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II – TIPOS DE CONHECIMENTO
“Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso
que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de
estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente
físico, tenham ressonância no interior de nosso ser e de nossa realidade
mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos. É
disso que se trata, afinal, e é o que essas pistas nos ajudam a procurar,
dentro de nós mesmos... Mitos são pistas para as potencialidades espirituais
da vida humana” (CAMPBELL, 1990, pp. 5-6).
Como se vê, a beleza é sintética. O belo, que não é o mesmo que bonito, é o
coerente arranjo das formas. O filósofo grego Platão, especialmente na obra
“O Banquete”, sobre o amor e a amizade, coloca o “belo” no mundo das
ideias, e, como se trata de perfeição, é um ideal a ser atingido.
Diversamente, Aristóteles considerava a arte com uma finalidade prática,
pois além de práxis, teria que ter poiesis (criatividade) e techné (regras) na
produção da obra nova. As perspectivas dos dois grandes filósofos
sintetizam o conhecimento artístico como práxis: técnica e poesia.
Quase na virada do século XIX para o XX, surgiu uma nova escola
filosófica, que é também método analítico, chamada Fenomenologia,
fundada por Edmund Husserl (1859-1938).
“O método analítico significa que não se parte dos princípios sumos
derivando deles as consequências, mas parte-se sempre do que se vê,
buscando compreender e descrever o dado. Este é o elemento comum a
toda a escola. Portanto, o método de Husserl é aceito por toda a escola e
nesse sentido podemos dizer que há uma escola fenomenológica, a qual
aceita esta maneira de “ir ao encontro das coisas”, não partindo de ideias
preconcebidas, já aceitas” (BELLO, 2004, 73).
TIPOS DE PESQUISA
Num sentido largo, até podemos dizer que “sim”. Mesmo a execução de
tarefas domésticas, as atividades cotidianas, a resolução de problemas
práticos etc., se verifica a presença de procedimentos encadeados. Como
diz Galliano (1986, p. 4-5), ao limpar a casa, a pessoa, não passa, primeiro,
o pano molhado, para, depois, varrer o chão; ao calçar os sapatos, primeiro
se põem as meias; diante de uma alagamento, procura-se abrir um buraco
para o escoamento da água. Esses corriqueiros exemplos demonstram que
existe uma ordem nas ações para a execução de uma tarefa ou resolução de
um problema. Por tentativa e erro, ou ensaio e erro, às vezes, é preciso
executar a tarefa várias vezes. Generalizando, isso poderia ser chamado de
“método”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS