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Phil Hine
CONTEÚDOS
PREFÁCIO 5
1. A MAGIA DA NECESSIDADE 7
2. DEUSES 17
3. SODOMIA COMO REALIZAÇÃO ESPIRITUAL 25
4. MEXENDO O CALDEIRÃO DO CAOS 31
LEITURA ADICIONAL 39
ON-LINE 39
Título Original: Permutations
Autor: Phil Hine (www.philhine.org.uk)
Fonte: Phil Hine (www.philhine.org.uk)
Tradução: G.T.O. — Grupo de Traduções Ocultas;
Tradutor: Leonardo M.
Kathy Arden, Jo Crow, Paul McAndrew, Gordon the Toad, Ian Read, a Z-list, Doug
Grant, Tzimon Yliaster e a IOT USA.
PERMUTAÇÕES
por Phil Hine 1997, versão 1.3
contato: a5e@ndirect.co.uk
ou BM COYOTE, Londres
WC1N 3XX, UK
PREFÁCIO
Permutações é uma coleção de quatro ensaios que sinto como se estivesse vomitando
diferentes perspectivas — uma ‘janela’, caso prefira assim — para forças & sentimentos
deliberado, pois descobri que o ato de desvelar como a magia me afetou pessoalmente, é
uma chave para comunicar as idéias abstratas que muitas vezes se relacionam com os
aspectos ‘escondidos’ da magia — que muitas vezes são difíceis de carregar de um lado
devem ser feitos” e deixar por isso mesmo — não é uma abordagem que funcione para
Estes quatro ensaios refletem diferentes áreas de meu trabalho mágico que descobri, por
aterramento como um exorcismo. Esta coleção não é tão ‘prática’ como os meus outros
livros são, mas mesmo assim, eu sinto que o leitor pode encontrar alguns pontos úteis
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MAGIA DA NECESSIDADE
Há uma diferença, embora sutil, entre o ‘fazer magia’ como parte de um programa de
desenvolvimento ou para testar uma idéia, um ritual e a magia que surge da — aquela
que jorra a partir do incidente. Ao longo dos anos, tenho visto uma grande diferença em
termos tanto de evento como de efeitos. Isto não é para dizer que um é de algum modo
‘melhor’ que o outro. Ritos construídos em uma idéia crua podem girar os celebrantes
da necessidade.
A necessidade pode ser o seu próprio ímpeto interno, ou ela pode surgir a partir das
circunstâncias em torno de você. O que sinto que seja importante é esta necessidade ‘te
inflame’ — que ela envolva você emocional e intelectualmente, de modo que você
‘tenha’ que fazer algo em relação a isso. Magia é muitas vezes o recurso final para a
ação quando todas as outras estradas estão fechadas ou provaram ser becos sem saída.
Quando a crise acena, muitas vezes não há tempo para sentar e planejar cuidadosamente
um ritual nítido, belo. Agir rapidamente, enquanto o momento está ardent, é mais
importante.
A Maldição da Salsicha
Alguns anos atrás aprendi uma grande lição na feitiçaria da necessidade ao observar um
bruxas locais. Enquanto olhava ociosamente o jornal noturno, ela entregou um relatório
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de um estuprador que rondava a região. Ela se levantou da cadeira, calou todos os que
espaço nela simplesmente varrendo tudo para o chão com um forte estrondo. Ela
colocou uma fotografia idêntica do estuprador do jornal no centro da mesa, pegou uma
baixa sob sua respiração. A atmosfera na sala era elétrica. Após alguns minutes, ela saiu
da sala e levou a salsicha para o quintal. Ao retornar, ela sorriu gloriosamente para os
homens assustados na sala, e declarou “Eu acho que uma xícara de chá seria bom, não
é?” Ela não ofereceu explicação ou justificativa alguma para suas ações, e jamais fez
Foi somente anos mais tarde que eu comecei a estimar o poder desta mulher. Ela não
hesitava, nem se preocupava com a ética, a moralidade, ou se ela tinha ou não o ‘direito’
de agir desta forma. Ela não se incomodava com qualquer um dos elaborados
procedimentos do ritual mágico. Com seu olhar, e seu violento limpar de mesa, ela criou
Este é o tipo de coisa que eu estou tentando discutir. É difícil, eu acho, realizar isso no
abstrato, de modo que este discurso deverá ser, necessariamente, pontuado por relatos.
Não somente a magia que surge da necessidade é realmente útil (em termos de
resolução) in terms of resolution), ela é experiência altamente valioso por muitas outras
razões. Em primeiro lugar, realizar a magia da necessidade mostra a você que você é
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capaz de fazer quando a necessidade aparece diante de você. A necessidade também é
muito útil ao forçá-lo de volta aos seus limites pessoais — tanto em termos daquilo que
você pensa que sabe, do que você pode fazer, e, talvez, igualmente importante —
Meus anos iniciais de prática mágica foram muito influenciados pelo entendimento
psicológico do que era magia como um todo. Estudar para um curso de psicologia e
explorar o simboliismo da qabalah de uma forma muito intelectual era o meu ponto de
partida. Uma das minhas primeiras experiências mágicas ‘reais’ afastou bastante — por
acordei com uma sensação de esmagadora opressão. O quarto estava preenchido com
uma névoa vermelha. Parecia que alguém tinha jogado uma mala cheia de pedras na
cama. Eu não podia me mover. Estava apavorado. Não sabia o que estava acontecendo
Não foi difícil visualizar com olhos fechados, pois certamente eu não queria abrir os
Esta experiência me deixou em estado de choque por alguns dias. O que eu sinto que é
importante aqui, não é tanto o que aconteceu, mas o que me mostrou claramente que
magia tem o hábito de surpreender você, justamente quando você acha que você tem ela
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‘classificada’. Eu estava pensando em magia somente em termos de psicologia. De
repente, eu tive uma experiência na qual eu não poderia encaixá-la nas minhas
magia.
de magia são colocados em livros. A menos que alguém seja afortunado o suficiente em
obter o conhecimento de outros magos (levei cinco anos para encontrar outros magos
sua grande maioria, terá que aprender com os livros. É aí que mora o problema. Há
muita coisa que você pode colocar em um livro. Muito dos livros mágicos ‘para
influenciados pela psicologia moderna. Alguns autores parecem estar dispostos a dar a
impressão de que magia é fácil, e que se você seguir ‘corretamente’ as prescrições deles,
você não terá qualquer experiência desagradável e adversa. Porém, descobri que
Certamente eu aprendi mais sobre magia (& a vida em geral) durante estes períodos,
Isto certamente não é novidade para os magos experientes — o que eu estou tentando
fazer aqui é chegar naquela ‘face oculta’ da magia, algumas das estranhas coisas que
Outro ponto sobre a magia da necessidade é que ela obriga você a pensar em seus pés,
em suas bases. Em tais momentos, acredito, você realmente é confrontado entre aquilo
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que você pensa que sabe, e aquilo que você realmente sabe. Novamente, isto é algo para
o qual os livros de ‘como fazer’ realmente não te preparam. E também, uma grande
quantidade de livros mágicos é ‘datados’ como sendo do fim do século vinte, quando se
trata da necessidade deste. Na Chave Menor de Salomão, por exemplo, há demônios que
são especializados em divinar o destino de reis, que é algo muito bom, mas você não
sobre cura através de cristais não são de grande ajuda quando o(a) seu/sua parceiro(a)
divisão é feita entre a atividade mágica de alguém e a vida cotidiana. Poderíamos pensar
sobre invocar um deus para ‘inspiração mágica’, mas nunca poderíamos considerar a
invocação de um deus para ajudar a resolver problemas com o juros do cheque especial.
Da mesma forma, é muito comum para as pessoas se voltarem para as cartas de Tarot ou
para as Runas em busca de ajuda para resolver um dilema, mesmo quando as ‘respostas
do mundo real’ estão berrando diante delas. Relacionado a este último caso está o
não querem ouvir, da mesma forma que podemos ignorar um ‘bom conselho’ de um
amigo bem-intencionado.
Um dos problemas de se trabalhar por necessidade que eu sinto, é que isso pode se
nos problemas daqueles que estão em torno de você. Alguns curadores alternativos que
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conheci, de uma forma similar, pareciam estar ‘viciados’ em curar. Colocar muita
ênfase no trabalho em prol de outras pessoas pode fazer com que você ignore seus
pessoas’ pode resultar em uma cegueira para às sutilezas de uma situação. Como
confiança em uma situação pode ser tão problemática quanto a falta de confiança. Um
caso em questão é o de uma cara que eu conhecia há pouco tempo e que uma vez me
abordou para ajudá-lo com uma ‘batalha mágica’ contra um ‘mago negro’ que tinha
seduzido a namorada dele utilizando ‘forças negras’. Ó, como alguns ocultistas tornam
o amor algo tão melodramático! Agora, se eu tivesse considerado o que ele disse, eu
Sendo um pouco mais prudente neste período, eu olhei para o assunto a partir de mim
mesmo e descobri outro ângulo sobre a história, que a senhorita em questão tinha se
cansado desta postura pomposa de ‘Mago Branco’, e terminou com ele pelo outro, que
era mais charmoso, & menos preocupado em salvar o universo e cruzar o abismo antes
do café da manhã. Naturalmente, porém, o ego do Mago Branco não podia aceitar algo
tão ‘normal’ e omum, então a coisa toda se tornou uma batalha mágica entre o Bem e o
Mal.
Se você vai intervir na situação de alguém, não posso salientar o suficiente o princípio
familiares para boatos sociais, e (b), verificar sua própria motivação para se envolver
antes de tudo. O que é importante aqui — é ajudar um amigo próximo, impulsionar sua
imagem como mago local (nada de errado com isso, desde que esteja ciente disso),
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(novamente discutido no final da edição do Condensed Chaos da New Falcon) podem
da ética. Nos primeiros dias após a vinda da magia do Caos no cenário mágico do Reino
era de que ‘magos do caos’ se tornariam monstros imorais capaz de qualquer coisa, sem
algum código de ética mágica definido a ser seguido. Para mim, uma das bases do
trabalho mágico é que o senso de crítica de algo cresce de dentro. Questões de ética
sempre serão mais complexas do que os frequentemente banais ‘códigos de prática’ que
insidiosa é a maneira que magos podem ‘submeter suas éticas’ para cobrir o
comportamento de outra forma, o que não seria aceitável. Um exemplo muito ridículo é
devido a sua ‘religião’, ele não poderia recusar qualquer mulher que cantasse ele.
Assim, ele não podia evitar dormir com qualquer mulher que mostrasse mais do mero
‘Magia Negra’, exceto, claro, quando você pode justificar suas razões por fazer isso,
como os wiccanos que uma vez tentaram me atacar magicamente por eu ter escrito
sobre ‘o Caminho da Mão Esquerda’ na revista Pagan News. Eu não estou sendo
melodramático aqui. Eu (ou melhor, meu parceiro) detectou o ataque enquanto ele
estava ocorrendo e nós combatemos com sucesso (este ocorrido, em si, foi um bom
semanas mais tarde, eu ouvi por boatos que um wiccano em Bradford (eu estava em
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Leeds nesta época) tinha comentado sobre o ‘envio de um Manitou’ para lidar comigo.
É, verdade.
Repelir um ataque mágico é, em si, um bom exemplo do tipo de magia da qual estou
discutindo. Agora é algo comum na cena mágica as pessoas dizerem que foram
momento, alguém tenha sido magicamente atacado (geralmente por ‘magos negros’
anônimos). É muito mais raro encontrar pessoas que podem dizer, “Bem, alguém tentou
me prejudicar, mas eu consegui conter e detive’. Muitas técnicas de defesa mágica são
simplesmente ‘passivas’ no sentido de que elas te ajudam a se sentir melhor, mas elas
não ajudam quando é para ‘confirmar’ a você a realidade da situação. Uma vez eu
com o resultado de que ele começou a interpreter cada evento possível (o piscar de
luzes, um poster qeu cai da parede) como evidências de um ‘ataque’. A próxima história
que vou contar não é somente um bom exemplo de resposta do ‘passar adiante’ a
estudar seriamente. As famosas últimas palavras! Não demorou muito para que eu
encontrasse uma mulher no mesmo curso que declarava ter um interesse em ‘bruxaria’.
trabalhar — i.e. eu realmente não tinha nada relacionado com depressão —, mas eu
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sentia literalmente que minha energia era ‘drenada’. Naquela noite, eu estava deitado,
geralmente ignorando tudo, quando o telefone tocou. Era a Alta Sacerdotisa do coven.
“Eu tentei entrar em contato com você durante todo o dia”, ela disse “você não as bia
que está sob ataque mágico?” Quando admiti que não, que eu não sabia, ela disse “Bem,
você está, e aqui está o que você fará quanto a isso”. Ela me aconselhou a traçar um
sono, e olhar para qualquer ‘coisa’ que surgir. Então, um pouco confuso, eu segue este
tentei focar na criatura, e ter uma noção de ‘quem’ estava por trás disso. O que consegui
foi uma obscura imagem da ‘bruxaria’ da mulher em meu curso de formação. Agora
Kathy (a Alta Sacerdotisa) teve quase que me bater com o sábio conselho de que você
deve tomar qualquer experiência psíquica que envolva outras pessoas, com uma pitada
de sal — a mesmo, ou seja, que você possa ter uma confirmação por parte destas
pessoas de que elas estavam fazendo algo que elas possam ser responsáveis pela
experiência delas. Então, no dia seguinte, eu peguei o touro pelos chifres e confrontei a
bruxa sobre a minha experiência. “Eu percebi o seu familiar ontem à noite. Se você
enviar ele novamente, eu irei ‘matar’ ele, e isso irá te machucar, então eu aconselho a
“Ó” disse a bruxa, rindo, “Eu não achava que você era avançado o suficiente para
identificá-lo”. Tudo foi muito estranho, mas o que eu realmente achei esquisito foi que
Kathy de alguma forma sabia o que estava acontecendo, mesmo a uma distância de mais
de cem milhas!
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O aspect final da ‘magia da necessidade’ com o qual quero lidar é a crise pessoal. Há
alguns anos atrás (1995) cheguei a um ‘ponto crítico’ em meu rumo mágico, por assim
dizer. Eu não exatamente o que estava acontecendo, mas eu sabia que eu não estava
feliz em minha situação atual. O estresse de tentar resolver o problema foi me torcendo
até se tornar algo podre, estragado. A situação era pelos os sentimentos pessoais,
organizacionais e relacionados aos negócios que eu sentia que seriam difíceis de fazer
uma ‘ruptura limpa’. Tudo isso atingiu o pico numa noite no Seminário. Sentindo-me
adoecido e retorcido por dentro, eu atravessei a sede local e encontrei uma árvore bem
longe do prédio principal, onde uma festa animada estava acontecendo. Sentado, eu
pastor, cuja uma das funções é remover ‘aquilo que amarra’. Eu nunca havia trabalhado
com este deus antes, mas a intensidade emocional (nascida da esmagadora necessidade)
Pasupati, brilhando com uma luz branca, olhando para mim. Em restrospecto, foi a
intensidade cadente deste momento que me permitiu ‘livrar’ das amarras que eu sentia
me prender. O efeito não foi imediato, claro, mas que, para mim, marcou o ponto de
mudança.
Este tipo de experiência é semelhante ao ciclo iniciatório — o ‘ponto zero’ onde você
não pode afundar mais, e assim, atingir uma medida de calma resolução. Um
comentário feito por Lionel Snell vem à mente, que os momentos mais escuros da
depressão muitas vezes pressagiam as alturas do futuro vôo mágico. Nós tendemos a
aprender a sabedoria disso através da experiência difícil, mas, novamente, é algo que
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Você não pode definir prescrições de como lidar com este tipo de coisa. Depois, isso
será diferente para cada pessoa, mas eu acho que a confiança de outro mago é altamente
valiosa — o espectro sempre presente dos cães loucos da maioria de nós vez ou outra,
por isso a medida de entendimento de um colega é muitas vezes muito útil. Este tipo de
situação é uma dos argumentos mais fortes para ter algum tipo de contato social com
outros magos, apenas para falar através de sentimentos & situações que alguém ache
difícil. Há magia suficiente para se alcançar outra pessoa, e sentir o seu calor e apoio de
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2
DEUSES
“Como partes íntimas dos deuses que somos, eles brincam conosco por esporte.”
Víbora Negra II
Basicamente, eu tenho duas formas de ‘trabalhar’ com deusas & deuses. Eu vou até
eles, ou eles vêm até mim. Soa pretensioso, não é mesom? A primeira ‘forma’ é fácil de
lidar. Há algo que você precisa, e então você abre um livro de mitologia, descobre a
entidade que parece caber na conta, e controi sua invocação ou retiro em torno dela.
Alternativamente, pode-se sentir ‘atraído’ a um deus ou desa, sem uma razão muito
entidades. Você pode, por exemplo, decidir trabalhar na invocação do Deus Marte a fim
de ganhar confidência, ou aumentar sua proeza ‘marcial’. Ou, você pode invocar Othinn
a fim de que parte da astúcia dele possa ser passada em você, ou Freyja, para que ela
possa tocar com o multiverso para ajudá-lo na obtenção de volta por cima. Este tipo de
abordagem é fácil de ser cortada em porções digeríveis. O que engrossa é aquilo que
pedimos para que os deuses façam por nós. E isso, por si só, às vezes pode ser algo
desonesto. Para começar, isto levanta a questão de saber se acreditar que deuses e
deusas podem ter suas próprias ordens de organização — os seus próprios pontos de
vistas sobre o que fazemos ao solicitá-los que façam algo por nós, ou simplesmente
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A forma em se molda estes problemas pode muito bem depender do ‘estilo’ da mágicka
uma posição comum a over que os Desues são somente ‘máscaras’ de nossos vários eus,
deuses são ‘reais’, e descobrir que a verdadeira questão de sua ‘realidade’ seja um tanto
peculiar.
É fácil manter tais questões simples, enquanto você só encontra os deuses nos
‘formalizados’ ambientes ou nos rituais, sejam eles sabás ou uma cerimônia. Mas o que
em nossas vidas?
com uma deidade que eles não possuem conhecimento, ou interesse. Em alguns
círculos, tal evento é visto como ‘evidência’ de um chamado. Em certa medida, este
pode ser o caso. Conheço pessoas que, após uma inesperado ‘encontro’ com uma
pelo caminho de promulgar os mistérios e revelações que foram reveladas a eles. Tudo
isso é bom e satisfatório, embora muitas vezes exista uma tendência para tais indivíduos
reivindicarem e exigir ‘status alto’ de todos nós, meros mortais, que não são tão
afortunados.
Minhas próprias experiências de Deusas & Deuses apenas ‘se revelando’ (geralmente
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‘consciência’ de trabalho mágico está em uma direção totalmente diferente. Lembro-me
de uma conversa com amigos, um tanto confuse, sobre a visitação intense e assustadora
da Morrigan, que surgiu durante uma acid-trip ou uma experiência com drogas
sintéticas (No momento eu estava assistindo “The Blues Brothers”), e cujo tiro de
despedida foi “da próxima vez eu retirarei vossas bolas fora”. O consenso era mais ou
menos “este é um sinal para parar de mexer com coisas com tentáculos” e, ainda, que eu
deveria ingressar nos ‘Mistérios’ celtas. Agora, nada poderia estar além da minha
mente. Além de gostar de algumas histórias celtas, e um desejo vago da moda atual para
as coisas celtas que eventualmente pode se expandir para a cena gay e se tornar um
estilo de moda (‘guerreiros’ musculosos com cabelos polidos, pintura, torques e tangas
visita da Morrigan não tinha mudado isso. Na verdade, eu tinha um forte sentiment de
‘estar me colocando no caminho correto’ não era o propósito da visita dela. Não. Ela
apenas apareceu subitamente, fez algo, e caiu fora novamente. Esta, e outras
experiências com deidades de tradições com as quais eu não tenho interesse, levaram-
me a considerar a visão de que estes deuses são ‘reais’ (mais ‘reais’ do que algumas
Respeito é algo com o qual devemos ter cuidado. Há uma tendência inerente dos pagãos
modernos a serem terrivelmente ‘respeitosos’ com seus deuses, de uma forma que
brincando a respeito de Jeová da mesma forma que os povos nórdicos contam histórias
divertidas sobre Loki passando por cima de Thor. A idéia de que um Deus ou Deusa é
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‘sagrado’ e que ao mesmo tempo podemos rir dos feitos deles é quase um tabu em
que gostam de uma boa risada — mesmo se, às vezes, isto seja às nossas custas. No
entanto, os mitos dos deuses ressoam com o riso de seus antigos adoradores. É difícil
não rir com o pensamento de Thor sentado em um vestido, fervendo enquanto Loki
Como eu disse, deuses gostam de uma boa risada. Eu estive presente em sabás wiccanos
onde a deusa invocada não tinha ‘agido conforme as regras’ e entrou no vaso de
noviço que estava no canto, e foi interessante ver quantos dos presents simpatizavam
lema ‘finja isso até você conseguir fazer isso’ se tornaram claramente dolorosas para
escorrem em meu rosto em reverência. Deuses são impressionantes, deuses são terríveis.
Talvez a face ‘oculta’ de se trabalhar com Deuses é que nós permitimos que eles, ou
importa a quantidade de mitologia que ingerimos, nós nunca sabemos bem o que
acontecerá. Devemos mesmo contar com os deuses para conformar nossas expectativas?
Alguns anos atrás, realizei um ritual para Eris com meu parceiro mágico. Tinhamos
planejado encerrar o ritual com ‘o grande rito’, por assim dizer. Com as invocações
finalizadas, estendi a minha mão para a ‘minha’ sacerdotisa para conduzí-la para a
cama, mas Eris me espetou com um olhar tão gelado que minha ‘determinação’
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murchou imediatamente e o rito chegou a um fim um pouco diferente. Minha noção
começo a me preocupar se a deidade que trazemos entre nós realmente partirá quando
pedirmos a elas. Como cães de grande porte, enxame de abelhas e gorillas, os deuses
mortais tendo lances sexuais com deuses é tão presente na mitologia e admitada, como
cercado com o que são, em alguns casos, limitações inconscientes. A idéia do homem e
da mulher se tornando dues e deusa e tendo um elo sagrado é mais ou menos aceita por
tornarem deuses, ainda é uma heresia em alguns círculos, e ainda mais a idéia de que
dois deuses, ou duas deusas possam querer chegar lá. A ímpia questão de se “Othinn
tomou na bunda” em uma palestra sobre a Tradição do Norte (que não me seja
perguntado!) foi recebida com grande horror por alguns membros da platéia. Existe uma
próprios desejos) sobre Deusas & Deuses. Uma vez eu ouvi uma conversa sobre deuses
‘ativo’, mas ele nunca deveria ser invocado se você estiver ‘fingindo ser passivo’. Uma
visão que diz muito acerca de atitudes à expressão sexual. Acho interessante que na
Bengala moderna, região nordeste da Ásia meridional, a imagem de Kali colocando sua
língua para for a é considerada como um sinal de sua expressão, sua ‘vergonha’ sobre
seu ‘comportamento inadequado’ para Shiva (ou seja, insistir em exercer o papel de
ativa na relação). Agora, eu acho que estou certo em afirmar que alguns poucos devotos
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ocidentais de Kali aceitariam esta visão deserotizada dela. Não importa o quanto
relacionado aos deuses a partir de uma perspectiva ocidental do século XX. (Eu
certamente não tentaria desvalorizar Kali — ela viria e chutaria minha cabeça, pra
começar!) Ainda há uma curiosa dicotomia em ação. Por outro lado, podemos ignorar a
desconfortáveis com a idéia de que Jacinto e Apolo poderiam trocar de lugar ou que
Astarte poderia ocasionalmente ser saciada de uma forma um pouco mais áspera. Você
que Pã pode não se sentir como um caralho só por que queremos? (Há sempre uma
Ao longo dos anos pensei melhor par aver que se você se envolver com os deuses, é
uma boa idéia, então, dar a eles o seu melhor em termos de capacidade. Por que um
deus deveria aparecer quando você chamar por não ter se preocupado em limpar o
tapete, se tornar apresentável, ou mesmo aprender uma invocação adequada? E por que
metade das pessoas presentes reagirem, como um colega certa vez definiu, como “se
o seu melhor e os deuses não só não aparecerão novamente, mas falarão tudo de você
aos seus amigos. Isto não significa, necessariamente, seguir um roteiro, mas que aquilo
que você faz, é feito genuinamente, do coração. Essas coisas, acredito, são um longo
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Tanto em Prime Chaos & Condensed Chaos [N.T.: ambos são livros do autor], dei
espaço para o problema de como nos apegamos a determinados deuses & deusas, como
deuses. Jeová e Satã são provavelmente bons exemplos de dois deuses que muitas
tenha aprendido com ambos. Os meus próprios preconceitos sobre quais deuses eu era
dues ou deusa para cada pessoa trabalhar por alguns meses. A mim foi dado Thor.
Fiquei um pouco desanimado com isso, por ter mais ou menos ganhado a impressão que
Thor era um tipo de dues caipira beberrão, & lutador — algo com o qual eu não estava
familiarizado, afinal. Para minha surpresa, eu aprendi muito sobre Thor ao longo do seis
meses ou mais, e descobri que havia muito mais sobre ele do que eu imaginava, e que
eu estava ganhando de Thor de maneiras das quais eu não tinha percebido antes. Ok, eu
nunca me senti com Thor da mesma forma que me sentia em relação à Kali ou Ísis, no
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Lembro muito bem a primeira vez que fui fodido. Exausto e relaxado após uma tarde
palavras “faça o que quiser comigo”. Com o canto do meu olho, eu o vi pegar uma
de amêndoa doce), e eu sabia o que estava prestes a acontecer. Eu não tinha medo,
Quais sentimentos se agitam dentro de mim enquanto estou sendo fodido? Duas
abandonando minhas defesas do ego, abrindo-me para um nível mais profundo para
outra pessoa, e sendo capaz de deixar lado as ‘máscaras’ socialmente moldadas que eu
coloco para lidar com o mundo. Eu me abandono ao prazer total, e ao prazer do meu
amante. Eu sou colocado de um lado pra outro, pra frente e pra trás, entre os limites do
fogo líquido em minha barriga e uma feroz sensação de formigamento que parece mais
perceptível nas pontas dos meus dedos. Até o momento, eu não tinha tido um orgasmo
apenas por ser fodido, entretanto, ejaculação e orgasm são duas experiências diferentes
comparação com as sensações que ameaçam, ao que parece, dilacerar meu corpo em
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mim traz uma sensação de paz profunda e satisfação. Eu sinto como se eu tivesse sido
possessão. É mais difícil escrever sobre isso, mas isso é algo que está ligado, sinto, com
cada vez mais rejeitado este tipo de pensamento. Apenas porque uma pessoa (masculina
que ela seja automaticamente ‘passiva’. Isto é claramente ilustrado nos ícones tântricos
de Shiva montado por Kali. O condicionamento social é forte o suficiente para fazer
com que alguns homens gay achem que tomar no cu é de alguma forma menos
‘masculino’ por que se entregar ao prazer não é algo apropriado para o comportamento
‘masculino’. Por que não? Pessoalmente, sinto que ser fodido é uma celebração da
minha masculinidade. Quase nunca sinto que eu cedi o meu poder pessoal ao outro (a
Muitas vezes eu sinto uma sensação de poder ‘sobre’ o amante que me fode. O prazer e
ejaculação dele reafirmam meu próprio poder interno. Em algum lugar em seus diários
mágicos, Aleister Crowley disse algo no sentido de que ele gostava de pensar que
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sexual de Crowley (como Os trabalhos de Paris ou The Paris Working) mostram que ele
preferia mais ser o parceiro recebedor (com o perdão do trocadilho) quando se tratava
sexuais como Victor Neuburg tende a ser ignorada por aqueles que herdaram a filosofia
do transe que variam desde a ofuscação de um espíritop sobre minha consciência, até a
considerada duvidosa em relação à ocultura ocidental, assim como permitir que o pau de
maneiras, permitir que minha psique seja penetrada por um espírito (Deusa, Deus, ou
qualquer outra coisa) desperta as mesmas sensações, como se fosse fisicamente fodido.
Parece que a chave é estar consciente ou decidido pela deslocação do ego ao outro — de
oferecer meu corpo como veículo para a transmissão de energia. Crowley deu a
entender isso em seu ensaio sobre mágicka devocional (Bhakti Yoga), Liber Astarte
(Magick, pág. 460-471). O objetivo final em Bhakti é ser associado, ingressado pelo o
espírito com que se trabalha. Durante um Beltain, eu desenhei a Deusa Eris na minha
Jean Genet sugere que a relação homosexual ‘obriga’ os homens a descobrir elementos
‘femininos’ dentro da psique, mas que não é necessariamente “o mais fraco ou mais
jovem, ou o mais dos dois, que sucede melhor; mas o mais experiente, que pode ser o
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homem mais forte ou mais velho” (Querelle of Brest). Há um elemento de verdade
nisto, mas é igualmente verdadeiro que ambos os parceiros podem desfrutar de algo dos
o afrouxar dos freios. Aqui eu poderia muito bem discutir o conceito mágico de
‘polaridade’, que em sua forma mais simplista é a tão citada idéia do Deus e da Deusa
E então nos é dito repetidamente que o fogo é masculino e a água é feminina; que a
preconceito. Para homens gay, a polaridade não precisa ser tão simplista quanto um dos
parceiros assumir um papel feminino — você pode reconhecer o feminino e ainda dar o
seu pênis para outro homem. Você pode celebrar os elementos masculinos da psique e
ainda ter o pau de outro homem dnetro de si. Deusas e Deuses não estão sujeitos às
mesmas restrições que os seres humanos — afinal, qual seria a questão se eles fossem?
A imposição de nossos próprios estreitos limites sobre eles é falhar no exercício total de
invocá-los. Eu invoco sobre mim para ir além de minhas limitações atuais — para me
unir momentaneamente com algo maior, ou fora do meu ego. Às vezes, meu amante se
torna um Deus, ou uma Deusa para mim — ou isso é muito estranho para você?
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Um dos primeiros bloqueio-condicionamentos com o qual tive que lidar era uma
afirmação errônea de um ponto de vista tântrico, de que o sexo entre homens não possui
sentimentos e desejos sexuais com homens, eu logo abandonei esta noção. Por
experiência, posso dizer que eu tive experiências tântricas igualmente fortes com
homens, assim como tive anteriormente com mulheres. Sensações como ‘Onda-de-
parceria homossexual como é em uma heteressexual. Sexo anal é uma forma muito
de magia sexual. Pessoalmente, eu diria que minhas experiências sexuais com outros
homens que deram origem às experiências descritas em Tantric Magick foram ainda
mais ponderosas devido ao elemento de cartase — ser capaz de realizar desejos que têm
sido reprimidos é, em geral, uma poderosa fonte de energia, que pode ser magicamente
direcionada, obviamente.
homossexualidade de duas formas. Há tanto uma advertência de que seja algo — ela
bloqueia seus chakras, ‘reverte’ a kundalini ou ‘cria um vórtice astral negro’, ou a visão
mais positiva de que o gênero dos parceiros não importa, e que a ‘energia’ é a mesma.
Obviamente eu prefiro a última posição, embora sinta que as coisas não sejam assim tão
simples. Os escritores que aderem a esta última visão tendem a salientar que a magia
sexual somente funciona corretamente dentro de uma relação estável, o que é verdade
até certo ponto, mas nitidamente exclui todas as facetas da cultura sexual gay, que a
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grupal. Pelo o menos no Reino Unido, parece haver alguns indivíduos ou grupos que
estão tentanto escrever de forma inteligente (ou mais importante, sensivelmente) sobre
em seu perfil dentro da comunidade gay em geral, e mais ocultistas gay se declarando,
Então, para concluir, atrevo-me a dizer que ser fodido é, para mim, uma experiência
invés da negação do corpo. Dar minha pica a outro homem obviamente também é
prazeroso, mas de uma condição diferente, e as minhas reflexões sobre isto terão que
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rearranjados pelas mãos cegas dos novos deuses — moda, estilo, entretenimento;
MAYA. Tudo é Permitido, pois Nada é Verdadeiro. Pense sobre isso por um momento.
Críticos da Magia do Caos têm apontado que a Magia do Caos não possui qualquer
objetivo definido para se empenhar. Diferente de outras filosofias mágicas, que giram
geral. Outras filosofias mágicas possuem um objetivo perceptível; seja uma progressão
paradigmas, o teste ‘empírico’ de novas idéias, e qualquer pauta oculta que cada
Pode-se argumentar que, depois de ter despejado o conceito de futuro geral, estamos
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future do Caos, que em grande parte, já; sendo o problema, claro, que nos faltam os
sistemas cognitivos necessários para fazer a melhor adaptação de tal. Esta idéia em si,
joga toda a questão de uma ‘direção’ para a Magia do Caos em um contraste maior; as
formas pelas quais podemos lançar projeções do futuro são expressas em termos de
estruturamos a informação.
linha-dura sobre o assunto do Misticismo. Basicamente, eles não possuem nada disso.
Assim, embora seja admissível aplaudir a prática mágicka de Crowley, uma linha-dura
Gnose
Essa peculiar experiência de consciência conhecida como Gnose é a chave para todas as
feitiçarias práticas e mágickas. Uma boa dose de prática gira em torno de desenvolver a
indultor ao transe, sobre o qual o desejo pode ser materializado com sucesso (i.e., a
‘não-mente’). Porém, eu question, a gnose é meramente aquilo que é obtido após meia
hora de rodopio, canto, ou masturbação sobre um sigilo? Tudo aquilo que gira apenas
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Gnose também pode ser lida como ‘Conhecimento do Coração’ — conhecimento que é
difícil de expresser imediatamente em palavras; uma projeção gestalt que leva anos para
ser filtrada por camadas de conectividade antes de possa emergir como palavras em uma
tela. O universo mágico é, por necessidade, um espaço finito. A gnose pode muito bem
Gnose, como o termo que é geralmente aplicado na Magia do Caos, é apenas a ponta
visível de um vasto leque de experiências numinosas que tem sido vista, além de alguns
intrépidos pesquisadores Psiconautas (Seigel, Grof, etc.), como o domínio dos místicos.
Embora seja discutível que as práticas místicas podem conduzir a todos os tipos de
palavras-vírus (tal como a religião), também é válido considerar que somente aquilo que
Trabalho e Diversão
dois atos da Magia Sexual. No primeiro caso, vemos um casal transando furiosamente,
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não sendo particularmente importante a questão de se o orgasmo acontecerá ou não,
A primeira cena reflete a abordagem geral para a magia sexual na cultura occidental.
TRABALHO: fazer algo para obter algo. A segunda cena é mais próxima da visão
símbolos & linguagens, aprender novas habilidades, analizar, refinar, — tudo isso é
trabalho. Tudo isso é muito necessário, pois precisamos aprender a TRABALHAR antes
que possamos aprender a DIVERSÃO, pelo o menos, na medida em que este assunto
complementando a outra.
Novamente, outro exemplo simples. Mais uma vez, sexo. Conversar com alguém,
chamar. Uma forma de alcançar este desejo é através do TRABALHO — que neste caso
apropriado para a atração. Isto é TRABALHO, e eu espero que todos os leitores estejam
ao menos familiarizados (mesmo apenas em teoria) com este tipo de situação. O modo
DIVERSÃO aqui está em um nível simples, mas em outro, está complexo ao extremo.
Aqui, você apenas faz um contato breve com alguém, e logo você Sabe com certeza
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experiência, como eu espero que a maioria dos leitores saiba, é que quando essa
enxurrada de certeza se projeta através de sua mente, você fica tão confidante sobre o
que aconterá após este momento inicial, que você não precisa mais TRABALHAR a
fim de fazer com que algo aconteça. Você pode permitir a si mesmo se DIVERTIR. E
uma pessoa que se diverte, que está brincando, é livre de apego à realização do desejo, e
pode, assim, assumir mais riscos que uma pessoa que anda com medo de perder sua
coisas aconteçam. Mas, infelizmente, não é assim tão simples. Ao praticar Mágicka
como TRABALHO, nós estamos nos preparamos para DIVERTIR a nós mesmos. E o
Cada vez que você tenta manifestar o desejo como fenômeno, é necessário uma
a um estado (sim, algumas vezes descrito pelos Místicos, como Samadhi) de percepção
alterada que podem durar dias, semanas ou até mesmo meses. Os efeitos da gnose são
despertar dos Siddhis que ninguém lhe ensinou; o que não veio de um livro, embora
esteja na ponta de seus dedos. E tem mais; percepção mais aguçada do self, das
conteúdo destes estados alterados não é tão significante, talvez, como o que está
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neurais, levando o software da mente a uma nova versão, ajustada para o processamento
de TRABALHAR, então este processo permanece como uma pauta oculta. Na verdade,
parece que você tem que colocar uma grande quantidade de TRABALHO antes de que
Então, aqui estou eu argumentando que o TRABALHO Mágico prepara você para a
MAYA ser uma coisa ou outra, ao invés de apreciar a dança em todas as suas formas.
estado alteramente acelerado da consciência, pode ser percebida como uma Verdade
grande, universal. Além disso, é necessário que as experiências que se tem sejam re-
volta para o bem da Soberana Realidade. No mínimo, ao trabalhar com tal aproximação,
vôo Místicos são inúteis a menos que eles se relacionem com a a mentalidade existente
anteriormente mantidos, e se não produz algo novo, então a sua validade é questionável.
TRABALHAR mais efetivamente. Justamente por isso, precisamos ter feito certa
uma definição mais ampla de Gnose é o conhecimento ou insight que lhe impulsiona a
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agir a partir desse ponto. Talvez seja uma revelação, mas é algo que muda
‘Deuses’ poderia ser lido como um exemplo de Gnose — um evento que causou uma
Permitido’. A partir da experiência da DIVERSÃO, o sucesso pode muito bem ser fácil,
mágicos. Isto é, na verdade, eles provavelmente são muito antigos, apenas alguém que
mistérios de nossos próprios ciclos internos de mudança; ciclos que foram enterrados
torno dos quais grande parte de nossa experiência interpessoal está baseada — Amor,
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aliviadas e vistas a partir de novos ângulos. Sim, a DIVERSÃO pode ser utilizada para
mágicka é feita, ela é feita a partir de uma condição do FAZER FÁCIL, FAZER
Uma das melhores utilizações do estado de DIVERSÃO que encontrei até então é a
conexão Criativa e análise de idéias. Qualquer coisa a partir das várias práticas do
Para retornar à questão de uma meta global para a Magia do Caos. Eu sugeriria que o
Identidade a partir do Ego sitiado pela legião de vários self somente para o Amor-
semeadura da cultura com novas idéias, estilos, modas; a reposição da Verdade com a
Permissão para fazer (Faz o que Tu queres?) — Mutação. Ah, mas mutação em que?
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LEITURA ADICIONAL
editora em BM Sorcery, London WC1N 3XX por U$20, incluindo o valor da postagem
http://www.newfalcon.com
The Pseudonomicon de Phil Hine (2ª Edição) disponível pela Dagon Productions, PO
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TRABALHOS NA INTERNET
Oven-Ready Chaos versão 1.2 — Meu primeiro panfleto introdutório sobre Magia do
Veja também o CHAOS MATRIX para uma seleção de ensaios sobre vários aspectos da
mágicka:http://www.sonic.net/fenwick/
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