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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 PROCESSOS GRUPAIS ........................................................................ 5
UNIDADE 2 - RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E CONFLITOS .................. 8
2.1 Relacionamentos interpessoais............................................................................. 8
2.2 Conflitos ................................................................................................................ 9
UNIDADE 3 - COMUNICAÇÃO ................................................................................ 12
3.1 Comunicação verbal ............................................................................................ 13
3.2 Comunicação não verbal ..................................................................................... 14
UNIDADE 4 - FUNDAMENTOS DA PERSONALIDADE .......................................... 16
UNIDADE 5 - COGNIÇÃO E AFETIVIDADE ............................................................ 21
5.1 Processos cognitivos ........................................................................................... 21
5.2 Processos afetivos .............................................................................................. 25
UNIDADE 6 - TOMADA DE DECISÕES ................................................................... 28
UNIDADE 7 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO . 30
7.1 Desenvolvimento pré-natal e implicações para/da família .................................. 34
7.2 Desenvolvimento na primeira infância e implicações para/da família ................. 35
7.3 Desenvolvimento na segunda infância e implicações para/da família ................. 38
7.4 Desenvolvimento na terceira infância e implicações para/da família .................. 40
7.5 Desenvolvimento na adolescência e implicações para/da família ....................... 42
7.6 Desenvolvimento do adulto e implicações para/da família .................................. 44
7.7 Desenvolvimento do idoso e implicações para/da família ................................... 46
UNIDADE 8 - ENTREVISTA PSICOLÓGICA E PSICOTERAPIA ............................ 47
UNIDADE 9 - ÉTICA ................................................................................................. 52
9.1 Ética e moral ....................................................................................................... 52
9.2 Ética nas relações com o paciente/cliente........................................................... 53
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
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INTRODUÇÃO
acontecendo até os dias atuais. As famílias propiciam, aos seus membros, não
apenas segurança física, mas também suporte social, sensação de amar e ser
amado, além de estabilidade. Quando a família está bem integrada, seus membros
são saudáveis do ponto de vista biopsicossocial, esse sistema funciona bem,
entretanto, devido a fatores internos e externos o grupo familiar pode sentir ameaça
de ruir-se. Se nada for feito, realmente o grupo familiar pode deixar de existir. Uma
das alternativas possíveis para se evitar a dissolução do grupo familiar, promover
melhorias na qualidade do relacionamento entre seus membros, ou mesmo prevenir
o surgimento de crises em situações de mudanças e necessidade de readaptação é
a terapia familiar.
A terapia familiar é um campo de estudo e intervenção de suma importância
para aqueles que desejam estudar os movimentos pelos quais as famílias têm
realizado no sentido de se formar, consolidar e se dissolver, quando é o caso. Além
do estudo, a terapia familiar visa à intervenção, visando à promoção da saúde dos
membros da família, à sua proteção legal, ao acesso de seus membros às políticas
públicas voltadas à família, além da atuação – nos níveis clínico, escolar,
comunitário e institucional – visando à prevenção de conflitos, à manutenção da
estrutura familiar ou à reorganização de seus membros quando uma família se
dissolve.
Quando um dos membros do grupo familiar apresenta um problema – por
exemplo, quando um idoso sofre com doença de Alzheimer ou quando um jovem
torna-se dependente de substâncias psicoativas – toda a família se vê envolvida no
mesmo problema, porém de formas diferentes, o que pode impactar no estado
psicológico de todos os membros. A terapia familiar pode ser um recurso para tentar
solucionar o problema inicial, quando possível, e fornecer subsídios para que os
demais membros do grupo familiar lidem de forma mais saudável com o problema.
Diferentes profissionais podem atuar no estudo e na intervenção em Terapia
Familiar: psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, educadores, advogados e
defensores públicos, médicos, sociólogos, filósofos, teólogos, dentre outros
profissionais que lidam diretamente com famílias. No Brasil, a entidade responsável
pela área é a ABRATEF – Associação Brasileira de Terapia Familiar.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
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pessoas, as quais carregam uma bagagem diferente da nossa, pois todos foram
provenientes de núcleos familiares diferentes.
Weil (2002, p. 33) define grupo como “toda reunião de indivíduos em torno
de um objetivo comum”, sendo que o mesmo pode ser formado de maneira
voluntária ou involuntária. “Sendo o grupo composto de indivíduos, é evidente que o
seu êxito depende, estreitamente, das atitudes dos indivíduos que os compõem”
(p.39).
Um objetivo do grupo familiar é permanecer-se unido, assim, conforme
mostra Weil (2002), as atitudes dos membros do grupo familiar podem contribuir
para a manutenção ou para a dissolução da família.
O ser humano busca ajustar-se aos grupos nos quais ele se encontra
inserido:
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2.2 Conflitos
Os conflitos ocorrem, normalmente, nas relações interpessoais e podem ser
provenientes de uma série de fatores de ordem individual, familiar, cultural, dentre
outras fontes.
Os conflitos podem ser decorrentes de diversas causas, tais como
experiência de frustração de uma ou ambas as partes; diferenças de personalidade;
metas diferentes; diferenças em termos de informações e percepções
(NASCIMENTO; SAYED, 2002). Devido a essas várias fontes que poderiam
culminar com a ocorrência de conflito, não é de se espantar porque as famílias
vivem tantas experiências conflituosas. Várias pessoas que interagem por longos
períodos de tempo, permanecem várias horas do dia juntas, que possuem
afinidades, mas, também, discordam em vários pontos de vista.
Segundo Weil (2002, p.15), “Onde se encontram dois indivíduos há
problema de relações humanas.” Ou seja, os problemas na área do relacionamento
interpessoal são comuns e acontecem desde que haja mais de uma pessoa
envolvida. No relacionamento marital isso não poderia ser diferente.
Alguns conflitos são facilmente solucionáveis e não implicam em maiores
consequências para os envolvidos, já outros são tão graves que podem, inclusive,
culminar com um divórcio ou com a quebra de vínculos entre pessoas de um mesmo
agrupamento familiar, tais como irmãos, primos, sogra e nora, dentre outros. Dessa
forma, observa-se que um conflito pode provocar importantes rupturas no meio
familiar. Alguns conflitos podem ser evitáveis, outros são essenciais para romper a
estagnação.
Nesse sentido, Nascimento e Sayed (2002) reforçam que há registros da
ocorrência de conflitos desde os primórdios da humanidade, sendo os mesmos
necessários para o crescimento pessoal do indivíduo e de instituições, como a
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família. Mas os conflitos podem ser necessários para o crescimento? Então eles não
são sempre negativos? Na verdade, os conflitos não são sempre iguais.
Faz-se necessário diferenciar dois tipos de conflitos: construtivos e
destrutivos. Os conflitos destrutivos, como diz o nome, são os mais conhecidos,
acabam por ocasionar desintegração, separação e insatisfação. Já os conflitos
construtivos, por outro lado, proporcionam criatividade, inovação e crescimento para
os envolvidos.
negá-lo e buscar a solução do mesmo); saber lidar com a acomodação (de forma
que alguns indivíduos acomodam-se tanto que chegam a concordar em ceder todas
as vezes, o que também não é vantajoso). Segundo Nascimento e Sayed (2002), o
mais importante é denominado como compromisso e consiste num padrão médio de
assertividade e cooperação, ou seja, uma das partes envolvidas no conflito desiste
de alguns pontos, levando-se a distribuir o resultado entre ambas as partes.
Alguns pontos podem dificultar a negociação no ambiente familiar, como os
papéis ocupados, a autoridade, a distância, a tendência a evitar conflitos a qualquer
custo, dentre outras questões que serão trabalhadas ao longo deste curso.
Nascimento e Sayed (2002) ilustram alguns passos importantes para a
administração dos conflitos:
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UNIDADE 3 – COMUNICAÇÃO
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Figura 1: Personalidade.
Fonte: Área de Integração (2013).
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mas o que caracteriza cada indivíduo como único são as suas vivências individuais
em interação com o que é herdado, proveniente de sua família.
Da mesma forma que se observam semelhanças entre os padrões de
personalidade de pessoas de diferentes gerações, a personalidade pode ser um dos
fatores decisivos na escolha de um parceiro amoroso. Normalmente, as pessoas
buscam companheiros compatíveis, ou seja, que compartilhem gostos em comum,
que apresentem traços de personalidade semelhantes (uma pessoa introvertida
provavelmente irá se sentir mais à vontade junto e um parceiro também introvertido).
Quando se ouve que um casamento não deu certo devido à
incompatibilidade de gênios, em outras palavras, diz-se respeito às diferenças de
personalidade. Vivemos a era da diversidade, somos levados a refletir sobre o
respeito às diferenças, mas quando essas diferenças são intensas e onipresentes na
rotina familiar, isso pode, realmente, ocasionar o surgimento de sérios conflitos,
culminando, inclusive, com a dissolução de um casamento.
Para tentarmos explorar um pouco mais esse ponto, volta-se o foco para
uma teoria importante, a abordagem dos traços de personalidade. Falamos em
traços de personalidade ao nos referir às características das pessoas, como, por
exemplo, extrovertidas e introvertidas. Esses traços de personalidade podem ser
definidos como uma tendência para a pessoa agir de determinada maneira, ao longo
dos anos, em diferentes situações (GAZZANINGA; HEATHERTON, 2005).
O estudo desses traços de personalidade serve para presumir, prever e
explicar a conduta de determinado indivíduo, o que sugere que suas ações são
explicadas pelos mecanismos internos que produzam seus comportamentos e não
pelas situações, como muitos teóricos costumam afirmar. Os traços são estáveis,
porém são imutáveis e podem sofrer influência de aspectos motivacionais, afetivos,
comportamentais e atitudinais (COSTA; McCRAE, 1998 apud SILVA; NAKANO,
2011).
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sistema nervoso, localizado no crânio, que produz atividade mental através da ação
dos neurônios e dos neurotransmissores. Em síntese: “A mente é o que o cérebro
faz” (GAZZANINGA; HEATHERTON, 2005, p. 40).
Imagine, por exemplo, uma discussão entre um casal. Ambos os cônjuges
têm seus motivos, carregam experiências passadas, têm suas percepções acerca da
situação atual. Dependendo do ocorrido, uma das partes, ou ambos, podem decidir
se separar. A tomada de decisão (que apresentaremos em outra seção) é
decorrente da interação entre os processos cognitivos (que fornecem embasamento
para a “razão”) e os processos emotivos (os sentimentos, a afetividade). Em certas
situações, a decisão poderia tender mais aos apelos racionais, enquanto que em
outras, essa poderia ser mais embasada em questões afetivas.
A Psicologia Cognitiva estuda todos esses processos, é uma área que pode
ser definida como: “Estudo de como as pessoas percebem, aprendem, lembram-se
e pensam sobre a informação” (STERNBERG, 2010, p. 1). De forma muito
reducionista, podemos definir a cognição como pensamento (GAZZANINGA;
HEATHERTON, 2005; STERNBERG, 2010).
Os processos psicológicos básicos ocorrem no cérebro – que é o substrato
físico – mas são experiências da mente – a parte psicológica. Alguns desses
processos são a memória, a atenção, a inteligência, a consciência, a percepção, a
linguagem, dentre outros. Porém, sabemos que esses processos relacionam-se ao
pensamento, à razão, à tomada de decisões e, portanto, são diretamente
relacionados à escolha de um parceiro, à resolução de conflitos entre casais, à
maneira de educar os filhos, dentre todas as demais vivências pelas quais uma
família enfrentará e poderá proporcionar o surgimento de dificuldades que, se não
forem bem elaboradas, poderão culminar com a sua desintegração.
A tabela a seguir sintetiza, de forma sucinta, alguns processos cognitivos:
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conjuntas quando num relacionamento conjugal, o que precisa ser trabalhado, pois
esse tipo de decisão compete ao casal. Os pais precisam decidir até onde os filhos
têm autonomia para tomar certas decisões e quando essas competem
exclusivamente aos pais.
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bons.
Os grupos de amigos ajudam a desenvolver
e testar o autoconceito, mas também podem
exercer uma influência antissocial.
Jovem adulto Dos 20 aos 40 anos Tomam-se decisões sobre os
relacionamentos íntimos e os estilos de vida
conjugais.
A maioria das pessoas casa-se e tem filhos.
Meia idade Dos 40 aos 65 anos A dupla responsabilidade de cuidar dos
filhos e dos pais idosos pode causar
estresse.
A saída dos filhos deixa o ninho vazio.
Terceira Idade Dos 65 anos em diante As pessoas precisam enfrentar as perdas
pessoais e a morte iminente.
Os relacionamentos com a família e com os
amigos íntimos pode oferecer apoio
importante.
Fonte: Papalia, Olds e Feldman (2006, p. 52-53).
O bebê humano necessita de total cuidado por parte da mãe e dos demais
membros da família, visando à sua sobrevivência, satisfação de necessidades
fisiológicas e afetivas.
Assim, reforça-se a importância dos pais no desenvolvimento da criança,
especialmente nessa fase inicial. Segundo Erikson, os pais são verdadeiros
intermediários entre a cultura e a criança e, assim, transmitem aos pequenos as
ideologias e os valores provenientes de seu grupo cultural. O aparato biológico do
recém-nascido desenvolve-se gradativamente, juntamente com a consolidação de
sua personalidade, num processo motivado por forças instintivas e por exigências
culturais que tendem a moldar seus instintos e nortear suas condutas. Porém, o
bebê não é passivo nesse processo, assim como recebe influências, ele também
influencia sua família e a sociedade, obrigando-os a mudanças e adaptações para
que ele possa ser atendido integralmente (CARVALHO, 1996).
Segundo Erikson, o desenvolvimento psicossocial ocorre através de uma
sucessão de fases, cada qual marcada por um tema desenvolvimentista específico.
A resolução de cada fase resulta num grau maior de continuidade e unidade,
representando um desafio à progressão do indivíduo (CARVALHO, 1998). No
primeiro ano de vida, o bebê vive a primeira crise de desenvolvimento, a qual dura
até aproximadamente os 18 meses.
A confiança é importante, pois é ela que permitirá que o bebê fique longe da
mãe, já que o mesmo confia que ela irá voltar. Assim, fica fácil percebermos que,
nos casos em que os pais e o ambiente desfavorável não permitem o
desenvolvimento da confiança por parte da criança (como nas situações de
violência, abandono ou catástrofes que dizimam o restante da família), as marcas
dessa desconfiança inicial persistem ao longo da vida da criança.
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padrinho, uma madrinha – pode tentar se aproximar para preencher esse modelo
essencial à identificação da criança.
Nessa idade, os pais começam a perceber mais claramente alguns traços
evidentes na personalidade das crianças e, por isso, exercer a função
paterna/materna e estabelecer limites aparece como uma tarefa mais desafiante,
pois é essencial exercer um estilo parental que seja capaz de impor limites, mas
sem, para isso, desconsiderar a individualidade da criança.
Três estilos parentais foram definidos por Baumrind (1971 apud PAPALIA;
OLDS; FELDMAN, 2006) e, consequentemente, os padrões típicos de
comportamentos das crianças frente a cada estilo, conforme sintetiza a tabela a
seguir:
Tabela 03: Estilos parentais e comportamentos dos filhos.
Estilo parental Características Padrões de comportamentos dos
filhos
Autoritário Valorização do controle e da Crianças mais insatisfeitas,
obediência sem retraídas e desconfiadas.
questionamento.
Aplicação de punições e
castigos quando as crianças
transgridem os padrões
predeterminados.
Permissivo Valorização da autoexpressão e Crianças imaturas, pois têm pouco
autorregulação por parte da autocontrole.
criança, que se mostra mais
ativa nesse processo.
Ao estabelecer regras, os pais
explicam os motivos às
crianças, consultam sobre
decisões, dificilmente recorrem
a castigos.
São pais afetuosos, mas não se
enxergam como modelos para
as crianças.
Democrático Respeito à individualidade da Filhos sentem-se seguros por
criança, ao mesmo tempo em perceberem que são amados por
que enfatizam valores sociais. seus pais e confiantes por saberem
Afetuosos e acolhedores, os o que os pais esperam deles.
pais têm confiança em sua São mais independentes,
própria capacidade de orientar autocontrolados, seguros,
as crianças, mas também exploradores e satisfeitos.
respeitam suas decisões,
interesses, opiniões e
personalidade.
Exigem dos filhos um bom
comportamento, são firmes em
suas decisões e podem aplicar
punições, quando necessário.
Fonte: adaptado de Papalia, Olds e Feldman (2006).
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A tabela ilustra claramente que a forma como os pais educam seus filhos –
seus estilos parentais – interfere diretamente no comportamento e no
desenvolvimento de seus filhos, o que, mais uma vez, nos fornece subsídios para
compreender a importância do papel da família no desenvolvimento infantil.
Da mesma forma, as práticas parentais também se relacionam ao
comportamento pró-social das crianças, como ilustra a citação a seguir:
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A citação a seguir ilustra como essa “parceria” entre pais e filhos é causa e
consequência de fatores diretamente relacionados às crianças e aos pais:
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a) Adulto jovem
O início da idade adulta é uma fase em que, normalmente, as pessoas
estabelecem ou consolidam laços afetivos baseados na amizade, na sexualidade e
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no amor. Além disso, os relacionamentos que estes adultos têm estabelecidos com
os pais passam a ser redefinidos, levando-se em consideração que os filhos adultos
assumem a responsabilidade por si mesmos e têm autonomia para tomar suas
próprias decisões (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
b) Meia idade
Normalmente, a meia idade dos pais – um período de transição que pode
ser marcado com crises e conflitos internos – coincide com a adolescência dos filhos
– um período, igualmente, de crise e transição. Os pais de filhos adolescentes têm a
árdua tarefa de aceitar os filhos adolescentes como eles são, não como eles
idealizariam que fossem (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006), o que faz “cair por
terra” uma série de idealizações tecidas desde antes do nascimento dos mesmos.
Denomina-se “ninho vazio” o fenômeno vivenciado pelos pais dessa faixa
etária quando seus filhos adultos deixam a casa dos pais. Normalmente gera mais
impactos nos genitores que dedicaram sua vida integralmente ao cuidado dos filhos
e sentem o vazio após sua saída de casa, como as mães que abandonaram o
trabalho para cuidarem dos filhos e do lar. Em sentido oposto, a “síndrome da porta
giratória” é o fenômeno caracterizado pela volta dos filhos adultos à casa dos pais,
quando algo não saiu como o planejado – divórcio, retorno à cidade nata,
desemprego, entre outros. Inicialmente, os pais têm que se adaptar ao ninho vazio
e, após se ajustarem a essa nova realidade familiar, precisam se readaptar à
presença dos filhos em casa novamente (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
Paralelamente, nessa fase da vida, quando os pais ainda são vivos, os
mesmos já se encontram em idade avançada, necessitando do cuidado dos filhos,
que passam a assumir papéis de cuidadores. Em alguns casos, em função do nível
de dependência, pode ocorrer uma inversão de papéis, os filhos passam a assumir o
papel de pais, o que é bastante sofrido. Pessoas de meia idade costumam se ver
pressionadas em cuidar de filhos adolescentes e dos pais idosos, fenômeno
denominado “geração sanduíche” (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
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não verbais (postura, expressões faciais, entre outros), já que os mesmos podem
informar dados bastante importantes que o indivíduo pode não ter falado.
O terapeuta familiar deve atentar-se à comunicação não verbal que os
membros da família entre si. Olhares podem ser indicativos de autoridade,
dominação e intimidação, o que poderia ser suficiente para contaminar a fala dos
familiares que se sentirem intimidados ou coagidos. Essas situações precisam ser
registradas, analisadas e trabalhadas ao longo da terapia, pois podem encobrir
verdades e distorcer relatos, o que compromete, negativamente, o processo
terapêutico.
Conforme já destacamos, uma entrevista pode ter finalidades informativas
ou terapêuticas. O profissional que irá conduzir a entrevista deve ter bem claros
seus objetivos para não se perder nas questões formuladas.
A citação a seguir diz respeito à entrevista em saúde mental:
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UNIDADE 8 – ÉTICA
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REFERÊNCIAS
KOERICH, M. S.; MACHADO, R. R.; COSTA, E. Ética e bioética: para dar início à
reflexão. Texto Contexto Enfermagem, 2005 Jan-Mar; v. 14, n.1, p.106-110.
LA TAILLE, Yves de. Ética e moral: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
MEDEIROS, Giane Amanda. Por uma ética na saúde: algumas reflexões sobre a
ética e o ser ético na atuação do psicólogo. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 22, n.
1, p. 30-37, Mar. 2002 .
SILVA, Isabella Brito; NAKANO, Tatiana de Cassia. Modelo dos cinco grandes
fatores da personalidade: análise de pesquisas. Avaliação Psicológica, v. 10, n.1, p.
51-62, 2011.
SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho de. As relações entre afetividade e inteligência
no desenvolvimento psicológico. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, V. 27 n. 2, p. 249-254,
2011
SPITZ, Rene. O Primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
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STERNBERG, Robert. Psicologia Cognitiva. 5. ed. São Paulo: Cenage Learning, 2010.
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