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PORTFÓLIO

Didática II
VICTÓRIA HELEN COSTA MACHADO
MINHA APRESENTAÇÃO

Olá, me chamo Victória e este é meu portfólio. Amo aprender


como amo ensinar. A gente aprende ensinando também. Amo
crianças e a forma como elas exploram o mundo. De forma
pura, única e especial., como se o mundo fosse tudo arco=íris. É
do jeito que tento levar a vida, simples e com leveza. Estou
cursando o quarto semestre de Pedagogia na Universidade
Regional do Cariri, e ao longo desse tempo estou desfrutando
com sabedoria de tudo que meus professores e colegas podem
me proporcionar. E, com minhas experiências na área de
educação posso transmitir. Aprender é isso. Uma misturada de
cultura, vivências, discussões e histórias. Espero que dentro
deste portfólio você consiga captar toda a essência do que
aprendi em Didática II.
ESTE É O PROFESSOR

Gleison Amorim, atua como professor substituto no


Departamento de Educação da Universidade Regional do
Cariri - URCA, lecionando a disciplina do portfólio - Didática
II. É mestre em Artes Cênicas, com ênfase na atuação híbrida
Professor-Performer, na linha de Pesquisa Interface de Cena:
Políticas, Cultura e Espaço. Graduado em Teatro pela mesma
Universidade que atua como professor, com ênfase de
formação acadêmica relacionada com a Pesquisa
Educacional Baseada em/sobre Artes, mediante o acrônico
teórico-prático de atuação para diferentes papéis docente e
de pesquisa nas Artes Cênicas, com formação para o
Artista/Professor/´Pesquisador.
O QUE É DIDÁTICA

Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser


utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática
faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de
aprendizagem e ensino. Os professores e instrutores utilizam a didática como meio para
aplicar modelos de abordagens que possibilitam o aprendizado dos seus alunos. Em suma, a
didática é o modo como o professor ensina determinado conteúdo para os discentes,
garantindo, através de estratégias, a construção do conhecimento. No entanto, a didática
não deve ser interpretada como uma prática tecnicista. O objetivo desta é também
desenvolver um pensamento crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e
estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questiona-las, quando for o caso. Deste
modo, pode-se afirmar que a didática é um estudo reflexivo que, a partir da capacidade
crítica do profissional do ensino, deve auxiliar na transformação dos métodos didáticos de
acordo com o ambiente ou tempo, por exemplo.

O QUE VEREMOS AQUI


1. Formação de Professores: identidade e saberes da Docência;
2. Educação e Trabalho;
3. A didática e a antididática;
4. Quais as competências e habilidades que um professor deve saber ensinar?
5. Tipos de conteúdo;
6. Plano de Aula
7. Planejamento no Ensino numa perspectiva crítica da educação;
8. Teoria na prática;
9. Tendências Pedagógicas;
10. Neoliberalismo;
11. Neoprodutivismo - Neoescolanovismo - Neoconstrutivismo
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES
DA DOCÊNCIA

Formação Inicial: os cursos de formação têm elaborado conteúdos e atividades de estágio


de maneira burocrática e distantes da realidade da escola.

Para a construção de identidade, o professor precisa saber que na Formação Inicial:

Colabora com sua atividade, pois o ato de docência não é uma atividade burocrática
onde tudo se aprende na academia;

Desenvolve conhecimentos, habilidades, atitudes, e valores que possibilitam a


construção de sua prática docente por meio das necessidades e desafios que o ensino
atribui;

Mobiliza conhecimentos acerca da teoria da educação e da didática compreendendo o


ensino como realidade social, para que assim, haja a investigação e construção de sua
prática docente de maneira contínua.

Formação Contínua: tem-se elaborado cursos de atuação de ensino que não levam em
consideração a prática escolar e pedagógica em seus contextos reais.

Profissão Docente: é uma profissão que se transforma e adquire novas características e se


adequa por meio da leitura da realidade e das demandas sociais. Tornando-se assim, uma
prática social.

Para mediar a construção da identidade, é preciso compreender os saberes da docência.


FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES
DA DOCÊNCIA

Saber-experiência:

Suas experiências como aluno, quais professores foram importantes ou não para sua
formação;

Que se sabe em relação a ser professor: as mudanças históricas, o trabalho em


diferentes escolas, a não valorização social e financeira, a dificuldade do ensino
precário, etc.

Quais estereótipos e as representações que a sociedade criou/tem do professor;

Em outro nível, a experiência pode ser a produção de materiais sobre sua própria
prática docente.

Saber-conhecimento:

Articular sua área de conhecimento com o contexto social e contemporâneo;

Fazer pontes entres conceitos, de maneira coletiva e interdisciplinar para oferecer aos
alunos uma perspectiva crítica e transformadora;

Trabalhar conhecimentos científicos e tecnológicos, analisando=os, contextualizando-os,


para assim, operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria;
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES
DA DOCÊNCIA

Saber-pedagógico:

Desenvolver sua didática a partir da observação em contextos reais;

Pôr em destaque o relacionamento entre professor e aluno, o que os motiva, o que os


interessa e como isso pode ser adicionado a sua didática;

Saber que é a partir da prática e do registro de suas experiências que será possível a
ressignificação da didática, pois só a experiência e o conhecimento não são suficientes.

A seguir, o modelo da "Tempestade de Ideias" desenvolvida pela minha equipe em sala de


aula:

Experiência socialmente
acumulada Vivência Estudantil
EXPERIÊNCIA
Docente

SABERES DA DOCÊNCIA
Da prática para
Prática reflexiva Humanização
a prática
CONHECIMENTO
SABERES PEDAGÓGICOS
Saberes pedagógicos a partir Transformação Conhecimento é poder
da prática social
EDUCAÇÃO E TRABALHO
Pensar o trabalho como princípio educativo nos leva a refletir primeiramente na nossa
condição de trabalhador da educação, pois nesta perspectiva de trabalho como
instrumento ou meio de realização social e pessoal na qual estamos pesquisando,
discorrendo, sonhando bem como a realidade que estamos. De fato, a escola e os
educadores têm se preocupado com o trabalho nos discursos e documentos oficiais. De um
lado, o trabalho tem uma importância fundamental na existência humana, ou seja, o
homem não existe sem trabalho. O trabalho é um mecanismo de alienação e o que
caracteriza é a sua fragmentação e mecanização das tarefas. No início, quando o
trabalhador dominava e controlava todo o processo de produção do material e produto, o
homem era mais realizado e liberto. Hoje, o trabalho qualificado foi reservado para poucos,
principalmente para os que dominam a ciência e a tecnologia e aos demais foi reservada a
desqualificação, pois estes não dominam a técnica e a ciência, não conhecem todo o
processo de produção e foi renegado a executar tarefas simples e repetitivas. E escola é a
essência do trabalho intelectual, o processo de transmissão e assimilação de conhecimentos
é uma forma de trabalho, pois exige esforço muscular-nervoso, dedicação, cansaço e
disciplina. Neste sentido, os professores trabalham e os pedagogos também, pois o
planejamento dos conteúdos, métodos e os objetivos do ensino são implementados por
estes. E, por fim, o maior trabalhador da escola, que é o aluno, que trabalha na escola
quando este se apropria dos conteúdos ensinados e, muitas vezes, também fora da escola,
quando eles continuam aprendendo.

"O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada individuo


singular, a humanidade que é produzida historicamente pelo conjunto de homens. Assim, o
objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que
precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que se tornem humanos
e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para
atingir esse objetivo."(SAVIANI, 2003, p.1)

Ressaltamos que o momento em que o trabalho se consolida na escola é quando a


transmissão dos conhecimentos acumulados historicamente pelo homem e a produção de
um novo conhecimento se dá a partir destes saberes. Este é o ápice do trabalho intelectual
se realizando na escola

A DIDÁTICA X ANTIDIDÁTICA
Comenius (1997, p. 45) se refere à didática como “a arte de ensinar” e procura apresentar
orientações práticas para efetuar experiências que atualizem as potencialidades humanas.

A didática passa a ocupar-se das questões de articulação entre ensinar e aprender,


visando à organização e ao controle do processo educacional, de forma intencional e
sistematizada.

A partir desse movimento, questões como planejamento, execução e avaliação do ensino e


de seus elementos básicos (objetivo, aluno, professor, matéria e método) passam a
representar importantes elementos nos processos de ensino-aprendizagem. Tais
preocupações se referem a esforços significativos na direção de permitir maior controle do
processo educativo.

Como contraponto, isso levou a um movimento denominado “antididática”, caracterizado


pela negação da perspectiva anterior, bem como pela ênfase na relação entre ser humano,
educação e sociedade.

Essa nova perspectiva se caracterizou como sendo um “conjunto de conhecimentos


específicos que se situam no campo de articulação entre o conhecimento sistematizado
e o conhecimento escolar, entre as práticas produtivas da sociedade como um todo e
as práticas pedagógicas escolares”. Questões como “compromisso com as classes
populares”, “transformação social”, entre outras, tomam forma nesse momento. Vale
salientar o contexto político daquela época.

Em defesa, debatemos em sala de aula sobre a perspectiva fundamental da Didática assume


a multidimensionalidade do processo de ensino=aprendizagem e coloca a articulação das
três dimensões: técnica, humana e política, no centro configurador de sua temática.
Enquanto a antididática focava somente no ensino tecnicista, utilizando discussões
"inspiradoras" como igualdade social.
QUAIS AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES QUE UM
PROFESSOR DEVE SABER ENSINAR?
1.Empatia: Os professores precisam conseguir entender a necessidade de seus alunos. Quem
trabalha com educação especial, por exemplo, deve ter essa característica ainda mais
forte. É importante estar presente, ouvir o que o aluno precisa e estar à sua disposição
para auxiliá-lo quando necessário.

2.Criatividade: Todo profissional que trabalha com ensino precisa ter criatividade para
inovar nas apresentações e deixar os conteúdos apresentados mais dinâmicos.

3.Adaptabilidade: Ainda é primordial que os professores consigam se adaptar bem diante


dos desafios e das situações do dia a dia. Também é fundamental que estejam dispostos a
aprender novas tecnologias digitais, principalmente com o crescimento do ensino EAD, para
conseguir gravar materiais e conhecer novas ferramentas que facilitem o ensino a
distância.

4.Comunicação: A comunicação é essencial em muitas profissões e, aqui, não seria


diferente. Por ser o responsável por transmitir as informações, o docente deve saber se
comunicar de forma clara e sem ruídos. Precisa ser uma pessoa comunicativa e capaz de
se expressar com facilidade para conversar com quem está ao seu redor.

5.Aprendizado: Os professores precisam se atualizar constantemente, sendo necessário,


muitas vezes, investir no aprendizado contínuo.

6.Proatividade: Os docentes também precisam ter proatividade para tomar a iniciativa de


resolver conflitos que podem surgir nas salas de aula. Com isso, devem estruturar as
melhores soluções diante dos problemas. Também precisa ser capaz de mapear possíveis
dificuldades e traçar planos para lidar com elas caso venham à tona.

7.Motivação: Além das habilidades já mencionadas, o professor precisa ter motivação para,
assim, conseguir transmiti-la aos estudantes.
QUAIS AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES QUE UM
PROFESSOR DEVE SABER ENSINAR?

8.Organização: Organização é essencial e faz com que o trabalho flua com mais facilidade.

9.Paciência: O nível de aprendizado de um estudante para outro pode ser diferente. Então,
enquanto uns aprendem com mais facilidade, outros precisam de mais dedicação para
compreender um assunto. É por isso que, além do professor saber lidar com diferentes
perfis, ele precisa ter paciência para acompanhar o ritmo de cada aluno e ajudá-lo da
melhor forma possível.

10.Humildade: Com isso, consegue estimular o aprendizado entre os estudantes e, ainda,


aprender com eles. É preciso que haja uma troca de conhecimento entre ambos para que
todos possam compartilhar conhecimento. Também é interessante que o profissional
consiga tratar as dificuldades dos alunos individualmente para se comprometer com a sua
educação em primeiro lugar.
TIPOS DE CONTEÚDOS
Conteúdos Conceituais:

O conceito é considerado um instrumento do conhecimento, através dele é que ser humano


desenvolve sua compreensão do mundo que o rodeia, ele capacita para o mercado de
trabalho e torna-se o maior alvo de pesquisa estudantil.

Os conteúdos conceituais fazem parte da construção do pensamento, nele o indivíduo


aprende a discernir o real do abstrato; ou ilusório. Abrem-se as portas da dúvida, esta
dúvida estimula a descoberta do conhecimento, gerando novas duvidas possibilitando
descobertas infinitas.

Os conteúdos conceituais são a base do aprender a conhecer concebendo-nos a


oportunidade de lembrar que aprendemos vastamente com as experiências que adquirimos
durante a nossa vivência, e acrescentando que "aprender a conhecer e aprender a fazer
são, em larga medida, indissociáveis".

Conteúdos Procedimentais:

Os conteúdos procedimentais resumem-se em colocar em prática o conhecimento que


adquirimos com os conteúdos conceituais. Seja em forma de maquete utilizando-se de
escala, reprodução de um ambiente visitado, ou uma letra de música transformada em
paródia.

Os conteúdos procedimentais também são de caráter profissionalizante, onde se visa que


o aluno compreenda o ofício de determinadas profissões, auxiliando no processo da
escolha profissional no futuro, desenvolvendo todas as habilidades anteriormente citadas;
trabalhando a memória, o intelecto, a dedução, habilidades motoras, e outras
especificidades.

E como pode ser notado, nenhum conhecimento se faz por si só, todos possuem sua base,
assim como aprender a conhecer é base do aprender a fazer, aprender a fazer também
torna-se base de aprender a viver juntos, pois existem projetos, processos e procedimentos
que não poderão ser feitos ou produzidos por um único ser.
TIPOS DE CONTEÚDOS
Conteúdos Atitudinais:

Os conteúdos atitudinais são a vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado
de normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja adquirido por
quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação só é desenvolvido na prática e em
seu uso contínuo. O individuo é moldado de acordo com suas vivências, porém, não é
escravo destas, podendo redimir-se ou simplesmente questionar-se.

Os conteúdos atitudinais passam pelo processo sociedade-indivíduo-sociedade. Tratando-


se de grupos, tribos, comunidades de diferentes escalões sejam eles econômicos ou
culturais. Todos seguindo normas estabelecidas por todos: respeito, compreensão,
solidariedade, humildade, muitos outros de suma importância.

No meio escolar estes conteúdos são trabalhados todo o tempo, seja ele nos trabalhos
individuais ou em grupos, sendo ele melhor trabalhado em grupo já que o tema proposto é
aprender a viver juntos respeitando uns aos outros em suas opiniões concordando ou
discordando de determinadas atitudes que ferem as normas e os valores estabelecidos
normalmente. Os conteúdos atitudinais "proporcionam ao aluno posicionar-se perante o que
apreendem."
PLANO DE AULA
PLANO DE AULA
PLANO DE AULA

O plano de aula consiste na operacionalização da atividade didática visando fornecer ao


professor e aos alunos as condições necessárias para que a aprendizagem prevista se
realize eficazmente. É a sequência de tudo que vai ser desenvolvido na aula. Os objetivos já
não serão gerais, mas específicos e operacionais.

Com isso, o professor deve atentar-se em:

Prever os objetivos imediatos (conhecimentos, habilidades, atitudes);

Especificar os itens e subitens do conteúdo a ser trabalhado;

Definir os procedimentos de ensino e organizar as atividades de aprendizagem


(individuais ou em grupo);

Indicar os recursos utilizados e que devem despertar e estimular o interesse e a


participação dos alunos na aula;

Estabelecer como será feita a avaliação das atividades.


PLANEJAMENTO DO ENSINO NUMA
PERSPECTIVA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO

Numa perspectiva crítica da educação, a instituição escolar tem o significado de local de


acesso ao saber sistematizado historicamente acumulado. De acordo com SAVIANI (1984, p.
9), a escola existe “para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso
ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”. Os
conteúdos que constituem esse saber elaborado não poderão ser considerados de forma
estática e acabados, pois trata-se de conteúdos dinâmicos e, por isso, articulados
dialeticamente com a realidade histórica. Nesses termos, precisam ser conduzidos de forma
que, ao mesmo tempo em que transmitam a cultura acumulada, contribuam para a
produção de novos conhecimentos.

Essa proposta tem como fundamento os princípios do planejamento participativo, forma de


trabalho comunitário que se caracteriza pela integração de todos os setores da atividade
humana, numa ação globalizante, com vistas à solução de problemas comuns.

Assim, a tarefa do professor nesse momento será articular uma metodologia de ensino que
se caracterize pela variedade de atividades estimuladoras da criatividade dos alunos.
Nessa tarefa, inclusive, a participação dos educandos será bastante enriquecedora.
Descobrir suas expectativas, saber por que estão na escola, qual seu projeto de vida, são
questões que levarão ao entendimento do aluno, ajudando na compreensão de sua
linguagem, de suas dificuldades, de seu nível de aspiração.

Um outro aspecto a ressaltar é que um planejamento participativo implica a eliminação da


divisão do trabalho pedagógico existente na escola. Se o fundamento básico desse processo
é a integração entre a escola e o contexto social, e seu objetivo maior é a educação do
indivíduo para a vida social, a coparticipação apresenta-se como atitude norteadora de
toda a ação pedagógica.
TEORIA NA PRÁTICA
TEORIA NA PRÁTICA

ESCOLA VISITADA: COLÉGIO PARAÍSO


Aula assistida: Educação Física e Intervalo;

Boa Estrutura e Espaço para Brincar;

Conteúdo Programático seguido fielmente;

Organização e praticidade com domínio na sala;

Alunos bem comportados e obedientes.


TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Tendências Pedagógicas:

Liberais Progressistas

Liberais
Tradicionais: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos
dominantes.

Renovada: a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e


construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento.

Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da


personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal.

Tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo


social vigente, tecnicista.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Tendências Pedagógicas:

Liberais Progressistas

Progressistas

Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade


e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos.

Libertária: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a


consciência política resulta em conquistas sócias.

Crítico-Social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação


critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta
importante.
NEOLIBERALISMO

É um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação


do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o
crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.

O neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a


política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e
ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a
adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e
tributos excessivos etc.

O neoliberalismo vê a educação de forma específica, e estes são alguns itens fulcrais na


área da educação: qualidade total, modernização da escola, adequação do ensino à
competitividade do mercado internacional, nova vocacionalização, incorporação das
técnicas e linguagens da informática e da comunicação, abertura da universidade aos
financiamentos empresariais, pesquisas práticas, utilitárias, produtividade.
NEOPRODUTIVISMO
é o indivíduo que deve exercer seu poder de escolha para se capacitar e se aprimorar para
o trabalho. A educação é vista como um investimento individual em capital humano que
habilita o cidadão para os parcos empregos disponíveis. O acesso a diferentes graus de
escolaridade e intermináveis cursos profissionalizantes são meios de ampliar as
possibilidades de escapar do mundo dos desempregados, dos excluídos; mas não uma
garantia, afinal, não há emprego para todos

NEOESCOLANOVISMO
A neoescolanovismo é um movimento que possui o intuito de ensinar de forma diferente
dos processo educacionais convencionais, que vê o professor como única fonte de saber.
Essa ideia propõe que aprender seja um resultado dos processos de ensino, onde o
professor passa a ajudar o aluno, e não a guiar todo o processo.

NEOCONSTRUTIVISMO
A retórica neoconstrutivista defende a proposição de formação de um educador reflexivo,
que valoriza os seres do cotidiano, centradas na experiência do dia a dia.
REFERÊNCIAS

LOPES, Antônia. Planejamento do Ensino numa perspectiva crítica da educação. 2014

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo, Cortez Editora/ Autores Associados,
1983. . O ensino básico e o processo de democratização da sociedade brasileira. Revista da
ANDE, nº 7, 1984, pp. 9-13

SAVIANI, Dermeval. Sobre a natureza e Especificidade da Educação in: Pedagogia histórico


crítica: primeiras aproximações – 8ª Ed. Revista e ampliada - Campinas autores associados,
2003.

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