Você está na página 1de 8

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA/COM que seja família e sua dinâmica e

FAMÍLIAS NO ÂMBITO DA ATENÇÃO influência sobre cada um de seus


PRIMÁRIA À SAÚDE membros. Oliveira e Marcon, 2007
Percebe-se que apesar de a proposta da
ESF ter o foco na família, na prática o
• A Estratégia Saúde da Família (ESF)
cuidado ainda é centrado no indivíduo.
propõe uma modificação no espaço de
• Para superar esses desafios, o
atuação dos profissionais para DENTRO
profissional de saúde deve ser capacitado
DA FAMÍLIA, estimulando a construção
para o trabalho com famílias, tanto para
de vínculos com os usuários por meio da
sua abordagem quanto para seu cuidado,
criação de laços de compromisso e
com base nos conceitos de família e de
corresponsabilidade (Figueiredo et al.,
interação familiar, funções e papel da
2009)
família, sua influência na saúde de seus
• A fim de cumprir seus propósitos, a ESF
membros e vice-versa, assim como em
assume a responsabilidade sanitária de um
relação às estratégias de intervenção junto
dado território, exigindo dos profissionais
à ela.
uma abordagem do sujeito e da família em
seu contexto, pautados em um cuidado à
luz do conceito ampliado de saúde • Isso ABORDAGEM CONCEITUAL DE FAMÍLIA
exige a atuação de toda a equipe da ESF, • Conceito de família – envolve variáveis
como também de profissionais de apoio distintas, relacionadas às crenças
(ex: NASF), de outros setores e da própria familiares sobre o próprio conceito de
comunidade família
A FAMÍLIA É QUEM SEUS MEMBROS DIZEM QUE SÃO!!!!
• Os profissionais da ESF devem conhecer
os determinantes sociais, culturais,
psicossociais, econômicos e ambientais
associados ao processo
saúde-doença-cuidado e a sua influência
nas famílias e na interação entre os seus
membros
. • O conhecimento dos modos de viver e
adoecer das famílias atendidas, • No contexto da APS, a família é
evidenciados nos processos pelos quais as constituída pelos indivíduos que residem
pessoas se mantêm saudáveis ou em um mesmo território-domicílio, sendo
recuperam o estado de saúde, irão esta concepção restrita à proposta de
subsidiar a proposição e construção de cadastro familiar
projetos de intervenção que contemplem a . • Ou seja, concebe-se a família como um
singularidade dos sujeitos envolvidos. grupo de pessoas que convivem sob o
mesmo teto, qualquer que seja o grau de
PROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADE... parentesco
• Observam-se alguns desafios quanto ao • Neste contexto, é importante destacar
processo de trabalho dos profissionais da que A FAMÍLIA NÃO É FORMADA
ESF junto às famílias, especialmente no SOMENTE POR UM CONJUNTO DE
que tange à compreensão que eles têm do
PESSOAS, mas pelas relações e ligações CICLO DE VIDA FAMILIAR
entre elas • TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
FAMILIAR (Reuben Hill e Evelyn Duvall):
A ESTRUTURA FAMILIAR • Abordagem ao estudo de famílias que
• Ao refletirmos a família como um descreve os diferentes processos e
sistema, podemos enfatizar que o mudanças ocorridas ao longo da vida no
comportamento de cada um de seus ciclo familiar
integrantes é interdependente do • O ciclo da vida da família divide as suas
comportamento dos demais e que as experiências em estágios durante o período
particularidades de cada indivíduo não são de vida e descreve as mudanças no
suficientes para explicar o comportamento contexto familiar e os papéis decorrentes
de todos os outros. de cada fase.
• Uma mudança ocorrida em um dos
membros da família afeta todos os outros A FAMÍLIA E OS SEUS CICLOS
em graus variados. • A abordagem à família a partir do ciclo
• O modo como a família percebe a saúde de vida familiar nos mostra os diferentes
e a doença sofre influências constantes de estágios do seu desenvolvimento, nos
sua interação com o ambiente, com seus permitindo ter uma visão do
valores e com sua cultura, determinando a relacionamento intergeracional.
sua maneira de cuidar mutuamente e de • Ao mesmo tempo, é possível identificar
cada membro autocuidar-se. os sintomas e disfunções do sistema
• Portanto, as famílias tem suas próprias familiar, observando a trajetória que a
referências para definir o processo de ser família percorreu no curso de sua
saudável e ser doente, sendo considerada existência para cumprir suas tarefas. Ex:
como uma unidade de cuidado e educação dos filhos, cuidado à pessoa
participante ativa na promoção ou idosa.
recuperação da saúde de seus membros • Em cada estágio do seu desenvolvimento
existe uma trama de papéis distintos que se
O CUIDADO ÀS FAMÍLIAS movimentam e alternam, de acordo com os
• A família figura como um agente de eventos. Ex: nascimento de um bebê,
cuidado de seus membros e também FOCO adoecimento e/ou morte de um membro.
DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Isso remete à necessidade de
compreendermos como elas funcionam,
qual a dinâmica da família, como elas
compreendem o processo saúde-doença
em ato e como elas cuidam de seus
membros
• Objetivo do cuidado da unidade familiar:
promover a vida e o bem-estar da família, •Trabalhar na perspectiva da família exige
estimulando o desenvolvimento das do(a) enfermeiro(a) uma metodologia de
potencialidades de cada um, respeitando ações baseadas em um referencial teórico.
suas características individuais Assim, o profissional deve aliar
conhecimentos científicos com habilidades • Os registros são realizados utilizando
de observação, comunicação e intuição. símbolos padronizados, que seguem uma
• Existem alguns instrumentos e modelos ordem cronológica, da pessoa de maior
de avaliação e intervenção que podem ser idade para a de menor idade, da esquerda
utilizados pela Enfermagem e demais para a direita, em cada uma das gerações.
profissões que atuam naAPS. • Convencionalmente incluímos três
• Na ESF, particularmente, a utilização gerações em sua construção
regular desses instrumentos facilita a • O genograma permite adquirir
identificação das principais características informações sobre a família em que o
e peculiaridades familiares, bem como paciente está imerso e compreendê-la
seus pontos fortes e suas fragilidades melhor para conseguir uma resolução de
• Estes instrumentos auxiliam na seus problemas. Fornece um resumo das
priorização de atendimento e cuidado, no relações familiares e dos problemas e
processo de registro e na discussão com a eventos relevantes . símbolos:
equipe multiprofissional sobre as
necessidades de cuidado de cada unidade
familiar.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA
FAMÍLIA: Genograma Ecomapa

• A construção do genograma e ecomapa


possibilita a REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA das estruturas internas
(genograma) e externas (ecomapa) das
famílias, enriquecendo a coleta de dados e
a possibilidade de intervenção junto às
famílias
. • Constituem instrumentos que torna
possível identificar as potencialidades e
problemas da família, auxiliando a
construção de um plano terapêutico
adequado à realidade familiar.
ECOMAPA
• O ecomapa é um diagrama que
GENOGRAMA demonstra graficamente as relações
• O genograma (ou árvore familiar) estabelecidas entre os membros da família
constitui um método de coleta, e a comunidade.
armazenamento e processamento de • A confecção do ecomapa ajuda o(a)
informações sobre a família enfermeiro(a) a avaliar as redes sociais e
. • Por meio de uma representação gráfica de apoio que podem ser utilizadas pela
visualizamos os membros que compõem família em um momento de crise e
uma família, bem como a interação dificuldade.
existente entre eles.
• Permite também identificar a necessidade • Mede a satisfação dos membros da
de ampliação dessas redes. família por meio de cinco componentes
• Uma família pouco relacionada com básicos para a unidade e a funcionalidade
instituições, grupos e comunidades da mesma: adaptação, companheirismo,
necessita de maior investimento da desenvolvimento, afetividade e
Enfermagem em intervenções que capacitação resolutiva.
promovam uma ampliação de rede de • A utilização do Apgar foi adotada pelo
contatos e apoio ao núcleo familiar. Ministério da Saúde em 2006, no Caderno
• Os indivíduos que compõem a família de Atenção Básica: Envelhecimento e
são mostrados no centro do círculo e os Saúde da Pessoa Idosa, considerando que
elementos da comunidade em contato com em situações de fragilidade e dependência
a família são representados por círculos do idoso podem ocorrer alterações na
externos. dinâmica familiar que merecem ser
• As linhas que ligam a família a estes avaliadas.
dispositivos refletem o tipo de vínculo • Diante desse contexto, os profissionais
estabelecido com os recursos da de saúde devem colocar-se junto às
comunidade. famílias, buscando avaliar sua dinâmica de
funcionamento, além de detectar e intervir
precocemente sobre as possíveis mudanças
ocorridas.

• O Apgar familiar é uma avaliação


unidirecional de satisfação da dinâmica
familia r→ Verifica a percepção dos seus
membros sobre sua própria família
→Família como recurso ou como fator
estressor?
**QUADRO de domínios

2.FIRO
• Fundamental Interpesonal Relations
Orientation (FIRO)
• Modelo proposto por Willian Schutz em
1958, tendo como premissa a crença de
MODELOS DE AVALIAÇÃO DA FAMÍLIA
que, quando as pessoas se reúnem em um
• Apgar familiar
grupo, há três principais necessidades
• Firo
interpessoais que se procura suprir:
• Practice →INCLUSÃO
→CONTROLE
1.APGAR FAMILIAR →INTIMIDADE/ABERTURA
•Ferramenta utilizada para avaliar a •Em E1984 foi adaptado por Doreth e
funcionalidade da família. Colangelo para a abordagem de famílias
• APGAR é um acrônimo: palavra formada
pela letra de cada item avaliado
• Parte do pressuposto que cada unidade • Você sente que a sua família tem um
familiar é um grupo com características bom modo de tomar decisões?
semelhantes • Você sente se você e sua família estão no
• Como as famílias se adaptam e sabem controle da situação?
lidar com os problemas é o foco central
desse modelo INTIMIDADE
• Útil em situações relacionadas ao (‘perto ou distante”) • Refere-se às trocas
processo saúde-doença em que deverá interpessoais e sentimentos
ocorrer uma negociação entre os membros compartilhados, esperanças, expectativas,
da família, em função da alteração de proximidade ou distanciamento.
papéis dos mesmos (grande relação com o • Há a necessidade de se estabelecer e
ciclo de vida familiar). manter relações de amor e afeto
• Você se sente confortável em
PROTOCOLO FIRO compartilhar seus sentimentos com outros
INCLUSÃO (“dentro ou fora”) membros da família?
Refere-se à interação dentro da família, • Existem emoções que você está relutante
organização e vinculação. Há a em dividir com outros membros da
necessidade interpessoal de manter um família?
relacionamento satisfatório. Vinculada à • Você está satisfeito com a sua relação
ideia de pertencimento ou não à unidade com os membros importantes de sua
familiar família?
• Como você sente o seu papel ter
mudado? 3.PRACTICE
• O seu papel atual lhe causa alguma • Ferramenta diagnóstica e terapêutica
preocupação? •Geralmente usada durante uma
• Como você se sente sobre o modo que conferência familiar, em situações em que
os outros membros da família lidam com o componente interpessoal é predominante
os seus papéis? • A conferência familiar promove um
impacto familiar profundo
CONTROLE • Atua fortemente em situações pouco
• Refere-se às interações que influenciam esclarecidas que incidem sobre a unidade
o poder dentro da própria família. Existe a familiar
necessidade de se estabelecer e manter o • Muito utilizada na ESF
balanço de poder nos relacionamentos. Os • Induz à visão ampliada do problema
tipos de interação de controle são: • Com o tempo passa a se tornar uma
• Controle dominante: influência unilateral ferramenta informal
• Controle reativo: tentativa de contrariar • É fundamental reforçar a importância de
uma influência todos na entrevista
• Controle colaborativo: compartilhamento P; presenting problem-Apresenta problema
das influências entre os membros R: roles- Papéis
A: affect Afeto/intimidade
• Você se sente suficientemente envolvido C:coping with stress-Lidando com estresse
no processo de decisão de sua família? T: time in life cycle-Tempo no ciclo de
vida
I:illness-Doenças/disfunções • Um membro pode assumir o papel de
C: communication- Comunicação expressar o sentimento da família
E: ecology- Ecologia/ambiente (encorajar os membros a dialogarem sobre
os sentimentos)
P - PROBLEM
P – problema apresentado ou razão da C - COMMUNICATION
entrevista • Permite observar como acontece a
• Ex: enfermidade, hospitalização, idoso comunicação verbal e não verbal dentro da
dependente, et família e como essa dimensão impacta na
•Os membros da família identificam o resolução do problema apresentado.
problema? • Potencializar o desenvolvimento de
• É importante o profissional se unir à canais positivos de comunicação antes de
família eliminar os canais negativos/tóxicos
• Tentativas de resolução devem ser T – TIME IN LIFE CYCLE
exploradas • Busca correlacionar as tarefas a serem
desempenhadas pelos membros daquela
R - ROLES família, dentro do ciclo de vida, bem como
• Nos permite identificar a organização o surgimento de problemas neste contexto.
hierárquica da família • A literatura reporta que a maneira de
• A posição de maior poder refere-se a lidar com cada estágio do ciclo de vida é o
quem toma as decisões mais importantes maior fator no desenvolvimento de
na unidade familiar doenças
• Os papéis dos membros não causam
conflitos desde que estejam claros e I- ILLNESS
aceitos por todos, podendo ser definidos • Refere-se à doenças na família, passadas
implícita ou explicitamente ou presentes.
• O poder pode se expressar de maneira • Possibilita investigar as morbidades
verbal ou não verbal (atentar-se para isso!) presentes na família, valorizando as
atitudes e os cuidados nas situações
A - AFFECT vividas.
• Permite conhecer as relações afetivas • Trabalha com a perspectiva de
entre os membros da família e a longitudinalidade do cuidado (ancorado no
interferência, positiva ou negativa, sobre o suporte familiar)
problema apresentado • O significado da doença em cada família
• Expressão de emoções, tom emocional vai depender de uma série de fatores:
familiar (caloroso, entristecido, raivoso, • História familiar da doença
bem humorado, ressentido, etc) • Cultura
• Famílias saudáveis são capazes de • Ganho secundário
expressar uma grande diversidade de • O papel do membro doente
emoções, tanto positivas quanto negativas •O Comportamento da doença
• Deve-se estar atento para expressões de (aguda/crônica/crônica com agudizações)
emoções que não são apropriadas à
realidade vivenciada
C- COPINGWITH STRESS • É importante fazer a conferência ao
• Busca identificar fontes de recursos menos em dupla (para um/a ficar na
internos à própria família, com base na mediação e outro(a) na observação/registro
descrição das experiências, para que das observações)
possam ser mobilizadas ou exploradas Como conduzir uma conferência familiar?
alternativas para o enfrentamento. • Perguntar aos presentes se sabem o
• Algumas questões podem ser motivo de terem sido chamados (P)
investigadas: • Avaliar e ajustar as expectativas com o
• Como a família lidou com as crises no encontro;
passado? (respostas prévias às crises • Deixar que as pessoas falem livremente
predizem respostas posteriores) sobre os problemas (R/C)
• Como a família lida com a crise • Observar os padrões de relação (A)
presente? • Verificar os padrões de comunicação e
• Quão compreensivos e coesos eles foram tentar facilitar a expressão dos sentimentos
e são agora? • Buscar a negociação de uma solução
• Quais as forças e recursos da família? conjunta (intervenção), cada um
assumindo a sua participação diante dos
E – ECOLOGY OR ENVIRONMENT demais
• Neste contexto procura-se identificar o CONFERÊNCIA FAMILIAR - APLICAÇÃO DO
tipo de sustentação familiar e como podem
PRACTICE IMPORTANTE:
ser mobilizados todos os recursos
O (s) profissional(s) que conduzir a
disponíveis para manejar o problema em
entrevista não deve julgar e nem tomar
questão.
partido de nenhum membro da família
• Nos recursos a serem mobilizados
• Cabe ao(s) profissional(s) encorajar a
incluem-se os determinantes sociais (redes
comunicação entre os pares e potencializar
sociais, condições de vida e de
as forças familiares para o processo de
trabalho,renda, educação, etc).
resolução do problema
CONFERÊNCIA FAMILIAR - APLICAÇÃO
DO PRACTICE A VISITA DOMICILIAR COMO LÓCUS DO
O que precisamos para organizar uma CUIDADO À FAMÍLIA A VISITA DOMICILIAR
conferência familiar? COMO LÓCUS DE CUIDADO
• Ambiente adequado; • A atenção às famílias e à comunidade é
• Identificar e convidar forças familiares o objetivo central da visita domiciliar.
(mesmo que distantes) • Famílias e comunidade são entendidas
• Avisar todos os membros envolvidos como entidades influenciadoras no
sobre o local processo saúde-doença-cuidado dos
• Agendar um horário e estipular um “teto” indivíduos.
para a duração da conferência • No âmbito da ESF as visitas são
O que precisamos para organizar uma conferência rotineiramente realizadas aos usuários que
familiar? são impossibilitados fisicamente de
• Verificar quem da equipe poderá te frequentar a unidade de saúde, sendo na
acompanhar (ex: ACS, médico, assistente maioria das vezes visitas pontuais, não
social?)
sistematizadas e pouco articuladas com a as visitas, de modo que a família se
realidade familiar organize para receber o(s) profissionais de
• Assistir no domicílio é cuidar da saúde saúde e não se sintam invadidos na sua
da família com integralidade e privacidade.
dinamicidade,reconstruindo relações e CONSIDERAÇÕES FINAIS
sentidos. • A mudança do modelo assistencial
• O domicílio da família tem proposto pela ESF passa necessariamente
características próprias: cada móvel, pela mudança do olhar e da prática do
colher, prato, quadro, cômodo, etc assume profissional de saúde
um significado para o universo familiar, • O foco no indivíduo deve ser,
que deve ser respeitado pelo profissional portanto,substituído pelo foco na família
de saúde • Precisamos de instrumentos para intervir
• Reconhecer a família como lócus do nessa realidade, com competência cultural,
cuidado implica admitir que ela tem uma humanização e um cuidado longitudinal e
maneira particular de cuidar e considerar integral às famílias
que o cuidado é uma forma de ser e estar • A visita domiciliar apresenta-se neste
no mundo e não está restrita às ações dos contexto como um cenário potencializador
profissionais da saúde. para que as intervenções profissionais
• Portanto, na visita domiciliar o sejam congruentes com as necessidades de
profissional assume papel coadjuvante, cuidado das famílias/comunidade.
enquanto a pessoa/ a família devem ser
consideradas como a principal fonte
produtora do próprio cuidadO.

ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DA VD
Para que nela seja possível construir um
plano terapêutico integral e adequado, que
propicie o cuidado de forma holística, a
VD requer: Planejamento da visita,
Planejamento em equipe e objetivo da
visita, Registro das informações
→APROXIMAÇÃO COM A FAMÍLIA
Importante ter claro que o cuidado à
família é baseado na crença de que os
familiares têm maior influência na saúde e
no bem-estar dos seus membros Portanto,
cabe ao profissional de saúde encorajá-los
para que sintam confiança e competência
na tomada de decisão
Disponibilidade e tranquilidade no
momento da coleta de dados: fundamental
para o sucesso das visitas subsequentes
Importante portanto agendar previamente

Você também pode gostar