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Introdutória;
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Introdutórios sobre
o sisPIM
OBJETIVOS DA FORMAÇÃO
lano dim
P
Aten
de
Caracterização
Territorialização
Formulários de caracterização
PLANEJAMENTO
Plano Singular
de Atendimento
Diálogo em rede
Diálogo em rede
Primeiros
Desejos e Desejos e
Contatos com a Plano de Visita
expectativas da expectativas da
família
família família
Territorialização
Monitoramento
Necessidades
Caracterização Execução das
identificadas
visitas
Será que é possível atender todas essas famílias da mesma forma?
Que experiências
já temos de
atenção
singularizada?
Quais os objetivos do PSA?
Identificar desafios e
Proporcionar espaço possibilidades que são
de discussão e
referentes àquela família em
educação
específico, mas que podem
permanente,
partindo de proporcionar uma
situações concretas aprendizagem que favorece o
atendimento de outras.
Quem faz o PSA?
Equipe do PIM, em diálogo permanente com a rede de serviços e com a família atendida.
É papel da(o) monitor(a)/supervisor(a) supervisionar e monitorar, junto às(aos) visitadoras(es), o
plano singular.
Após esta primeira conversa com a equipe da Unidade de Saúde, a visitadora do PIM Fernanda foi junto com a
enfermeira Cláudia para uma primeira visita, na casa da família do namorado de Mariana, onde ela está
residindo atualmente. Fernanda entra na casa, observa atenta que há poucos cômodos, que a casa de madeira
está em condições precárias, com grandes frestas por onde entra um vento gelado, um fogão à gás está
desligado, em seu lugar há um fogão à lenha que além de esquentar a casa, economiza o dinheiro do gás.
Mariana estava sentada em um sofá com a televisão ligada, fumando um cigarro, e ao lado dela a sogra, que
conhecia a enfermeira da UBS. A enfermeira Cláudia cumprimenta as duas e lembra Mariana sobre o que tinham
conversado sobre o PIM e a apresenta para a visitadora. Fernanda conta um pouco sobre os objetivos do PIM,
Mariana, meio desconfiada, diz que já queria adiantar que não conseguirá vê-la toda semana, porque ela tinha dias
que estava ali e outras que estava na casa da mãe, especialmente quando ela e o namorado brigavam. A visitadora
diz para Mariana que elas podem combinar e em alguns momentos fazer a visita na casa da mãe dela A gestante
aceita as visitas do programa e agendam uma próxima conversa para a próxima semana no mesmo horário.
Fernanda inicia a conversa com Mariana, contando que inicialmente queria conhecê-la um pouco melhor e que iria
fazer algumas perguntas para ela. Mariana ficou um pouco desconfiada mas, aos poucos, pareceu mais confortável
. A visitadora havia levado alguns materiais e disse que juntas iriam fazer atividades, com essa proposta Mariana
que gostava de fazer trabalhos manuais se entusiasmou!
Ela conta para a visitadora que estava na escola, na 6ª série, mas que parou de frequentar o colégio há um mês
quando descobriu que estava grávida. Fernanda interroga sobre os motivos que a levaram a interromper os
estudos, ela diz que na escola os colegas ficavam debochando dela e que a escola ficava perto da casa da mãe, que
era longe da casa do namorado ,o que dificultava seu acesso.
A visitadora perguntou se ela já tinha a caderneta da gestante, ela disse que sim e mostrou para ela. Fernanda viu que
estava registrado que ela tinha 14 anos, estava na 16ª semana de gestação, havia registro de situações de risco pelo
uso abusivo de substância, e consumo de 10 cigarros por dia. No gráfico de acompanhamento nutricional estava
indicado baixo peso. Mariana conta para a visitadora que não tinha gostado muito da consulta, mas que o
conselheiro tutelar havia dito para ela que seria necessário acionar a Promotoria, caso ela não fizesse adesão aos
cuidados necessários para um período gestacional seguro, para ela e para o desenvolvimento do bebê. Ela diz que
também estava com dificuldades para fazer os exames porque não tinha documentos. Já tinha cartão SUS quando
criança, CPF e certidão de nascimento, mas todos os seus documentos foram perdidos pela mãe.
Conversando um pouco sobre a família, ela conta que o pai do bebê, seu namorado tem 18 anos e não está
trabalhando nem estudando. Ele reside com a família, o pai e a mãe.. No mesmo terreno tinham mais duas casas além
da deles, onde viviam duas irmãs , com companheiros e com seus filhos.
A visitadora propõe se encontrarem na próxima semana para se conhecerem um pouco mais. Mariana diz que sim e
pergunta quando vão começar a fazer as coisas com aqueles materiais. A visitadora a questiona sobre o que ela
gostaria de fazer, ela diz que queria uma capa para colocar sua caderneta da gestante, que já estava começando a
rasgar, as duas combinam que na próxima visita enquanto conversarem farão essa capa. Elas se despedem e
Fernanda volta ao PIM e inicia o diálogo com Aline, sua monitora, sobre a conversa com Mariana, as informações do
formulário G(Gestante) e elas iniciam a construção do Plano Singular de Atendimento de Mariana e sua família.
Vamos apoiá-las na construção do Plano Singular de Atendimento?
*O caso foi construído a partir de informações de formulários cadastrados no SisPIM, os nomes utilizados são
fictícios.
Mão na massa!
Conhecendo Bento e sua família
A partir da consulta às listas fornecidas pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), a visitadora Fernanda, acompanhada da
Monitora Aline estiveram no Bairro Alto, procurando por uma família beneficiária do BPC (Benefício de prestação continuada), com duas
crianças, uma delas na faixa etária de 9 a 12 meses. Sabiam que ela morava em uma casa de madeira, dobrando a esquina, bem pertinho do
campinho de futebol. Em diálogo com o CRAS, identificaram a família.
A assistente social do CRAS, Lorena, conta que a família é composta por um casal, Carlos e Michele, e dois filhos: Bento, que tem 11 meses, e
seu irmão Nicolas, com sete anos. Nicolas foi diagnosticado com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Ela conta que esta seria uma
família que se beneficiaria muito com o PIM. A partir dessa conversa, a visitadora e a monitora do PIM vão até a casa da família.
Os pais receberam Fernanda e Aline na casa, o ambiente estava organizado, o casal dialogava entre si de modo respeitoso. Fernanda
apresentou o PIM para os pais e contou que foram indicados pelo CRAS. A mãe das crianças achou interessante, no mesmo dia aceitou
responder os questionamentos para o preenchimento do formulário da Caracterização da Família ( Formulário F). Ela tem 34 anos, possui
ensino médio completo, o pai tem 36 anos e possui ensino fundamental incompleto. O benefício de prestação continuada é a principal fonte
de renda da família, que paga aluguel da moradia, com 4 cômodos, energia elétrica e instalação sanitária adequada.
Carlos faz alguns bicos como pedreiro, no entanto relatou que só um deles, pai ou mãe, não dá conta de cuidar das duas crianças.
Michele relatou que até o bebê nascer ela pensava na possibilidade dele “ser como o irmão” e que os cuidados que uma criança com
deficiência exige ela já conhece. A visitadora observou que faltava entusiasmo na fala da mãe em relação aos filhos. Parecia um pouco
indiferente, mas poderia ser o indicativo de um dia cansativo, ou seu jeito de ser mesmo.
Enquanto falavam sobre as rotinas da família, a visitadora perguntou qual seria o melhor dia para ser recebida e também em qual horário.
Acordaram nas quintas as 10:15. Durante a conversa o bebê estava dormindo e o filho mais velho, com 7 anos, estava na APAE. A visitadora
não se estendeu, pois entendeu que aquele poderia ser um dos poucos momentos de descanso dos pais.
Ela propôs, então, retorno na próxima semana para o preenchimento do cadastro da criança - formulário C, explicou que faria algumas
perguntas sobre suas rotinas e também iria precisar da Caderneta da Criança. Combinaram que o documento ficaria separado.
Na semana seguinte, a visitadora chegou e Bento estava acordado enquanto a visitadora preenchia seus dados, ele a observava. O bebê
tem registro civil, seu nascimento não foi prematuro, com Apgar 9, realizou os testes do pezinho, olhinho e orelhinha. Não apresenta
problema de saúde ou doença crônica, não apresenta deficiência diagnosticada clinicamente.
Algo que chamou a atenção de Fernanda foi que Bento não está sendo pesado e medido mensalmente, mas o calendário de vacinação
estava em dia.
Mas havia mais alguma coisa naquele cenário que parecia estar em descompasso, aos olhos da visitadora. Bento estava sentado no chão
sem apoio, manuseando alguns brinquedos e objetos levados pela visitadora. Quando um brinquedo rolava ele não conseguia buscar,
ainda não engatinha e parece não ter força nas pernas. Porém, observou que a mãe não interagia com ele e se perguntou, também, como
seria a interação entre o pai e o bebê. Entre uma pergunta e outra, a visitadora observava o ambiente, as relações e as manifestações de
Bento.
Em seguida ela explicou para os pais que proporia algumas atividades em sequência, para observar e avaliar o desenvolvimento de
Bento. A visitadora tirou da mochila alguns objetos e também utilizou aqueles que ele estava brincando. Pegou o formulário D -
Diagnóstico Inicial do Desenvolvimento, constando os indicadores da faixa etária de 9 a 12 meses e percebeu que ele também apresentou
dificuldade nas áreas da linguagem e cognição, além da motricidade e socioafetiva.
No dia seguinte, em reunião com a monitora/supervisora, Fernanda relatou que a família acessa pouco a rede e mantém pouca interação
com a vizinhança porque o filho mais velho não tolera barulhos. Com essas primeiras conversas e com os formulários preenchidos,
Fernanda e Aline iniciam a construção do plano singular de atendimento.
A visitadora Fernanda em reunião de supervisão com a monitora Aline, relatou suas preocupações: sobre a caderneta não ter dados
registrados em relação ao peso e altura do bebê Bento e também sobre a família não o ter levado, naquele mês, para consultar. Mostrou
também os registros sobre seu desenvolvimento, a partir dos indicadores do PIM que evidenciavam sinais de alerta, principalmente em
relação a sua maturação neurológica. Foi então acordado que a visitadora retornaria, ainda naquela semana, ao domicílio para conversar
com a família sobre a necessidade de acessarem a ESF - Estratégia de Saúde da Família para agendar uma consulta.
No decorrer dos atendimentos, foi possível observar que, durante as visitas, os pais sempre estiveram receptivos à visitadora. A mãe
passou a falar mais sobre sua vida, dizia estar acostumada com poucos contatos na comunidade, pois Nicolasse desorganiza muito,
quando exposto a diferentes ambientes e nas redondezas a criançada está sempre brincando na rua, tem música com som alto, além do
constante barulho dos ônibus e motos, que por ali passam.
Os colegas da rede de serviços enfatizaram a importância do PIM estar atento aos sinais de alerta no que se referia a Bento, o que
significa, neste caso, a necessidade de intervenção precoce. Aline e Fernanda sabiam que precisavam ficar atentas e promover junto à
família interações efetivas. Elas estavam, com o tempo, estabelecendo um bom vínculo com família, sabiam de suas potencialidades e com
apoio da rede orientavam atividades, conforme as respostas de Bento.
Legislação
https://www.pim.saude.rs.gov.br/site/wp-content/uploads/2021/11/Nota-
Tecnica-03-2021-DAPPS-PIM.docx.pdf
https://www.pim.saude.rs.gov.br/site/wp-content/uploads/2021/05/NOTA-
T%C3%89CNICA-DAPPS_SES_RS-_-Inclus%C3%A3o-dos-Visitadores-do-PIM-
no-CNES.pdf
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202211/30124133-
nota-tecnica-saude-pcd-na-ab-nov-2022.pdf
https://www.pim.saude.rs.gov.br/site/wp-content/uploads/2022/06/Nota-
Dengue-DAPPS-2.pdf
Aproveite! Práticas Integrativas e
Complementares
PICS
Em breve....
Nota Técnica : Atendimento PIM na Puericultura
Programe-se!
Publicada a PORTARIA SES Nº 579/2023
Institui o Programa Inverno Gaúcho com Saúde no âmbito do
Estado do Rio Grande do Sul visando ampliar ações de
Assistência à Saúde, nas áreas de Atenção Primária,
Fortalecimento das Ações de Imunização, Porta de Entrada
Hospitalar, Internação – UTI Pediátrica, Telemedicina e
Distribuição de Equipamentos visando o incremento no
atendimento pediátrico no período de junho a agosto, em face do
pico sazonal de Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG,
agravado no período do inverno, e aprovar a transferência de
recurso financeiro em caráter excepcional e temporário.
ÁREAS DE ATUAÇÃO - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E
FORTALECIMENTO DAS IMUNIZAÇÕES