CURSO BÁSICO DE MAGIA

DRACONIANA

Modulo 2
ANTECÂMARA
Esta é a primeira lição do Modulo 2 de nosso Curso.
Há uma sugestão de prática e reflexões para cada Lição para que você
possa usufruir a sabedoria dos ensinamentos em sua vida. Não na teoria,
mas na prática. Ou seja, cada prática deverá ser feita num período de cerca
de dez dias, totalizando 3 práticas distintas por mês.
Como orientação, você pode aprender primeiramente o exercício
prático e, enquanto a estiver realizando, vá estudando a Lição,
calmamente, refletindo, meditando e praticando o PROTOCOLO BÁSICO
DE MAGIA DRACONIANA.
Deverá ter com você um caderninho (Diário Magico onde anotará
suas experiências, sensações, estados de humor etc., e também seus sonhos
(isso se sentir que teve algum sonho "estranho", diferente).
APRESENTAÇÃO
Agradecemos sinceramente por você participar deste Curso.
Esperamos que o mesmo te ajude nessa jornada de compreensão.
Este curso visa a entregar métodos de reflexão e técnicas para
captarmos e compreendermos o mistério de nossa própria vida. Pensar.
Neste Curso enfatizamos a que você aprenda a pensar, a refletir, a
"criticar", a desenvolver todas as suas potencialidades, como a
Inteligência, a Livre - Iniciativa, a Liberdade, a Felicidade.
PRIMEIRAS REFLEXÕES
Considerando a reação que se manifesta ante um Novo
Conhecimento, distinto de tudo o que já apreendemos durante toda a nossa
vida, podemos classificar as pessoas em três tipos diferentes.
Os dois primeiros tipos são: Os que aceitam cegamente qualquer tipo
de informação que lhes chegue às mãos, ouvidos ou olhos, e os que
rechaçam imediatamente um conhecimento novo, sem procurar analisar,
refletir e investigar sua procedência, suas causas e procedimentos
utilizados para demonstrações.
Esses dois tipos de comportamento mental ou possuem um certo grau
de fanatismo ou a qualquer momento podem cair nele. (E, como todos
sabem, o fanatismo é uma venda nos olhos da Consciência e do bom senso
humanos).
Esses dois primeiros tipos de personalidade humana são pessoas que
vivem de Fantasias, Utopias, Ideias subjetivas e Conceitos que jamais
comprovaram e jamais comprovarão.
Uma terceira classe de pessoas é a das que não aceitam e não
rechaçam, mas analisam, investigam e, acompanhando a informação
recebida, conseguem as Chaves para se chegar a uma comprovação.
Essa classe de pessoas é a mais afortunada, pois elas sentem ter à sua
disposição o melhor laboratório de testes e exames que lhes proporciona a
Mãe Natureza: seu próprio Discernimento.
Dessa última classe de pessoas têm nascido os grandes mestres e
guias da humanidade, tais como um Paracelso, um Hipócrates, um
Hermes, um Buda e um Maomé, bem como muitos que ainda nascerão.

A NECESSIDADE DO DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

O ser humano não se conhece, não conhece suas origens e muito

menos seu destino e sua missão neste mundo. As coisas acontecem em sua
vida, às vezes ele se reencarna com uma vida saudável e aparentemente
feliz, em outra com muitas dificuldades. Às vezes ele vem a um corpo
masculino, às vezes num feminino. Muitas vezes nasce enfermo, noutras
cheio de vigor. Nasce também como muçulmano, budista, ateu, cristão
etc... Mas, o pior de tudo, isso ACONTECE em sua vida, sem ele ter a
mínima consciência do porquê!
Assim como chove ou faz sol sobre nossas cabeças, assim as coisas
acontecem em nossa vida.
E, pior, muitas situações se repetem mecanicamente, como se estivéssemos
atados de mãos e pés a uma roda que gira, gira, gira...nos fazendo ficar
muitas vezes de cabeça para baixo, às vezes de cabeça para cima, mas
sempre presos a essa Roda que é nossa Vida.
Portanto, quais vantagens temos em nossa vida ao despertarmos
nossa Consciência para a própria vida, tanto exterior quanto interior? A
resposta, respeitado[sexo] [primeiro Nome], é simples: Não seremos
vítimas das circunstâncias, nem dos outros, nem da natureza, nem dos
acidentes da vida, e nem dos processos cármicos que nos prendem a este
Mundo de Ilusões (Maya).
Quanto mais adormecida estiver nossa Consciência pessoal, mais
impotentes estaremos para nos livrar das inúmeras Leis Mecânicas e
Limitadoras da Natureza física.
Eis o porquê de um Curso como este, que está à sua vista. Ele é um
alerta e um Farol que pode nos guiar neste mar desconhecido e revolto de
nossa vida, até agora desconhecida para nós mesmos.
Viver, não somente existir! Eis a grande meta dos Iluminados e dos
descontentes consigo mesmos!

SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO I

Ao final de cada Lição, entregamos exercícios para auxiliá-lo a

canalizar todas as informações acumuladas na mente para a sua
Consciência. Pedimos que cada prática seja feita por um período de dez
dias.
Afirmamos com muita ênfase que cada exercício visa a despertar o
Sentido da Auto - reflexão para ativarmos nossa Consciência, que se
encontra adormecida e necessita ser alimentada convenientemente. Esses
alimentos são as técnicas e exercícios aqui ensinados.
Vamos, agora, educar a sua mente e seu olhar:
Nos primeiros cinco (de dez) dias, você deverá realizar a prática
seguinte:
Escolha, no lugar onde irá praticar o exercício, uma parede de cor
clara e lisa e nela coloque um pequeno pedaço de papel escuro, do
tamanho de um confete.
Sente-se confortavelmente, sempre com a coluna ereta, de frente para
o confete (que deverá ter sido colocado na altura de seus olhos, quando
sentado).Não use luzes fortes no ambiente, para não cansar a vista.
Do sexto ao último dia, você deverá substituir o confete por uma vela
branca acesa. A chama da vela deverá estar à altura de seus olhos, talvez
um pouco mais baixa, e à distância de 1 metro de você.
Nas duas fases do exercício (confete e vela), respire lenta e
profundamente, e exale também lentamente. Continue com esta atitude
respiratória durante todo o tempo que durar o exercício, ou seja, enquanto
você se concentra no confete ou na chama da vela. Concentre-se no objeto
sugerido, tente não piscar e não pensar em outras coisas a não ser no
confete ou na chama da vela. A princípio, sentirá uma forte ardência nos
olhos, mas com o tempo conseguirá o controle facilmente.
Concentre toda a sua atenção no objeto, olhe com os olhos, com a
mente, com todo o seu ser. Não permita que sua mente divague,que
pensamentos ocupem seu cérebro.
Use o poder de sua vontade para isto.
Neste momento só existe para você o pequenino confete ou a chama
da vela. Fixe o olhar nele, não pisque, não pense, não divague, não deixe a
mente fugir.
Domine completamente sua mente, não seja dominado (a) por ela.
Faça isto por dez minutos diariamente, e após o exercício relaxe o
corpo pelo tempo que desejar. Isso deve ser feito durante dez dias.
Discipline-se, controle-se, faça o exercício proposto em todos os dez dias.
Seja dono de si mesmo.
Boa prática!

A LEI DO PÊNDULO

Vamos começar nossa cátedra dizendo que a humanidade vive,

certamente, entre o batalhar das antíteses, numa luta cruenta entre os
opostos.
Às vezes nos encontramos muito alegres, contentes; outras vezes,
deprimidos e tristes. Temos épocas de progresso, de bem-estar – uns mais
que outros –, de acordo com a Lei do Carma. Temos, também, épocas
difíceis no aspecto econômico, social e assim por diante. Às vezes,
estamos otimistas com relação à vida, noutras, ficamos pessimistas.
Podemos observar sempre que depois de um período de alegria e de
contentamento, segue-se uma temporada depressiva e dolorosa. Ninguém
pode ignora que estamos sempre submetidos a muitas alternâncias, no
terreno prático da vida. Geralmente, às épocas que denominamos felizes
seguem-se épocas angustiantes: é a Lei do Pêndulo, que governa,
realmente, nossas vidas.
Vocês já viram, por exemplo, o pêndulo de um relógio: tão logo sobe
pela direita, precipita-se para descer pela esquerda. A Lei do Pêndulo
governa também as nações, não há dúvida. Nas épocas, por exemplo, em
que o Egito florescia, às margens do Nilo, o povo judeu vivia como
nômade no deserto.
Muito mais tarde, quando o povo egípcio decaiu, levantou-se o povo
hebreu vitorioso – é a Lei do Pêndulo. A Roma triunfante se sustentava
sobre os ombros de muitos povos, porém depois fracassou – com a Lei do
Pêndulo – e aqueles povos ascenderam vitoriosos.
A União Soviética apaixonou-se terrivelmente pela Dialética
Materialista, mas, agora, o pêndulo começa a mudar, passando para o outro
lado e, como resultado, a Dialética Materialista está ficando ou já ficou
praticamente encurralada, já não possui nenhum valor. Hoje em dia, a
maior produção que temos em matéria de Parapsicologia é proveniente da
União Soviética. Já está comprovado, de acordo com os dados, que a
União Soviética está produzindo a maior quantidade de matérias
relacionadas com a Parapsicologia: utiliza o Ocultismo nas clínicas e a
Parapsicologia em todos os hospitais. A União Soviética, dentro de pouco
tempo, passará, exatamente, ao lado oposto do materialismo, tornar-se-á
absolutamente mística e espiritual. Muitos já se dedicam ao espiritualismo
e inúmeros paladinos místicos estão se sobrepujando.
O que ocorreu com a Dialética de Karl Marx? Ficou encurralada, está
caindo, praticamente, no fosso do esquecimento, para dar lugar à
Parapsicologia e, posteriormente, ao Esoterismo Científico, ao Ocultismo e
à Ioga. Tudo isso porque o pêndulo está mudando e passando para o outro
lado: da tese para a antítese.
Todos os seres humanos dependem da Lei do Pêndulo, isso é claro.
Temos bons amigos, e se sabemos compreendê-los, é óbvio que podemos
conservar suas amizades. Seria absurdo se quiséssemos que nossos amigos
não estivessem submetidos à Lei do Pêndulo. Nunca devemos estranhar,
por exemplo, que um amigo com o qual sempre temos tido boas relações
torne-se, da noite para o dia, iracundo, rabugento, irascível, áspero na
conversa, com cenho franzido diante de nós. Nesses casos, há que se fazer
uma reverência respeitosa e afastar-se, para que o amigo tenha tempo para
aliviar-se. Pelo fato de que um dia nos faça “cara feia”, não devemos
desanimar, pelo contrário, devemos compreendê-lo, porque não há ser
humano que não esteja submetido à Lei do Pêndulo.
Por essa razão, vale a pena reflexionarmos. Entendo que a Lei do
Pêndulo se faz muito atuante, especialmente nos nativos do signo de
Gêmeos (nascidos no período entre 21 de maio e 21 de junho). Diz-se que
os geminianos possuem uma dupla personalidade. Como amigos são
extraordinários, maravilhosos, chegando até a se sacrificar por seus
amigos, porém, quando mudam de personalidade, então, agem de forma
oposta, deixando a todos desconcertados. Bom, este é, precisamente, um
exemplo da ação da Lei do Pêndulo. Não quero dizer que os geminianos
sejam únicos e exclusivos nessa questão. Não chegamos a isto, mas, pelo
menos eles especificam, colocam essa lei em relevo, servem como padrão
de medida e nos indicam como é real a Lei do Pêndulo.
Nós que conhecemos os nativos de Gêmeos já sabemos lidar com
eles.
Quando atua sua personalidade fatal ou manifestação negativa, não
opomos nenhuma resistência e, especificamente, aguardamos que a
personalidade simpática retorne à manifestação.
Tudo isso é interessante, entretanto a Lei do Pêndulo não fica
demonstrada só através dos nativos de Gêmeos, como também podemos
evidenciá-la em nosso organismo.
Existem a diástole e a sístole no coração, isto é, a ação da Lei do
Pêndulo. Diástole origina-se de certa palavra grega que significa
“reorganizar”, “preparar”, “acumular”. Sístole significa “contrair”,
“impulsionar”, “dirigir”, também de acordo com a terminologia grega.
Durante a diástole, o coração se abre para receber o sangue,
organizando e preparando até tomar uma nova iniciativa: criar condições
para lançar o sangue para todo o organismo permitindo-nos viver.
Contudo, apercebo-me cabalmente de que as pessoas compreendem que há
uma diástole e uma sístole, sim, mas apesar disso não entendem que, entre
as duas etapas, existe uma terceira fase: a de preparação, ordenamento e
acumulação das potências vitais. Dir-se-ia que é muito breve o intervalo
entre a diástole e a sístole, porque se trata de milésimos de segundos. Para
nós, resulta demasiado fugaz, no entanto, para o mundo maravilhoso e
extraordinário do infinitamente pequeno ou microcosmo, é o suficiente
para realizar prodígios. Olhando as coisas a partir deste ângulo, creio que
deveríamos nos orientar com esta questão da diástole, da sístole e de sua
síntese organizadora.
Todas as pessoas, em suas relações ou inter-relações, vivem
completamente escravizadas pela Lei do Pêndulo: tão rápido como
ascendem com alegria transbordante, cantando vitoriosas, vão logo ao
outro lado, deprimidas, pessimistas, angustiadas e desesperadas. A vida
parece complicar-se totalmente, de acordo com a Lei do Pêndulo.
As altas e baixas monetárias; as subidas e descidas das finanças; as épocas
de maravilhosa harmonia entre os familiares e os tempos de conflitos e
problemas sucedem-se inevitavelmente, de acordo com a Lei do Pêndulo.
Pela nossa ótica, devemos assegurar que a Lei do Pêndulo é totalmente
mecanicista. Atua em nossa mente, em nosso coração e nos centro motor-
instintivo - sexual.
Na mente, a Lei do Pêndulo está perfeitamente definida através do
batalhar das antíteses que surge quando emitimos uma opinião. No
coração, através das emoções antitéticas: estados de angústia e de
felicidade, de otimismo e de depressão. No centro motor – instintivo -
sexual, manifesta- se através dos hábitos, dos costumes, dos movimentos.
Quando franzimos o cenho, ficamos tristes; quando ficamos
deprimidos ou alegres, estamos sob o impulso do centro motor. Quando
saltamos e pulamos cheios de alegria com uma boa notícia, ou quando
nossas pernas tremem diante de um perigo iminente, eis a tese e a antítese
da Lei do Pêndulo atuando no centro motor.
Conclusão: Somos escravos de uma mecânica. Se alguém nos dá uns
golpes no ombro, sorrimos tranquilos; se alguém nos dá uma bofetada,
respondemos com outra; se alguém nos dirige uma palavra de louvor,
sentimo- nos felizes; porém, se alguém nos fere com uma palavra
agressiva, sentimo-nos terrivelmente ofendidos. Resumo: Somos
“máquinas” submetidas à Lei do Pêndulo. Cada um pode fazer de nós o
que tiver vontade. Querem ver-nos contentes? É só nos dar uns toques nas
costas ou nos dizerem algumas palavras de lisonja que logo ficamos
contentíssimos. Querem ver-nos cheios de ira?
Digam-nos palavras que nos firam o amor-próprio ou alguma palavra
dura e nos verão ofendidos e iracundos.
Desse modo, a psique de cada um de nós está submetida ao que os
demais queiram. Não somos – isso é triste dizer – donos de nossos
próprios processos psicológicos; somos realmente, marionetes que
qualquer um maneja.
Se eu quiser deixá-los contentes, basta mitigar-lhes o ódio, louvá-los,
e vocês ficarão felizes. Se, por outro lado, quero que fiquem desgostosos
comigo, começo a ofendê- los e, então, vocês franzem o cenho e já não me
verão com “olhares doces”, como o fazem neste momento, mas sim
deforma iracunda, com “olhos fuzilantes”. No entanto, se quero tornar a
vê-los contentes outra vez, volto a lhes falar docemente. O resultado é que
vocês se convertem, para mim, em um instrumento através do qual posso
tocar melodias, sejam doces, graves, agressivas ou românticas, como eu
quiser. Então, onde está essa “individualidade” das pessoas? Decerto que
não a possuem, posto que não são donas dos seus próprios processos
psicológicos. Quando alguém não é dono dos seus próprios processos
psicológicos, não pode dizer, realmente, que possui individualidade.
Por exemplo, vocês seguem muito contentes pela rua, enquanto não
houver algo que os desgoste. Vão, talvez, dirigindo o carro e, por aí, vem
um louco – desses que andam ultrapassando pela direita e dando uma
“fechada” no seu veículo. Isso os ofende terrivelmente. Se não protestam
nesse momento com 63a palavra, pelo menos reclamam através da buzina,
porém, sem protestar, não ficam. O simples fato de outro carro ter
ultrapassado e “fechado” o de vocês, ofendeu-os, aborreceu-os, fazendo
com que vocês mudassem completamente.
Iam tão contentes e logo se encheram de ira. Nessa situação, aquele
carro “teve mais poder” sobre vocês, pois conseguiu manejar suas psiques
e vocês não tiveram o devido controle.
Estão observando como atua a Lei do Pêndulo? Bom, mas haveria
alguma forma de escaparem desta mecânica terrível da Lei do Pêndulo?
Vocês crêem que exista alguma maneira de escapar? Se não
houvesse, estariam condenados a viver uma vida mecânica per secula
seculorum, amém...
Claramente, tem que haver algum sistema que nos permita evadir
dessa lei, ou manejá-la, isso existe, realmente. Temos que aprender a ver as
coisas, na vida, tal como são. Evidentemente, qualquer coisa, na vida,
possui duas faces. Uma superfície qualquer nos está indicando a existência
de uma face oposta, isso é inquestionável. A face de uma moeda sugere-
nos o reverso da mesma. Tudo tem duas faces: as trevas são o oposto da
luz. Nos mundos supra - sensíveis, pode-se evidenciar que, ao lado de um
templo de luz, existe sempre um templo tenebroso, isto é claro. No
entanto, porque cometemos o erro de nos alegrar diante de algo positivo e
de protestar diante de algo negativo, se são as duas faces de uma mesma
coisa? Penso que o erro mais grave consiste, precisamente, em não
sabermos olhar as duas faces de qualquer coisa ou circunstância.
Sempre vemos, na maioria das vezes, uma face com a qual nos
identificamos e gostamos. Porém, quando nos é apresentada a sua antítese,
protestamos, rasgamos nossas roupas, trovejamos. Nós não queremos a
Verdade, não cooperamos com o inevitável e é precisamente esse o nosso
erro. Às vezes, nos identificamos com um prato da balança e, noutras
vezes, com o outro; numa ocasião, vamos a um extremo do pêndulo e
noutra, vamos ao outro extremo. É por esse motivo que não há paz entre
nós, as nossas relações são péssimas e conflituosas. A toda época de paz,
sucede uma época de guerra; e a toda época de guerra, sucede uma de paz.
Somos vítimas da Lei do Pêndulo o que é doloroso.
Isso se deve, precisamente, à tempestade de todos os exclusivismos,
à luta de classes, aos conflitos entre o capital e os trabalhadores.
Se pudéssemos ver as duas faces de toda questão,realmente, tudo
seria diferente, porém, falta-nos compreensão. Se quisermos ver as duas
faces de cada questão, faz-se necessário, à minha maneira de entender as
coisas, vivermos não dentro da Lei do Pêndulo, mas dentro de um “círculo
fechado”, um “círculo mágico”.
Através deste vão passando todos os pares de opostos da Filosofia: as
teses e as antíteses, as circunstâncias agradáveis e desagradáveis, as épocas
de triunfo e de fracasso, o otimismo e o pessimismo, o que chamam
de “bom” e o que chamam de “mau”. Ao redor desse “círculo mágico”,
podemos ver uma alternância muito interessante. Por exemplo, depois das
alegrias, seguem-se estados depressivos, angustiosos e dolorosos. Quando
as pessoas riem mais, as lágrimas e os prantos serão mais abundantes.
Observem e verão que tem havido, na vida, após os instantes em que
todos da família riem e estão contentíssimos, existindo só gargalhadas e
alegria… uma má situação.
Quando alguém vê isso em uma família, pode profetizar, com certeza
absoluta, que para toda essa família reservam-se sofrimentos e lágrimas.
Isso é certo, porque, na vida, tudo é dicotômico. Ao trejeito da gargalhada
segue-se a carantonha fatal da suprema dor e do pranto. Aos gritos de
alegria, sucedem-se os gritos de suprema dor.
Tudo possui duas faces: a positiva e a negativa, isso é óbvio. Este
sinal, por exemplo, indica esoterismo.
Imaginem ou reflitam sobre o que vêem aqui, no solo, observem a
sombra que aparece no solo. O que se vê? O Diabo, isso é claro e,
entretanto, é o signo do Esoterismo; não obstante, sua sombra, obviamente,
tem a cara do Diabo.
Tudo na vida é dicotômico, não há nada que não seja dicótomo.
Quando alguém se acostuma a ver as coisas a partir do centro de um
“círculo mágico”, tudo muda, pois se liberta da Lei do Pêndulo. Em certa
época, quando eu tinha o corpo físico de Tomás de Kempis, escrevi, em
uma obra intitulada A Imitação do Cristo, a seguinte frase: “Não sou mais
porque me louvem, nem menos porque me vituperem, porque sempre sou
o que sou”. Tudo possui suas duas faces: o louvor e o vitupério, o triunfo e
a derrota.
Quando alguém se acostuma a ver qualquer coisa, circunstância ou
acontecimento, de forma íntegra, unitotal, com suas duas faces, evita
muitos desenganos, frustrações e decepções. Quando tratamos com um
amigo devemos, pois, compreender que ele não é perfeito, possui
“agregados psíquicos” e que, a qualquer momento, poderá passar de amigo
a inimigo – o que, ademais, é normal. No dia em que isso acontecer
realmente, quando isso se efetivar, não passaremos por nenhuma desilusão,
estaremos imunes.
Se alguém se situa no centro e vê passar tudo ao seu redor, sem tomar
partido nem pela parte positiva nem pela negativa de cada coisa ou evento,
evita, pois, muitos desenganos e sofrimentos.
O erro mais grave, na vida, é querer ver exclusivamente, um lado de
qualquer questão, uma só aresta ou faceta de uma circunstância ou
acontecimento.
Isso é grave, porque tudo é dicotômico. Quando atua a parte
negativa, então, sente-se como se lhe cravassem punhais no coração.
Há que se aprender a viver, meus amigos; vocês precisam saber
viver, se é que querem ir longe, e não fazer como muitos. Porque se vocês
vêem, unicamente, uma face,nada mais, não percebem a antítese, a outra
face, o lado fatal e terão que passar por muitos desenganos, desencantos,
muitos sofrimentos.
Quando uma pessoa vive no “centro do círculo” não está submetido a
esse joguinho da Lei do Pêndulo; não está submetido a essas alternâncias
de angústia e de alegria, de triunfo e de fracasso, de alegria e de dor, de
otimismo e de pessimismo. Nesse caso, libertou-se da Lei do Pêndulo, isto
é óbvio. Todavia, repito, há que se aprender a ver cada coisa através de
suas duas faces – positiva e negativa – e não se identificar nem com uma,
nem com outra, porque ambas são passageiras; tudo na vida passa, tudo
passa...
Dentro desse mundo que poderíamos chamar de intelectual, sempre
se tem uma certa aversão às opiniões. Tenho entendido que uma opinião
emitida não é mais que a exteriorização intelectual de um conceito, com o
temor de que o outro seja verdadeiro. Isso, naturalmente, indica excessiva
ignorância, isso é grave. Aqui podemos observar a atuação das antíteses.
Não compreendo o motivo pelo qual certa pitonisa sagrada disse a
Sócrates que havia “algo” entre a sabedoria e a ignorância, e que
“esse algo” era a opinião.
Sinceramente, ainda sabendo que aquela pitonisa era muito sagrada,
não pude aceitar sua tese, porque a opinião surge da personalidade, e não
do Ser. A personalidade, realmente, conduz os seres humanos para a
involução submersa nos Mundos Infernais. A personalidade, como
dizia em certa ocasião, tem muitos subterfúgios, é artificiosa, formada
pelos costumes que nos ensinaram por essa falsa educação que recebemos
nos colégios e tudo o que nos separou do Ser. Esses elementos não guarda
nenhuma relação com as distintas partes do Ser, porque a personalidade é
artificiosa. Como nos afasta do nosso Ser interior profundo, obviamente,
conduz-nos por um caminho equivocado que nos leva para a Involução no
Reino Mineral Submerso.
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO II
Antes de entregarmos a prática dos próximos dias, um pequeno recado:
Pode acontecer ao estudante um atraso em seus estudos. Muitas vezes, por
motivo de doença e de outros contratempos, você não consegue realizar
seus exercícios dentro do tempo que gostaria de fazê-los. Se isso algum dia
lhe acontecer, não se preocupe. Basta adiar a data de abertura das próximas
lições, fazendo-a somente quando tiver realizado o último exercício de 15
dias, mesmo que sejam intercalados. E caso tenha dúvidas ou
questionamentos, escreva-nos, Muito bem, agora a prática.
Este exercício ativa diversos mecanismos da Consciência e também
da mente, permitindo aflorar muitas lembranças que foram esquecidas.
Com isso, podem sair à tona (se os houver) bloqueios e repressões de
nossa infância, que são muito prejudiciais a nosso crescimento interior. O
primeiro passo em nosso trabalho psicológico é descobrirmos e
transcendermos nosso bloqueios, traumas e maus hábitos, quase sempre
nascidos em nossa infância e adolescência.
A desrepressão é o primeiro passo para proximamente
iniciarmos nosso trabalho sobre a Essência e o Ego, que são
nossas prioridades dentro dos Estudos Gnósticos...
Escolha o local onde irá praticar o exercício. Depreferência, seu quarto.
Relaxe o corpo numa posição confortável exatamente
como na prática anterior.
Solte todas as tensões musculares, respire profundamente 3
vezes, e depois
esqueça sua respiração. Sentindo um estado de
relaxamento, paz e bem-estar interno, passe à próxima etapa da prática.
Inicie uma prática de Retrospecção. Tente relembrar, do fim para o início,
seu dia atual. Não tenha pressa. Lembre-se do máximo possível de
detalhes. Vá se lembrando de seu dia até o momento em que você acorda
pela manhã e abre os olhos.
Em seguida, faça um retrospecto resumido do que se passou a um
mês atrás.

O CORPO VITAL NO SER HUMANO – CONSTITUIÇÃO

"O poder do espírito e a harmonia das forças preservam a vida da
dispersão."(Lao-Tzu)
Todo ser humano é um trio de matéria, energia e consciência (ou,
como queira, corpo, alma e espírito). A parte energética humana é
concentrada num único elemento chamado de Corpo Etérico. O corpo
etérico, ou Vital, é o Fundamento da vida e da saúde, é a Dimensão
Energética do ser humano. O corpo etérico é o centro onde se acumulam e
se espalham as energias que mantêm a vida ativa e dinâmica. Tais energias
sempre foram estudadas e manipuladas em todas as culturas de origem
esotérica. Na Índia, essa energia etérica, ou vital, é chamada de Prana. Na
China, ela é conhecida como Chi (lê- se tchi), e no Japão como Ki. No
esoterismo ocidental, o Prana foi batizado com o termo Átomos de
Vitalidade ou Corpúsculos Vitais.
Sabe-se que quanto mais forte e equilibrado for o corpo etérico,
maior será a saúde e a vitalidade física. O conceito de saúde sempre foi
associado ao éter, ao corpo vital. Por isso se dava mais importância a se
equilibrar o corpo vital para que o corpo físico se mantivesse ativo,
saudável e longevo. Esse equilíbrio seria conseguido com uma vida
saudável, alimentos ricos em prana, com uma respiração mais profunda ou
com artifícios para ativar a dinâmica do corpo etérico.
O corpo etérico do homem é mais complexo do que se imagina.
Diversos elementos formam a Anatomia Etérica humana. O corpo
etérico pode se diferenciar entre o homem e a mulher, entre pessoas de
regiões distintas da terra, entre pessoas que seguem padrões alimentares
distintos, inclusive entre pessoas de signos astrológicos específicos.
Porém, existem elementos universais que são comuns a todos os corpos
etéricos.
O corpo vital é um aglomerado de energias
bioeletrotermomagnéticas. Essas energias, quando circulam pelo corpo
físico, irradiam um campo de energia chamado comumente de Aura, ou
Campo Aurico. Os videntes observam mudanças de Cor na Aura de acordo
comalterações climáticas, ambientais, alimentares, energéticas, mas
principalmente psicológicas e emocionais.
ONDE PODEM SE ENCONTRAR OS ÁTOMOS DE
VITALIDADE ?
Você já passou alguns minutos concentrando-se num céu bastante
azul, num dia de muito sol? Já percebeu alguns corpúsculos circulando
pelo céu? Pois bem, esses corpúsculos são os átomos de prana penetrando
em nossa atmosfera, vindos do Sol.
Vemos que na Natureza há locais e momentos onde existe um
considerável acúmulo de Glóbulos de Vitalidade. Nas praias, nas florestas,
nos templos sagrados de todas as religiões, nas montanhas nevadas, nos
dias de muito sol, nos alimentos integrais, nas frutas e em certas plantas,
conhecidas por seu poder afrodisíaco. É por isso que visitar certos locais e
alimentar-se com determinadas comidas estimulam nossa saúde.
A título de curiosidade, podemos também afirmar que há locais e
alimentos onde se verifica uma considerável pobreza de átomos vitais,
além de serem impregnados de energias negativas. Exemplos: carne de
porco (feijoada, presuntos etc.), cemitérios, boates etc. Agora se explica
por que em algumas religiões se proíba a seus adeptos de comerem carne
de porco, freqüentar certos lugar mal-sãos etc. E você, estimado estudante,
anda comendo muita carne de porco ultimamente?
Fica a seu critério continuar com essa alimentação ou parar.
Há também outros alimentos que não se recomenda a sua ingestão:
açúcares refinados, bebidas destiladas não naturais etc.
Bem, caso você algum dia se encontre num dos locais positivos
acima citados, e que sinta que haja energia sutil, positiva, saiba que você
tem a possibilidade de se "carregar" de Prana. Respire profundamente,
corra, brinque saudavelmente, tenha pensamentos positivos, ore.
Certamente, os Átomos de Vitalidade inundarão seu corpo e suas
energias internas.
OS GRANDES CANAIS
Existem, além dos 24 Meridianos, outros três canais de energia,
muitíssimo importantes para o autoconhecimento e a saúde, e que são
considerados como os Meridianos - chefes. Os canais localizam-se ao
longo da coluna vertebral. Nas tradições hindus são chamados de Ida,
Pingala e Sushumna.
Este último corre dentro da coluna vertebral e os outros dois passam
ao lado da coluna. Ida e Pingala nascem nos testículos (ou ovários),
passam pela coluna vertebral e vão até o centro do cérebro, mais
precisamente na glândula pineal (ou epífise). Finalmente, chegam aos
terminais olfativos.
Dentro das tradições esotéricas ocidentais, esses dois canais são
esquematizados com o Caduceu do Deus Mercúrio.
DEFINIÇÕES DE IDÁ E PINGALÁ
 Ida é o canal que nasce no testículo direito (e na mulher no ovário
esquerdo) e carrega uma energia "lunar", passiva,e sua cor, vista
clarividentemente, é pálida.
Pingala é o canal que nasce no testículo esquerdo (e na mulher no
ovário direito) e por ele circula a energia ativa da natureza, "solar",
impetuosa. Esses dois canais se unem, depois de subir ao longo da coluna
vertebral, exatamente na glândula pineal (considerada pelos antigos como
o assento do Espírito Divino dentro do corpo físico). Da pineal esses
canais partem até chegar aos terminais olfativos. Portanto,
caro estudante, não estranhe se nos ensinamentos gnósticos alguém lhe
disser que o nariz e a energia sexual estão intimamente relacionados. Isso é
a total verdade. Essa relação se dá principalmente pelos canais acima
citados.
DEFINIÇÃO DE SUSHUMNA
Dentro da Laya Yoga, Sushumna é um canal sutilíssimo, tão fino
quanto um fio de cabelo (visto clarividentemente), que passa pelo centro
da coluna vertebral (chamada de Merudhandra, ou Monte Meru, em cujo
ápice, o cérebro, mora o Senhor Shiva). Porém, dentro dele passa outro
canal, chamado Vajrini. E dentro desse último passa um canal mais fino
ainda, batizado com o nome de Chitrini. É por Chitrini que sobe (por meio
de determinados artifícios e exercícios muito especiais, que serão
ensinados a posteriori), a energia espiritual mais poderosa do Universo,
e que está encerrada dentro do ser humano: Kundalini
COMO SÃO CAPTADAS AS ENERGIAS ETÉRICAS
Falamos dos canais pelos quais passam as forças vitais para a saúde e
a longevidade. Falamos também sobre os principais dos canais. Mas ainda
não explicamos como o corpo etérico absorve, da Natureza, esse Prana,
nem comentamos ainda onde são armazenados os Princípios
Vitais.
O corpo etérico possui vórtices de energia chamados Chacras. São
milhares de chacras, mas temos 7 principais (que são um pouco diferentes
dos chacras do corpo astral, o qual falaremos mais numa futura Lição). Os
chacras não são órgãos do corpo etérico, mas fenômenos eletromagnéticos
decorrentes de um processo muito interessante que ocorre entre os canais
Ida e Pingala. Já dissemos mais acima que Ida possui uma polaridade
"negativa", lunar, e Pingala possui uma energia "positiva", solar, isso
porque eles transportam duas classes de energias opostas. Quando Ida e
Pingala sobem ao longo da coluna vertebral, entrecruzando-se
constantemente (exatamente como no desenho do Caduceu de Mercúrio),
ocorre uma "Indução Eletromagnética". No ponto exato em que esses dois
canais se cruzam, produz-se um campo de força (exatamente como ocorre
com fios de alta tensão que estão próximos um do outro). Esse campo
biotermoeletromagnético gera um vórtice de energia, um pequeno furacão,
que se estende para fora, atraindo ou repelindo as energias tanto de fora
quanto de dentro do corpo etérico. Enfim, isso é um chacra: Uma indução
magnética que atrai e repele os muitos tipos e subtipos de energia etérica
que circulam na natureza.
OS PRINCIPAIS CHACRAS ETÉRICOS
O termo Chacra vem do sânscrito, que significa Roda,ou Vórtice de
Energia. São vórtices por onde entram e saem as energias necessárias para
a manutenção da Vida no ser humano. Existem milhares de Vórtices, mas
os sete principais chacras etéricos da saúde são os seguintes:
1 - Occipital. Localizado no topo da cabeça.
2 - Frontal. No entrecenho, entre as sobrancelhas.
3 - Laríngeo. Na base da garganta.
4 - Hepático. No fígado.
5 - Prostático/Uterino. Nessas duas glândulas sexuais
maravilhosas.
6 - Joelho direito.
7 - Joelho esquerdo.
Esses sete vórtices etéricos são os responsáveis pela atração da
energia da natureza que dá saúde e longevidade ao corpo físico, dando-lhe
todos os elementos nutritivos para seu crescimento.
Todas as técnicas esotéricas para se excitar e avivar o trabalho dos
chacras etéricos são válidas, e cada um de nós pode escolher como bem
entender uma ou outra técnica, sempre tendo em vista que a finalidade é a
regeneração da saúde.
A respiração, a Yoga Tibetana e a hindu, os mantras, os rituais
esotéricos, as orações sinceras e conscientes, as correntes de cura e força,
as técnicas alimentares da macrobiótica, a cromoterapia, a aromaterapia e a
musicoterapia são apenas algumas das técnicas terapêuticas que servem
para ativar os chacras etéricos.
CENTROS, OU BATERIAS, DO CORPO ETÉRICO
Quando os chacras acumulam a energia vital em nosso interior, essa
mesma energia se acumula em uma espécie de "bateria energética", que
chamamos de Centro. Em geral, dizemos que as atividades humanas estão
reguladas por centros psicofísicos. Tais Centros, ou baterias, localizam-se
no corpo etérico e regulam determinados tipos de energias.
 Nas pessoas comuns existem 5 Centros básicos, e esses são
verdadeiros acumuladores de energias psicofísicas. São eles:

1 - Centro Intelectual. Localizado no centro do cérebro, ali se acumula

energia mental, a qual é responsável por manter e harmonizar a memória,
as associações e os pensamentos.
2 - Centro Emocional. Localiza-se na altura do umbigo, e ali se concentra
a energia emocional (emoções, alegria, gostos, medos, atrações ou
rechaços etc.)
3 - Centro Motor. Seu eixo está nas 7 vértebras cervicais. São as energias
cinéticas, musculares que se acumulam ali (movimentos, andar, falar,
ginástica, caminhar, esportes diversos etc.)
4 - Centro Instintivo. Radicado no Cóccix, ponta da espinha dorsal.
Energias que administram a digestão, a circulação, a pressão sanguínea
etc., e que não dependem de nossa vontade.
5 - Centro Sexual. Encarregado de todas as funções geradoras e
regeneradoras do organismo.
Quando permitimos que a Mãe Natureza nos ajude, Ela
generosamente enche nossas baterias, tornando o corpo físico um
instrumento forte, saudável e equilibrado. No entanto, devido a nosso
lamentável estado psicológico, nossos bloqueios, medos, ataques de ira,
desequilíbrios sexuais etc..., malgastamos lamentavelmente essa energia,
esse material psíquico que muito poderia nos auxiliar em nosso bem-estar
integral.
Observe como a partir de agora, sim, devemos ter em consciência a
necessidade de nos aprofundarmos em nossos estudos de
autoconhecimento para descobrirmos e trabalharmos, gradativamente, em
nossos pontos psicológicos deficitários. Com essa autodepuração e auto-
equilíbrio, poderemos permitir que a natureza interior realize o que deve
realizar, tal como o restabelecimento de nosso equilíbrio psicofísico.
Relembrando: Nas próximas Lições trataremos de explicar a
importância do autoconhecimento. É importante uma mudança de estado
psicológico e emocional para que possamos manter um equilíbrio
energético, a fim de obtermos mais e mais harmonia interna e externa. Por
enquanto, estamos nos concentrando unicamente na tarefa de vislumbrar a
Anatomia Energética do Homem.
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO III
Antes de ensinarmos a prática dos próximos dez dias, mais uma dica
importante.
 Ao realizar qualquer exercício, não o faça automaticamente,
mecanicamente, usando apenas suas faculdades exteriores como a
respiração, a fixação visual etc.
É necessário que você se descondicione do mundo agitado que o
cerca. Antes de fazer os exercícios, portanto,sente-se confortavelmente,
relaxe-se e volte a sua consciência para o interior, tente sentir que existe
um Ser Divino que habita em você. Tome consciência da maravilha que é o
seu Ser Interior, desligue-se do mundo, do trabalho, dos problemas diários.
No universo inteiro só existe você. Quando, então, após alguns
instantes de interiorização e relaxamento, você sentir esse desligamento
relativo, comece o exercício proposto.
Sinta como tudo fluirá melhor, como tudo se tornará mais fácil.
Boa prática.
PRÁTICA PARA O RELAXAMENTO DO CORPO :
Primeiramente fique em uma posição confortável, comece aspirando
o ar profundamente e bem lentamente, até preencher os pulmões. Então
expire o ar dos pulmões tão lentamente quanto aspirou até esvaziá-los por
completo. Novamente, aspire o ar bem lentamente imaginando que uma
luz azul esta entrando com o oxigênio dentro de você, até preencher os
pulmões com esta luz. Em seguida, expire o ar lentamente, como antes, só
que imaginando uma luz escurecida saindo de você. Sinta como se todas as
impurezas de dentro do seu corpo estejam sendo eliminadas por esta luz
expelida com o gás carbônico que você esta eliminando. Note que seus
músculos já estão começando a relaxar.
Exercício da Visão Áurica
Nesta prática você necessitará estar num quarto semi - escuro, com
pouquíssima luz. Tenha também um copo incolor com água potável.
Dentro do quarto, sente-se confortavelmente e segure com ambas as
mãos o copo de água. Concentre seu olhar na água e inspire lentamente,
sempre com o olhar fixo na água.
Olhe, porém, relaxadamente, como se estivesse olhando através da
água. Evite, enquanto isso, de piscar os olhos (piscando o mínimo
possível), e de pensar em coisas que não tenham nada a ver com o
exercício proposto.
Repita essa mesma operação até que o magnetismo de sua mão faça
com que a água se torne azulada. Você verá, então, surgir em volta da sua
mão um halo também azulado.
Com o transcurso desta e das próximas lições, esta Aura em volta da
água e de suas mãos irá aumentando e subindo pelos braços.
 Lembre-se: Use uma claridade no quarto apenas suficiente para
enchergar a superfície da água. Isto facilitará o despertar de sua Visão
Áurica.
Tão logo termine a prática, beba a água assim magnetizada.
Este exercício não deve ultrapassar 15 minutos, cada vez, ao longo dos dez
dias seguintes.
Observação: Não se preocupe se nos primeiros dias você não
conseguir ver a aura azulada (ou esverdeada). Isso vai depender
unicamente de sua disciplina e da maneira como concentrar sua visão.
Olhe a água, portanto, relaxadamente, limpe sua mente de qualquer
dispersão, de qualquer pensamento. Respire calma e ritmicamente. Tenha
certeza que se você realizar de forma disciplinada e contínua o Exercício
da Visão Áurica, terá ótimos resultados em breve tempo

A ANATOMIA OCULTA DO SER HUMANO

Diversos tratadistas do Ocultismo falaram extensamente sobre os
Corpos Sutis do homem, tais como Helena Blavatsky, Anne Besant,
Charles Leadbeater, Alice Bailey, Jinarajadasa, P. Pavri Earlyne, Chaney,
Dion Fortune, Chatterji e Paul Sinnet, entre outros.
Segundo eles, o ser humano é composto de 7 corpos, ou formas de
manifestação de seu Espírito. Os corpos são:
1. Físico
2. Etérico
3. Astral (ou de desejos)
4. Mental
5. Causal (ou da Vontade)
6. Consciência
7. Espiritual
Esses sete corpos são as distintas manifestações de nossa
Consciência pelas diversas dimensões da natureza.
No entanto, podemos sinteticamente afirmar que a Anatomia Oculta
Humana se divide em duas partes, uma superior, eterna e imperecedora, a
outra inferior, caótica e desequilibrada.
A parte superior, espiritual, podemos chamá-la de Trindade Superior,
constituída pelos corpos Espiritual, Consciência e Causal. São partes de
nossa individualidade, de nossa consciência espiritual. No Oriente, essa
Trindade é chamada de Sagrada Trimúrti (Atman, Búdhi e Manas).
Já a outra parte pode ser batizada com o termoQuaternário Inferior,
composto justamente pelos corpos físico, etérico, astral e mental. Podemos
também chamá- los de 4 Corpos Inferiores. É nesse famoso Quaternário
Inferior onde devemos inicialmente concentrar todas as forças
interiores e exteriores para nossa auto- realização espiritual
completa.
Eis o por quê de todas as linhas iniciáticas darem especial ênfase nas
práticas e nos exercícios esotéricos, tais como Danças, Mantras, Yogas,
Orações, Dietas alimentares equilibradas etc. Tudo isso se reverterá, mais
cedo ou mais tarde, em benefício para os 4 Corpos Inferiores.
Todos nós já nos perguntamos o por quê de todo os sofrimentos em
que a humanidade passa se somos todos seres espirituais... Sob o ponto
de vista gnóstico, isso se deve precisamente aos diversos desequilíbrios
dos 4 Corpos Inferiores.
Quando esses corpos inferiores estão desequilibrados, eles não permitem
em hipótese alguma a manifestação de nossas forças espirituais no mundo
físico.
Seria como se nuvens escuras obstruíssem a passagem da luz solar.
Portanto, estimado estudante, o primeiro passo para a verdadeira Iniciação
é trabalharmos intensamente para que o Ternário Superior (nossa
verdadeira identidade interior, nosso Ser, nós mesmos) volte a dominar
esse Quaternário.
O QUATERNÁRIO INFERIOR
Afirma - se que esses quatro corpos inferiores não passam, em última
instância, de Mente Cósmica condensada. Ou seja, esses quatro corpos são
tipos distintos e muito particulares variações de Energia Mental.
Os corpos físico e etérico já foram detalhados nas lições anteriores. O
terceiro corpo é o corpo astral, é por meio dele que expressamos nossas
emoções, sentimentos, gostos e desejos. É por meio do corpo de desejos
que atraímos nossas doenças e potenciais, aí se acumulam nossos Karmas
para serem executados em vidas posteriores.
O quarto corpo é o mental, é aí que se radicam nossos pensamentos,
raciocínios, associações, reflexos, memórias etc. É por meio do corpo
mental que podemos nos conectar com nossos Reinos Interiores, com
nossos mundos interiores, tanto positiva quanto negativamente.
As palavras-chave dos quatro corpos inferiores são: Pensar, Sentir e
Agir. É nessas três atitudes que reside a diferença entre uma pessoa
comum e corrente e um Iniciado nos Mistérios da Vida e da Morte.
Imagine um Templo Sagrado. Esse templo é feito de quatro paredes.
Como, então, pode-se Oficiar um ritual, para se atrair Luz Divina,
Saúde e Prosperidade, se as paredes desse templo estão quebradas, com
rachaduras, insetos que entram pelos buracos das frestas, vazamentos etc?
Nossa psique e nosso corpo são, repito, esse Templo Sagrado, porém,
ainda não estão aptos a se realizar um Sacro Ofício.
Então, você, estimado estudante gnóstico, está percebendo a
necessidade de afinarmos as atividades desses quatro corpos para que as
Forças Superiores da Divindade penetrem em nosso interior e nos
transformem radicalmente?
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO IV
Decore o exercício abaixo e pratique-o pelos próximos dias. Portanto,
boa prática.
1. Escolha um local agradável e, logo em seguida, procure uma posição
cômoda. Pode ser sentado ou deitado. Se for deitado, cuide-se para não
adormecer e perder a Consciência.
2. Relaxe todo o corpo, solte todos os pontos tensos de seu corpo,
começando da cabeça até os dedos dos pés.
3. Imagine que você está fora de seu corpo, que você o vê bem à sua
frente, deitado. Somente imagine, e observe.
4. Analise seu sentir ao ver o seu corpo e diga para si mesmo: "Eu não sou
este corpo físico".
5. Imagine seu corpo vital flutuando acima do corpo físico, ele é de cor
azul elétrico. Sinta e afirme: "Eu não sou o corpo vital".
6. Faça uma análise de toda sua formação psicológica, vveja-se em seus
hábitos, costumes, identidade familiar, nome, sexo, diplomas,
condicionamentos, e novamente afirme: "Eu não sou a Personalidade".
7. Observe e reflita sobre seus atos no dia-a-dia, suas virtudes, seus
defeitos, suas ações e note que além de toda observação existe um
elemento não observável... Este elemento que analisa e não é analisável,
este elemento que está além do físico, do vital, da personalidade....... O que
é?
8. Neste estado de Meditação e Reflexão profundas, afirme: Eu Sou o que
Eu Sou... Eu Sou o Ser... Eu Sou o Ser... Eu Sou o Ser...
9. Faça esta prática, por um período de dez dias, sempre à mesma hora, e
todos os dias. Sugerimos que esse período de dez dias de prática seja
efetuado para você sentir os efeitos da mesma em sua psique e em sua
Consciência.
O PODER DO VERBO
A palavra possui muitas conotações. Pode-se estudar o Verbo sob a
ótica social, psicológica, mágica ou espiritual.
Quando o homem tem o pleno controle sobre as palavras que saem
de sua boca; quando ele sabe controlar-se verbalmente; quando ele
conhece, direciona e aplica a energia da palavra, não somente seus
fonemas, então somente assim ele pode chegar a tornar-se um Iniciado, um
aplicador da Magia em sua vida. O Poder da Palavra Falada é mágico, é
transformador e transmutador de nossa vida.
Pelos frutos se conhece a árvore, é pelo modo como se aplica a
palavra no cotidiano que se reconhece um Iniciado.
Devemos entender que tudo quanto existe na Natureza tem uma nota-
chave particular, uma nota - síntese, e, se soubermos produzir a correta
invocação desse som, imediatamente receberemos resposta. Coloque dois
pianos num mesmo ambiente; dedilhe a tecla sol repetidas vezes e a corda
correspondente do outro piano começará a vibrar em harmonia. Esse é um
dos segredos da Magia da Natureza. Quando uma pessoa consegue
resposta para alguma coisa é porque sintonizou sua natureza interior nela.
É dessa forma que a Natureza opera e é como podemos nos relacionar com
Seu pensamento. O murmúrio dos arroios e o som do vento ou da chuva
são ondas sonoras de notação musical semelhante e, ao ouvi-las, devemos
saber instintivamente que por trás desses sons existe uma nota - chave da
Natureza. O poder do Iniciado Gnóstico está aí.
Porém, a magia do Verbo encontra-se também, e principalmente,
naquilo que emitimos no dia - a - dia.
Você sabia que no Antigo Egito não se falava aleatoriamente sobre as
catástrofes que destruíram a Atlântida? Especialmente nos Templos
sagrados, que são verdadeiros geradores e canalizadores de energias
poderosíssimas? Diziam que quando alguém verbaliza lembranças de
desgraças, essas mesmas voltam poderosamente a quem a proferiu? Para
os Hierofantes egípcios, falar não é somente pronunciar ideias que sejam
transmitidas. Verbalizar é irradiar toda a energia que temos potencializada
em nosso interior. O médico que consola um enfermo, o político que
derrama esperanças ao povo, o mago que invoca os poderes secretos da
Natureza superior...
Isso só ocorre por meio do Verbo concentrado e direcionado para um
fim positivo, e que mais cedo ou mais tarde gera reações (Lei de Ação e
Reação) naquele que o direcionou.
 Nós vivemos no plano físico. E quando falamos de Reino físico, nos
lembramos dos diversos estados da matéria (Ar, Fogo, Água e Terra).
Dentro do ser humano encontram-se os mesmos elementos, e suas
contrapartes energéticas. O ser humano, quando pronuncia uma palavra,
uma frase, uma oração ou uma maldição, primeiro faz vibrar num desses
quatro elementos em nosso interior uma certa energia para, alguns
milésimos de segundo depois, exteriorizar essas palavras.
No Reino físico, a atuação mais importante é o nosso Verbo, o som
que sai de nossa boca, modulada pelas cordas vocais e potencializado pelas
nossas energias vitais, etéricas. Para sermos bem-sucedidos em qualquer
coisa na vida, quando queremos concretizar algo em nossa vida, primeiro
pensamos nisso, depois o sentimos como necessário e, finalmente,
lançamos este Verbo, esta Palavra no Universo, para que a Energia Mental
Cósmica a plasme no mundo físico. O grande médico e mago moderno
Jorge Adoum (Mago jefa) afirmava: "O homem fala como age, age como
pensa e pensa como sente". Portanto, tudo o que falamos tem em sua
essência um pouco do poder de nossa mente e de nossas emoções.
A PALAVRA HUMANA
"Assim como acima, é embaixo", como nos ensinou o grande avatar
egípcio Hermes Trismegisto. No plano humano, podemos afirmar que uma
única palavra pode salvar um país, uma única palavra pode destruir uma
nação.
As palavras são muito poderosas. Podem ser utilizadas para causar
grave prejuízo ou grande benefício. A mente controla a boca; entretanto,
muitas vezes a boca parece ter a capacidade de falar por conta própria, sem
reflexão prévia ou consideração quanto às consequências das palavras. Isso
acontece porque a linguagem nos é muito íntima, é uma parte tão
importante da mente que parece se animar automaticamente, sem o nosso
consentimento. Por isso o divino mestre sempre exortava seus seguidores a
cuidar do que diziam. É extremamente fácil dizer a coisa errada. E
extremamente difícil consertar o que se falou, não é mesmo?
Há um famoso texto que reza:
À luz da verdade, contemple a desordem e a agitação deste mundo.
Observe que elas resultam de discussões sobre assuntos
insignificantes.
A calamidade emana da boca, gerando mil pecados e uma miríade de
transgressões que nos aguilhoam firmemente a este mundo. Os praticantes
sábios são muito cuidadosos com o que dizem, e seguem muito
diligentemente as instruções dos Dragões, esses grandes seres nos ensinam
a evitar as quatro transgressões da boca:
A Mentira
A Duplicidade
As Palavras ásperas e
As Palavras vãs.
A Mentira é extremamente repreensível porque é uma arma que
contribui para o fortalecimento da ilusão. Se todo autêntico ensinamento
esotérico visa a fazer o estudante despertar sua consciência, seja ela física,
seja espiritual, então a mentira é contrária aos preceitos sagrados.
A maioria da humanidade já está quase completamente perdida no
mar da ilusão.
Mentir é amarrar-nos fortemente ao Ciclo de nascimentos e mortes,
representada simbolicamente pelo Arcano 10 do Tarô.
Quando alguém mente, essa pessoa danifica seus canais de energia,
seus nádis, atrofia certos chacras, especialmente o laríngeo e o sexual.
Quando alguém mente, perde uma considerável quantidade de
energia, não somente sexual, mas mental e emocional.
E é justamente essa energia a que precisamos acumular para
crescermos espiritualmente.
Outra consequência da mentira contumaz é o karma da deformação
física. Quem tem o hábito de deformar a
verdade pela palavra, em sua próxima encarnação tende a nascer com um
corpo físico todo defeituoso. Reflita sobre isso, caro estudante, e perceba a
gravidade de deixarmos sair qualquer coisa de nossa garganta.
Duplicidade é dizer uma coisa a uma pessoa e outra a outra pessoa.
Falar algo e pensar outra coisa totalmente diferente. Com a duplicidade
enganamos e prejudicamos emocionalmente a essa pessoa. As energias da
adulação e do embuste geram deformações no corpo astral de quem as
profere. Quem sorri e elogia e, pelas costas, pensa e fala o contrário,
incorre em erro grave para a própria consciência.
Seja verdadeiro (a) no falar, sem ser áspero (a).
Há um texto chinês muito antigo que diz: "Aqueles que são fingidos,
que brigam com os outros ou que causam a discórdia entre as pessoas são
rasgados ao meio quando caírem no inferno". Ou seja, esse inferno a que
se refere o texto mencionado são as energias de baixíssima vibração que
nos advêm quando pronunciamos negativamente cada palavra carregada de
mentiras, cinismos, discussões, ironias, sarcasmos, indelicadezas etc. E é
esse acúmulo de negativismos que deforma (rasga ao meio) nossos corpos
etérico e astral, e o físico na vida futura...
 As Palavras Ásperas não são somente as palavras vulgares e de baixo
calão, mas principalmente aquelas que magoam alguém. Por vezes, as
palavras ásperas assumem tonalidades sutis de escárnio. Se nos auto –
observamos, perceberemos claramente quando nossas palavras têm a
intenção de ferir. Palavras ásperas são palavras que objetivam causar
sofrimento a um semelhante.
Um texto tântrico afirma:
"As pessoas nascem com um machado dentro da boca e com ele se cortam
ao proferir palavras ásperas. O resultado desse comportamento volta-se
contra eles e, assim, lhes é impossível conhecer a felicidade."
E as Palavras Vãs, o que são? Podem ser as palavras mentirosas,
palavras verdadeiras proferidas no momento errado, palavras verdadeiras
que causam sofrimento a outrem, palavras verdadeiras sem começo nem
fim, palavras verdadeiras que são desorganizadas ou apresentadas de
forma insensata.
Nos colégios iniciáticos do Oriente, enfatiza-se a necessidade de não
se proferir palavras vãs, especialmente as palavras falsas, inoportunas,
palavras sem significado, imprecisas, irrefletidas, roucas, desconexas,
fúteis, sem objetivo, contraditórias etc. As palavras nada acrescentam ao
ouvinte? Então são palavras vãs.
Enfim, estamos enumerando uma série de situações em que muitas
vezes nos metemos ao longo de nossa vida, especificamente pelo mau uso
de nosso verbo, de nossa palavra falada.
Pronunciar uma palavra, não só corretamente, mas consciente e
amorosamente, é de fundamental importância para nosso crescimento
interior.
Numa Lição futura, falaremos sobre o Poder dos Mantras, ou seja,
das palavras, letras e frases constantemente pronunciadas, de tal forma que
se produza um efeito mágico, psicológico e/ou espiritual. No entanto, a
Ciência dos Mantras é uma oitava superior deste trabalho maravilhoso do
autocontrole de nossa boca.
Primeiro, devemos economizar energia e força psíquica na forma de
um grande controle de tudo o que sai de nossa garganta. Depois, sim,
podemos canalizar e direcionar essa energia verbal para o fim desejado.
Nunca é demais salientar a importância da fala. As pessoas criam a
maior parte de seus carmas negativos por meio das palavras.
A fala é o mais poderoso meio de interação, não somente entre as
pessoas, mas do homem com a Natureza e com o Cosmos. Os sacerdotes,
os magos, os hierofantes e os xamãs invocam os poderes das forças ocultas
por meio da palavra falada e por meio dos mantras, aliados a uma
concentração terrível. As palavras que escolhemos, o tom de voz utilizado
e até o tópico que selecionamos para conversar podem ter a mais profunda
influência sobre as outras pessoas.
Palavras imoderadas e irrefletidas geralmente resultam
em mal-entendidos, suspeitas e raiva.
Da mesma forma que é fácil ofender alguém com nossas palavras,
podemos facilmente ser ofendidos. Apesar de não nos ser dado controlar o
que os outros nos dizem, podemos ser compassivos e compreensivos ao
ouvir, alimentando uma inteligente disposição a tolerar seus excessos e
erros verbais. Ao mesmo tempo, podemos ser cuidadosos com o que
dizemos aos outros.
A personalidade e a psique humanas são reveladas pela fala. É bom
lembrar que aqueles que por hábito falam de maneira irada provavelmente
têm necessidade profunda e arraigada de fazê-lo. O mesmo ocorre com os
irônicos, sarcásticos, orgulhosos, luxuriosos, os que falam demais etc. As
pessoas que se expressam desta forma mostram um lado negativo de sua
mente e de sua consciência. O que devemos fazer? Como reagir? Da
mesma maneira? No mesmo nível energético? Comprando o mesmo carma
negativo da outra pessoa?
Quando estamos na presença de pessoas assim, qual a atitude
compassiva a adotar? Seja paciente, seja tolerante e não piore o problema e
a situação com seus próprios erros verbais. Bem, isso é só uma sugestão
para você refletir.
Todos os santos, profetas e Apóstolos enfatizavam a necessidade de
orar, pois, devemos pedir para receber.
Todos nós já tivemos momentos de crises (saúde, dinheiro e/ou amor) que
nos fizeram recorrer à oração para que pudéssemos nos sentir mais
aliviados, de uma forma ou de outra, e também para encontramos soluções
definitivas ou relativas a nossos problemas pessoais.
A oração nos conecta com as forças sutis da natureza e do universo.
Nos purificamos e permitimos que a Memória Curativa da Natureza
penetre em nossas almas e corpo físico. A oração, quando acompanhada de
concentração, devoção e fé consciente (consciência, mente e emoção
direcionados), abre nossos chacras e condutos de energia para que o Prana
e as "bênçãos supremas" venham até nós.
A oração tem diversas finalidades, entre elas:
1. Cura e autocura
2. Solução de problemas
3. Eliminar conflitos internos, mentais e emocionais
4. Desbloqueia e harmoniza ambientes e pessoas
5. Proteção psíquica6. Paz de espírito
7. Aperfeiçoa a prática da meditação
8. Faz vibrar intensa e positivamente cada chacra de nossos
corpos internos
9. Traz alegria no dia - a -dia
10. Faz o humano e o divino dentro de nós se
harmonizarem
11. Fenômenos mágicos
12. Purificação e liberação psicológica
EXEMPLOS DE AFIRMAÇÕES
Podemos citar inumeráveis orações e afirmações verbais que têm
efeitos os mais diversos para nosso corpo e nossa psique. As mais famosas
são as do Pai - Nosso e a Ave-Maria. Cada religião e grupo esotérico tem
suas práticas verbais de preferência, porém todas elas devem ser sempre
acompanhadas de concentração, fé e devoção.
Nós, os estudantes gnósticos, temos nossas orações particulares, que
sentimos serem efetivas e profundas, apesar de suas fórmulas serem
singelas. São elas: Podemos citar inumeráveis orações e afirmações
verbais que têm efeitos os mais diversos para nosso corpo e nossa
psique.Nós, os estudantes de Magia Draconiana, temos nossas orações
particulares, que sentimos serem efetivas e profundas, apesar de suas
fórmulas serem singelas. São elas:
"Eu creio em Thiamat
Eu creio nos Dragões
Eu creio nos mestres da Magia Draconiana (dragão
guardião pessoal).
Minha Mãe Divina, peço a tua proteção."
"Que o poder de (nome do seu guardião) nos proteja, que o
poder de Cristo nos guie, que o poder de (nome do seu
guardião) nos ilumine."
"Eu creio no (nome do seu guardião) Cósmico, o poderoso
mediador astral que enlaça a minha pessoa física com a
imanência suprema dos Dragões Solar."
Cada uma dessas orações deve ser feita muitas vezes (não somente
uma ou duas vezes) para que possamos sentir fortemente os efeitos de tais
orações.
Quando uma pessoa começa a orar positiva e fortemente, o
clarividente observa que a aura do devoto se torna iluminada, atingindo a
cor branca brilhante. Em seguida, os chacras se desobstruem e se aceleram
consideravelmente. Depois, vê-se uma onde de energia divina descendo
sobre essa pessoa, como se ela estivesse debaixo de uma cachoeira, porém
de luz. Claro, essas orações podem ser verbalizadas, faladas, cantadas
(como nos Cantos Gregorianos) ou simplesmente mentalizadas.
Recomendamos a você, querido estudante Draconiano, que tenha
sempre em memória essas orações que acima ensinamos para que faça
bom uso delas sempre que necessitar. Se possível, ore antes de dormir para
que tenha ótimos sonhos e experiências astrais positivas.
Até aqui, falamos sobre o poder do verbo, da palavra no dia – a - dia
e da oração. Os estudos gnósticos podem e devem ser vividos 24 horas ao
dia. Não somente nos pouquíssimos momentos de nossas práticas
meditativas. Ter uma postura psicológica adequada em nosso cotidiano é
de fundamental importância. Observe a si próprio e sinta cada palavra que
você pronuncia. Sinta sair de sua boca não somente sons audíveis pelos
ouvidos, mas bênçãos sentidas pelo coração.
Essa postura, aliada aos exercícios que você está praticando
diariamente, tornarão suas energias cada vez mais sutis, sua percepção do
mundo será cada vez mais diferente e mais espiritualizada. Enfim, seu
trabalho de Auto - Realização terá realmente, decididamente,
definitivamente, iniciado. Aquele que controla sua língua pode controlar
seu coração, sua mente e suas energias mágicas. Lembre - se disso sempre.
Cada uma dessas orações deve ser feita muitas vezes (não somente uma ou
duas vezes) para que possamos sentir fortemente os efeitos de tais orações.
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO V
Nesta prática, você estará desenvolvendo e fortalecendo a Vontade, a
Concentração, a Imaginação e a Canalização da Energia Cósmica e Divina.
Deitado em sua cama, ou sentado numa cadeira confortável, de olhos
fechados e corpo relaxado, faça a seguinte visualização criativa: Imagine
que dos céus, brilha o Sol bem forte. (Não importa se a sua prática seja
feita à noite.) Desse Sol desce um fogo líquido muito forte, bastante
quente, e desce até o topo de sua cabeça.
O Fogo Cósmico penetra pelo chacra da coroa, do topo da cabeça,
inundando o centro do cérebro, curando e despertando todos os seus
atributos físicos e espirituais.
Imagine esse Fogo líquido e luminoso penetrar por toda cabeça.
Imagine seu cérebro cheio de fogo, luminoso e resplandecente.
Faça a oração que sair de seu coração, peça aquilo que você mais necessita
espiritualmente. Sugerimos a seguinte oração, embora você possa mudá-la,
sempre e quando sentir que deve:
Ó Espírito do Sol, digna-te santificar meu espírito.
Ó Luz Sagrada, devolve à minha alma sua natureza divina!
Glória a ti, ó Senhor do Universo! Cura minha mente e minha
Consciência!
Neste estado de Consciência, relaxe e entre me meditação, sinta como sua
mente e seu espírito ficam depois dessa "prática solar".

INICIAÇÃO AOS MISTÉRIOS DA MENTE

Os grandes Dragões nos ensina, que a mente humana possui 3 níveis.
Esses níveis devem ser estudados profundamente, pois são a dura fronteira
que o Iniciado deve transpor para chegar a seus Reinos Internos, a seus
"mundos mágicos". A essas 3 mentes podemos batizá-las com os seguintes
nomes:
1 - Mente Sensorial, ou sensitiva
2 - Mente Intermediária, ou instável
3 - Mente Interior, ou mente superior ou, ainda, mente
positiva.
Cada um desses níveis (ou andares) mentais possui seus benefícios, e
deve ser cultivado de tal forma que seja útil a nosso Ser espiritual, e não
um entrave.
O QUE SÃO ESTAS TRÊS MENTES E COMO FUNCIONAM?
A mente sensorial tem como função conectar nossa Consciência
pessoal com o mundo que nos rodeia. Seus instrumentos são os cinco
sentidos.
A frase dessa mente é: Só acredito vendo, e olha lá... A Personalidade
e o Centro Intelectual geralmente se alimentam das Impressões que vêm
do mundo por meio dos sentidos físicos. Portanto, quanto mais consciente
for nosso controle sobre o que vem à mente, mais controlada estará nossa
Mente Sensorial. As pessoas que têm a mente sensorial desequilibrada dão
crédito somente ao que pode ser percebido pelos cinco sentidos. E nada
mais. As crenças aqui não têm valor algum. Quem se apega unicamente à
mente sensorial termina se tornando cético e descrente de tudo.
A mente intermediária está intimamente conectada com nosso Centro
Emocional, e ela se alimenta de preconceitos, emoções, gostos, crenças e
apegos diversos, como os religiosos, políticos, sociais, familiares etc.
Aqui, as pessoas crêem ou descrêem em Deus, em Jesus, em Maomé, em
Marx, em Buda, na Constituição etc. Para essa mente, só isso já é o
bastante, nada mais. Já a mente interior possui conexões energéticas com
os corpos superiores e com as energias espirituais.
Infelizmente, a considerável maioria da humanidade tem esses elos
energéticos totalmente destruídos devido a uma série de fatores.
Poderíamos dizer fatores subjetivos: Crenças e descrenças cegas,
ceticismo e materialismo absurdos e superficiais, vida instintiva sem
nenhuma profundidade, uso constante da fantasia mental, ou fantasia
mecânica, hábitos intelectuais negativos, tais como certas leituras, novelas
e filmes que danificam a energia cerebral, estresse cotidiano em alto grau
etc.
Enfim, tudo isso tem degenerado a parte mais importante de nossa
mente, a que mais nos interessa no trabalho iniciático: a mente interior.
A finalidade de todo trabalho esotérico é equilibrar todas as camadas
de nosso corpo mental, que se dividem como já dissemos em 3 partes, mas
que podem ser dissecadas em 49 partes. Sim, a mente pode ser dividida em
49 níveis, e é nesses níveis que encontramos farto material
psíquico para nosso autoconhecimento.
Mas, sobre isso falaremos mais em lições posteriores.
CONSEQUÊNCIAS DA DEGENERAÇÃO DA MENTE
A mente humana tem se destruído gradativamente, conforme a
civilização se afastou dos valores espirituais.
Dos 100% da humanidade, tão-somente cerca de 10% tem algum
interesse pelo autoconhecimento espiritual. Os outros 90% se constitui de
pessoas que não se interessam por nada, são aqueles que estão sossegados
com suas vidas,se contentam em só comer, beber e dormir. E nada mais.
São os "mornos" citados pela Bíblia.
Desses 10%, podemos afirmar que uns 8% se interessam pelo
Esoterismo como fonte de satisfação e prazer para suas vidas, ou seja,
usam equivocadamente o esoterismo.
São as pessoas que seguem seitas, grupos e sistemas esotéricos que
poderíamos chamar de Magia Negra. O que é magia negra? É toda prática
que leva o ser humano a degenerar a sua alma. São práticas que aprisionam
a consciência humana em valores morais e espirituais duvidosos,
negativos. Tudo o que seja relacionado a hipnose, a rituais satânicos, a
sacrifícios de animais, a bruxarias, vodu, mediunismos diversos,
feitiçarias, encantamentos com fins de lucro econômico e obtenção de
poder e dominação da mente alheia etc. Enfim, todas as pessoas que
praticam algum dos sistemas acima mencionados fazem parte dos 8% que
seguem a magia negra. Só relembrando: “Magia negra” é o mau uso do
esoterismo, para fins egoístas e egocêntricos.
E quanto aos 2% restantes? Por que são classificados como
seguidores da verdadeira Magia Draconiana? Afinal, o que é isso? Magia
Draconiana é toda prática que visa a libertação da humanidade de toda
forma de escravidão, seja ela social seja espiritual; magia branca é também
toda prática que tem como meta a felicidade da Consciência humana, ao
bem-estar social e espiritual de si mesmo e do próximo.
O uso das energias da natureza e do cosmos para o bem da
humanidade, para benefício do ser humano (a nível ético, moral e
espiritual) pode ser chamado sinteticamente de magia Draconiana.
Assim se encontra nossa civilização, querido estudante gnóstico.
Dividida desigualmente entre os que seguem a luz e os que seguem
(inconscientemente) as trevas do egoísmo.
E tudo devido a que não conhecem profundamente suas mentes e
suas consciências. Todos aqueles que seguem conscientemente os
Ensinamentos das autênticas Escolas de Mistérios, ou Escolas de
Regeneração Humana, sabem que o trabalho é cansativo, e que tudo na
sociedade os leva a desanimar em seus anelos espirituais.
A finalidade dos Ensinamentos dos Mistérios Maiores é justamente
fazer o Estudante Gnóstico se conhecer, se transcender e libertar-se de suas
limitações pessoais, tanto a nível material quanto espiritual.
Na tradição asteca, toda pessoa que queria se conhecer,se
espiritualizar, era convidada pelos líderes espirituais a frequentar
determinados templos de Ensinamento Superior.
O primeiro templo iniciático era a famosa Pirâmide da Borboleta. Por
que esse nome? Sabemos que a borboleta, antes de se tornar esse
animalzinho agradável a nossas vistas, antes era uma simples e limitada
lagarta.
E, com o tempo e de acordo com certas transmutações alquímicas, se
transformava num ser voador. Assim tem de ser o ser humano, ele deve
passar por transformações interiores radicais e profundas, para que dentro
dele se realizem transformações e transmutações profundas. E que todo o
seu potencial aflore vitoriosamente.
E o que se ensinava na Pirâmide das Borboletas?
Ensinava-se tudo o que estamos passando e ainda
passaremos a você, querido amigo. Passavam-se todas as informações
acerca da origem divina do ser humano, do porquê de seu afastamento da
Divindade e do porquê de seus sofrimentos. E que acima de tudo seu
retorno à Consciência Divina não seria gratuito. Sua felicidade não seria
dada de bandeja, de graça.
Assim como a lagarta precisava se esconder dos seus predadores,
depois construir um casulo e, por fim, passar por transformações
energéticas e psicológicas, assim deveria ser o Iniciado que almeja a sua
auto - superação.
Depois de se conhecer, purificar-se de todas as suas limitações,
preconceitos, medos, bloqueios e limitações diversas, o Iniciado, livre de
suas ilusões, posteriormente passaria por outras fases do aprendizado
interior, agora em outros templos, a saber.
Repito: toda autêntica Escola de Mistérios tem essa função, a de
ensinar desinteressadamente todos os segredos que facultem a auto -
realização plena do ser humano, porém por meio de seus esforços pessoais.
E ainda por cima utilizando os materiais que nos deu, que são: as
circunstâncias que vivemos no mundo e todas as prática esotéricas que
aprendemos, assim como estamos aprendendo aqui, nestas Lições de
autoconhecimento.
Dentro da tradição greco-romana, o trabalho de autoconhecimento e
transcendência pessoal pode ser visto na alegoria iniciática de Hércules e
seus 12 Trabalhos. Você se lembra dessa história?
Resumidamente, Hércules cometeu um sacrilégio qualquer contra os
Deuses do Olimpo (ou seja, os princípios espirituais que nos guiam) e,
para ser perdoado, a Deusa Suprema do Olimpo e esposa de Zeus - Júpiter,
Hera, exige que ele cumpra 12 missões para que Ela o perdoe. Depois de
matar monstros, leões assassinos e javalis, e depois de capturar manadas
de cavalos e bois, e conquistar objetos sagrados, tudo com muito esforço
pessoal, finalmente Hércules é redimido e volta a ser o filho amado dos
Deuses Assim devemos ser, verdadeiros heróis capazes de lutar e vencer
todas as batalhas da vida sem nunca esmorecer, sem nunca desistir de
alcançar o prêmio máximo, que é nossa autêntica felicidade espiritual. Em
que consistem esses Trabalhos hercúleos em nossa vida? Como podemos
identificá-los em nosso trabalho pessoal, interior? Eis a finalidade do
Autêntico Ensinamento Esotérico - Gnóstico: fazer o estudante - praticante
conhecer a si mesmo, conhecer seu potencial, observar e descobrir suas
debilidades e seus defeitos e, enfim, obter todas a armas necessárias para a
sua auto – superação.

CONSEQUÊNCIAS DO ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA

Uma mente descontrolada é como um cavalo selvagem que não
obedece aos comandos de seu dono. Não é a Consciência que comanda,
pois ela está "dopada", inconsciente e desconectada. A mente, não tendo
um dono responsável, forte e presente, faz o que quiser.
Nossa mente está assim, atuando sem controle nem finalidade
alguma.
Os Dragões afirmam que a humanidade está totalmente adormecida.
Nasce, cresce, reproduz-se, tem filhos, trabalha, vai à guerra etc.,
totalmente inconsciente.
A mente descontrolada e desequilibrada também cria um elemento
que podemos chamar de Emoções Negativas, ou seja, situações que em são
consciência não quereríamos vivenciar.
Falemos um pouco mais sobre as Emoções Negativas e suas
consequências.
Emoções Negativas
Na Lição passada comentamos sobre a importância da correta
utilização do Verbo, da Palavra. Falaremos, agora, do Trabalho Gnóstico
sobre nós mesmos.
Falaremos do que significa o trabalho sobre si em relação às emoções
negativas e aos pensamentos desconexos. O Ensinamento Draconiano
afirma: "Tens o direito a não ser negativo". Observem que o Trabalho não
diz: "Não tens direito a ser negativo". Um dos sinais pelos quais se pode
distinguir entre um ensinamento falso e um ensinamento verdadeiro é que
o ensinamento falso insiste que se faça algo que não se pode fazer ou
estabelecer como regra. É sinal de um ensinamento falso, por exemplo,
obrigá-lo a prometer algo, ou a jurar, ou fazer um voto de silêncio, e assim
sucessivamente. Um homem - um homem comum – não pode cumprir uma
promessa em todas as circunstâncias, porque não é uma pessoa, íntegra
psicologicamente, mas, ao contrário, várias pessoas. Uma pessoa, um "Eu"
nele, pode prometer ou até amarrar-se por um juramento. Outros "Eus"
nele, entretanto, não quererão reconhecê-lo.
Supor que um homem pode prometer alguma coisa é supor que já é
uno, uma unidade - quer dizer, um homem que só tem um "Eu" real,
permanente, que o controla e, assim, uma só vontade. Mas um homem tem
muitos "Eus" e muitas vontades diferentes.
Preste atenção em sua vida. Quantos desejos e vontades você tem por
dia? Em um instante você quer almoçar uma comida específica, noutro
instante você desejar outra comida. Num momento você quer telefonar
para alguém, em outro momento você decide adiar esse telefonema. Num
dia você quer ouvir música clássica, logo depois você quer ouvir samba.
Por que tanta contradição mental?
 Se o Trabalho simplesmente dissesse a resposta do porquê desses
conflitos interiores, sem você tomar consciência plena do processo,
significaria que pressupõe - se que o Homem pode permitir que outros
façam esse trabalho espiritual por ele. O Trabalho também diz que o
homem não pode fazer nada por si mesmo, em seu atual nível espiritual, e
que é preciso perceber isso tudo por meio da observação de si. Se
prossegue imaginando que pode fazer, se continua pensando que sempre
recorda e cumpre seu propósito, então não haverá lugar em você para o
Trabalho e o Trabalho não poderá ajudá-lo. Não sentirá seu desamparo
interior. Se começa a sentir seu desamparo interior de um modo correto,
sentirá a necessidade do Trabalho, para que o ajude. Como o Trabalho
pode ajudá-lo? Só pode ajudá-lo se você começar por obedecê - lo. Não
obedecer a pessoas, mas a uma metodologia precisa de Trabalho Espiritual.
Sentir a necessidade do Trabalho é sentir que precisa de algo para servir de
guia. Se deixa que alguém o guie, é melhor que o obedeça. É preciso que
trate de obedecer ao Trabalho, não a pessoas.
Entretanto, se não entende nada, não pode obedecer ao Trabalho. Por
isso é necessário compreender aquilo que o Trabalho ensina, para que
fique gravado claramente em sua mente. É preciso que pense, por si
mesmo, com seus pensamentos mais genuínos e pessoais, naquilo que o
Trabalho está sempre lhe dizendo. Se pensar dessa maneira, profunda,
íntima e pessoalmente, verá que o trabalho lhe diz mais sobre o que tem de
fazer do que sobre o que não tem de fazer. Agora, bem, as pessoas muitas
vezes perguntam: "Que é que tenho que fazer?" Por esse lado, o Trabalho
só diz duas coisas definidas: "Lembre-se de Si Mesmo" e " Observe-se a Si
Mesmo". Por ora, é isso que você deve tratar de fazer.
Por outro lado, o Trabalho diz muitas coisas sobre o que não deve
fazer. Diz, por exemplo, que deve tratar de lutar contra a desatenção e a
identificação do dia – a - dia, de lutar contra a mecanicidade, contra a
conversa mecânica mental e equivocada, contra todo tipo de consideração
interior, contra todo tipo de auto – desculpas, contra as diferentes imagens
de si mesmo, todas as formas de fantasia, a antipatia mecânica, contra
todas as variedades de autopiedade, autocompaixão e autovalorização, os
ciúmes, os ódios, com a vaidade, a falsidade interior, a mentira, o auto -
convencimento, os preconceitos etc. E fala expressamente de lutar contra
as emoções negativas em seu conjunto. Às vezes se encontra no Trabalho
uma pessoa ansiosa e desejosa de saber exatamente o que fazer. Em geral
as pessoas que fazem essa pergunta só prestam atenção exterior e não
interior.
 Você deve saber que o Trabalho começa com a atenção interior. A
Observação de Si é Atenção Interior. Uma pessoa deve começar por ver a
si mesma, a que se assemelha e o que lhe acontece - por exemplo, é
preciso que veja por meio da atenção interna suas próprias emoções
negativas, em lugar de ver só as das demais pessoas por meio da atenção
exterior.
É preciso que veja o que significa identificar-se com suas emoções
negativas e o que significa não identificar-se com elas.
Uma vez que o veja, já conseguiu a chave para entender o aspecto
prático do Trabalho. As primeiras etapas do Trabalho se chamam, às vezes,
"limpeza da máquina". Uma pessoa que constantemente diz: "Que deveria
fazer?", depois de haver ouvido o ensinamento prático do Trabalho
algumas vezes, assemelha-se a um homem que tem um jardim cheio de
ervas daninhas e diz, ansiosamente: "Que deveria plantar nesse jardim?,
Quais plantas poderiam crescer nele?".
Mas a primeira coisa que tem a fazer é limpar o jardim.
Por isso o Trabalho enfatiza o que não deve ser feito - quer dizer,
aquilo que é preciso deter, aquilo ao que não se deve ceder, o que se deve
impedir, o que não se deve alimentar mais, o que se deve limpar na
máquina humana.
Porque entre nós não há ninguém que tenha máquinas(nossas
mentes) lindas e novas quando entra nesse Trabalho, e sim máquinas
oxidadas, sujas, que necessitam de limpeza diária e, por certo, uma
limpeza radical no começo. Uma das maiores formas de sujeira são as
emoções negativas e o abandono habitual a elas. A maior sujeira no
homem é a emoção negativa. Uma pessoa habitualmente negativa é uma
pessoa suja, no sentido do Trabalho. Uma pessoa que sempre pensa coisas
desagradáveis das demais, que não simpatiza com ninguém, que tem
inveja, que sempre tem algum motivo de queixa, alguma forma de
compaixão de si mesma, que sempre sente que não é tratada com justiça,
tal pessoa tem a mente suja no mais verdadeiro e prático dos sentidos,
porque todas essas coisas são formas de emoções negativas e as emoções
negativas são sujas.
Agora, bem, o Trabalho diz que você tem o direito a não ser
negativo. Como se assinalou antes, não se diz que você não tem o direito
de ser negativo.
Examinando a diferença ver-se-á como ela é grande.
Sentir que se tem o direito a não ser negativo significa que se está
bem encaminhado para o verdadeiro trabalho sobre si em relação aos
estados negativos. Ser capaz de senti-lo atrai a força que o ajuda.
Mantendo-se erguido, por assim dizer, em si mesmo, em meio a toda a
desordem da negatividade, e sentir e saber que não é necessário perder-se
nessa desordem. Dizer esta frase de modo correto para si mesmo,
experimentar o significado das palavras "Tenho direito a não ser negativo",
é, na realidade, uma forma de lembrança de si, de sentir um indício do
verdadeiro "Ser" que se levanta sobre o nível de seus "Eus" negativos que
todo o tempo repetem que você tem todo o direito a ser negativo.
Dura Constatação
Como podemos comprovar o que foi dito? Como podemos saber que
nossa Consciência está adormecida e nossos corpos internos
desequilibrados? A constatação é lógica e simples: Podemos usar nosso
corpo astral normalmente?
Conseguimos realizar Desdobramentos Astrais (viagens astrais)
constante e conscientemente? Nossa mente é silenciosa e plena? Podemos
controlar a tagarelice de nossos pensamentos? Podemos parar de pensar
quando bem entendemos?
Ah, e nossa Consciência? Ela é ativa? Estamos constantemente
"acordados"? Ou somos desatentos, adormecidos, inconscientes de tudo
em nossa vida?
Conhecemos nossa vida? A razão de nossos dramas? Sabemos quem
somos, qual nossa origem espiritual e nosso Destino Final?
Bem, pense, reflita e medite em tudo o que foi ensinado, e peça
iluminação a Deus para que você encontre algum dia a Verdade.
Para ilustrar melhor o que dissemos, sobre o adormecimento do ser
humano, leia atentamente a esta Lição.
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO VI
Desta vez nos aprofundaremos um pouco mais na prática, e espero
que você a realize por 15 dias sem interrupções.
Na prática da Lição 5, sugerimos que você mentalizasse uma energia
descendo dos céus e se fixando em sua cabeça, em sua mente. Agora,
ampliaremos este exercício.
Escolha novamente um local calmo e a meia-luz.
Sente-se e relaxe todo o corpo, dos pés à cabeça. Vamos nos
aprofundar nas técnicas de Concentração e Imaginação vCriadora.
Sentado (a) de forma confortável, inicie este exercício respirando
lenta e profundamente. Faça isso sempre pelo nariz, sem pressa, por cerca
de 7 vezes. A partir daí, solte a respiração e deixe seu corpo respirar por si
mesmo.
 Esqueça sua respiração por um tempo.
Em seguida, imagine que sobre sua cabeça, lá no céu, encontra-se o Sol.
Esse Sol brilha intensamente, como se fosse o Sol do meio-dia. Não
importa se você preferir realizar a prática à noite.
Imagine agora que desde o centro desse Sol brota um fio de luz. Não
importa a cor desse fio de luz, escolha sua cor preferida, seja ela dourada,
seja azul ou verde etc. Esse fio de luz solar desce lá de cima e atinge o
topo de sua cabeça.
Sinta agora o calor e a energia desse fio de luz no topo de sua cabeça. Esse
fio muito luminoso é tão poderoso que atravessa sua cabeça e ilumina toda
a cabeça e o cérebro.
Sinta essa energia luminosa por toda a cabeça.
Mentalize-a iluminando cada célula do cérebro, da caixa craniana,
etc.
Logo, conduza essa luz para sua garganta, e sinta toda a sua garganta
sendo iluminada e esquentada. Passe agora essa luz para seu tórax, para os
pulmões, para o coração e as costelas.
Em seguida, mentalize esse fio de energia luminosa para toda a
barriga. Visualize e sinta toda a barriga sendo banhada com energia, calor e
luz, todos os órgãos, vísceras e glândulas.
Agora, mentalize o fio de energia luminosa penetrando em sua região
sexual, em seu Centro Sexual. Ali toda a área do Centro Sexual é banhada
de luz, energia e vitalidade.
Finalmente, inverta o sentido dessa energia. De seu Centro Sexual,
visualize esse fio luminoso saindo de seu Centro Sexual e subindo
novamente para o cérebro, porém, indo pelo meio de sua coluna vertebral.
Isso mesmo, visualize que sua coluna é um tubo oco por onde essa onde de
energia luminosa sobe, até invadir novamente seu cérebro. Veja e sinta
intensamente essa presença luminosa em seu cérebro, agora mais forte,
mais quente e cheia de força.
Sinta esse fio de luz sair do topo de sua cabeça e retornar à sua
origem, aquele Sol que você mentalizou inicialmente.
Se desejar, faça esse giro por seu corpo quantas vezes quiser, antes de
lançar o fio de luz mental novamente para os céus.
Sem seguida a essa prática, entre em meditação o tempo que desejar.
Relaxe o corpo e sinta seu novo estado de humor e de consciência.
Se quiser, escreva no seu diário mágico fazendo suas colocações.
Lembre-se: Faça este exercício por no mínimo 15 dias.
Discipline-se rigorosamente. Exija o máximo de si mesmo para seu
próprio bem.
Observação: Para a próxima Lição você necessitará de um copo de
vidro (ou cristal) e uma vela branca.

EFEITOS DA INICIAÇÃO
Um dos princípios do verdadeiro Ocultismo preconiza que o
candidato só se entregue ao seu estudo com plena consciência. O estudante
não deve empreender nem praticar nada sem o conhecimento dos possíveis
efeitos de seus atos. Um ocultista, ou candidato ao Esoterismo Superior,
nunca dará nem conselhos, nem indicações, sem ensinar ao mesmo tempo
as consequências que sobrevirão ao corpo, à mente e à alma de quem
aspira aos Conhecimentos Superiores.
Quanto mais você progredir em suas práticas interiores, por exemplo
com as práticas aqui sugeridas, mais se organizará seu “organismo
psíquico”, ou seus Corpos Interiores. Nas pessoas cuja vida psíquica não
está desenvolvida, ele tem uma forma confusa e irregular. No entanto, até
nesses organismos anímicos inorganizados, percebe o clarividente uma
formação claramente diferenciada do meio circundante, que se estende do
interior da cabeça até o meio do corpo físico, e assemelha-se a um corpo
independente, provido de certos órgãos e fenômenos.
Este “corpo independente” é chamado pelos esoteristas de Corpo
Astral.
Os “órgãos” de que vamos tratar, do corpo astral, podemos chamá -
los de Chakras, ou Flores de Lótus, ou Rosas Místicas. São principalmente
em número de 7.
Podem ser percebidos espiritualmente na proximidadedas seguintes
partes do corpo físico:
Primeiro, no topo da cabeça. Este chakra é chamado de Coronário e
sempre foi representado como a Coroa dos Santos e dos Budas. Em
seguida, temos o Terceiro Olho, localizado entre os olhos. Ele é
denominado de Frontal.
Depois temos o Laríngeo, que fica na base da garganta, na vizinhança
da laringe. O próximo é o chacra Cardíaco, localizado no centro do
coração. É também batizado com o nome de Cárdias. Temos o Solar, na
altura do umbigo. Este é chamado de Prostático ou Uterino, pois está na
altura dos pêlos pubianos e conecta-se com a próstata ou o útero.
Finalmente, temos o Chacra Básico, no cóccix.
As Flores de Lótus apresentam-se no homem que pouco cultiva suas
energias interiores, cores escuras. No Iniciado são, em contrapartida,
iluminadas. Quando o estudante começa a praticar os exercícios ocultos, o
primeiro efeito será a Iluminação das flores de lótus.
CONDUTA DIÁRIA DO INICIADO (ou Controle das Efígies
Mentais)
Além das práticas esotéricas ensinadas neste Curso draconiano, deve
o estudante ter uma postura adequada no seu dia – a - dia para que seus
chacras estejam sempre em equilíbrio, cada vez mais iluminados e
receptivos às Forças Sutis da Natureza e do Cosmo. Essa evolução do
despertar dos chacras é auxiliada por certas atividades. Nesta lição
trataremos de comentar somente a primeira conduta, chamada de
“Controle das Efígies Mentais”.
A conduta intitulada Controle das Efígies Mentais consiste no modo
pelo qual formamos nossas “representações mentais”, ou “opiniões
mentais” acerca das pessoas e das coisas. Diz os dragões que um dos
piores inimigos do Esoterista são as “efígies mentais” (ou representações
mentais). Com relação a elas, o homem costuma entregar-se ao acaso: vê
uma coisa, escuta outra, e forma “conceitos” conforme as percepções do
momento.
Em seguida, ouve e vê outras coisas e esses “conceitos mentais” se
alteram totalmente. Ou seja, toda atividade mental, conceitual, do
estudante, toda representação mental, deve refletir a total e absoluta
verdade dos fatos “em si”, e não aquilo que se encontra “aceito” dentro de
nossa mente.
Tome exemplos práticos: Você conhece uma pessoa e tem uma
determinada “imagem mental” (opinião) dela.
Você sempre a “via” como honesta, trabalhadora etc.
De repente, uma segunda pessoa faz um comentário sobre essa
primeira e agora a “efígie mental” que você tinha dela se modifica, e você
a vê como desonesta, desonrada, mentirosa etc. Tudo isso porque sua
“opinião mental” sobre esta pessoa mudou radicalmente dentro de sua
mente.
Outro exemplo de Efígies Mentais: muitas pessoas têm a “imagem”
de que todo árabe gosta de dança do ventre, de quibe e esfirra. E que é
educado arrotar depois de almoçar ou jantar na casa de uma família árabe.
Quando visitamos essa família, descobrimos que muitos “conceitos”
que tínhamos em mente eram falsos ou incompletos.
Mais um exemplo de “fantasia mental”: muitos de nós pensamos que
os artistas das novelas têm uma vida de “glamour”, com festas, sorrisos
eternos, muito dinheiro e fama contínuos. No entanto, quando temos a
chance de conhecer um ator, vemos o quão é dura a realidade para ele,
que essa pessoa é tão “normal” quanto nós, com momentos de altos e
baixos em sua vida e carreira.
Quer mais um exemplo? A casa onde viemos em nossa infância.
Muitos de nós temos uma vaga lembrança do jardim de nossa casa. Da
mesa, da cama, de nosso pai etc. E quando nos “lembramos” disso tudo,
vemos como era gigantesco o quintal da casa onde vivíamos, como nosso
pai era gigantesco, como nossa cama podia caber dezenas de pessoas ao
mesmo tempo, como a mesa da sala de jantar era muito grande. Então,
quando temos a chance de visitar essa casa, já depois de adultos,
percebemos que a casa, o quintal ou mesmo nosso pai não eram tão
grandes quanto “imaginávamos”. Tínhamos na realidade efígies mentais
dessa época que não mudaram com o tempo, permaneceram estagnadas, e
nossa crença é que tais locais e pessoas continuam da mesma forma. Isso
denomina - se “estancar- se mentalmente”.
Temos na realidade inúmeros exemplos de “efígies mentais”, e
poderíamos enumerá-las Ad A eternum. Mas deixemos os exemplos para
você mesmo e suas reflexões.
Sabemos que a vida é “maya”, ilusão. E quanto mais nos
conscientizamos sobre isso, mais vemos que o mundo em geral, as
pessoas, as nações, os povos, são dominados pela Mente iludida. Que
todos trabalham “iludidos”, cheios de fantasias. Todos vão à guerra
“adormecidos” pelos sonhos das “fantasias mentais”. Todos
namoram,apaixonam-se, casam e formam família “fascinadas”.
alguém pode “fantasiar” um relacionamento, namoro ou casamento?
Como isso pode ser fruto de “maya”? Diz os dragões que muitos de nós
não amamos realmente o ser que está ao nosso lado. E que na maioria das
vezes manifestamos algum dos seguintes estados interiores equivocados,
nascidos em nossa mente fantasiosa: a. juramos que o que sentimos pelo
cônjuge é amor, e na verdade é tão-somente desejo sexual ou carência
afetiva. No entanto, temos a absoluta certeza que o que sentimos é Amor;
b. imaginamos que nosso companheiro (ou companheira) nos dará a
felicidade que tanto procuramos; c. Nós muitas vezes temos medo e não
amor pelo companheiro (a mentira muitas vezes nasce do medo); de
projetamos nossas necessidades pessoais, frustrações, anseios e projetos de
vida no ser que está ao nosso lado. E quando não conseguimos o que
queríamos, pedimos o divórcio alegando “incompatibilidade de gênios”,
ou acabamos incorrendo em erros, tais como adultério. Finalmente, temos
situações mais corriqueiras ainda, tais como preocupações com o nosso
futuro: será que irei casar ou ficarei solteirão (ou solteirona)? Meu patrão
irá me despedir? Serei assaltado quando voltar para casa hoje de noite?
Conseguirei pagar minhas contas até o fim do mês? Enfim, todos os dias
somos assaltados por preocupações, projeções etc., nascidos de milhares e
milhares de Efígies Mentais.
Resumindo, qual a vantagem de não se criar Efígies Mentais? Que
benefícios podemos ter ao não permitir que as fantasias se instalem na
mente?Podemos citar algumas vantagens: Não se equivocar com pessoas,
fatos ou locais; não se decepcionar nem se frustrar com nada nem com
ninguém; não perder tempo na vida; não perder energia psíquica por meio
dos 5 Centros da máquina humana; não ter sonhos desconexos e
inconscientes (pois devemos aproveitar as horas de sono para reposição de
energia vital para o dia seguinte e também para ter experiências
paranormais); não desequilibrar a mente com divagações, devaneios e
desatenções; recriação de falsas realidades ao seu redor; preocupações
mentais excessivas; pensamentos pessimistas, e, acima de tudo, não perder
energia com as Emoções Negativas, que tanto mal fazem em nossa vida
espiritual. O que são as Emoções Negativas? Como elas nos afetam e nos
atrapalham a nossa Vida Interior?
UM POUCO MAIS SOBRE AS EMOÇÕES NEGATIVAS
Vamos nos aprofundar um pouco mais sobre as Emoções Negativas?
Saber por que não avançaremos muito em nossa Caminhada Rumo ao
“Alto” caso elas não sejam “sacrificadas”, varridas de nossa vida
definitivamente? Antes, falemos um pouco sobre a “memória das águas”.
Leia atentamente acerca da pesquisa efetuada pelo estudioso japonês,
doutor Masaru Emoto, sobre a influência do pensamento consciente nas
cristalizações da água.
O trabalho de Masaru Emoto é surpreendente. Durante oito anos ele e
sua equipe cristalizaram e fotografaram moléculas de água das mais
variadas partes do mundo. As amostras foram retiradas de rios, lagos,
chuva, neve e submetidas às vibrações por meio de orações, pensamentos,
sentimentos, palavras, ideias e músicas. O mais admirável é que foi
possível registrar em imagens a reação das moléculas de água a esses
estímulos – tanto os considerados positivos quanto os negativos. Emoto
engarrafou água destilada e a deixou descansando por 24 horas em
recipientes com palavras escritas em inglês, japonês e alemão (cada
recipiente com o rótulo em uma dessas línguas). Ele escreveu palavras
como “eu te odeio”, “demônio”, “desamor”, “Hitler”, “guerra” etc. As
águas também foram submetidas a sessões de orações e “pensamentos
positivos” a distância. Em seguida, Emoto congelou a água a -5o C e
fotografou os cristais de gelo que se formaram, ampliando - os de 200 a
500 vezes. Por incrível que possa parecer, os cristais teriam uma tendência
a se ordenar de forma metódica, harmoniosa ou não, em uma certa
estrutura - padrão, de acordo com a classe de “forma – pensamento”
embutida naquele cristal. Por exemplo, as frações de água bombardeadas
com pensamentos e palavras negativas, tinham a tendência a se
desorganizarem e irradiar cores escuras, enquanto as amostras de água
influenciadas por belos pensamentos e expressões de harmonia tendiam a
se arranjar em formas geométricas perfeitas depois de congeladas,
cristalizadas. Outra experiência dirigida por Emoto: Em um lago japonês,
onde um sacerdote orou por mais de uma hora, a poluição diminuiu
consideravelmente e, com ela, sumiram o mau cheiro e as algas e o
número de camarões que consomem detritos do fundo desse lago
diminuiu. Meses depois de feita essa oração, tudo estava como
antes:poluição, mau cheiro, algas.
Com o trabalho do dr. Emoto, temos evidências factuais de que a
energia humana na forma de pensamentos, emoções, palavras, ideias e
música afetam a estrutura molecular da água, a mesma água que compõe
cerca de 70% do corpo humano e cobre a mesma porcentagem da
superfície de nosso planeta. A água é a fonte de toda a vida neste planeta e
sua qualidade e integridade são vitalmente importantes para todas as
formas de vida. O corpo é semelhante a uma esponja e é composto de
trilhões de células que contêm líquidos. Mas, e a qualidade de nossos
líquidos (e, portanto, de nossas células, tecidos, órgãos e vísceras de todo o
corpo)?
Estará diretamente ligada a tudo o que pensamos, sentimos e fazemos
ao longo da vida? Decididamente, sim! É por isso, querido (a) estudante,
que estamos enfatizando a ideia de trabalharmos primeiramente em nossos
estados mentais e emocionais antes de nos aprofundarmos nos estudos e
práticas esotéricos passados aqui neste Curso!
SUGESTÃO DE PRÁTICA DA LIÇÃO VII
Como havíamos dito, você irá precisar de um copo de vidro ou cristal
e uma vela.
É um exercício bastante interessante porque incrementa a
concentração mental e auxilia no despertar a Imaginação Criadora e, por
incrível que pareça, a Clarividência.
Coloque uma vela, acesa previamente, atrás de um copo contendo
água potável.
A altura da vela deverá ser menor que a do copo, para que você possa ver a
chama através da água. Sente-se sossegadamente em frente ao copo, relaxe
o corpo, respire profundamente por 3 vezes e inicie a prática propriamente
dita.
Olhe para a luz da chama que está se refletindo na água. Concentre-
se ao máximo nessa luz, e evite de pensar ao máximo em qualquer coisa.
Olhe e pense tão-somente na luz refletida na água. Não pense em mais
nada, a não ser nessa luz refletida. Caso os olhos ardam, por uma vez ou
outra pisque, para não irritar a visão, mas evite de piscar ao máximo
possível.
Faça esta prática por um tempo não inferior a 10 minutos diários,
pelo mesmo período de dias das Lições
anteriores. Caso faça a prática por 15 dias, você começará a sentir um
estado mental de grande lucidez, em seu dia – a - dia, e isso beneficiará
você em todos os sentidos.
Em seguida, depois dos cerca de 10 minutos de alta concentração
mental na chama da vela refletida nesse copo com água, feche os olhos
porém mantendo a recordação da luz da vela. Transporte com a
Imaginação Criadora para seu entrecenho. Imagine que essa luz encontra-
se concentrada totalmente não mais no copo, mas agora somente no meio
da testa, entre as sobrancelhas. Concentre - se por mais 5 ou 10 minutos no
entrecenho, visualizando uma intensa luz brilhando nesse ponto de seu
corpo. Passados os 5 ou 10 minutos, esqueça a concentração e relaxe o
corpo mais uma vez, entrando em meditação.
Finalmente, ao abrir os olhos e recobrar os sentidos plenamente, beba
a água. Ela certamente está carregada de energia positiva desta prática de
concentração interior.

RITUAL PARA SABER O NOME DO DRAGÃO GUARDIÃO

PESSOAL.
Devido a que o dragão é uma entidade cósmica de grande poder é
aconselhável preparar-se mental e fisicamente antes de contata - lo. Isto
não é superstição, é lógica.
Toda energia que provém do inconsciente deve ser o mais pura
possível para poder ser usada de forma efetiva.
Por isso recomenda-se abster-se de carnes, relações, sexuais, fumo,
bebidas e drogas pelo menos por 24 horas antes do ritual. Banhar-se e
vestir-se confortavelmente é aconselhável assim como queimar incenso,
especialmente por que ajuda na concentração.
Primeiramente execute o PROTOCOLO BÁSICO DE MAGIA
DRACONIANA.
Pegue uma cópia impressa DO SUTRA DE LOTUS, virado em direção
ao Leste - que é onde nasce o sol e simboliza as forças positivas e criativas
do Universo.
Concentre-se bem no que deseja antes de abrir o livro com os olhos
fechados. Colocar o dedo indicador sobre a página direita e escrever num
papel sem linhas a primeira letra da palavra que está diretamente debaixo
do dedo.
Repita quantas fezes achar necessário dependendo de sua intuição.
Provavelmente escreverá mais consoantes que vogais.
Insira as vogais nos locais necessários conforme a intuição ou até mesmo a
lógica. Depois disso feito, coloque no final “el”, “on” ou “al” ao nome que
se construiu, pois a maior parte dos nomes angelicais tem esta terminação.
Por exemplo, se as letras apontadas foram HRM, pode- se acrescentar dois
A e um I para compor o nome HARAMI + EL = HARAMIEL , HARAMI
+ ON = HARAMION ou HARAMI + AL = HARAMIAL. Este será o
nome do Dragão da pessoa em questão.
Uma vez tendo conhecimento do nome, agradeça aos dragões e faça
o ritual de banimento e termine o ritual. E a pessoa já sabe como chamar
seu Dragão Pessoal guardião em qualquer momento que necessite.

Um OUTRO método para descobrir o nome do seu dragão

Quando você quiser uma ajudinha para saber o nome de um dragão,
pode recorrer a esse método com suas cartas de tarot. Acenda uma vela
branca e um incenso e respire profundamente três vezes, inspirando pelo
nariz, retendo um pouco nos pulmões e expirando pela boca. Quando
estiver relaxado, passe o baralho na chama da vela e na fumaça do incenso,
dizendo:
“Tiamat, peço sua permissão para saber o nome do dragão que agora
me acompanha.
Amigo do Reino dos Dragões, se for de seu gosto, revele-me seu
nome para que possamos ser amigos hoje e sempre.”
Embaralhe suas cartas, corte em três e una-as novamente. Descarte as
sete primeiras cartas e puxe três de qualquer lugar do baralho. Por essas
três cartas você pode descobrir o nome do seu dragão.
Vamos supor que as seguintes cartas saíram:
Rei de Copas, Rei de Espadas e Sete de Copas. Pela tabela, teremos o
seguinte:
 Rei de Rei de Sete de
Copas Espadas Copas
“MUR” “LI” “KE”

O nome do dragão em questão é Murlike, mas qualquer outra combinação

é válida, como Likemur, por exemplo. Talvez, este nome seja apenas uma
aproximação e o dragão vá dar uns palpites. Confirme com o pêndulo.
Tabelas Divinatórias para nomes mágicos pelo Tarot:

ARCANOS MAIORES

Carta Sílaba Paus Copas Espadas Ouros

O Mago shal
Ás ba Ás Be Ás As Ás co
Grã Sacerdotisa shan
2 ca 2 Ce 2 Di 2 do
A Imperatriz jan
O Imperador shi 3 da 3 De 3 Ta 3 go
O Papa ran 4 fa 4 Ge 4 Hi 4 lo
Os Enamorados shar 5 ga 5 He 5 Va 5 no
O Carro san
6 ha 6 Je 6 Mi 6 po
A Força the
O Hermitão kam 7 ja 7 Ke 7 Ni 7 so
A Roda da tan 8 ka 8 Lê 8 Pi 8 to
Fortuna
O Enforcado ken 9 la 9 me 9 Ri 9 yo
A Justiça sher 10 ma 10 ne 10 Si 10 tha
A Morte sha Pagem na Pagem te Pagem Ti Pagem ram
A Temperança nen
Valete pa Valete ve Valete Bi Valete thi
O Diabo lan
A Torre she Dama ra Dama an Dama Fi Dama lyn
A Estrela oma Rei el Rei mur Rei Li Rei ar
A Lua aur
O Sol dia
O Julgamento tho
O Mundo tho
O Louco ria
PROTOCOLO BÁSICO DO HEXAGRAMA DRACONIANO
O protocolo Básico do hexagrama tem a mesma função do protocolo
do pentagrama sendo que esse pode ser usado para complementar o
protocolo do pentagrama ou individualmente , mas diferente do ritual
anterior ele usa além de suas energias a energia do seu dragão guardião
pessoal, siga as orientações abaixo.
Inicia-se com o Sinal da Cruz Draconiana como no PROTOCOLO
BÁSICO DE MAGIA DRACONIANA, e se usa a Arma Mágica
apropriada para a operação a ser realizada: A Vara do Lótus ou a Espada
Mágica.
1) De pé, olhando para o Leste.
2) Seguindo o percurso do Sol, da esquerda para a direita, pronuncia- se o
nome do seu dragão guardião pessoal, vibrando-o tanto como seja possível
com a expiração e levando a ponta da arma mágica para o centro da figura.
NOTA: o nome do seu dragão guardião pessoal corresponde às iniciais de
uma sentença que quer dizer:
“Um é Seu Início; Uma é Sua Individualidade; Sua Permutação é Uma.”
Para se invocar/banir ou exorcizar, será traçado assim:

Invocando Exorcizando

3) Da direita para a esquerda, e deve-se certificar de que fechou cada um

dos ângulos de cada triângulo.
4) Leva-se a arma mágica em círculo até o Sul, e assim, no caso de
invocar/banir ou exorcizar, trace a figura como se segue:
5) Levar como antes a ponta da arma ao centro da figura e pronunciar o
nome dragão guardião pessoal.
6) Leva-se a arma mágica em círculo até o Oeste, e assim, no caso de
invocar/banir ou exorcizar, trace a figura como se segue:

7) Leva-se a arma mágica em círculo até o Norte, e assim, no caso de

invocar/banir ou exorcizar, trace a figura como se segue:

Em seguida, volte-se novamente para o Leste para completar o círculo do

lugar onde se encontra, fazendo os sinais da estrela micro cósmica e se
repetindo a análise da palavra adequada.
1. Posicione-se de pé, com os braços estendidos em forma de cruz. Volte-
se para o leste.
2. Vibre as Palavras:
I.N.R.I.
E.N.R.E
O.N.R.O
U.N.R.U
A.N.R.A