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MAGIA RITUAL
& A DEDICAÇÃO DO SANTUÁRIO
A UMA DEIDADE
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Q in 25° J, R in 4° J
O trabalho de Homem e a pompa dele, deixe-os serem deformados. Seus edifícios, dei-
xe-os se tornarem cavernas para as bestas do campo! Confunda o seu entendimento
com escuridão!1
Mas lembre-se, ó aquele escolhido, de existir em mim, de seguir o amor de Nu no
brilho estrelado do firmamento; de olhar adiante pelos homens, de dizer-lhes esta ale-
gre palavra.2
As criaturas da natureza, daimones, sátiros e ninfas: a eles prestai oferendas em
meu nome e eles lhe darão riquezas, prazeres e amores. No Círculo Eu estou em Toda
parte e minha direção está em Todas as direções. Comunga com eles doravante todos
os dias. Com eles faça festas de sacrifícios em meu nome e de Toda parte eu virei a ti, o
devoto da Estrela & Serpente.3
.INTROITO.
.MAGIA RITUAL.
5 Seria útil incluir: todo o local físico possui uma contraparte astral, regida por um genii loci.
6 Na Sociedade da Estrela & da Serpente, a partir do Grau de Neófito, para as devotas da Estrela & Serpente está
disponível iniciação na Ordem de Sashat. Essa é uma Ordem Interna, aberta apenas para mulheres, cujo foco é o
treinamento mágico da Sacerdotisa ou Mulher Escarlate. Admissão no corpo de Sacerdotisas de Seshat requer,
no entanto, a construção de um Templum Babalonis completamente constituído.
7 Psicurgia pode ser chamada de magia mental e envolve a ordenação e o direcionamento das energias da
mente. Uma prática de visualização criativa, por exemplo, sem movimentos corporais ou entoação de palavras
de poder, é considerada um exercício de psicurgia. Tendo alinhado palavras de poder e movimentos corporais
(mudrās ou sinais mágicos), a psicurgia se torna magia ritual.
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
8 Na medida em que vamos avançando em nossas lições, você notará que o Ritual de Abertura da Kiblah vai se
transformando um ser vivo de poder miraculoso. Nos estágios iniciais da jornada do Probacionista na Sociedade
da Estrela & da Serpente, este ritual servirá apenas como um treinamento mágico para uma aplicação mais
avançada dele mesmo.
As instruções delineadas em LIBER APEP sugerem que a primeira etapa da iniciação thelêmica-tifoniana seja
executada através da teurgia. Esta primeira etapa ou estágio inicial é uma referência ao Grau de Neófito. A
tarefa fundamental do Probacionista, portanto, é preparar-se com o conhecimento e as ferramentas para apli-
cação prática dele, construindo as fundações de sua Pirâmide ou Kiblah interior.
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
.GENII LOCI.
9Precauções para defesa são tomadas apenas quando necessárias e fora as purificações, dentro e fora da zona
de poder que operamos, existe o poderoso Ritual da Atalaia, onde a força marcial da Deusa Sekhet é invocada
para fazer ronda e guarnecer os devotos da Estrela & Serpente. Essas medidas de proteção, expulsão, exorcis-
mo e banimento são feitas estritamente contra kakodaimones, criaturas espirituais avessas a consciência hu-
mana e que podem, por deslize ou descuido, atrapalhar o trabalho do teurgo.
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
Com o tempo e prática, você pode aumentar esse ritual, incluindo fumiga-
ções e a invocação de deidades regentes dos locais de poder. Um exemplo:
uma escola de música possui um genii loci. A música é um atributo do Deus
Apolo, relacionado ao Sol. O genii loci de uma escola de música, portanto,
está sob os auspícios e responde ao Deus Apolo, que pode ser invocado an-
tes, seja no seu santuário pessoal ou no próprio local, conferindo ao teurgo
autoridade sobre o genii loci. Os devotos da Estrela & Serpente, neste caso
específico, poderiam invocar a Deusa Hathor da medicina do Sol. Outro e-
xemplo: o genii loci de uma escola de artes marciais é regido por uma deida-
de marcial como Sekhet, que deveria ser invocada para garantir autoridade
sobre o daimon do local.
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Planeta Divindades
Lua Isis
Marte Sekhet
Mercúrio Seshath
Júpiter Maat
Vênus Ashtaroth
Saturno Neith
Sol Hathor
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Na tabela acima escolha a Deusa Tutelar de sua Kiblah Espiritual. Deusas
como Ishtar, Lilith, Inanna, Babalon ou Asherah podem ser escolhidas tam-
bém, pois são representações da Mãe Primordial. A Deusa Hécate, Rainha e
Senhora de todos os daimones, também pode ser escolhida como uma Dei-
dade Tutelar, como é o caso do Templum Babalonis de Fr. Set-Apehpeh, 246
∵ e Soror MiaH56 ∵. A instalação da Deidade Tutelar de seu santuário faz
parte da prática que nós chamamos de Culto de Śakti-Babalon.
A Deusa Hécate, Rainha da Noite e Senhora dos daimones foi a Fonte que di-
tou os oráculos de LIBER APEP: O LIVRO DOS FEITIÇOS. Essa é uma transmissão
espiritual noturna, porque foi o resultado de uma série de incursões astrais
no Túnel de Qulielfi.11 Essa transmissão é pragmática, por isso foi chamada
de O LIVRO DOS FEITIÇOS, pois seu interesse é transmitir um conhecimento
prático através do qual é possível atingir a henosis ou experiência direta com
o divino. Em O LIBER APEP, essa experiência direta com o divino é chamada
de pentagrama de sangue e é a própria Deusa Hécate manifesta na sacerdoti-
sa, quando ela se torna um portal entre mundos ou a Fonte de Hécate.12
A Deusa Hécate instrui que o devoto da Estrela & Serpente realize co-
munhões diárias com distintos daimones, através dos quais ele poderá co-
mungar com Ela. Quando a Deusa Hécate diz que no Círculo Eu estou em To-
da parte e minha direção está em Todas as direções [...] e de Toda parte eu vi-
rei a ti, Ela está declarando que é a Virgo Intacta, a Mãe Terra em toda sua
plenitude e manifestação. O meio de comungar com ela, portanto, é o traba-
lho mágico com as inúmeras criaturas espirituais que se encontram no Cor-
po da Deusa.
Nós iremos discutir em outras lições a execução das libações, fumiga-
ções e sacrifícios. No presente, vamos nos concentrar em uma primeira co-
munhão ou contato com a Deidade Tutelar de sua Kiblah ou Templum Baba-
lonis. Primeiro descubra a deidade regente de seu bairro na tabela acima.
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Após definir a deidade, antes de tentar contatar o genii loci de sua casa, apar-
tamento ou propriedade, estabeleça uma relação mais íntima com a Deidade
Tutelar e faça para ela um pequeno altar ou assentamento. Caso a deidade
eleita seja Hathor, cuja medicina planetária é o Sol, você deverá constituir
um assentamento com correspondências solares. Use condensadores fluídi-
cos a base de ervas solares, ofereça fumigações de olíbano, queime velas
amarelas e, principalmente, mantenha algum objeto de ouro sobre o altar ou
assentamento. Você pode escolher uma imagem ou fotografia da Deusa Ha-
thor. A imagem deve ser consagrada através de um procedimento teúrgico
em que o Ba e o Ka da Deusa Hathor é trazido a habitar dentro da imagem.13
11 Para detalhes dessa transmissão, veja ESTÁ TUDO NO OVO: AS CRÔNICAS DO CULTO DE LAM e ESTÁ TUDO NO OVO:
ORÁCULOS DA ZONA MALVA (Liguori).
12 A Deusa Hécate é considerada uma deusa limiar, quer dizer, entre mundos. Um dos objetivos da teurgia é
unir mundos e, portanto, a Deusa Hécate atua como um portal, ponte ou conexão entre mundos. Veja O Penta-
grama de Sangue em ESTÁ TUDO NO OVO: ORÁCULOS DA ZONA MALVA (Liguori).
13 O ba contém traços peculiares da personalidade ou o conteúdo do Ego. As traduções para este nome são
distintas como fama, estima, apreço, potência ou poder regenerativo. O ba é melhor compreendido como a soma
total das potências de um indivíduo até o presente, construídas ao longo da vida. O ba também pode ser consi-
derado àquilo que o indivíduo pensa de si mesmo, a imagem que ele tem de si mesmo. Portanto, a personalida-
de demonstra o quão forte ou fraco é o ba de alguém. O ba é, portanto, algo que construímos diariamente. Os
egípcios acreditavam que quando nós ensinamos algo a alguém, criamos nela um novo ba. A palavra egípcia
para ensinar é s’ba, quer dizer, criar ba. A iniciação é um processo pelo qual se cria um novo ba, a fim de inte-
grá-lo com o antigo.
O ka é àquilo-que-deverá-ser. Como tal, ele serve para nutrir eventos futuros e deve ser energizado através
de heka, quer dizer, magia. Tudo possui um ka: dinheiro, comida, pessoas, animais etc. e é através deste ka que
nutrimos o nosso ka. Os egípcios diziam que os neteres possuem quatorze kas, mas os que caminham sobre e
sob a terra têm apenas quatro kas. Como o ka era sempre representado nos hieróglifos como uma segunda
imagem do Rei, os egiptólogos o classificaram impropriamente como duplo. Mas o ka é a força de vida que
coloca tudo em movimento e o movimento reforça o ka que o impeliu. Por exemplo, ao fazer um exercício de
visualização criativa, o magista cria um novo ba, nutrido por seu ka. E quando o magista já tornou-se um mes-
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tre na magia, seu ka pode alimentar qualquer um de seus desejos e manifestá-los ou reificá-los na matéria. É
por causa de seu ka que este material de estudo chegou as suas mãos! É o seu ka que lhe impele a descobrir
novos conhecimento e encontrar tesouros ocultos.
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Oração-Invocação
Primeiro estágio: Identificação
Este estágio identifica a deidade invocada: Oh Pã, deus das matas e das en-
tradas, eu Frater [...] me dirijo a Ti. Para os gregos e por muito tempo de-
pois os romanos, falar o nome de uma deidade em uma oração ou invoca-
ção não era algo vago ou trivial. Saber o nome de alguém na antiga Grécia
e Roma era estabelecer uma relação com a pessoa. Errar o nome de uma
deidade ao dizê-lo, significa que não foi estabelecida, de verdade, uma re-
lação entre a deidade e o devoto. Saber o verdadeiro nome de um deus,
portanto, significa que o devoto reconhece seus atributos, virtudes e po-
deres. Por isso, nessa etapa da oração, costuma-se vibrar o nome e os a-
tributos da deidade, de maneira rítmica e hipnótica:
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Oh Pã, cuja morada é nos bosque e nos vales.
Tu Pã, que arrasta as ninfas ao êxtase do delírio.
Tu Bode, deus das alturas montanhosas.
Tu Falo. Tu Potência.
Eu invoco a ti, o Poderoso Bode das Estepes.
Segundo estágio: Justificação
O propósito deste segundo estágio é colocar o devoto e a deidade em seus
devidos lugares, quer dizer, da mesma maneira que saber o nome correto
da deidade demonstra conhecimento acerca dela, a justificação relembra
ao devoto a natureza de sua devoção perante a grandiosidade da deidade
adorada.
A justificação não é utilizada – embora seja uma prática muito anterior
– pela cristandade e por conta disso, temos pouca familiaridade com ela.
Na execução, o devoto se lembra que, embora a deidade esteja disposta a
conceder-lhe favores, eles não podem ser completamente experimentados
pelo devoto, devido sua pequenez diante da deidade. Como a cristandade
introduziu a ideia de que Jesus Cristo se preocupa com seus devotos e fi-
éis, inclusive influenciando no resultado de apostas, não houve espaço pa-
ra justificação nas preces cristãs. Nessa etapa, o teurgo justifica:
Oh Pã, tu cuja grandiosidade não é compreensível aos mortais.
Tu cujos pináculos de poder estão além do alcance dos homens.
Tu cujas graças são inconcebíveis a legião dos vivos.
Oh Pã, eu reconheço tua potencia e influência e por isso clamo por sua in-
tervenção.
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Note que você não se torna a deidade invocada. Esse é um trabalho para o
final do Grau de Neófito. Até lá, primeiro como um Probacionista da Socieda-
de da Estrela & da Serpente, você se dedicará ao Culto do Sagrado Anjo Guar-
dião e a Deidade Tulear de seu santuário ou Kiblah Espiritual. Trata-se, por-
tanto, de um trabalho essencialmente devocional, onde o que se quer con-
quistar é a dedicação e devoção espiritual.
Preces e orações bem feitas têm de partir de dentro, de forma espontâ-
nea e clara. Assim, o treinamento de cada uma das etapas dessa fórmula má-
gica grega pode lhe capacitar a tecer suas preces com maior confiança e des-
treza, pois ela salienta uma relação com a deidade adorada.
Um conhecimento perdido é a posição devocional para preces, invoca-
ções e encantamentos. Existem posições corporais que, quando assumidas,
proporcionam a henosis com a deidade invocada, pois o corpo físico se torna
um hieróglifo mágico de poder. Em LIBER APEP a Deusa Hécate declara: O se-
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Cakra Sephiroth
Mūlādhāra Malkuth/Yesod 17
Swādhiṣthāna Yesod
Maṇipūra Hod/Netzach
Anāhata Tiphereth/Geburah/Chesed
Viśudhi Daath
Viśudhi Binah/Binah
Ājñā Chokmah
Sahasrāra Kether
Oh espírito deste lugar, seja lá o nome pelo qual você deseja ser
chamado, em nome da Deusa Hathor, cujo esplendor ilumina todas
direções, eu te conjuro! Vem e me atende, pois a mim foi conferida a
autoridade sobre ti. Aparece e doravante segue o meu comando,
pois minha coroa cobre os dois horizontes sob a abóboda celestial
de minha Mãe, a Noite.
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Com o tempo o daimon de seu santuário lhe revelará sua assinatura astral e
você poderá chamá-lo por seu nome ou por um nome de sua escolha que não
o desagrade.
No entanto, você só terá autoridade real sobre o daimon após ter esta-
belecido uma relação íntima com a Deusa Hathor. É essa relação íntima com
Hathor que irá lhe conferir a autoridade ou, pelo menos, irá lhe auxiliar a
conseguir essa autoridade. Auxiliar porque as conexões internas quem fará é
o próprio magista e isso depende só dele, de seu potencial e a liberação des-
te potencial.
A estátua ou imagem da Deusa Hathor sobre o altar – e isso vale para
todas as imagens que colocará nos altares ou assentamentos que erigir - re-
presenta dois níveis de percepção e, portanto, de trabalho com Hathor. O
material, que é a própria imagem da deusa no reino da matéria e o ideal, que
é a imagem da deusa impressa na tela da mente e que está carregada com a
ideação da deusa que construímos nos recessos profundos da memória. Por
esse motivo, os sacerdotes do passado desenvolveram métodos ritualísticos
para fortalecer a conexão – ou henosis – com os deuses. A dedicação do san-
tuário a uma Deidade Tutelar, dessa maneira, é um treinamento teúgico efi-
ciente cuja finalidade é possibilitar a experiência direta com a deidade.
A união das coisas mostradas, ditas e feitas é chave para o sucesso dessa
dedicação de magia ritual. Siga as instruções abaixo para iniciar a dedicação
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de seu santuário a uma Deidade Tutelar:
Após ter selecionado a deidade tutelar, seu próximo passo será estu-
dá-la completamente. Procure por suas recessões mitológicas mais
arcaicas. Se informe sobre seu culto, práticas mágicas e místicas asso-
ciadas a ele, bem como os instrumentos sagrados utilizados em seu
culto. Esse é um passo fundamental para construir uma intimidade
com a deidade.
Você deve procurar compreender todas as correspondências da
deidade. Por exemplo, seu incenso e ervas associadas, pedras e dias da
semana melhores para executar oblações e fumigações a deidade, da-
tas festivas importantes que cultuam a deidade escolhida. Esteja a par
dos locais ou zonas de poder onde a deidade foi adorada e tente trazer
para o seu santuário algo que relembre o culto da deidade.
Prepare um altar ou assentamento contendo totens animais, minerais
e vegetais da deidade. Por exemplo, no caso da Deusa Hathor, você
pode conseguir chifres e cascos de boi. Para magnetizar o altar, ele
deve conter o máximo de elementos vivos, totens que ancorem a força
de Hathor. Por isso é importante a presença de metais, flores e plantas
associadas, assim como condensadores fluídicos feitos a partir dessas
plantas.
Utilize sempre material orgânico e natural. Por exemplo, é interessan-
te conseguir uma imagem da deidade feita de barro ou cerâmica. Re-
sina, por exemplo, material da maioria das estátuas disponíveis hoje
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
14Caso queira, tome um banho de quebranto, cuja composição é ácida, eliminando ataques mágicos alcalinos
como olho grande, olho gordo, mau olhado, inveja etc.
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
15 Caso esteja realizando este ritual mais de uma vez por dia, o que seria muito interessante nas primeiras
semanas de inauguração de sua kiblah, este estágio pode ser omitido.
16 Caso não tenha tempo para realizar a purificação preliminar e esteja executando a versão resumida deste
ritual (veja abaixo), esse passo pode ser utilizado para purificação do magista e do ambiente.
17 Caso tenha realizado a purificação preliminar, omita esse procedimento.
Colegiado da Luz Hermética Instrução de Probacionista Lição 1.1: Magia Ritual
Com os dedos polegar, indicador e médio, faça libação com Água Lustral
na estátua ou imagem visualizando o ⨂ e vibre:
Hathor, Deusa Suprema. Aqui faço sua cada e moradia perpétua. Vem
para que tu possas comandar o daimon deste local santo, morada dos
deuses, casa da Altíssima Mãe.
Coloque incenso de olíbano no braseiro e diga:
Hathor, o despertar de Hadit, a ti ofereço esse incenso e aroma para
que tu faças daqui a sua morada, a Casa de Hadit.
Fumigue a estátua ou imagem da deidade com o braseiro, fazendo o sinal
⨂.
Passo 7: Agradecimento a Deidade
Agradeça a deidade:
Oh Hathor, agora que Tu se estabeleceu neste Santuário da Magia de
Luz, graças eu dou a Tri e aos teus daimones por aqui virem e opera-
rem em função deste santuário. Que nossa união e compromisso pos-
sam ser verdadeiros e que ambos possamos nos auxiliar.
Ajoelhe-se perante o altar. Beije a estátua 11 vezes enquanto mentalmen-
te diz:
Santificado seja nossa união.
Estágio 6: Fechamento
De pé, frente ao Norte:
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Execute o Sinal do Hierofante Invicto e vibre:
Em nome dos Mestres Secretos e da mui auspiciosa corte de neteres divi-
nos da Tradição Sabeana das Estrelas, o Culto de Set-Tifon, Eu [...] encer-
ro os trabalhos de hoje. Honra e glória a Deusa Negra e seu Filho. Faz o
que tu queres há de ser tudo da Lei. Amor é a lei, amor sob vontade.
Execute o Sinal de Fechamento do Véu.
Execute o Sinal de Hórus.
Execute o Sinal de Harpócrates.
Bata o sino: 3-5-3.
Caso o ritual tenha ficado muito grande e não dê para ser feito diariamente,
segue abaixo uma versão resumida para prática diária:
Estágio 3: Fechamento
De pé, frente ao Norte:
Execute o Sinal do Hierofante Invicto e vibre:
Em nome dos Mestres Secretos e da mui auspiciosa corte de neteres divi-
nos da Tradição Sabeana das Estrelas, o Culto de Set-Tifon, Eu [...] encer-
ro os trabalhos de hoje. Honra e glória a Deusa Negra e seu Filho. Faz o
que tu queres há de ser tudo da Lei. Amor é a lei, amor sob vontade.
Execute o Sinal de Fechamento do Véu.
Execute o Sinal de Hórus.
Execute o Sinal de Harpócrates.
Bata o sino: 3-5-3.
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