estavam em prontidão após os
levantamentos revolucionários no Norte do País, e em tais
circunstâncias seria extremamente difícil encontrar oponentes
inermes a serem massacrados de tal forma. Seja como for, a luta foi
atroz e sem quartel, com os insurretos tentando expandir a rebelião
a todo custo, esbarrando na mais férrea resistência das forças
legalistas, e, finalmente, perdendo a luta.[10]
3º Regimento após a ação da
Por trás da estratégia equivocada do levante estava, de um lado, a
artilharia.
superestimação que Prestes fazia de seu prestígio no interior do
Exército Brasileiro, de outro, a crença da IC de que, numa
sociedade "semicolonial", bastaria proclamar o movimento para
produzir uma sublevação espontânea que englobaria de militares a operários e "cangaceiros partisans
[guerrilheiros](sic)". O agente duplo do MI6 (serviço de inteligência britânico), Johann Heinrich Amadeus
de Graaf, conhecido como Johnny de Graaf, estava infiltrado na rebelião de Prestes.[11] Graaf revelou os
planos dos rebeldes ao serviço de inteligência britânico que repassou estas informações para a inteligência
brasileira.[12] Prestes também teria sabotado o próprio levante despropositadamente, uma vez que enviara
ao comandante do Grupo de Obuses de São Cristóvão Newton Estillac Leal um convite para participar do
golpe e, tais fatos fizeram com que o Governo tomasse conhecimento da rebelião mesmo antes dela
acontecer.[13]

O episódio mais dramático do levante comunista foi a tentativa de conquistar o Regimento de Aviação no
Campo dos Afonsos, à época integrante do exército (a Força Aérea Brasileira só seria criada em 1941),
visando obter aeronaves para bombardear a cidade do Rio de Janeiro.

As unidades legalistas da Vila Militar, conseguiram instalar peças de artilharia para bombardear a pista e
evitar que aviões decolassem. O assalto final foi realizado com uma carga de infantaria com apoio da
artilharia, que retomou as instalações revoltadas.

Resultados
O historiador Rodrigo
Trespach salientou a falta de
apoio popular do movimento e
a forte presença dos militares (e
não, como se poderia esperar
de um movimento comunista,
dos operários):

Os comunistas não
conseguiram apoio
popular, reunindo
menos de 2 500
pessoas nas três
cidades [em que
ocorreram os
levantes]. Ainda
que o número
possa ser maior, já
Monumento aos mortos na Intentona Vista lateral do Monumento.
que outras 1 420
Comunista, do Rio de Janeiro.
foram presas em
outros estados por
estrarem
supostamente
relacionadas ao
levante, o
movimento de
novembro nem de
longe mobilizou
"as grandes
massas proletárias"
que formariam a
revolução socialista
no Brasil. O que de
fato aconteceu foi
mais uma
quartelada na
história brasileira.
No Rio de Janeiro,
dos 838 indiciados,
65% eram militares
e apenas 9%,
operários.
— Trespach, Rodrigo
(13 de maio de
2021). A Revolução
de 1930: O conflito
que mudou o Brasil
(https://books.google.
com.br/books/about/
A_Revolu%C3%A
7%C3%A3o_de_193
0.html?id=1cEoEAA
AQBAJ). Rio de
Janeiro: Harper
Collins. p. 183

Uma vez reprimido e derrotado, o movimento foi submetido a intensa desmoralização — a começar pelo
nome pejorativo e desqualificante que recebeu ("Intentona", ou "intento louco") — por parte das cúpulas
militares; como lembra o militar esquerdista Nelson Werneck Sodré nas suas memórias, a participação
intensa de oficiais e suboficiais nas fileiras dos insurretos alertou o exército para a necessidade de cerrar
fileiras ideológicas, e de expurgar "influências exógenas" no interior da oficialidade militar nas três décadas
seguintes. Tal cisão ideológica viria a expressar-se nas disputas políticas no interior do Clube Militar da
década de 1950, na Revolta dos Sargentos da década de 1960, e daí até o Golpe de 1964, após o qual
quaisquer traços de esquerdismo organizado foram eliminados das fileiras militares.

Diferentemente dos golpes tenentistas, que haviam criado


divisões temporárias entre legalistas e insurretos, superáveis
posteriormente por anistias e reorganizações de carreira, o
movimento de 1935 criou uma clivagem político-ideológica
até hoje não superada, em que os insurretos tiveram negada a
sua própria condição de membros da corporação militar, com
sua ação política sendo duradouramente criminalizada e
estigmatizada como traição e ato hostil à hierarquia militar.[14]
Julgamento no Tribunal de Segurança A Intentona Comunista gerou, nos meios militares, um forte
Nacional dos líderes da Intentona de anticomunismo e foi um dos fatores que contribuíram para
1935.
implantação do Estado Novo em 1937.[15]

Até o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso,


anualmente, na data de 27 de novembro, eram realizadas comemorações públicas pelo Exército Brasileiro,
no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro, em homenagem aos militares legalistas mortos durante
a intentona, que se caracterizavam pela intensidade das manifestações anticomunistas da cúpula militar a
que davam oportunidade, daí terem sido interrompidas as solenidades quando do fim da Guerra Fria e da
consolidação do regime constitucional restabelecido em 1985. O monumento aos mortos legalistas do
movimento foi erguido na praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, no bairro da Urca, Rio de Janeiro em
1940, sendo restaurado em Junho de 2018.[16]
No início de 1936, tentando encontrar responsáveis pelo fracasso do levante, Prestes mandou matar a
garota de 16 anos Elza Fernandes, namorada do secretário-geral do PCB. Prestes suspeitava que ela fosse
informante da polícia, o que mais tarde provou-se um engano. O jornalista William Waack alegou que Olga
não se opôs à decisão.[17]

A repressão ao movimento permitiu que o Congresso Nacional decretasse o Estado de Guerra, com uma
erosão decisiva nas liberdades e garantias individuais liberais-democráticas, o que preparou o caminho para
que Getúlio Vargas decretasse o Estado Novo em 1937, reforçado pelo chamado Plano Cohen.

Relação dos mortos


Não se tem um balanço completo das vítimas, juntando-se legalistas e insurgentes em todos os eventos
ocorridos. Entre os insurgentes é difícil encontrar uma lista completa com os nomes das vítimas, mas
estima-se que pelo menos uma centena tenha falecido só no levante de Recife e outros vinte no levante da
Praia Vermelha no Rio de Janeiro, sendo ainda necessário contabilizar as mortes ocorridas em Natal e
demais quartéis do Rio de Janeiro.[18][19] Entre as tropas legalistas envolvidas nos combates ocorreram 22
baixas fatais.[20] O Exército Brasileiro lista um total de 30 vítimas sem porém divulgar se eram legalistas ou
insurgentes.[21] A historiadora Marly Vianna faz algumas considerações sobre as vítimas entre os militares
insurgentes.[3][22]

Controvérsia a respeito das versões sobre as mortes durante a revolta

Segundo a professora Marly Vianna, doutora em história pela USP


e professora da Universidade Federal de São Carlos além de autora
do livro Revolucionários de 35, apenas duas mortes ocorreram no
episódio que envolve o levante do 3ºRI e estas seriam do major
Misael Mendonça (legalista) e o segundo-tenente Tomás Meireles
(revolucionário).[3] Segundo ela, a versão de que os militares
revolucionários teriam assassinado covardemente oficiais legalistas
enquanto dormiam é mentirosa, tendo sido inclusive tema de um
discurso do então senador Jarbas Passarinho no Congresso Enterro de Misael Mendonça
Nacional para, em nome de famílias de oficiais mortos, declarar que
não estavam dormindo, pois esta versão seria prejudicial para sua
imagem e memória. Segundo a mesma ainda, essa versão falsa teria sido plantada pela polícia de Filinto
Müller. O historiador Hélio Silva diz o mesmo em seu livro O Ciclo de Vargas: 1935 - A Revolta
Vermelha.[4][2] Segundo o historiador Glauco Carneiro, esta ação fez centenas de vítimas.[23]

Ver também
Aliança Nacional Libertadora
Lutas e revoluções no Brasil

Referências
1. «A revolta comunista de 1935 - CPDOC - FGV» (http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosI
magens/RevoltaComunista). Consultado em 21 de abril de 2015
2. «A Revolta Comunista de 1935 em Natal» (http://www.dhnet.org.br/memoria/1935/livros/insu
rreicao/13.htm). Consultado em 21 de abril de 2015
3. «A ANL e o Levante de 1935 – Entrevista com Marly Vianna» (https://web.archive.org/web/2
0151222163550/http://grabois.org.br/portal/cdm/noticia.php?id_sessao=72&id_noticia=424
7). Consultado em 19 de abril de 2015. Arquivado do original (http://grabois.org.br/portal/cd
m/noticia.php?id_sessao=72&id_noticia=4247) em 22 de dezembro de 2015
4. Hélio Silva (1969). O Ciclo de Vargas - Volume VIII. 1935 - A Revolta Vermelha. [S.l.]:
Civilização Brasileira. 476 páginas
5. Enciclopédia Delta de História do Brasil. volume 8. Rio de Janeiro: Editora Delta S/A. 1969.
pp. 1905–1908
6. «Tribuna do Norte - Da Intentona Comunista» (http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/da-i
ntentona-comunista/267398). www.tribunadonorte.com.br. Consultado em 19 de maio de
2021
7. Luiz Carlos Prestes (6 de julho de 1935). «Manifesto da Aliança Nacional Libertadora. Luiz
Carlos Prestes, 5 de Julho de 1935» (https://www.marxists.org/portugues/prestes/1935/07/0
5.htm). marxists.org. Consultado em 22 de maio de 2022
8. «REVOLTA COMUNISTA DE 1935» (http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tem
atico/revolta-comunista-de-1935). Fundação Getulio Vargas. 2009. Consultado em 22 de
maio de 2022
9. Anita Leocádia Prestes (junho de 2005). «70 anos da Aliança Nacional Libertadora (ANL)»
(http://www.dhnet.org.br/memoria/1935/a_pdf/anita_leocadia_70_anos_anl.pdf) (PDF).
DHNet. Consultado em 22 de maio de 2022
10. Miguel M. Abrahão (2011). A Escola. onde está um, estão todos. [S.l.]: Vieira e Lent.
ISBN 978-85-88782-81-5
11. R. S. Rose & Gordon D. Scott (2009). Johnny: a vida do espião que delatou a rebelião
comunista de 1935. [S.l.]: Editora Record. 600 páginas. ISBN 9788501082534
12. Luciano Trigo (3 de dezembro de 2010). «Johnny: espião, canalha e herói» (http://g1.globo.c
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13. William Waack (1993). Camaradas. Nos arquivos de Moscou: a história secreta da
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14. «O anticomunismo nas Forças Armadas - CPDOC - FGV» (http://cpdoc.fgv.br/producao/doss
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15. Maud Chirio (2012). A política nos quartéis: Revoltas e protestos de oficiais na ditadura
militar brasileira. [S.l.]: Zahar. pág. 243 ISBN 9788537808306
16. «Fundição do Arsenal restaura monumento histórico» (https://www.eb.mil.br/web/noticias/not
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17. Mendonça, Martha; Martins, Elisa (13 de agosto de 2004). «Entrevista com o autor de
Camaradas» (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG65925-6011-326,00.htm
l). Revista Época. Consultado em 26 de dezembro de 2008
18. «Correio da manhã - edição de 26/11/1936 - Hemeroteca da BN» (http://memoria.bn.br/docr
eader/WebIndex/WIPagina/089842_04/30958). Consultado em 2 de maio de 2015Procurar
por título na última coluna à direita: "Cem mortos entre os revoltosos de Recife"
19. «A Intentona Comunista: o que é fato e o que é boato» (http://www.pitoresco.com/historia/rep
ubl207.htm). Consultado em 2 de maio de 2015
20. «Lembrai-vos de 1935: a intentona comunista» (http://www.editorajc.com.br/2004/11/lembrai
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21. «Intentona Comunista de 1935 - Publicador de conteúdo - EB» (http://www.eb.mil.br/o-exerci
to?p_p_auth=WHT9z1Jd&p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode
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_modifiedfrom%3D%26_3_formDate%3D1430518062933%26_3_modified%3D&inheritRed
irect=true). Consultado em 1 de maio de 2015
22. «As rebeliões de novembro de 1935 - Revista Novos Rumos n. 34» (http://www.dhnet.org.br/
memoria/1935/a_pdf/revista_novos_rumos_rebelioes_1935.pdf) (PDF). Consultado em 2 de
maio de 2015
23. Glauco Carneiro (1965). História das revoluções brasileiras, Volume 1. [S.l.]: Edições O
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Bibliografia
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nheiro+em+google+books&hl=pt-BR&sa=X aleiro+da+esperan%C3%A7a+em+google
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liano+ramos+google). Werneck Sodré (1a. edição Civilização
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General de Brigada da reserva sobre as AJ&q=camaradas+de+willian+waak+em+g
lutas ideológicas no Exército da época, oogle+books&dq=camaradas+de+willian+
que trata de passagem dos impacto político waak+em+google+books&hl=pt-BR&sa=X
de 1935 (do qual o autor não participou &ei=YAZEVYTsJpLhsAT6woDwCw&ved=
diretamente) em Google Books (https://boo 0CCgQ6AEwAA).
ks.google.com.br/books?id=5u4rAAAAYAA "A Escola" de Miguel M. Abrahão é uma
J&q=mem%C3%B3rias+de+um+soldado+ peça teatral publicada em 1983,que tem
nelson+werneck+em+google+books&dq= como pano de fundo os anos 30, durante a
mem%C3%B3rias+de+um+soldado+nelso ditadura do Governo Vargas e retrata o
n+werneck+em+google+books&hl=pt-BR& fictício personagem Bolivár Bueno,que
sa=X&ei=_wVEVbHdJ5LasASqgIHwDQ&v teria participado do movimento no
ed=0CCUQ6AEwAA) romance. A Escola em Google books (http://
Camaradas de Willian Waack, São Paulo, books.google.com.br/books?id=l0nEuAAA
Cia das Letras - obra sobre o movimento CAAJ&dq=A+Escola+:+Onde+est%C3%A
de 1935, tendo como base os arquivos 1+um,+est%C3%A3o+todos&hl=pt-BR&sa
soviéticos disponibilizados ao público após =X&ei=GtbvUKjZD4KQ9QSA5YHACw&ve
a Guerra Fria em Google Books (https://boo d=0CDkQ6AEwAA)

Ligações externas
Militar que participou da Intentona é reincorporado (http://conjur.estadao.com.br/static/text/36
180,1)
Os 104 anos de um sobrevivente da Intentona (http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/01/09/
os-104-anos-de-um-sobrevivente-da-intentona-915497190.asp)

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