Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARAÇATUBA - SP
2023
2
ARAÇATUBA - SP
2023
3
Catalogação na publicação
Serviço de Documentação Universitária
FOLHA DE APROVAÇÃO
Examinadores:
___________________________________________
Prof. Coordenador
___________________________________________
Prof. Orientador
___________________________________________
Prof. Co-Orientador
5
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus,
pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеυ
destino, mеυ guia, socorro presente nа hora de
angústia.
6
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
Thaís Moraes
8
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje não podemos mais falar da família brasileira de uma
forma geral, pois já se encontra várias concepções de família se formando em
nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais
seguindo padrões antigos, atualmente existem famílias de pais separados,
chefiadas por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, a
extensa, a homossexual, e ainda a nuclear que seria a formação familiar do
início dos tempos formada de pai, mãe e filhos, mas não seguindo os padrões
conservadores de antigamente.
Mesmo com todas essas diferenças podemos citar algumas
características que as famílias atuais vêm apresentando em comum como, ao
pensar nos primeiros dias de aula para as crianças, com autismo, logo nos
vem à cabeça o choro e pais inseguros em relação ao modo como seu filho
será tratado por parte dos profissionais que trabalham no espaço escolar.
Assim sendo, a adaptação na escola é um dos momentos mais significativos
na vida da criança. É neste momento que ela inicia sua vivência na sociedade,
exigindo apoio familiar para o desenvolvimento da capacidade de se
relacionar e dividir, haja vista que a criança terá de compartilhar não apenas
seus brinquedos, como também a atenção dos adultos à sua volta.
Por isso é indispensável que a escola entenda os temores familiares e
tenha alguns cuidados para que todos sejam acolhidos em seus sentimentos
e carências: para os pais da criança com algum tipo de deficiência é
importante que todos recebam atenção e carinho, desde o aluno até a família,
o que reafirma a necessidade de que a equipe gestora trabalhe em parceria
com o professor oferecendo apoio aos pais para que, unidos, possam
viabilizar o desenvolvimento do aluno.
A família enfrenta dificuldades em cada ciclo. Do mesmo modo, a
escola precisa superar dificuldades relacionadas ao desenvolvimento de seus
alunos, ou questões associadas ao rendimento e desempenho escolar,
constantemente avaliados por meio de atividades classificatórias e sem
considerar as necessidades de cada estudante. Soma-se aos desafios os
20
aprendizado do educando.
Foi averiguado que é de suma importância as socio interações entre a
escola, família e professor ou qualquer outro profissional que trabalhe junto ao
aluno e que possam conhecer o Transtorno do Espectro Autista e suas
características. Para o professor ter um bom conhecimento do Transtorno do
Espectro Autista é essencial pois, irá auxilia- ló no planejamento de aulas a
serem praticadas favorecendo suas habilidades sociais no contexto escolar.
Pensando especificamente no conceito de socialização, vale ressaltar
que as limitações da criança com deficiência podem ser superadas a partir de
estímulos ao seu desenvolvimento, adequações de propostas escolares,
profissionais e pessoais e, sobretudo, técnicas e práticas de inclusão social.
Atualmente nas escolas públicas (e em particulares) o que podemos
observar é grande quantidade de alunos incluídos na mesma sala de aula, com
isso o professor sente muita dificuldade em proporcionar um currículo que possa
desenvolver um bom aproveitamento educacional a todos, pois um currículo
inclusivo é aquele que garante aos alunos uma boa compreensão das ações
pedagógicas e que propicie o desenvolvimento pleno deles. Um exemplo é o
oferecimento de mais de um tipo de atividade em sala de aula, em que os alunos
possam escolher o que mais se ajusta ao seu estilo de aprendizagem, pois
sabemos que cada aluno tem uma forma de aprender diferente, em sua hora e
seu tempo.
No que diz respeito à infância, podemos citar o fato de que grande
parte das crianças com autismo são capazes de assimilar conceitos que são
considerados como pertinentes para a sociedade na qual estão integradas,
desde que recebam apoio e acompanhamento especializado e tempo maior
para o desenvolvimento de certas habilidades.
A necessidade social de aprender a conviver, lidar e respeitar as
diferenças vai ao encontro da concepção sociointeracionista adotada para o
desenvolvimento desse trabalho e aponta que as crianças com deficiência
intelectual tendem a prosperar quando são tratadas com atenção, estímulo,
engajamento e esperança, além de serem integradas e incluídas em
contextos sociais normativos para interagir, aprender e assimilar os padrões
comportamentais da sociedade.
24
Por isso, compete aos pais a função de ensinar aos seus filhos noções
destinadas a defesa de suas vidas, desenvolvendo habilidades físicas e
psicológicas que irão se consolidar na criança com o decorrer de seu
amadurecimento.
26
2.1- Desafios
cada criança e com isso possa compreender como será seu aprendizado sem
criar expectativas de seu desenvolvimento tanto escolar como social.
Para que a inclusão escolar ocorra, nota-se a necessidade de se entender
como é importante o papel do discente no desenvolvimento de qualquer criança,
seja crianças especiais ou não, contribuindo para as construções de um convívio
social favorável tornando -se fundamental para sua formação e desenvolvimento,
seja na escola ou em casa e na rua.
De acordo com as reflexões sobre o tema, a construção do conhecimento
se dá quando o indivíduo demonstra que a inclusão de autistas na escola passa a
ser uma questão interdisciplinar que trabalha com novos métodos de ensino de
acordo com a BNCC e suas habilidades modifica os currículos beneficiando as
professoras, assim ela consegue seu objetivo de educação.
Na tentativa de auxiliar o desenvolvimento integral da criança autista, como
o seu desenvolvimento linguístico e pouco contato social como o comportamento
diferente e agressivo, grande comprometimento na comunicação, e difícil
aprendizado, com as habilidades da BNCC o ensino teve um grande salto na
aprendizagem, pois antigamente o acesso era somente em classes
especializadas com atendimento cada qual com sua deficiência.
Percebe-se dessa forma com muita clareza que a inclusão se caracteriza
em proporcionar às crianças com autismo oportunidades de conviver com outras
da mesma idade e de idades diferentes, entretanto, esse processo requer respeito
ao modo de ser de cada criança.
Hoje o que se pode observar é de uma maneira que nos agrada é a
convivência compartilhada da criança com autismo na escola, a partir da sua
inclusão no ensino, estimulando o seu desenvolvimento, na medida em que as
crianças de escola comum convivam e aprendam com as diferenças
ultrapassando os preconceitos.
No entanto, conforme Silva (2009 apud Baptista, 2002, p.26) a
possibilidade de inclusão de crianças deficientes poderem está ligado a
necessidade de autocriarem e recriar saberes e fazeres pedagógicos implicando
assim em uma forte reestruturação e adaptação da escolar.
Outro aspecto que vale a pena ressaltar está relacionado ao fato das
crianças com dificuldades cognitivas como os autistas, não são reconhecidas
como alguém que consegue aprender.
34
Souza (et al, 2004, p.20) em seu trabalho sobre autismo, aborda a
questão de qual é a idade em que o aluno autista pode frequentar a escola.
Atualmente com a crise financeira das escolas Brasileira é impossível que
haja um atendimento especializado disponível em cada instituição escolar para
atender as necessidades das crianças especiais e que nem sempre a sala de
recurso é a opção preferida, no entanto crianças que tem um nível de suporte
um “leve” em sala de aula comum enfrentam menos dificuldade em relação aos
conteúdos as crianças que tem o nível de suporte dois e três.
Percebemos a importância de destacar que as professoras são capazes de
trabalhar com as crianças menos capacitadas em aprender tornando-as capazes
de beneficiar-se, ficando junto de crianças que tem grande possibilidade na
aprendizagem, para isso os discentes tem que criar estratégias de trabalho de
acordo com a necessidades do aluno.
Quando a escola não disponibiliza um ambiente apropriado e condições
adequadas à inclusão, a possibilidade no desenvolvimento cede lugar ao prejuízo,
para todas as crianças, porém para que a inclusão aconteça a necessidade de
reestruturação do sistema pedagógico para que o aprendizado se efetive.
Verificamos, portanto que o decreto Nº 6.57, de 17 de setembro de 2008, que fala
sobre as políticas públicas e a implantação de leis para atender as necessidades
dos profissionais da educação relatando que:
Art 2º: São objetivos do atendimento educacional especializado:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Editora, 2011.