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TÍTULO DO SEU TRABALHO: SUBTÍTULO (SE HOUVER SUBTÍTULO)

O ENVELHECIMENTO CONTEMPORANEO

Nome do(a) Aluno(a)1


Nome do(a) Aluno(a)2
Nome do(a) Aluno(a)3
Nome do(a) Orientador(a)4

1 INTRODUÇÃO

Há mais de 220 anos, Thomas Mathus em seu mais famoso livro, ensaios
sobre a população, onde de maneira simples e didática expunha todo o seu
medo em relação a explosão demográfica e suas terríveis consequências para
toda sociedade. Expõe que envelhecer é um processo natural e que ocorre em
uma fase da vida com diversas alterações e mudanças físicas, psicológicas,
sociais e familiares que acometem em particular cada indivíduo que supera as
etapas e os desafios enfrentados em sua existência humana. Portanto, esses
fatores que o idoso enfrenta nessas etapas de sua própria existência, conclui
que alcançou muitos objetivos, e também sofreu algumas perdas, tendo como
destaque a própria saúde como um fator e aspecto mais afetado em sua
fragilidade física, estabelecendo novos desejos e planos de vida (Torres; Sé;
Queiros, 2009 p.92). Ao mesmo tempo, as políticas públicas de atenção à
saúde do idoso se voltam a programas que priorizam o envelhecimento ativo,
em concordância com a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS),
propondo não somente o aumento da expectativa de vida, mas também
contribuindo para melhora na qualidade e na promoção da saúde e bem-estar
como na construção de um ambiente social e cultural mais favorável a
população idosa.
Considerando que o envelhecimento da população idosa no Brasil é
uma tela de grande relevância na sociedade contemporânea principalmente
para as universidades que possuem fins de pesquisas com intuito de se
apropriar do conhecimento nos diversos assuntos ou temas que se relacionam
ao envelhecimento populacional. Entende-se que o tema está voltado ao
conhecimento e responsabilidade do Estado, sociedade e familiares
estendendo a todos cidadãos, tendo em vista que o envelhecimento humano
apresenta diversos aspectos a serem contemplados tanto nas diferenças
culturais quanto nos temporais.

O que possibilita alcançar uma maior compreensão de um processo que é


universal e que traz variações e determinações de acordo com cada cultura.

1 Acadêmico(a) do curso de graduação em Serviço Social do EAD/Unicesumar.


2 Acadêmico(a) do curso de graduação em Serviço Social do EAD/Unicesumar.
3 Acadêmico(a) do curso de graduação em Serviço Social do EAD/Unicesumar.
4 Professor(a) do curso de graduação em Serviço Social do EAD/Unicesumar.
Cabe dizer que um novo perfil vem se estabelecendo na sociedade no que se
refere ao envelhecimento de pessoas, sendo cada vez mais expressivo e
crescente em relação aos demais grupos etários.

O aumento da longevidade tem sido observado em todo o mundo, nunca antes


a humanidade viveu tanto o extraordinário crescimento da população idosa no
mundo é real tanto em números quanto em suas dimensões sociais,
econômicas, políticas e de impacto comportamental gerando transformação
nas estruturas de sociedades, requerendo ações imediatas de seus diferentes
setores notadamente na área da saúde pública e previdência social.

Embora existam políticas que assegurem seus direitos, muitos idosos são
negligenciados pelo Estado, pela família e pela sociedade.

Como no geral, embora haja um paradoxo existencial, uma vez que todos
querem viver muitos anos, porém não querem envelhecerem.

Portanto, necessário e urgente conhecermos os dispositivos legais, bem como


os serviços previsto no âmbito governamental que são destinados a
população idosa.

O que vai, também, exigir muita dedicação e pesquisa dos profissionais frente
a uma demanda cada vez mais crescente em todos os setores da sociedade.

Considerando como diversas alterações físicas, psicológicas sociais e


familiares.

É fundamental no apoio, segurança e proteção ao idoso em sua fase de


envelhecimento.

Considerando as transformações sociais sofrida com a revolução industrial


trouxe uma nova marca no processo de desenvolvimento do capitalismo,
surgindo um novo perfil de sociedade em que principalmente as famílias passa
a sofrer com as mudanças dentre esses os cuidados com seus idosos.
Percebe que o início da era industrial fica evidente o crescimento desordenado
das cidades e surge uma realidade desfavorável aos grandes grupos familiares
em suas acomodações residenciais que são sujeitados a viverem sob o
mesmo teto propriedade, essas acomodações apresentavam péssimo estados
de conservação em suas estruturas e acomodações. Trazendo diversas
alterações físicas, psicológicas sociais aos seus familiares principalmente aos
idosos. Surgindo as primeiras consequências sobre os cuidados com os
idosos ou os mais velhos que se agravam e passa a acarretar uma sobrecarga
aos familiares, com a nova cultura na qual o que não produz não possui valor.
[...] no início a unidade industrial presente na idade Média consistia
numa oficina, cujo mestre – empregador em pequena escala trabalhava lado a
lado com seus ajudantes. Havia uma relação de respeito entre o mestre e seus ajudantes,
pautada no saber, na experiência, via de regra uma relação intergerencial (PAIVA, 2014, p.63).

É entendido que diante as circunstancias históricas no processo de formação da classe


proletariado e a sua pauperização em sua condição de vida na sociedade moderna fizeram da
velhice exposta pelas ruas de Londres e de Paris algo abominável, símbolo de decrepitude e
da negação de qualquer indicio de progresso, desenvolvimento humano, conforme
acreditavam o iluminista (PAIVA, 2014, p.131).

Compreendendo a forma como as famílias se constituíam antes do capitalismo


e sabendo que os trabalhos eram realizados de forma artesanal e para apenas
sua subsistência apenas era necessário pouco indivíduo para executarem a
produção de objetos ou de um bem material.

Segundo (Engels,1984, p. 62). { ... } abrange muitas gerações de descendente de um mesmo


pai, os quais vivem juntos, com suas mulheres sob um mesmo teto, cultivavam suas terras em
comum; alimentavam-se e vestiam-se de um fundo comum e possuem coletivamente a sobra
dos produtos (Engels,1984, p.62).

Considerando que o poder patriarca que predominava nos sistemas familiares


disfuncionais nos quais não há um comprometimento com a dinâmica e a
manutenção do sistema por parte de seus membros sendo representado
invariavelmente pela figura do idoso como detentor do poder sobre todo e
qualquer assunto relacionado em seu conjunto familiar, esses costumam
priorizar seus interesses particulares em detrimentos do grupo não assumindo
seus papeis dentro do sistema.

Porem são observados com frequência vínculos afetivos superficiais e


instáveis e alto grau de agressividade e hostilidade entre seus membros,
mesmo que não abertamente colocados.
Conforme Kalounstian (1994) entende e vê a família como o local
indispensável para a garantia de sobrevivência, do desenvolvimento e da
proteção integral de todos os seus membros, independente do arranjo familiar
independente da sua estrutura (Kalounstian, 1994).

Raramente são capazes de resolver situações críticas como uma questão


grupal, de forma adequada e, com frequência, identificam a “crise” como
responsabilidade única do membro que a desencadeou.
Portanto entende que em situações de conflitos nesse sistema com
pessoas idosas. Constantemente é possível observar uma solução aparente
onde, o idoso é excluído do seu meio institucionalizado ou isolado do grupo,
que o consolida e que considera o idoso gerador do problema e os outros
membros da família se afastam para não se envolverem com a questão uma
vez que acreditam que a mesma não diz respeito a eles.
Considerando as diversas realidades apresentadas para as famílias brasileiras,
tais como o aumento da mortalidade masculina em faixas etárias cada vez
mais jovens, a necessária inserção das mulheres no mercado de trabalho
formal e informal, afetam o balanço entre necessidade e a disponibilidade de
auxilio real existente entre os membros familiares, isso obriga e faz com que
as pessoas idosas assumam o papel de cuidado das residências, das crianças
e dos adolescentes com bastante frequência, o idoso algumas vezes pode
assumir o papel de “bode” expiatório, sendo culpabilizado por todas as crises
familiares.
De acordo Stuart(2002) uma boa velhice afirma que não é um direito garantido, e sim uma
recompensa, que está sendo construída ao longo de um processo de conquistas e desafios,
assim como as superações e alegrias que acometem a pessoa no transcorrer da vida e no seu
envelhecimento
As perdas como a própria saúde, o fator mais afetado que leva as fragilidades
físicas da pessoa idosa.

A fragilidade é entendida como síndrome clinica prevalente, que aumentas


com a idade, conferindo maior vulnerabilidade aos fatores estressantes que
determina na diminuição de reservas fisiológicas, com diminuição em
eficiência em homeostase e, por conseguinte das habilidades para executar
práticas de atividades de vida diária.

Diante a essa situação é cada vez maior a demanda porque o idoso fragilizado
apresenta riscos acentuados para quedas, incapacidades hospitalares e morte,
necessitando de cuidados permanentes.

De acordo com esta definição fica cada vez mais claro a demanda por
cuidados formais em saúde aos idosos fragilizados, sendo a
institucionalização um desfecho frequente para esse grupo.
2. Linck CL, Crossetti MG. [Fragility in the elderly: what has being produced
by nursing]. Rev Gaúcha Enferm. 2011;32(2):385-93. Portuguese.

No Brasil a Política Nacional da pessoa idosa (PNSPI, Brasil, 2007ª). Estabelece


como meta a atenção integral à saúde da pessoa idosa e considera a condição
de funcionabilidade¹ coo um importante indicador de saúde desta população.

A PNSPI tem por finalidade primordial promover, manter e recuperar a


autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas
coletivas e individuais de saúde, em consonância com os princípios e as
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o documento “diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no


SUS:

Proposta de modelo de atenção integral “ (BRASIL,2014ª),

O Minist6erio da Saúde reafirma a PNSPI e estabelece os princípios, conceitos


e orientações nacionais a serem considerados pelo conjunto de ações,
programas e serviços dirigidos a atenção integral do idoso a saúde das
pessoas idosas.
Podemos considera o trabalho em rede; a identificação dos pontos de atenção
estratégicos na atenção Basica² e na especializada e a importância da
articulação intersetorial.

No entanto, no que pensem as normativas e as diretrizes, já publicadas, muitos


desafios permanecem.

Apesar de alguns avanços, de atenção as pessoas idosas e suas


especificidades permanecem muitas vezes inviabilizados, provocando a perda
de oportunidade para intervenções sociais e sanitárias adequadas e
sobrecarga dos serviços de saúde especializados em especial da urgências e
emergências com agravos muitas vezes evitáveis.

A pratica do cuidado no sistema de saúde permanece fragmentada, com


dificuldades para organizar as ações de modo a beneficiar a saúde integral,
considerando a especificidades da pessoa idosa.

Considerando como marco histórico da gestão e da produção de sentidos da


velhice para Neri, no final do século XIX se instaurou, no Brasil, a categoria
social “pobre “, que passava a ser vista, pela aristocracia, como um problema.

A solução encontrada para administrar a pobreza foi o asilamento desta


população, composta por órfãos, imigrantes, leprosos, mendigos e velhos.

Para a autora, neste mesmo período, foram construídas as associações


“negativas” entre asilo, pobreza e velhice, presentes, no próprio Estatuto do
Idoso (2005, p.09).

De acordo com Groisman (1999), investigou a constituição histórica das


instituições para velhos, na cidade Rio de Janeiro, a capital brasileira, na
época.

Em seu trabalho de investigação o autor selecionou uma instituição para


analise, a qual qualifica como “modelar” o “Asilo São Luiz para a Velhice
Desamparada”.

Fundado em 1880, por iniciativa do estado, da igreja e da sociedade civil, o que


colaborou para que tivesse grande visibilidade social, o asilo se tornou “um
lócus privilegiado para a elaboração de representações sociais sobre o
envelhecimento”, devido ao grande interesse que despertava nos jornais
cariocas.

Com o objetivo de angariar recursos financeiros, para instituição, as notícias


difundiam imagens carregadas de simbolismo, que vinculavam a velhice à
tristeza, à desilusão, ao desamparo, à invalidez, à santidade, `morte e à
pobreza.

Em sua análise, o autor concluiu que tais imagens logo foram sendo
incorporadas ao imaginário coletivo e à própria velhice, como categoria de
pensamento (GROISMAN, 1999, p. 70-71).

No entanto Haddad (1986) aponta que, no final dos anos 60, do século XX, se
inaugurava, no Brasil, um novo paradigma de serviço à velhice, inicialmente
promovido pelo SESC e, posteriormente, pelas universidades abertas à
terceira idade (DEBERT,1999).

Entende-se que o paradigma emergente tinha como objetivos a promoção do


bem-estar social, a ocupação do tempo livre e a refuncionalização da velhice,
implementados dentro de espaços criados especialmente para esses fins,
nomeado como “espaços de convivência”.

As atividades desenvolvidas no SESC estavam atreladas a práticas esportivas,


ao lazer, à cultura, ao conhecimento, enfim, vinculavam a velhice a uma vida
ativa.

Este modelo de atendimento à velhice colaborou para a criação de uma nova


categoria social: a “terceira idade”.

Diferente da categoria “velhice”, a terceira idade passa a ser retratada como


uma fase ativa da vida repleta de realizações. Dentro deste contexto podemos
encontrar tais representações nas nomenclaturas vinculadas, ao público
idoso, na contemporaneidade: “melhor Idade”, “feliz idade”, “maturidade e
outras designações acompanhadas de valores meliorativos.

De acordo Haddad (1986), atentando para os regimes de verdade que forjaram


a velhice, e nos revela que as práticas e saberes da Gerontologia e da
Geriatria, no Brasil, foram cooptados pelos interesses do Estado burguês.

Segundo a autora, essas duas especialidades ignoram, na elaboração de seus


regimes de verdade, as questões objetivas do público idoso principalmente
aquelas mais estreitamente relacionadas à realidade histórica e cultural
brasileira.

De acordo com Haddad o objetivo principal da Gerontologia e Geriatria, em


cumplicidade com Estado, era a disciplinarização dos velhos.

De acordo com (VERGARA, s/d, p. 5 apud SPOSATI, 2001, P.63, ON-LINE)³.

A Assistência Social, pela mediação dos seus programas, pode criar


condições efetivas de participação de seus usuários na gestão e controle dos
serviços que produz e opera, contribuindo, desse modo a ruptura das cultura
da tutela que permeia as ações assistencialistas e, ao mesmo tempo, para a
emancipação de seus assistidos (Vergara, s/d, p.5 apud SPOSATI, p.63, on-
line)³.

Segundo as orientações Técnicas Serviço de Convivência e Fortalecimento de


vínculos para Pessoas Idosas (2012, p.19), a Política Nacional de Assistência
Social (PNAS) estabelece dois tipos de proteção social, que devem ser
assegurados pelo Estado, para a população: a proteção social básica e a
proteção social especial.

As duas proteções são complementares e estão organizadas hierarquicamente


dando organicidade ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Compreendendo que a proteção social especial se subdivide ainda em dois


níveis: média e alta complexidade.

Já a proteção social básica tem os seguintes objetivos: prevenir situações de


risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários ((BRASIL,2004, p. 33).

Enquanto a proteção social especial é “ a modalidade de atendimento


assistencial destinada a famílias e individuais que se encontram em situação
de risco pessoal e social (...). (BRASIL,2004, P. 37).

Segundo Pessôa (2010, p.120), a Política Nacional de Assistência Social em


Atenção a população idosa indica a necessidade de fortalecimento de uma
rede socioassistencial como um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, que ofertam e operam benefícios, serviços, programas
e projetos, o que supõe a articulação dentre todas estas unidades de provisão
de proteção social com base no território, para superar a fragmentação, o que
supõe constituir ou redirecionar essa rede, na perspectiva de sua diversidade,
complexidade, cobertura, financiamento e do número potencial de usuários
que dela possam necessitar (PESSÔA, 2010, p. 121, on-line)5.

Podemos considerar como força de proteção e garantia de direito, à pessoa


idosa o direito ao Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social –
BPC, que foi instituído pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela
Lei Orgânica da Assistência social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07/12/1993, pelas
Leis nº 12.435, de 06/07/2011, e nº 12.470, de 31/08/2011, que alteram
dispositivos da LOAS, e pelos decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e
nº 6.564, de 12 de setembro de 2008. Tendo como critério para elegibilidade do
Benefício de Prestação Continuada é a renda per capita de ¼ do salário
mínimo para pessoas com deficiência ou pessoas idosas que não tenham
como prover sua subsistência ou tê-la provida por sua família.

Também é possível o idoso receber recursos do programa Bolsa família que


utiliza as informações inseridas pelo município no Cadastro Único para
Programas Sociais.

Os critérios e valores dos Benefícios do Programa Bolsa Família estão


dispostos na Lei nº 10.836/2004 e decreto nº 7.494 de 02/06/2011, devendo ser
consideradas as alterações posteriores (Orientações Técnicas SCFCI, 2012,
p.26, on-line)4.

De acordo com a OMS até 2025, o Brasil será o sexto pais do mundo em
número de idosos.

Considerando que ainda é grande em nosso contexto social a desinformação


sobre a saúde do idoso e suas particularidades e desafios do envelhecimento
populacional para saúde pública.

Entre 1980 e 2000 a população de idoso com 60 anos ou mais cresceu 7,3 %
milhões, totalizando mais de 14milhões em 2000.

A expectativa de vida também aumentou acentuadamente no pais.

Este aumento de anos de vida exige acompanhamento pela melhoria com


manutenção da saúde e qualidade de vida.

O ministério da saúde promove uma ação nacional criando políticas públicas


para desenvolver modos mais saudáveis em todo ciclo da vida, o Programa
“Brasil Saudável”.

Se considerarmos que o envelhecimento seja uma experiência positiva e uma


vida mais longa deve ser acompanhada de oportunidades continuas de saúde,
participação e segurança.

A Organização Mundial da Saúde adotou o termo “envelhecimento ativo” para


expressar o processo de conquista dessa visão.

Considerando que o processo de envelhecimento ativo se aplica tanto a


individuo quanto a grupos populacionais, permitindo que as pessoas
percebam o seu potencial para o bem-estar físico e social e mental ao longo da
vida, e que essas pessoas participem da sociedade de acordo suas
necessidades, desejos e capacidades; ao mesmo tempo, propicia proteção,
segurança e cuidados adequados quando necessários.

Considera também ativo as questões sociais, culturais, espirituais,


econômicas e civis, e não apenas estar fisicamente ativo ou de fazer parte da
força de trabalho.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021 havia


mais de 31 milhões de idosos no Brasil — cerca de 14,7% da população do
país no período.

A realidade é que, aos poucos, o Brasil pode estar deixando de ser um país
com a maioria jovem.
Ou seja, o maior país em extensão territorial da América do Sul
está envelhecendo em um ritmo acelerado — e isso pode transformar a
sociedade.

Considerando que a Maior adoção de hábitos saudáveis


A qualidade de vida está ligada, em especial, às mudanças de hábitos
dessa parte da população. Antes, a falta de conhecimento sobre as rotinas
consideradas saudáveis acabava colaborando com a adoção de práticas
prejudiciais à saúde no dia a dia.

Atualmente, é comum que as pessoas busquem se exercitar, comer de


forma saudável, estar com exames em dias, entre outras questões.

Uma vida ativa, respeitando os limites do próprio corpo, é uma das receitas
para a longevidade — e isso também vale para os idosos.

Nesse contexto, existem diversos exercícios que podem fazer parte da


rotina dos idosos brasileiros, como caminhadas, pilates e natação. Todos
eles podem contribuir para uma melhora na qualidade de vida.
https://geridades.com.br/2023/01/18/conheca-o-novo-perfil-da-populacao-idosa-no-brasil/

O convívio social exerce um papel cada vez mais relevante na vida dessa


população.

Afinal, estar com familiares, amigos e confraternizar contribui para a


felicidade e ajuda na manutenção da qualidade de vida.

Além disso, a aposentadoria não precisa ser sinônimo de ficar apenas em


casa e assistir aos programas de TV.

O novo perfil do idoso no Brasil é economicamente ativo e até auxilia filhos


e netos em situações necessárias.

Outro ponto interessante são os planejamentos pensados para a


aposentadoria.
Muitas pessoas hoje contam com planos especiais para o período para
garantir maior estabilidade financeira, pensando em viajar para novos
locais, aprender hobbies e outras possibilidades.

https://geridades.com.br/2023/01/18/conheca-o-novo-perfil-da-populacao-idosa-no-brasil/

Segundo o IBGE, em 2021 mais da metade dos idosos do Brasil já


estavam inseridos nessa transformação digital.

Assim, estar atualizado digitalmente, ter um convívio saudável com outras


pessoas e fazer parte das novas configurações da modernidade são
características dos idosos atuais.

Esses pontos são responsáveis por causar uma sensação de


pertencimento e podem favorecer a qualidade de vida.

A lei de regulamentação da profissão aponta as atribuições privativas e as


competências do Assistente Social e recomenda que esse profissional atue em
equipe técnica de caráter interdisciplinar.

Conforme Art. 4º do Código de Ética do Assistente Social, entre as


Competências estão:

I – elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da


administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações
populares; II – elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação
da sociedade civil; III – encaminhar providências, e prestar orientação social a
indivíduos, grupos e à população; IV – (Vetado); V – orientar indivíduos e
grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de
fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; VI –
planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais…

O Assistente Social no CDI faz parte dessa equipe multidisciplinar e sua


atuação inclui abordagens individuais e com a família, realizando escuta e
acolhida por meio de entrevistas; contatos familiares, orientação sobre os
direitos dos idosos, realização de visitas domiciliares, encaminhamento de
idosos e seus familiares/cuidadores para Serviços Socioassistenciais e outras
políticas públicas. Ele constrói, com o usuário e a equipe técnica, o Plano
Individual de Atendimento (PIA); participa das reuniões técnicas com a equipe,
reuniões de capacitação; estudo de caso e elaboração de relatórios.

No trabalho com o segmento do Idoso, o Assistente Social precisa conhecer


as legislações descritas na Constituição Federal, no Estatuto do Idoso, na
Política Nacional do Idoso, na Assistência Social, entre outros serviços no
território.

De acordo com Santos (2002, p. 14) “o território é o fundamento do trabalho; o


lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida”.
É o local de pertença e criação de identidade.

Num território de vulnerabilidade social há fenômenos multidimensionais, que


envolve o trabalho, laços de pertencimento e convívio, as manifestações
culturais, a presença de vidas deterioradas, condições de saúde e habitações
precárias com múltiplas convivências e estratégias de sobrevivência.

Portanto, no território há também a presença das redes governamentais como


o Estado e da Sociedade Civil, incluindo as associações, as igrejas, clubes
comunitários, apoio da vizinhança, relações de solidariedade, relações com o
tráfico de drogas e o trabalho feito pelas Organizações da Sociedade Civil.

O conhecimento desse território requer também ter o conhecimento das redes


e habilidade de articulá-las.

As redes são os equipamentos e serviços oferecidos à população, tanto pela


prefeitura articuladas com as esferas federais e estaduais quanto pelas
empresas privadas com fins lucrativos e organizações privadas com interesse
público sem fins lucrativos.

No âmbito público tem-se as Unidade Básica de Saúde (UBS), Assistência


Médica Ambulatorial (AMA), Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME),
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (CREAS), Núcleo de Convivência de
Idosos (NCI), Centro Dia para Idosos (CDI).

https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/o-papel-do-assistente-social-em-centro-dia-para-
idosos-cdi/ - :~:text=O%20objetivo%20do%20trabalho%20do,e%20indiv%C3%ADduos
%20com%20direitos%20violados.
Antes de iniciar a escrita de seu TCC, assista as aulas conceituais e o estudo de
caso disponíveis no Studeo e leia os materiais da disciplina.
A Introdução é o primeiro elemento que vamos construir em nosso artigo. Nesse
momento, você deve apresentar ao leitor seu tema, por meio de conceitos centrais,
a exposição de parágrafos onde constem: [1] tema e problema de pesquisa, [2] a
sua justificativa, [3] o objetivo geral e [4] como seu referencial teórico estará
estruturado, ou seja, quais discussões teóricas terão que fazer para sustentar seus
objetivos.
Para a construção da sua introdução, aqui vão algumas dicas que lhe auxiliarão:
● É importante lembrar que a escolha do tema deve estar vinculada à demanda
vivenciada no seu processo formativo – seja em disciplinas teóricas, estágio
supervisionado ou em decorrência de realização de atividades - e a mesma
deve ser apresentada em texto corrido, onde deve permitir ao leitor uma visão
global e contextualizada da sua proposta. Além do tema, é importante
formular seu problema de pesquisa como uma questão, ou seja, o que você
espera responder com seu TCC.
● Na sua justificativa, evitar usar expressões como “na minha vivência
profissional”, “eu sempre quis falar sobre esse tema”, “eu acho que ...”.
Lembre que o trabalho de conclusão de curso é voltado para a comunidade
científica e, por isso, deve-se evitar expressões de escritas biográficas e uso
de senso comum. Sua argumentação deve utilizar linguagem formal. Em sua
justificativa mencione a relevância do seu tema para o Serviço Social e para a
sociedade de maneira mais ampla. Apresente em sua justificativa
informações gerais sobre o tema, como indicadores, leis, situações públicas
(como notícias, discursos etc.).
● O objetivo geral é o que você pretende apresentar como resposta. Lembre
que objetivos são apresentados com utilização de verbos no infinitivo, como,
por exemplo, “Este artigo tem o objetivo de realizar um levantamento
bibliográfico”, “O objetivo deste TCC é analisar a legislação sobre...” ou “Este
TCC objetiva sistematizar as análises decorrentes de...”.
● Informar que se trata de pesquisa bibliográfica, explicando seu conceito com
base no material disponibilizado no Studeo e quais são os aspectos teóricos
discutidos no referencial teórico. Trata-se de parágrafo curto, onde é preciso
mencionar os assuntos abordados (sem detalhamento).

Orienta-se que a introdução tenha no máximo uma lauda sendo composta de quatro
parágrafos com os conteúdos acima mencionados. Há explicações sobre os
aspectos em aula conceitual e exemplos no estudo de caso.

2 REFERENCIAL TEORICO

O referencial teórico ou desenvolvimento teórico ou discussão é a parte principal do


artigo cientifico, onde você deve, de maneira ordenada (cronológica e do debate
macro para o micro) e detalhada do expõe o assunto proposto.
Para que exista um maior aprofundamento deste, é possível dividir em seções que
podem variar conforme o tema e as indicações do(a) professor(a) orientador(a).
O referencial teórico deve conter ao menos 6 laudas completas e estar relacionado
com o objetivo e a estrutura do texto apresentados no terceiro e quarto parágrafos
da sua introdução.

REFERENCIAS
Devem ser apresentadas todas as referências utilizadas no corpo do artigo,
seguindo as normas da ABNT, que estão apresentadas no Regulamento de
Elaboração e Normatização de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de
Bacharelado em Serviço Social EAD Unicesumar.
APAGAR ESSA PÁGINA APÓS ANTES DE ENCAMINHAR A ATIVIDADE

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

● O artigo (versão parcial) deve ser postado no formato Word.


● O artigo (versão parcial) deverá ter no mínimo 7 laudas.
● Margens: 3 superior, 3 esquerda, 2 inferior e 2 direita.
● Fonte: Arial ou Times, em tamanho 12.
● Citações com mais de 3 linhas, paginação, notas, legendas e fontes das
ilustrações e tabelas devem ser em tamanho 10.
● Espaçamento entre linhas: 1,5
● Espaçamento entre parágrafos: 0pt antes e 6pt depois
● Citações diretas curtas (até 3 linhas): entre aspas.
● Citações diretas longas (mais de 3 linhas): recuo de 4cm, fonte 10, entre
linhas simples (1,0).
● Tabela: para dados numéricos. Tem as laterais abertas (dentro dela, fonte 10,
entre linhas 1,0).
● Quadro: para dados não numéricos. Todo fechado (dentro dele, fonte 10,
entre linhas 1,0).

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