Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESA 2023
HISTóRIA
RAfAEL SANTOS
A “Era Vargas”
Linha do
Tempo
A revogaçã o da Constituiçã o de 1891, juntamente com a postura autoritá ria de Vargas, acirrou os
â nimos dos opositores do presidente em Sã o Paulo. . Um movimento contra o governo se instaurou
em Sã o Paulo alcançando inclusive parte da populaçã o comum. Em 23 de maio de 1932, quatro
estudantes paulistas – Martins, Miragaia, Drá usio e Camargo – morreram em confronto com a
polícia, numa manifestaçã o pú blica contra o governo federal;
O movimento foi reprimido pelo governo, o qual ainda assim buscou atender algumas das
exigê ncias dos revoltosos, e assim Vargas deu sinal verde para que uma nova Constituiçã o fosse
elaborada.
O Governo Provisório
(1930-1934)
Mudanças políticas
Vargas nã o sofreu apenas pressã o dos paulistas, como també m dos tenentistas que outrora o
apoiaram, pois estes viam que o presidente ainda mantinha a estrutura eleitoral dos antigos oligarcas
Assim, ainda em 1932, Vargas cria a Justiça Eleitoral e o primeiro Có digo Eleitoral Brasileiro. Institui-
se també m o voto secreto e o voto feminino;
Em 1933 a Assembleia Constituinte convocada, e em 1934 a Repú blica vê nascer sua segunda
Constituiçã o, a qual retomou alguns pontos já estabelecidos por Vargas e acrescentou alguns outros
Seus principais tó picos sã o:
1 – Voto secreto;
2 – Voto feminino;
3 – Justiça Eleitoral;
4 – Direitos trabalhistas;
5 – Nacionalismo econô mico;
6 – Proteçã o aos indígenas.
O Governo
Constitucional
(1934-1937)
A Conjuntura Política
Em 1934, influenciados pelo fascismo europeu, surge no Brasil a Açã o Integralista Brasileira (AIB) –
esses chamados “Integralistas” eram opositores do comunismo e do Liberalismo;
Em oposiçã o ao integralismo e à AIB, surge em 1935 a Aliança Nacional Libertadora (ANL), cujos
membros eram chamados de aliancistas. A AIB era fundamentalmente composta por membros do
Partido Comunista e anarquistas, e se opunham ao nazifascismo, ao capitalismo e ao liberalismo.
Um de seus principais líderes foi o outrora líder tenentista Luís Carlos Prestes. Vale dizer ainda que
Getú lio Vargas declarou a ANL ilegal e perseguiu seus membros;
Em 1935, por conta dessa perseguiçã o, membros da ANL e do Partido Comunista iniciaram uma
sé rie de movimentos violentos pelo país, a ideia era dar um golpe de Estado, essa foi a Intentona
Comunista, a qual foi reprimida pelo governo.
O Estado Novo
(1937-1945)
A ditadura de Vargas
Apó s a Intentona Comunista, o medo de um novo golpe dos comunistas começou a crescer. Vargas,
que foi eleito indiretamente em 1934, deveria convocar eleiçõ es gerais em 1938, contudo, se viu em
meio ao vazamento de um novo suposto golpe de Estado comunista, o qual foi descoberto pelos
militares. Esse foi o chamado Plano Cohen, e foi o motivo de Vargas para dar um golpe antes que os
comunistas tivessem a chance de agir;
Vargas impõ e uma nova Constituiçã o em 1937, iniciando o período do “Estado Novo”. Esse
momento contou com as seguintes características:
1 – estado de emergência;
2 – fim do federalismo;
3 – fim das instituiçõ es democrá ticas;
O Estado Novo
(1937-1945)
Outras mudanças
Vargas, à semelhança dos líderes nazifascistas da Europa, buscou investir na propaganda e na sua
imagem pessoal, assim como se aproximar da populaçã o, se apresentando como um líder do povo e
que estava ligado aos interesses populares. Na Amé rica Latina essa prá tica ficou conhecida como
populismo;
Visando a construçã o de sua boa imagem, Vargas cria em 1939 o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP), que dentre outras coisas foi responsá vel pela criaçã o do programa de rá dio “A Hora
do Brasil” que divulgava os feitos do governo, e pela construçã o de Getú lio Vargas como “Salvador da
Pá tria”;
No campo educacional Vargas criou o Ministé rio da Educaçã o que “(...) tornou obrigató ria a adoçã o,
pelas escolas, de diversos instrumentos que difundiam a ideologia governista entre os estudantes. Sã o
exemplos disso: a instituiçã o da disciplina de moral e civismo, as aulas de canto coral, com repertó rio
musical nacionalista, a realizaçã o de desfiles e paradas estudantis nas comemoraçõ es de datas cívicas
e a adoçã o de livros didá ticos que promoviam o culto à personalidade de Getú lio Vargas e a exaltaçã o
de seu governo.” (COTRIM, 2013, p. 133).
O Estado Novo
(1937-1945)
Outras mudanças
Economia
•Houve fortes investimentos na á rea agrícola e industrial. Vargas buscou valorizar o preço do caf
queimando as sacas excedentes, alé m de proibir o cultivo de novas mudas, de modo que a partir de 193
o café voltou a atingir bons preços no exterior. E fora isso, Vargas buscou valorizar os produtos nacionai
investindo na indú stria de base, alé m criar empresas estatais, ou seja, de propriedade do Estado; dua
empresas criadas por Vargas nesse período foram a Companhia Vale do Rio Doce, fundada em 1942 par
exploraçã o de mineiros, e a Companhia Siderú rgica Nacional (CSN), iniciada com a Usina de Volt
Redonda, no Rio de Janeiro;
Trabalhismo
•Getú lio Vargas investiu fortemente nos direitos trabalhistas. Altamente inspirado pela Carta del Lavoro, d
Mussolini, Vargas criou uma sé rie de leis de proteçã o ao trabalhador até culminar na promulgaçã o da CL
– “Consolidaçã o das Leis do Trabalho” – em 1º de maio de 1943
O Estado Novo
(1937-1945)
O Brasil na Segunda Guerra Mundial
Em 1939 tem início a Segunda Guerra Mundial. O governo Vargas continua a manter relaçõ es de
comércio com os EUA, o que leva Hitler a atacar o Brasil, destruindo assim navios brasileiros – o
Brasil entã o declara guerra a Alemanha e entra na Segunda Guerra juntamente com os Aliados;
Em 1944, partiram para lutar na Itá lia as primeiras tropas da Força Expedicioná ria Brasileira
(FEB), comandadas pelo general Mascarenhas de Moraes. A FEB participou e venceu vá rias
batalhas, tais como as de Monte Castello, Castelnuovo, Collechio, Montese e Fornovo;
Polarizaçã o política;
Oposiçã o da UDN;
A) Juscelino Kubitschek.
B) Getú lio Vargas. 1930-1945
C) Joã o Goulart.
D) Eurico Gaspar Dutra.
E) Jâ nio Quadros
Assinale, dentre as proposiçõ es abaixo aquela que relaciona as características descritas ao Estado
Novo:
A) Exercício da presidê ncia da Repú blica por militares; período de desenvolvimento conhecido
como “milagre brasileiro”; e estabelecimento do bipartidarismo.
B) Instauraçã o do estado de emergência; diversificaçã o da produçã o agrícola e estimulo ao
desenvolvimento industrial, e uso do populismo para conquistar a simpatia dos trabalhadores.
C) Abertura política; reforma econô mica conhecida como “Plano Cruzado”, e alto índice de
desemprego.
D) Separaçã o entre Igreja e Estado; fim da política do café -com-leite, e implementaçã o da reforma
financeira conhecida como “Encilhamento”.
E) Estabelecimento de eleiçõ es diretas para Presidente da Repú blica; abertura da economia aos
produtos estrangeiros; e reduçã o drá stica da inflaçã o.
Partido Conservador (saquarema) => era composto por proprietá rios rurais das
lavouras de exportaçã o, burocratas do serviço pú blico, e os grandes comerciantes;
defendiam um governo imperial forte e centralizado;
Partido Liberal (luzia) => era composto por profissionais liberais urbanos e
proprietá rios rurais que produziam para o mercado interno ou de á reas de colonizaçã o
mais recente; defendiam um governo imperial nã o tã o centralizado, com a concessã o
de certa autonomia à s províncias.
Política e Economia do
Segundo Reinado
Política Interna
Política Externa
• A Revolta Liberal de 1842;
Tarifa Alves Branco;
• A Revoluçã o Praieira (1848);
A Questã o Christie;
• O Ciclo do Café ;
A Guerra do Paraguai.
• A Era Mauá ;
• As leis abolicionistas.
Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuaçã o dos
partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:
A) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleiçõ es e faziam forte oposiçã o ao
centralismo imperial.
B) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliaçã o, gerando acentuada
instabilidade no sistema parlamentar.
C) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos
Liberal e Conservador de composiçã o elitista.
D) Liberal e Conservador, sem diferenças ideoló gicas significativas, alternavam-se no poder,
sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
E) os partidos tinham só lidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava
rigidamente o modelo inglê s.
A) Ambos os lados recorriam a fraudes e mé todos escusos a fim de se manterem no poder. Num
destes casos acabou por ocorrer a Revolta Liberal de 1842.
B) Nã o haviam grandes diferenças entre esses partidos. Suas divergências se davam mais por
brigas pelo poder
C) O parlamentarismo brasileiro buscou controlar os partidos. Foi o chamado “Parlamentarismo as
avessas”, portanto nã o houve um choque.
E) Os partidos eram a Elite. O parlamentarismo do Brasil era controlado pelo monarca, diferentemente
do modelo inglê s
Em relaçã o ao Segundo Reinado e à economia cafeeira, é incorreto afirmar que:
Alternativa incorreta: Letra B => o Bill Aberdeen foi uma sé rie de medidas promulgada pelo governo
inglê s que autorizava seus navios a capturarem qualquer navio de escravos.
A Tarifa “Alves Branco”, de 1844, como ficou conhecido o decreto do Ministro da Fazenda, foi
uma medida de cará ter:
A) reformista
B) monopolista
C) protecionista
D) mercantilista
E) cooperativista
B) A guerra estava mais relacionada a questõ es territoriais, políticas e econô micas entre Brasil,
Argentina, Uruguai e o Paraguai.
C) A guerra foi principalmente entre os países sul-americanos mencionados e nã o foi impulsionada
diretamente pelo interesse da Inglaterra em relaçã o à exportaçã o de erva-mate.
D) A anexaçã o do Uruguai era um desejo do ex-presidente argentino Juan Manuel Rosas e nã o de
Solano Lopes.
E) O apresamento do Marques de Olinda foi o estopim da Guerra, e nã o a sua causa. A expansã o
paraguaia era a causa primaz.
O Primeiro
Reinado
A Independê ncia do Brasil, no dia 07 de setembro de 1822, representou na realidade:
A) A Confederaçã o do Equador foi um movimento com forte participaçã o popular, especialmente nas
á reas urbanas. Nã o foi um movimento elitista, mas sim envolveu uma mistura de diferentes grupos
sociais descontentes com o governo de d. Pedro I.
C) Embora a Confederaçã o do Equador tenha tido líderes de diferentes grupos, nã o foi
predominantemente liderada por proprietá rios rurais e comerciantes. O movimento incluiu diversos
segmentos sociais insatisfeitos com as políticas do governo.
D) A Confederaçã o do Equador era um movimento de oposiçã o à s decisõ es de d. Pedro I,
especialmente em relaçã o à centralizaçã o do poder e à perda de autonomia das províncias.
Qual foi o desfecho da Guerra da Cisplatina:
A) A Guerra da Cisplatina resultou na independê ncia da Cisplatina (que mais tarde se tornaria o
Uruguai) em relaçã o ao Brasil
C) A Cisplatina nã o foi anexada à s Províncias Unidas (atual Argentina) apó s a Guerra da Cisplatina.
D) A Cisplatina nã o foi dividida entre Brasil e Províncias Unidas. Ela se tornou um país independente.
E) A Cisplatina nã o voltou a fazer parte do Brasil apó s a guerra. Ela se tornou o Uruguai, um país
independente.
Período Joanino
Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil:
A) anarquismo.
B) coronelismo. Doutrina política do sé culo XIX que pregava certa ausência de governo
C) fascismo. Forma de totalitarismo nacionalista europeu.
D) peronismo.Populismo ligado a Juan Domingos Peron, na Argentina
E) absolutismo Forma de governo centralizado na figura de um monarca
Voto de cabresto => Controle das eleiçõ es por troca de favores ou ameaça;
Clientelismo => domínio de certa regiã o a fim de angariar poder político e social.
A política do café com leite é um conceito-chave quando estudamos Primeira Repú blica. Esse
conceito refere-se a uma aliança que existia entre quais oligarquias brasileiras?
C) Pernambuco e Bahia
C) Goiá s e Tocantins
E) Maranhã o e Piauí
A Guerra do Contestado foi um conflito que envolveu fervor religioso da populaçã o sertaneja, mas
també m havia uma luta contra a desigualdade social, uma vez que os envolvidos nesse conflito
lutavam contra a influê ncia dos coroné is e buscavam obter acesso à terra. Aconteceu em regiã o
contestada por Paraná e Santa Catarina.
O chamado movimento tenentista, nos anos 20, constituiu-se em uma importante expressã o da
crise que atravessava a Repú blica Velha brasileira. De forma geral, as reivindicaçõ es tenentistas
apresentavam um cará ter predominantemente
A) econô mico, exigindo a ampliaçã o dos mecanismos de defesa para o setor agro-exportador.
B) político, denunciando os vícios do sistema representativo e exigindo uma reforma eleitoral,
com uma justiça eleitoral independente e voto secreto.
C) social, defendendo a extensã o, aos trabalhadores rurais, dos direitos trabalhistas garantidos na
constituiçã o.
D) cultural, atacando a penetraçã o de valores norte-americanos e europeus nas artes e nos meios
de comunicaçã o de massa.
E) militar, pretendendo o fim dos privilé gios oficiais à Marinha, arma aristocrá tica, em detrimento
do Exé rcito.
A) As reivindicaçõ es tenentistas nã o estavam focadas na ampliaçã o dos mecanismos de defesa do
setor agro-exportador, mas sim tinham mais a ver com questõ es políticas e sociais.
C) Embora o movimento tenentista abordasse questõ es sociais, suas reivindicaçõ es nã o estavam
diretamente ligadas à extensã o dos direitos trabalhistas aos trabalhadores rurais
D) O movimento tenentista estava mais centrado em questõ es políticas, e nã o era principalmente um
movimento de resistê ncia cultural.
E) Essa alternativa nã o é precisa. Embora o movimento tenentista tenha envolvido militares, suas
reivindicaçõ es nã o estavam focadas na rivalidade entre Marinha e Exército.
Período
Colonial
O Período
Pré- colonial
O Brasil surge do projeto da Expansã o Marítima portuguesa. O nosso territó rio foi a parte que
coube a Portugal conforme o Tratado de Tordesilhas, assinado com a Espanha – o qual estipulava
que à Portugal pertenceriam todas as terras a 370 lé guas a leste de Cabo Verde;
As Capitanias Hereditá rias foram quinhoes de terra dados aos chamados capitã es donatá rios,
homens de confiança da Coroa. Atravé s da Carta de Doaçã o, o donatá rio recebia a posse e direitos
sobre a terra, e pelo Foral, recebia seus deveres, os que se resumem a fundar vilas, distribuir
sesmarias, fazer a terra prosperar e protege-la de invasores e ataques;
Com o fracasso das Capitanias, Portugal buscou a centralizaçã o administrativa, e para isso cria o
Governo-geral. Com o primeiro Governador-geral, Tomé de Souza, chegam os primeiros padres
jesuítas, e també m há fundaçã o da primeira capital da colô nia, Salvador em 1549.
O período colonial no Brasil teve início em:
A) 1530
Com os primeiros povoamentos e a criaçã o das Capitanias Hereditá rias
B) 1500
C) 1600
D) 1589
E) 1630
No período pré -colonial a atividade econô mica que teve maior destaque foi:
A) pau-brasil
Por meio de trocas (escambo) com os índios
B) mineraçã o
C) cana-de-açú car
D) café
E) algodã o
No Brasil colô nia, a pecuá ria teve um papel decisivo na:
• Pecuá ria;
A) internacionalistas.
B) socialistas e comunistas.
C) em defesa dos interesses brasileiros.
D) em defesa dos interesses indígenas e silvícolas.
E) separatistas.
Revolta de Beckman:
Contexto: Revolta comandada por políticos de Vila Rica – MG, tendo como figura principal o
tropeiro Felipe dos Santos. Foi fruto da insatisfaçã o quanto aos altos tributos do ouro, e
també m exigiam o fim das Casas de Fundiçã o, que dificultavam o comé rcio de ouro em pó . A
revolta també m suprimida, e Felipe dos Santos é executado pela Coroa;
A Guerra dos Emboabas tem relaçã o com qual atividade econô mica praticada no
Brasil durante o período colonial?
A) Pecuá ria
B) Mineraçã o
C) Extraçã o das drogas do sertã o
D) Produçã o de açú car
E) Extraçã o de pau-brasil
Inconfidê ncia Mineira (1789) => ocorre no contexto da exploraçã o de ouro. Os vá rios impostos
sobre o ouro sobrecarregaram a elite mineira. De modo que, quando Portugal estabeleceu a
Derrama, e começou a cobrar os atrasados, iniciou-se um movimento separatista de ideias
iluministas e seus principais objetivos eram: Separaçã o de Minas de Portugal e a proclamaçã o de
uma Repú blica; Implantar a indú stria na regiã o; Fundar uma universidade em Vila Rica; Criaçã o
do serviço militar obrigató rio.