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gastronomia brasileira. A partir da consulta dos documentos, foram descritas as principais características,
costumes, curiosidades e tendências desse povo.
.
Palavras-chave: Gastronomia Brasileira.
Abstract: The research identified documents (dissertations, thesis, articles and books) that
they tell practical interdisciplinaries in the basic education, and/or average education involving
two or more disciplines of the pertaining to school curriculum. From the sorting of
documents, the main features and trends of this production are described. As end item, a documentary
quantity consisted and corresponding disponibilized analytical catalogue in the
Internet.
Key-words: Basic education; Documental collection; Analytical catalog
Grande parte da história brasileira pode ser narrada pelo esforço do poder centralizador em
converter as regiões em parte da nação, tanto em termos econômicos e administrativos, quanto
políticos e simbólicos. As estradas de ferro, o serviço militar obrigatório, o fortalecimento do
mercado interno são fatores que contribuíram para esta integração. Por detrás da identidade regional
jaz a construção de uma fronteira. A construção desta identidade pela composição do diverso é o
processo simbólico próprio da composição do nacional.
A ausência de um passado histórico remoto, como no caso europeu, revela-se como fator
marcante para o processo básico de formação do Estado. O movimento folclórico contribui para o
reconhecimento da diversidade regional. Os hábitos alimentares nos permitem conhecer uma
sociedade, pois falar de cozinha não se limita a falar de prazeres gustativos, mas fundamentalmente
de princípios simbólicos. A pluralidade de formas alimentares se faz presente dentro da mesma
sociedade. As preferências alimentares variam entre sociedades, grupos sociais e internamente a
estes grupos. Comer e beber são fatos socioculturais que variam com o tempo e espaço.
Por estar entre o nordeste e a Amazônia, o Maranhão possui cultura das duas regiões e uma
forte marca africana. Arroz-de-cuxá é um prato típico da região. Os maranhenses têm o apelido de
papa-arroz por usarem muito o grão. Frutos do mar, peixes e frutas estão em grande diversidade. As
bebidas consumidas são a tiquira e o guaraná Jesus. Sua capital é mais amazônica e seu litoral mais
nordestino.
A Bahia, de litoral recôncavo e com influência africana muito forte, utiliza muito a pimenta
malagueta, que é originária da África. Muitos pratos típicos são “comidas de santo” oferecidos aos
orixás (outro traço africano presente na região); o abará e acaçá é oferecido a Oxalá e o caruru a
Xangô. O vatapá é recheado de acarajé e ambos são considerados patrimônio cultural do Brasil pelo
Iphan. Em Salvador, o Mercado-modelo é uma das principais atrações turísticas e alguns pratos
baianos importantes são: xinxim de galinha, bobó de camarão, arroz-de-hauçá e sarapatel.
“Uma iguaria incomparável para o paladar dos mineiros, e o mais mineiro dos pratos é o tutu
de feijão” diz Ricardo Maranhão, embora o tutu não seja nem mineiro e sim paulista. A história é
muito antiga e clara quando a Capitania de São Vicente tinha no “virado” de feijão um prato básico
de sua cozinha que precisava de uma comida fácil de transportar e armazenar.
Nos tempos mais primitivos da fundação da capitania de São Vicente, a criação de galinhas
e porcos se desenvolveu. Conta-se que os primeiros paulistas se alimentavam de cobras, ratos,
raízes de guariba, grelos de samambaia, vermes de taquara, formigas torradas e etc...
A criação dos porcos para a obtenção do couro era importante, diz-se que as carnes suínas
eram mais gordas no Brasil do que no mundo Ibérico. Enquanto os pinhões quase desapareceram, o
milho dos índios só cresceu. A canjiquinha é feita de quirera do milho com costelinhas de porco
cozidas. A quirera é o milho passado grosseiramente no pilão, quebrado mas não em pó (que é o
fubá). Tem-se a reunião porco-milho: adubo de esterco de porco - milho – porco.
Ziraldo Alves Pinto, presidente da FUNARTE lançou o projeto “Broa de Milho”. Minas teve
durante 80 anos a produção da maior quantidade de ouro jamais saída da América até então. Isso
tudo desenvolvendo a vida urbana, a arte e a modernidade, a beleza de seu patrimônio histórico.
Os bandeirantes paulistas resolveram nas últimas décadas do século XVII procurar riquezas
mineiras ao norte da Capitania de São Vicente. Era preciso enfrentar “aspérrimas” montanhas,
seguiu então o rumo nordeste, atingindo o norte de Minas e essa bandeira foi responsável pelo
reconhecimento dos sertões mineiros.
Bibliografia: