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Didática do Ensino Superior

Prof. Marcelino Fernandes


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Referências Bibliográficas
 Competência Pedagógica do Professor Universitário
(Marcos tarciso Masetto, Summus Editorial);
 Didática Geral (Claudino Piletti, Editora Ática);
 Estratégias do ensino-aprendizagem (Juan Díaz Bordenave e
Adair Martins Pereira, Editora Vozes);
 Novas competências para ensinar (Philippe Perrenoud, Arimed
Editora)
 Prática de ensino (Hans Aebli, Ed. Ped. e Univ.)
 Como falar corretamente e sem inibições (Reinaldo Polito, Ed.
Saraiva)
 Didática do ensino superior (Antonio Carlos Gil, Ed. Atlas)
 A Filosofia Explica As Grandes Questões Da Humanidade
(Clóvis de Barros Filho & Júlio Pompeu, Editora Casa da
Palavra )
 O Poder da Comunicação (Lair Ribeiro, Ed. Grupo Sintonia)
 Qual é a tua obra (Mário Sérgio Cortella)
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Referências Bibliográficas
 Dimitrius, Jo-Ellan; Mazzarela, Mark, Fique Bem
Na Fita,São Paulo, Alegro, 2006.
 Polito, Reinaldo; Vença o Medo de Falar em
Público, 8 Ed. São Paulo, Saraiva, 2008.
 Polito, Reinaldo; Oratória para Advogados e
Estudantes de Direito, São Paulo, Saraiva, 2008.
 Polito, Reinaldo; Como Falar Corretamente e sem
Inibições, 111 Ed. São Paulo, Saraiva, 2008.
 Ribeiro, Lair; O Poder da Comunicação, Grupo
Sintonia, 2013.
 Ribeiro, Lair; Inteligência Aplicada, Grupo
Sintonia, 2013.
 Weil, Pierre; Tompakow, Roland, O Corpo Fala, 56
Ed. Petrópolis, Vozes, 2003.
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EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA OU ANDRAGOGIA
Conceitos:
Pedagogia:Conjunto de conhecimentos sistemáticos
relativos ao fenômeno educativo.
Andragogia:É a arte ou ciência de orientar adultos a
aprender (definição creditada a Malcolm Knowles,
década de 70). O termo remete a um conceito de
educação voltado para o adulto, em contraposição à
pedagogia, que se refere à educação de crianças (do
grego paidós = criança).
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EDUCAÇÃO
OS 4 PILARES DA EDUCAÇÃO:
Segundo Mialaret:
1. Uma reflexão de ordem histórico-filosófico-
sociológica sobre a escola, seu papel na sociedade
e as finalidades atuais da educação;
2. Um conjunto de conhecimentos científicos acerca
da estrutura e do funcionamento psicológico dos
alunos, seja como indivíduo seja como pequenos
grupos;
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EDUCAÇÃO
OS 4 PILARES DA EDUCAÇÃO:
3. A iniciação na prática dos diferentes
métodos e técnicas pedagógicas que
permitam estabelecer a comunicação
educativa eficaz;
4. Estudo psicológico e pedagógico da
didática das disciplinas escolares.

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ÉTICA E EDUCAÇÃO

CONHECIMENTO TRAZ FELICIDADE!

FELICIDADE NÃO É MEIO É FIM, MAS


LEMBRE-SE SEJA FELIZ RESPEITANDO AS
PESSOAS.
NÓS SOMOS ANIMAIS QUE TRANSCEDEM.

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OBJETIVOS
(CAMINHOS DO CONHECIMENTO)

FORMAÇÃO

INFORMAÇÃO

TRANSFORMAÇÃO

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PROFESSORES

1. O professor não é o único agente da


educação. (meio familiar, grupos de
amigos, meio profissional)
2. O público alvo deve ser definido.

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CARACTERIZAÇÃO DA PÚBLICO-ALVO

“Ora, cada indivíduo difere entre si de acordo com suas


potencialidades, interesses, motivações, ritmos de
aprendizagem, daí a necessária diversificação do
processo educativo (...)”
(Mª. Helena Novaes – Psicologia do ensino-aprendizagem)
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PIRÂMIDE DA APRENDIZAGEM
TAXA MÉDIA DE RETENÇÃO

Palestras 5%
Leituras 10%
Audiovisual 20%
Demonstrações 30%
Grupo de Discussão 50%
Praticar Executando 75%
Ensinar os outro c/ uso imediato 80%

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PEDAGOGIA ou ANDRAGOGIA

Aspecto filosófico Biologia


Aspecto científico
Filosofia
(O que deve ser) Psicologia
(O que é)
(Para onde vai) Sociologia

Adm. escolar
Aspecto técnico DIDÁTICA
(como) Orientação educacional
Etc.
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DIDÁTICA CONCEITO

Do grego διδακτική


(didaktikí):
Que seria a arte de ensinar.

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DIDÁTICA

 Arte
“AeTÉCNICA
técnica de ensinar
DE ESTIMULAR,
DIRIGIR E ENCAMINHAR, NO
Disciplina técnica
 DECURSO que tem como
DA APRENDIZAGEM, A
objetivo específico aDO
FORMAÇÃO técnica de ensino
HOMEM”
(Aguayo)

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ENSINO X APRENDIZAGEM

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ENSINO X APRENDIZAGEM

ENSINAR APRENDER
 Instruir;  Buscar informações;
 Fazer saber;  Rever a própria
experiência;
 Comunicar
 Adquirir habilidades;
conhecimentos;
 Adaptar-se às
 Mostrar; mudanças;
 Guiar;  Descobrir significados;
 Orientar;  Modificar atitudes e
 Dirigir. comportamentos.

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ENSINO X APRENDIZAGEM

ENSINAR APRENDER
 As atividades  As atividades são
centralizam-se no centradas no aprendiz
professor, na sua (aluno), em suas
pessoa, nas suas capacidades,
qualidades, nas suas possibilidades,
habilidades. oportunidades e
condições para que
aprenda.

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ENSINO X APRENDIZAGEM

ONDE ESTÁ O FOCO?


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CONCEITOS
Técnicas utilizadas - relacionadas com:
 Objetivo a ser alcançado;
 Habilidade envolvida;
 Grau de complexidade do comportamento esperado;
 Conteúdo a ser desenvolvido;
 Nível de interação a ser proporcionado.

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CONCEITOS
Objetivos principais
 Receber informações e desenvolver o conhecimento
SABER
 Adquirir e reforçar as habilidades
SABER FAZER
 Mudar as atitudes negativas ou reforçar as positivas
QUERER FAZER

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AULA EXPOSITIVA
 Técnica mais tradicional de ensino

O professor pode assumir duas posições:


 Posição dogmática

 Posição de diálogo

(hoje é a única viável)

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DIFERENÇA ENTRE O PROFESSOR DE FACULDADE
OU PÓS-GRADUAÇÃO E O PROFESSOR DE CURSO
PREPARATÓRIO.

Professor de faculdade ou de
pós-graduação tem o
objetivo de formar ou
aperfeiçoar o aluno para
uma carreira, mudanças de
comportamentos,
mecanismos de avaliação,
fazem o aluno muitas vezes
temer o professor.

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DIFERENÇA ENTRE O PROFESSOR DE
FACULDADE E O PROFESSOR DE
CURSO PREPARATÓRIO.

O professor
passa a ser uma
ameaça, para os
objetivos do aluno,
e o aluno se sente
acuado, tendo que
obedecer aquilo que
lhe é imposto.

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DIFERENÇA ENTRE O PROFESSOR DE
FACULDADE E O PROFESSOR DE
CURSO PREPARATÓRIO.

A consequência
disso é que o
professor passa
ser um obstáculo
a ser transposto.

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DIFERENÇA ENTRE O PROFESSOR DE
FACULDADE E O PROFESSOR DE
CURSO PREPARATÓRIO.

Já o professor de
cursinho (curso
preparatório) não tem
o objetivo de formar
mas sim de informar
o aluno.

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CONHECENDO OS ALUNOS

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ALUNO É DIFERENTE DE
ESTUDANTE

ALUNO ESTUDANTE

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Alunos Problemáticos
 Agressivos
 Estrelas
 Desatentos
 Desinteressados
 Que tem dificuldades
 Desanimados
 Apresentam problemas Psicológicos

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Situações adversas

 Como lidar com alunos


inconvenientes e inoportunos?

 Necessário muita habilidade e


calma nessa hora.

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HABILIDADE

Discussões entre alunos:


 Não tomar parte;

 Fique do lado da razão;

 Não coloque a classe


contra o aluno.

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MANTENHA A CALMA

 Não se envolva em
discussões.
 Costuma ocorrer em
vistas de prova.
 Nunca dê respostas
negativas e definitivas
(isso pode gerar
discussões).

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Tipos de professores

Professor arrogante e prepotente

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Tipos de professores

Professor bravo e agressivo

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Tipos de professores

Professor gentil, feliz e amigo,


pronto para ajudar.

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Professores de Muito
$UCE$$O

CONSTRUA SEU
PERSONAGEM
PROFESSOR

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COMO ENSINAR

Métodos e Técnicas
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CONCEITOS

MÉTODO
 Caminho a seguir;
 Roteiro geral para a atividade;
 Indica as grande linhas de ação.

TÉCNICA
 É a operacionalização do método.

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CONCEITOS

TÉCNICAS E MÉTODOS TRADICIONAIS


 Comportamento passivo do aluno;
 O professor transmite conhecimentos, os alunos recebem;
 O aluno ouve, memoriza e repete.

TÉCNICAS E MÉTODOS NOVOS OU ATIVOS


 O professor reserva espaço para as descobertas dos alunos;
 Destaque à vida social do aluno;
 Não se fundamenta na autoridade, mas na responsabilidade.

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AULA EXPOSITIVA

Procedimentos a observar:
 Estabelecer objetivos;

 Planejar sequencia;

 Propor questões que exijam raciocínio;

 Dar um colorido emocional;

 Ilustrar com gravuras, gráficos ou painéis;

 Promover exercícios rápidos e objetivos;

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AULA EXPOSITIVA

Procedimentos a observar:
 Efetuar recapitulações;
 Explorar as vivências dos alunos;
 Observar os sinais de aborrecimento e
cansaço;
 Ficar visível e movimentar-se por toda a sala.

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DICAS DE CONTATO VISUAIS

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CINCO DICAS DE CONTATO
VISUAL
1. Contato visual, onde olhar? Nos olhos.
(os olhos falam)

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CINCO DICAS DE CONTATO
VISUAL
 2. Olhar todos os presentes: olhar panorâmico
transmite a sensação de domínio, de superioridade.

Contato visual
geral

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CINCO DICAS DE CONTATO
VISUAL
 3. Contato visual Individual: os ouvintes, alunos,
juízes, etc., gostam de ser notados.

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CINCO DICAS DE CONTATO
VISUAL
 4. Não falar olhando para o quadro,
teto, janelas etc.
Enseja dúvida,
esquecimento
ou
insegurança.

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CINCO DICAS DE CONTATO
VISUAL
5. Cuidado com
olhares indiscretos. O
problema não está em
quem mostra, mas em
quem vê.
Quebra de paradigma.

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GESTICULAÇÕES

Quais gestos?
 Gestos para chamar a atenção;

 Gestos significativos de

palavras.

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GESTICULAÇÕES
Quais gestos?
 Gestos para chamar a atenção;

 Gestos significativos de

palavras.

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DEZ DICAS DE GESTOS

1. Fazer gestos só para as informações que


devam ser enfatizadas, senão seu
discurso virará show de mímicas.

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DEZ DICAS DE GESTOS
2. Evite muletas (giz, caneta, apagador,
etc.) depois de usados eles devem ser
colocados no quadro ou na mesa.

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DEZ DICAS DE GESTOS

3. Não fique parado no gesto, seja natural.

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DEZ DICAS DE GESTOS
4. Faça gestos acima da linha da
cintura.

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DEZ DICAS DE GESTOS
5. Movimente todo o braço, não
faça bracinhos de Horácio.

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DEZ DICAS DE GESTOS
6. Evite repetições de gestos, pois pode
virar seu estereótipo. A não ser que seja
este o objetivo.

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DEZ DICAS DE GESTOS
7. Faça gestos condizentes com a
mensagem.

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DEZ DICAS DE GESTOS

8. Use a fisionomia.

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DEZ DICAS DE GESTOS
9. Use movimentos de cabeça; use
mãos e cabeça.

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DEZ DICAS DE GESTOS

10. Tome cuidado


com gestos
obscenos e de
duplo sentido.

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MOVIMENTE-SE

Incursões na sala de aula:


Como caminhar?
 Olhando a todos;
 Sempre falando;
 Lembre-se: quando se movimenta o
aluno tende a não olhar mais para o
quadro.

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INCURSÕES PELA SALA

1. Não seja uma


estátua;
2. Ande
naturalmente;
3. Evite virar as
costas para a
platéia.

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VENCENDO O MEDO

CORAGEM NÃO É AUSÊNCIA DE MEDO


E SIM O SEU CONTROLE.
CORAGEM É FIRMEZA DE ESPÍRITO
PARA ENFRENTAR SITUAÇÃO
EMOCIONALMENTE OU MORALMENTE
DIFÍCIL.

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QUERO MUITO SER
PROFESSOR, MAS TENHO
MEDO!!!

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MAIOR MEDO DO SER
HUMANO
O jornal Sunday Times realizou uma
pesquisa junto a três mil americanos
para descobrir o que lhes causava
maior medo. Para 41% dos
entrevistados, a situação que provoca
maior pavor é algo até certo ponto
comum - e muitas vezes necessário -
no dia-a-dia dos profissionais:
FALAR EM PÚBLICO.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
1. Procure dominar o assunto e a
matéria: não saber o que vai falar
gera insegurança e nervosivo.
Falar de improviso requer
experiência.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
2. Respire fundo e esfregue uma
mão na outra, antes de entrar na
sala ou na tribuna.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
3. Procure conhecer detalhes do
evento. (Quem será sua platéia e
qual o nível de conhecimento que ela
terá do tema?)

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
4. Chegue com antecedência no
local, mesmo sabendo onde fica.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
5. Conheça o caminho da tribuna ou
da sala e teste os equipamentos,
conheça os técnicos, seja
simpático (todos são importantes),
e não use o que desconhece.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
6. Organize o que você pretende
falar em tópicos. Isso facilita a
concatenação das idéias.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO

7. Encare o medo
como algo
natural, tente
manter a calma.
Mentalize que
nada vai atingir
ou abalar seu
sucesso.
Sinta o Leão que
há em você

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO

8. Não use palavras


difíceis ou que não
façam parte do seu
cotidiano. Não
queira ser o
Odorico Paraguaçu.
O bom orador deve
se fazer entender.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
9. Não encare a platéia como sua inimiga,
as pessoas são apenas ouvintes.
Palestras, aulas, exposições ou painéis
não são lutas.

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DEZ DICAS PARA VENCER O MEDO
10. Pratique o falar em público, conte piadas,
quando houver oportunidade, seja voluntário
em aniversários, batizados, formaturas,
velórios etc..

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DIDÁTICA NO ENSINO
JURÍDICO
A didática do ensino e a ciência jurídica:
Dogmatismo Jurídico e visão
transformadora do Direito;
Características específicas do ensino
jurídico;
A ética e a mudança de
comportamento.

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CARACTERÍSTICAS
ESPECÍFICAS

DOGMATISMO JURÍDICO
X
VISÃO TRANSFORMADORA DO
DIREITO

Drª Loiane Padro Verbicaro


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DUAS CONCEPÇÕES
DISTINTAS
1 2
Concebe o Compreende o Direito
Direito como como instrumento de
simples técnica direção e promoção
social, a partir de uma
de controle, perspectiva histórica e
organização instrumental a fim de
social, certeza, propiciar o mínimo de
segurança e equilíbrio sócio-
previsibilidade. econômico, com a
consequente correção
de desigualdades
sociais.
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ASPECTOS DICOTÔMICOS

Abstração do Direito
X
Realidade social

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ABSTRAÇÃO X REALIDADE

SISTEMA CONTRADIÇÕES
JURÍDICO- REAIS DA
SOCIEDADE
POSITIVO

ONDE ESTÁ O FOCO?


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O FOCO É A CONCILIAÇÃO

REALIDADE
DIREITO SOCIAL

E o resultado será o Direito assumir a condição de


direção e promoção social, deixando de ser mero
expectador da realidade, assegurador da ordem e
da segurança, para ser um importante instrumento
de inclusão, igualdade e transformação social.
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E O PROFESSOR ONDE
ENTRA NESSA HISTÓRIA??
VOLTAMOS AO ENSINO X
APRENDIZAGEM

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ENSINO X APRENDIZAGEM

QUAL O OBJETIVO?
 Promover a
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

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COMO EVITAR DESASTRES?

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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
TIPO DE ESCOLA
ASPECTOS
TRADICIONAL NOVA TECNICISTA CRÍTICA

Indica
Disciplina Orienta a direção Estuda o ensino que
métodos e
A DIDÁTICA normativa - dita da
técnicas
por sua vez visa
regras. aprendizagem. formar o cidadão.
eficientes.

Voltado para o Valoriza o aluno Valoriza a


Voltado para
professor e e suas transformação social,
O ENSINO desenvolve a habilidades
o mercado de
o professor, o aluno, o
trabalho.
memória. natas. conteúdo.

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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
TIPO DE ESCOLA
ASPECTOS
TRADICIONAL NOVA TECNICISTA CRÍTICA

São Conhecimentos e
O Tratado principalmente Necessidades habilidades - o saber
CONTEÚDO isoladamente. os interesses do tecnológicas. gera poder
aluno. transformador.
Várias possibilidades
Forma prática de Instruções para apreender o
O MÉTODO se chegar ao Ativos e lúdicos. programadas conteúdo e
objetivo. e outros. desenvolver
habilidades.

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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
TIPO DE ESCOLA
ASPECTOS
TRADICIONAL NOVA TECNICISTA CRÍTICA

Medir o
Avaliação Habilidades e o saber
conhecimento do Entrada de
A subjetiva com tem reflexo no ensino,
aluno por meio conteúdo (In
AVALIAÇÃO prática proporciona o feed
de provas e e Out).
qualitativa. back.
testes.
Excesso de O aluno é o centro
diretividade. - Ele é crítico e Professor
A RELAÇÃO Relação democrática e
Professor participativo. distante do
PEDAGÓGICA Fraca
com diretividade.
distante do aluno.
aluno. diretividade.

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O PODER DA COMUNICAÇÃO

NO ENSINO E APRENDIZAGEM
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APRENDIZAGEM

“Processo de aquisição e
assimilação, mais ou menos
consciente, de novos padrões e
novas formas de perceber, ser,
pensar e agir”.

MOTORA COGNITIVA AFETIVA


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PEDAGOGIA
 É a filosofia, a ciência e técnica da
educação.
Aspectos fundamentais
 Filosófico: Relações com a vida, valores,
ideais e as finalidades da educação.
 Científico: Apóia-se em dados apresentados
pelas ciências biológicas, físicas e
sociológicas.
 Técnico: Refere-se à técnica educativa
(relaciona o ideal ao real).
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SER PROFESSOR(A)

A coragem libera o sucesso,


agir acreditando no resultado
transforma o sonho em metas
e metas em realidade!

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Nós somos
animais
linguísticos
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O QUE É A PROGRAMAÇÃO
NEUROLINGUÍSTICA – PNL?

A PNL é uma das mais completas


Ferramentas de Desenvolvimento
Humano da atualidade. Ela
trabalha o ser humano de dentro
para fora e consegue trazer à tona
o que cada um tem de melhor.
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COMO SURGIU?

 A PNL surgiu nos E.U.A. nos anos 70


quando também apareceram os
computadores pessoais. É vista como um
software para a mente, faz a ponte
entre linguagem e comportamento.
Para alguns, é a mais importante síntese da
comunicação humana. (Richard Bandler e
John Grinder)

Raquel Prado - 13179308605


COMO A PNL PODE SER USADA NA
COMUNICAÇÃO?

A PNL trabalha a Comunicação de


uma maneira totalmente ímpar,
fazendo com que você consiga
transmitir suas mensagens de maneira
muito mais clara e decisiva,
maximizando sua capacidade de
persuasão e flexibilizando a maneira
como você entende os outros.

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MUDANÇAS
COMPORTAMENTAIS
PNL Programação Neurolingüística
• Programação
-Experiência pessoais, meta específica,
padrões e pensamentos, codificação.
• Neuro
-Sistema neurológico, os 5 sentidos,
fisiologia e mente.

• Linguística
-Linguagem, quem é e o que pensa.

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COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

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VOCÊ É JULGADO...

 PELO QUE VOCÊ FAZ


 PELA SUA APARÊNCIA

 PELO QUE VOCÊ DIZ

 PELO JEITO QUE VOCÊ DIZ

O QUE VOCÊ DIZ.


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TRÊS NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO

 BOCA OUVIDO

 CÉREBRO CÉREBRO

 CORAÇÃO CORAÇÃO

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RAPPORT
O rapport ou sintonia é um pré-requisito para
uma comunicação eficaz. Então, antes de fazer
qualquer coisa com uma pessoa ou um grupo,
você precisa estabelecer rapport com eles.
Precisa ter flexibilidade suficiente para ser capaz
de entrar, de alguma maneira, na realidade do
outro. Quando você faz isso, ele se sente
reconhecido e estará disposto a se engajar com
você. Com rapport, as pessoas tendem a ficar
mais abertas e ter menos objeções e têm mais
probabilidade de aceitar o que você diz.
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ESTADO DO CONHECIMENTO

1. Inconsciência da incompetência: ignorância


2. Consciência da incompetência: a par
3. Consciência da competência: conhecimento
4. Inconsciência da competência: sabedoria

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LEIS DA COMUNICAÇÃO

 LEI DO PORQUE
 LEI DO CONTRASTE

 LEI DA RECIPROCIDADE

 LEI DA DOR E DO PRAZER

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CAMPOS COGNITIVOS DA
COMUNICAÇÃO

AUDITIVOS
VISUAIS

CINESTÉSICOS

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PALAVRAS E FRASES DE INFLUÊNCIA
Visual – ver
Olhar, imagem, foco, imaginação, cena, branco, visualizar,
perspectiva, brilho, refletir, clarificar, prever, ilusão, ilustrar,
notar, panorama, revelar, ver, mostrar, visão, observar,
nebuloso, escuro.
Frases visuais
- Eu vejo o que você quer dizer - Estou olhando para a ideia
- Temos o mesmo ponto de vista - Eu tenho uma noção vaga
- Mostre-me o seu ponto de vista - Você vai olhar para trás e rir
- Isso vai lançar uma luz sobre o assunto - Isso dá cor a sua
visão da vida - Me parece - Sem sombra de dúvida
- O futuro parece brilhante - A solução explodiu ante seus olhos
- Com os olhos da mente - Isto é um colírio para os meus olhos

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FRASES DE INFLUÊNCIA
Auditivo – ouvir
Dizer, sotaque, ritmo, ruidoso, tom, ressoar, som, monótono,
surdo, tocar, reclamar, pronúncia, audível, claro, discutir,
proclamar, comentar, ouvir, tom, gritar, sem fala, oral,
contar, silêncio, dissonante, harmonioso, gudo, quieto,
mudo.
Frases auditivas
- Vivendo em harmonia - Isso é grego para mim - Conversa
fiada - Ouvidos de mercador - Ouvir passarinho cantar -
Entrar no tom - Música para meus ouvidos - Palavra por
palavra - Nunca ouviu falar sobre... - Claramente expressado
- Dar uma audição - Segure sua língua - Maneira de falar -
Alto e claro
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FRASES DE INFLUÊNCIA
Cinestésico:
toque, ação e movimento Tocar, manusear, contato,
empurrar, esfregar, sólido, morno, frio, áspero, agarrar,
pressão, sensível, estresse, tangível, tensão, toque,
concreto, suave, segurar, pegar, arranhar, firme, sofrer,
pesado, leve.
Frases cinestésicas
- Eu entrarei em contato com você - Eu posso pegar essa
ideia - Segura um segundo - Eu sinto isso nos meus ossos -
Um homem de coração quente - Um cliente frio - Ser
insensível - Arranhar a superfície - Eu não consegui colocar
meu dedo nisso - Quebrando aos pedaços - Controle-se -
Fundação firme - Argumento acalorado - Não seguindo a
discussão - Operador suave
Raquel Prado - 13179308605
Raquel Prado - 13179308605
MAPA NÃO É TERRITÓRIO

O QUE VEMOS É A
NOSSA PERCEPÇÃO E
NÃO A REALIDADE.

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IDIOSSINCRASIA:
É uma característica comportamental ou
estrutural peculiar a um indivíduo ou grupo.

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Você decide o que quer ser!

CARPA, TUBARÃO OU GOLFINHO!?

Criada por Dudley LynchRaquel


e Paul Kordis.
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CARPA:

 A carpa é dócil, passiva e que


quando agredida não se afasta
nem revida. Ela não luta mesmo
quando provocada. Se considera
uma vítima, conformada com seu
destino.

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TUBARÃO:

 O tubarão é agressivo por


natureza, agride mesmo quando
não provocado. Ele também crê
que vai faltar. Tem mais, ele
acredita que, já que vai faltar, que
falte para outro, não para ele!

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GOLFINHO

 Os golfinhos são dóceis por


natureza. Agora, quando atacados
revidam e se um grupo de
golfinhos encontra uma carpa
sendo atacada eles defendem a
carpa e atacam os seus agressores.

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GOLFINHOS SÃO VENCEDORES
PERMANENTES
 Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam
o ganha-ganha, procuram sempre encontrar
soluções que atendam as necessidades de todos.
 "Sou um golfinho e acredito na escassez e na
abundância potenciais. Assim como acredito que
posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta
a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o
melhor proveito de nossa força e utilizar nossos
recursos de um modo elegante, os elementos
fundamentais do modo como crio o meu mundo são
a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com
menos recursos." Raquel Prado - 13179308605 113
Seis dicas para desenvolver o
auto conhecimento
 1. Prepare-se para ficar sozinho;
 2. Robustecendo o orador imaginário;
 3. O autoconhecimento e a quebra da
impessoalidade;
 4. A confiança independentemente da reação
do auditório;
 5. Será que estou tendo bom desempenho?;
 6. Recursos para desenvolver o
autoconhecimento.

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1. Prepare-se para ficar sozinho

 Muitas vezes você poderá pedir para


auxiliares preparar ou redigir um texto
mas você terá que dar seu estilo.
 Diante do público (platéia, funcionários,
alunos, familiares) você estará sozinho,
precisa saber como é isso, praticando.

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2. Robustecendo o orador imaginário

 Você precisa se conhecer;


 Saber qual é seu potencial;
 Identificar suas forças e fraquezas;
 Eliminar suposições que possam deixá-
lo inseguro, tipo: “outro faria melhor”.

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3. O autoconhecimento e a quebra
da impessoalidade

 O autoconhecimento o ajudará a
romper a impessoalidade que
caracteriza as pessoas quando se
reúnem para formar o público.
 Permitirá que você veja o ouvinte na
sua individualidade

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4. A confiança independentemente da
reação do auditório

 Não meça sua competência pela reação


do auditório.
 As vezes o que você fala não agrada,
mas precisa ser falado.
 Você é superior as reações, e elas são
possíveis de serem contornadas.

Raquel Prado - 13179308605 118


5. Será que estou tendo bom
desempenho?

 Dúvida que segue aquele que fala em


público.
 É difícil interpretá-la durante a palestra.
 Pessoas dormindo nem sempre é
resultado da sua fala.
 Amigos e inimigos dão opiniões
viciadas.

Raquel Prado - 13179308605 119


6. Recursos para desenvolver o
autoconhecimento
 Fale diante do espelho.
 Use um gravador ou uma câmera
de vídeo.
 Peça para um amigo te ouvir.
 Ao final de uma palestra peça para
alguém fazer uma pesquisa
informal para você.

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DIDÁTICA NO ENSINO
SUPERIOR

 TEMAS
 Planejamento do ensino:
 1. Fases do planejamento de ensino;
 2. Elementos fundamentais do
planejamento de ensino;
 3. Tipos de planejamento (de curso,
de unidade e de aula);
 4. Tipos de aulas.

Raquel Prado - 13179308605


Planejamento de Ensino

Antes do planejamento de ensino


temos:

Planejamento educacional; e
Planejamento de currículo.

Raquel Prado - 13179308605


Planejamento Educacional :

É o processo sistematizado mediante o


qual se pode conferir maior eficiência às
atividades educacionais para, em
determinado prazo, alcançar as metas
estabelecidas dentro de um País.

Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
Órgãos Estaduais, Distritais e Municipais
Raquel Prado - 13179308605
Planejamento de Currículo:

No planejamento do currículo devemos levar


em conta a realidade de cada escola e as
sugestões apresentadas pelos órgãos
federais, estaduais e municipais, sob os
seguintes aspectos:

Relação de matérias facultativas;


Normas de avaliação;
Recuperação de alunos;
Subsídios para elaboração.
Raquel Prado - 13179308605
Planejamento de Ensino

1. Conceituar planejamento de ensino;


2. Caracterizar os diferentes níveis de
planejamento do ensino;
3. Elaborar planos de disciplina, de
unidade e de aula.

Raquel Prado - 13179308605


Planejamento de Ensino
Professor x Planejador

O Planejamento envolve 5 elementos


que formam o pentágono da
compreensão:

PROCESSO

EFICIÊNCIA EFICÁCIA

METAS PRAZOS

Raquel Prado - 13179308605


PLANEJAMENTO
Elaborar Executar
Avaliar
Plano de Ensino é um instrumento
que norteia a ação do professor:
PARA QUE OBJETIVO

O QUE CONTEÚDO

COMO METODOLOGIA

COM O QUE RECURSOS DIDÁTICOS

RESULTADO AVALIAÇÃO
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Níveis de Planejamento

Planejamento do Ensino:
É o que desenvolve em nível mais concreto
e está a cargo principalmente dos
PROFESSORES.

Ele é alicerçado no planejamento


curricular e visa ao direcionamento
sistemático das atividades a serem
desenvolvidas dentro e fora da sala de aula
com vistas a facilitar o aprendizado dos
estudantes.
Raquel Prado - 13179308605
Princípios e principais aspectos
do Plano de Disciplina:

1. relacionar-se intimamente com o plano curricular de


modo a garantir coerência dos cursos como um todo;
2. ser elaborado com linguagem clara, precisa e concisa;
3. adaptar-se às necessidades , capacidades e interesses
dos estudantes;
4. ser elaborado com base em objetivos realistas,
levando em consideração os meios disponíveis para
alcançá-los;
5. envolver conteúdos que efetivamente constituam
meios para alcance dos objetivos;
6. prever tempo suficiente para garantir a assimilação
dos conteúdos pelos estudantes;
7. ser suficientemente flexível para possibilitar o
ajustamento a situações que não foram previstas.
Raquel Prado - 13179308605
PLANO de Disciplina

Constitui uma previsão das atividades a


serem desenvolvidas ao longo do ano ou
do semestre letivo.

PLANO de Unidade e
PLANO de Aula

São planejamentos mais pormenorizado


que o plano de disciplina.

Raquel Prado - 13179308605


PLANO DE DISCIPLINA

Identificação Data, instituição, professor,


série, carga horária
Ementa Resumo do conteúdo da disciplina

Objetivos Indicam a função da disciplina


Conteúdo Programático Corresponde aos temas e conteúdos a
serem ensinados
Recursos Ferramenta plurissensoriais
facilitadora da aprendizagem
Estratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do processo
ensino-aprendizagem
Avaliação Verificar em que medidas os objetivos
foram alcançados
Raquel Prado - 13179308605
Um bom planejamento

Um planejamento bem feito


facilita muito a vida do
professor ao longo do ano,
além de ampliar as dimensões e
abordagens do que será
trabalhado, mas sem abrir mão
de suas potencialidades
Criativas, informação,
conhecimento, esforço e
ousadia.
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Interdisciplinaridade
Temáticas Centrais

- Cultura;
- Sociedade;
- Ética;
- Cidadania;
- Direitos Humanos;
- Direitos Individuais.
Raquel Prado - 13179308605
Uma aula em Movimento

Início - Meio - Fim


 Analisar • Justificar
 Criticar • Resumir
 Classificar • Concluir
 Seriar • Comentar
 Comparar • Explicar

Raquel Prado - 13179308605


A Pirâmide de
Aprendizagem

5% Palestras
10% Leitura
20% Audiovisual
30% Demonstrações
50% Grupos de Discussão
75% Praticar Fazendo
80% Ensinar os outros/
Uso imediato

Taxa média de Retenção


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Técnicas para o Ensino de Conteúdos
Conceituais

 Textos para leitura;


 Instrução Programada;
 Apresentações slide/ som;
 Exposição Oral (com ou sem apoio);
 Instrução assistida por computador;
 Debates;
 Seminários.

Raquel Prado - 13179308605 136


Técnicas que Favorecem o Ensino de
Conteúdos Atitudinais

 Dinâmicas:
- Jogos,
- Vivências,
 Simulações;

 Estudos de caso; etc..

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TÉCNICAS DE ENSINO

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AULA EXPOSITIVA
 Técnica mais tradicional de
ensino. Consiste na
apresentação de um tema
logicamente estruturado. É
muito útil e mesmo necessária,
devendo ser adequada as novas
exigências do ensino.
 Posição dogmática
 Posição de dialogo
Raquel Prado - 13179308605
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

 Seguindo a apresentação, uma


discussão informal. Devem ser
conduzidas ou dirigidas por um
apresentador que tente envolver
todos os participantes através de
uma serie de questões iniciais.
 No final o facilitador deve
fornecer um histórico ou
sumário.
Raquel Prado - 13179308605
GRUPO DE TRABALHOS

 São criados com a divisão dos


participantes em pequenos grupos
de aproximadamente cinco ou seis
pessoas. Cada grupo recebe um
tópico para discussão, um problema
para resolver ou algo concreto para
produzir. Ao final do tempo
estipulado, cada líder apresenta a
conclusão do seu grupo.
Raquel Prado - 13179308605
DEBATE CRUZADO
 Também chamado pinga-fogo ou
grupo de oposição.
 A técnica consiste em separar os
participantes em dois grupos, cada
grupo deverá defender
determinada tese que se
contraponha a do outro subgrupo.
O facilitador instrui os dois grupos
separados. Após alguns minutos de
embate, as teses podem ser
invertidas.
Raquel Prado - 13179308605
BRAINSTORMING
 Após a apresentação do problema, todas
as ideias surgidas são escritas no quadro
de escrever.
 Todas as respostas são registradas,
nenhuma explicação é exigida e nenhuma
intervenção é julgada ou rejeitada. O
apresentador então categoriza e analisa
as respostas. Finalmente, o grupo faz
recomendações e toma decisões.

Raquel Prado - 13179308605


PERGUNTA CIRCULAR
 Seu objetivo é obter a participação
de todos na geração de ideias.
 O facilitador faz a mesma pergunta
a todos os participantes e todos
serão obrigados a responder. Pede-
se que cada um pense numa
resposta diferente, pois assim
haverão mais ideias sobre o mesmo
assunto.
Raquel Prado - 13179308605
DRAMATIZAÇÃO
 Esse exercício requer que os
participantes executem uma tarefa
ou tarefas em uma situação
realística da vida real que seja
estimulante. Os exercícios de
dramatização podem ser usados
para praticar uma habilidade ou
para proporcionar aos participantes
situações até agora não familiares.
Raquel Prado - 13179308605
ESTUDO DE CASOS
 Os estudos de casos requerem que os
participantes exercitem suas habilidades
profissionais quando respondem a eles e
apliquem os conceitos aprendidos.
 O cenário para um estudo pode ser
apresentado aos participantes para
consideração em sua totalidade(estudo de
caso análise) ou alimentado por eles
sequencialmente como uma situação em
desenvolvimento (estudo de caso problema)
para a qual eles tem que responder.
Raquel Prado - 13179308605
DEMONSTRAÇÃO OU AULA
PRÁTICA

 A técnica de demonstração tem


por objetivo repassar modelos
de procedimentos. Tem como
etapas:
 1. Demonstração
 2. Experimentação
 3. Automatização
 4. Aplicação
Raquel Prado - 13179308605
Aspectos que Auxiliam a Efetividade
do Processo de Comunicação

Facilitador - treinando:
 Clareza na proposta de trabalho;
 Identificação e atuação dentro das
necessidades do grupo;
 Reconhecimento e proposição de
atividades segundo as fases do
processo de aprendizagem;
 Incentivo para o estudo;
 Promoção de feedback
Raquel Prado - 13179308605
Ciclo Vivencial da
Aprendizagem

Vivência

Aplicação Relato

Sistematização Generalização

Salto Inferencial
Raquel Prado - 13179308605
DIDÁTICA DO ENSINO

Avaliação do processo ensino-aprendizagem:


1. Conceito e funções da avaliação;
2. Princípios básicos de avaliação;
3. Avaliando o curso, o professor e o aluno;
4. Como fazer uma avaliação.

Raquel Prado - 13179308605


O professor não
ensina, mas
arranja modos
de o próprio
aluno descobrir.
Cria situações-
problemas!

(Piaget)
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4 tipos de conhecimento

Senso-comum • Aquilo que é passado por diferentes gerações e não


tem fundamentação cientifica, e sim cultural.

Filosófico • É o conhecimento que baseia-se no filosofar, é a


tentativa de decifrar certa interrogação.

Mítico • É o saber que a pessoa recebe pela fé, pela confiança


que tem alguma força ou pessoa superior a ela.

Científico • Preza pela apuração e constatação.

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SENSO COMUM

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FILOSÓFICO

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MÍTICO

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CIENTÍFICO

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“Na tradição filosófica, a sabedoria significa não só o
conhecimento científico, mas a virtude, o saber prático”
(Japiassú & Marcondes, 1986).

“Saber é qualquer técnica capaz de fornecer informações sobre


um objeto; um conjunto de tais técnicas, ou o conjunto mais
ou menos organizado de seus resultados”
(Abbagnano, 2000).

“Por conhecimento entende-se tanto os atos cognitivos, como


o perceber, o lembrar, o julgar, o raciocinar, o refletir, o
inferir, entre outros atos mentais, quanto os resultados
cognitivos: as asserções científicas”
(Ajdukiewicz, 1979)

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O dito conhecimento científico é construído e
exposto de forma a esmagar as outras formas
de saber, desconsiderando-as como válidas.
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Teoria da Ciência e Teoria do
Conhecimento
 Teoria da Ciência: preocupa-se em
delimitar o que é ou não a ciência.
 Teoria do conhecimento: interessa-lhe não
só o conhecimento científico, mas também
outras formas possíveis de saber. É uma
interpretação e uma explicação filosófica
do conhecimento humano.
SUJEITO OBJETO
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O que é ciência
então?
Um conjunto organizado de conhecimento
relativos à determinada área do saber
caracterizada por metodologia específica.
A palavra “ciência” está relacionada ao
conjunto de métodos e técnicas utilizadas
para a busca de conhecimentos.

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Conjuntura
Produzir conhecimento em qualquer área
do saber envolve investigação ou
pesquisa. Para que haja ciência, é preciso
que tenhamos problemas a solucionar,
dúvidas, questionamentos.
Para a pesquisa NÃO existe um método
universal. Mas essa pluralidade causou a
fragmentação dos saberes, já não há
comunicação entre as ciências, nem
mesmo dentro delas mesmas.
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Conhecimento
é
PODER!!!!

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HISTÓRIA DO BARÔMETRO

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CONCEITO DE AVALIAÇÃO

Avaliação é um processo continuo de


pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes
dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas
nos objetivos, a fim de que haja
condições de decidir sobre alternativas
do planejamento do trabalho do
professor e da escola como um todo.

Raquel Prado - 13179308605


Função da avaliação

Avaliação com função diagnóstica,


a qual é utilizada para verificar:
1. Conhecimentos que os alunos têm;
2. Pré-requisitos que os alunos
apresentam;
3. Particularidades dos alunos.

Raquel Prado - 13179308605


Função da avaliação

Avaliação com função formativa, a qual


tem os seguintes propósitos:
1. Informar o professor e o aluno sobre o
rendimento da aprendizagem;
2. Localizar as deficiências na organização
do ensino.

Raquel Prado - 13179308605


Função da avaliação

Avaliação com função somática, a


qual é implementada no fim de um
semestre, ano, curso ou unidade,
segundo níveis de aproveitamento,
e tem função classificatória, isto, é
classifica o aluno.

Raquel Prado - 13179308605


PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
AVALIAÇÃO
 Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado;
 Selecionar técnicas adequadas para avaliar;
 Variar as técnicas conforme a necessidade;
 Ter consciência que não existe técnica perfeita;
 Saber que a Avaliação é um meio para se
atingir fins.

Raquel Prado - 13179308605


ETAPAS DA AVALIAÇÃO

 Determinar o que vai ser avaliado;


 Estabelecer os critérios e as condições para
avaliação;
 Utilizar, na avaliação, uma variedade de
técnicas;
 Selecionar as técnicas e os instrumentos de
avaliação;
 Realizar a aferição dos resultados.

Raquel Prado - 13179308605


TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO
 Para a Avaliação Diagnóstica temos o pré-
teste;
 Para a Avaliação Formativa temos as
observações, os exercícios, os questionários,
pesquisas, etc.
 Para a Avaliação Somática os dois tipos mais
utilizados são as provas objetivas e as
subjetivas.

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REFLEXÃO

«Não basta ensinar ao homem uma


especialidade, porque se tornará assim uma
máquina utilizável e não uma
personalidade. É necessário que adquira
um sentimento, um senso prático daquilo
que vale a pena ser empreendido, daquilo
que é belo, do que é moralmente correto».

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