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ATUAÇÃO DO PAIF x SCFV

INTERVENÇÕES ´PRÁTICA
PARA SUA EXECUÇÃO
Montes Claros, 30 de Junho 2023

LAILA SOUZA
VAMOS …
ESTÃO PREPARADOS PARA ESTE
MOMENTO DE DISCUSSÃO.
CONTEÚDO PROGRÁMATICO

1-Considerações iniciais
O que é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família- PAIF
A atuação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- SCFV

2- Organização dos Serviços e Tipificação Socioassistencial


PAIF x SCFV

3- GESTÃO DOS SERVIÇOS: UM DIÁLOGO SOBRE PAPEIS E COMPETÊNCIAS DENTRO DOS SERVIÇOS.

4- A importância da complementaridade entre PAIF x SCFV

5- Possibilidades de Oficinas e Metodologia de Trabalho junto aos Grupos do SCFV

6-Atribuição e Competência as Equipe de Referência do CRAS com atuação no PAIF e no SCFV.

7- Fluxo de encaminhamentos e instrumentais para o processo de trabalho

8- Considerações Finais.
Lembrete !
Quais os
principais
equipamentos
da PSB?
Centros de Referência de
Assistência Social -CRAS
❑ O CRAS é a referência para o desenvolvimento de todos os serviços
socioassistenciais de proteção social básica do SUAS;

❑ É uma unidade de proteção social básica do SUAS, que tem o intuito


de prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos
sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades
e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e
da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.

❑ Esta unidade pública do SUAS é referência para o desenvolvimento de


todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema
Único de Assistência Social – SUAS, no seu território de abrangência.

❑ Estes serviços, de caráter preventivo, protetivo e proativo, podem ser


ofertados diretamente no CRAS, desde que disponha de espaço físico
e equipe compatível.

❑ Quando desenvolvidos no território do CRAS, por outra unidade pública


ou entidade de assistência social privada sem fins lucrativos, devem
ser obrigatoriamente a ele referenciados. Ou seja, os serviços devem
estar sempre em contato com o CRAS, no respectivo território de
abrangência, tomando-o como ponto de referência.
Proteção e Atendimento Integral a Família -PAIF
De acordo com a Tipificação Nacional
de Serviços Socioassistenciais
(Resolução CNAS no 109/2009), o
PAIF consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com
a finalidade de:

fortalecer a função protetiva das famílias e


prevenir a ruptura dos seus vínculos,
promovendo acesso aos direitos e usufruto
1 deles;

Contribuir por meio de ações direcionadas de


apoio às famílias com vistas a potencializar sua
2 função protetiva;

Contribuir para o além do enfrentamento das


vulnerabilidades e riscos sociais, atuando
também no “desenvolvimento de
3 potencialidades”, aquisições das mesmas e o
fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, por meio de ações de caráter
preventivo, protetivo e proativo.

A partir do reconhecimento de que ninguém está


desprovido de tudo, compreendemos que uma família
que está sobrevivendo na vulnerabilidade detém ativos
importantes, ressaltando que o serviço do PAIF integra o
nível de proteção social básica do SUAS.
Objetivos do PAIF
❑ Fortalecer a função protetiva da família,

contribuindo na melhoria da sua qualidade

de vida;

❑ Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e

comunitários, possibilitando a superação de

situações de fragilidade social vivenciadas;

❑ Promover aquisições sociais e materiais às

famílias, potencializando o protagonismo e

a autonomia das famílias e comunidades;


Objetivos do PAIF
❑ Promover o acesso a benefícios, programas de

transferência de renda e serviços

socioassistenciais, contribuindo para a inserção das

famílias na rede de proteção social de assistência

social;

❑ Promover acesso aos demais serviços setoriais,

contribuindo para o usufruto de direitos;

❑ Apoiar famílias que possuem, dentre seus

membros, indivíduos que necessitam de cuidados,

por meio da promoção de espaços coletivos de

escuta e troca de vivências familiares.


Qual o Perfil dos usuários ou
quem são este usuários do PAIF?
❑São famílias territorialmente
referenciadas ao CRAS, em situação de
vulnerabilidade social decorrente de
mendicância, do precário ou nulo acesso
aos serviços públicos, da fragilização de
vínculos de pertencimento e
sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco
social.
❑São prioridades as seguintes situações
consideradas de maior vulnerabilidade
social:
Famílias vivendo em territórios com nulo
ou frágil acesso à saúde, à educação e
aos demais direitos, em especial famílias
monoparentais chefiadas por mulheres,
com filhos ou dependentes;
Qual o Perfil dos usuários ou
quem são este usuários do PAIF?
❑ Provenientes de outras regiões, sem núcleo familiar e
comunitário local, com restrita rede social e sem acesso a
serviços e benefícios socioassistenciais;
❑ Recém-retiradas de seu território de origem, em função da
implementação de empreendimentos com impactos
ambientais e sociais;
❑ Famílias com moradia precária (sem instalações elétricas
ou rede de esgoto, com espaço muito reduzido, em áreas
com risco de deslizamento, vivenciando situações
declaradas de calamidade pública, dentre outras);
❑ Famílias que convive em territórios com conflitos
fundiários (indígenas, quilombolas, extrativistas, dentre
outros);
❑ Pertencentes aos povos e comunidades tradicionais
(indígenas, quilombolas, ciganos e outros);
❑ Famílias ou indivíduos com vivência de discriminação
(étnico-raciais e culturais, etárias, degênero, por
orientação sexual, por deficiência e outras);
Reflexões para atuação no PAIF
➢ Para desenvolver o Trabalho Social com Famílias, a

equipe de referência necessita estar capacitada e livre

da visão tradicional do assistencialismo e clientelismo;

além disso, deve pensar e planejar ações que

envolvam estes arranjos como um todo, evitando

atendimentos de forma segmentada. As ações devem

estar pautadas na prevenção, proteção e na

proatividade.

➢ Para estabelecer a forma de trabalho social a ser

empreendido, a equipe de referência do CRAS precisa

considerar o contexto em que os arranjos famíliares

estão inseridas, as condições socioeconômicas e

culturais, analisando e relacionando a dimensão

individual e coletiva das situações vivenciadas que

podem levar às desproteções.


Como é o trabalho do PAIF

➢ A partir disso,é possível definir


estratégias de superação e ações mais
eficazes, na direção do acesso e
apropriação dos direitos, e
consequente melhoria da qualidade
de vida das pessoas.
ANOTA AÍ

1. O Trabalho Social com Famílias não se pauta em apenas executar as ações do


1 PAIF; é imprescindível entender que as demandas levadas ao CRAS por cada
família e/ou indivíduo, podem resultar de situações que envolvem violência,
desproteção social, preconceitos e desigualdades. Portanto, estas demandas não
devem ser vistas como particular de cada pessoa, mas como situações
encontradas no território que merecem atenção e atuação da equipe do PAIF
Qual é a diferença entre PAIF e
CRAS?
❑ O PAIF é o principal serviço da proteção
social básica que desenvolve o trabalho
social com famílias que foi reconhecido
pelo governo federal como um serviço
continuado de proteção básica (Decreto
no 5.085/2004), passando a integrar a
rede de serviços socioassistenciais.

❑ O CRAS é a estrutura física onde o


serviço PAIF é executado, sendo a
unidade pública estatal de referência da
rede de proteção social básica.
Trabalho Social com Famílias no âmbito do PAIF
Atendimentos Atendimentos Acompanhamento Acompanhamento
Particularizados Coletivos Familiar Familiar em Grupo
Particularizado
Acolhida Acolhida Foco em apenas uma Foco em um grupo de
Ações Oficinas com famílias família famílias que
Particularizada Ações Comunitárias vivenciam
Encaminhamentos: vulnerabilidades ou
▪ CadÚnico têm demandas
(Atualizacão, similares
cadastraenti no
Cadúnico e acesso
ao Auxílio Brasil)
▪ Serviços da PSB e
PAEFI (CREAS)
▪ Serviços de outros
Políticas Setoriais
Trabalho Social com Famílias no âmbito do PAIF
Atendimento às famílias Acompanhamento Familiar
Inserção do grupo familiar, um Conjunto de intervenções
ou mais de seus membros em desenvolvidas com uma ou mais
alguma (s) ação (ões) do PAIF famílias, de forma continuada,
com objetivos estabelecidos que
pressupões:

❑ Plano de Acompanhamento
Familiar
❑ Mediações Periódicas
❑ Inserção em ações do PAIF
❑ Alcance gradativo de
aquisições e superação
gradativa das
vulnerabilidades vivenciadas
Atividades e oficinas no PAIF:
O que são? Consistem na realização de encontros previamente organizados, com objetivos de
curto prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias, por meio da
participação de seus responsáveis ou outros representantes, sob a condução de
técnicos de nível superior do CRAS.
Qual o seu Promover discussão, reflexão sobre situações vivenciadas e interesses comuns, que
objetivo? dizem respeito à reprodução social da família, ao fortalecimento de sua função
protetiva, ao acesso a direitos e às vulnerabilidades do território, que impactam no
convívio familiar e comunitário.
Quando são As oficinas podem ser desenvolvidas em um ou vários encontros, em um dado
realizadas? período de tempo, vai depender dos critérios estabelecidos pelos técnicos
(profissionais de nível superior) e coordenador do CRAS.
Como são Podem ser abertas ou fechadas.
organizadas ✓ Sugere-se que a oficina com famílias tenha duração de 60 a 120 minutos e que
sejam
realizadas com no mínimo, 7 ou máximo, 15 participantes, de acordo com os
objetivos a serem alcançados.

Ressaltando que as oficinas com famílias devem compor o quadro


de ações do PAIF de forma regular, assumindo a cada semana,
quinzenal ou mês um tema a ser trabalhado, conforme a demanda
do território e o planejamento do serviço.
Plano de
Acompanhamen
to Familiar
Como é desenvolvido no seu
MUNICIPIO??

Me conte sua experiência!


O acompanhamento familiar consiste em um
conjunto de intervenções, desenvolvidas de forma
continuada, a partir do estabelecimento de
compromissos entre famílias e profissionais, que
pressupõem a construção de um Plano de
Acompanhamento Familiar

>>>> com objetivos a serem alcançados, a realização


de mediações periódicas, a inserção em ações do PAIF,
buscando a superação gradativa das
vulnerabilidades vivenciadas.
O acompanhamento no âmbito do PAIF é destinado às
FAMÍLIAS que apresentam situações de
vulnerabilidades, que requerem a proteção da
assistência social para garantia de seus direitos
socioassistenciais, acesso aos direitos sociais e
ampliação de sua capacidade protetiva, demandando,
para isso, uma atenção diferenciada, um olhar mais
atento dos profissionais do CRAS, na medida em que
essas situações vivenciadas, caso não sofram imediata
intervenção profissional, podem tornar-se risco social
e/ou violação de direitos.
O acompanhamento familiar do PAIF, assim como os
atendimentos realizados no âmbito do PAIF,
materializam o trabalho social com famílias e por isso
consistem em um processo tecnicamente qualificado,
executado por profissionais de nível superior, com base
em pressupostos éticos, diretrizes teórico-
metodológicas, conhecimento do território e das
famílias que ali residem e pode ser :

EM GRUPOS DE
PARTICULARIZADO
FAMÍLIAS
Pressupõe Deve conter,
elaboração de objetivos,
Plano de percurso, metas e
Acompanhamen desligamento
to Familiar (RMA)

Acompanhamento
familiar
particularizado

Identificar e
Pactuado entre
fortalecer
equipe técnica e
potencialidades do
família
grupo familiar
Fortalece convivência Pactuado entre
familiar e comunitária equipe técnica e
e promove a superação famílias para apoio
de vulnerabilidades
e fortalecimento
comuns entre seus
membros. mútuo.

Acompanhamento
Grupo de
Famílias

Pressupõe
elaboração de
Possui interface no
Plano de
território.
Acompanhament
o Familiar.
Atender refere-se a dar ou
prestar atenção, estar atento,
dar audiência, servir a
alguém.

Já acompanhar significa
fazer companhia, seguir na
mesma direção, seguir com
atenção alguma coisa ou
alguém.
ATENDE
E
ACOMPANHA
??
Trata-se de um processo de caráter CONTINUADO E
PLANEJADO, por período de tempo determinado, no
qual há, a partir de vulnerabilidades, demandas e
potencialidades apresentadas pelas famílias, a definição
dos objetivos a serem alcançados.

Objetiva-se, ainda, contribuir para ampliar espaços de


participação e diálogo com instituições e para o alcance ACOMPANHAMENTO
de maiores graus de autonomia, para a capacidade de
vocalização das demandas e necessidades, para o
FAMILIAR
desenho de projetos de vida.
METODOLOGIA DO TRABALHO COM
FAMÍLIAS NO PAIF
ATRIBUIÇÕES
EQUIPE
ATRIBUIÇÕES EQUIPE
PAIF
❖ Acompanhamento de famílias encaminhadas pelos serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos ofertados no território ou no CRAS;
❖ Realização da busca ativa no território de abrangência do CRAS e desenvolvimento de projetos que
visam prevenir aumento de incidência de situações de risco;
❖ Acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades;
❖ Alimentação de sistema de informação, registro das ações desenvolvidas e planejamento do
trabalho de forma coletiva.
❖ Articulação de ações que potencializem as boas experiências no território de abrangência;
❖ Realização de encaminhamento, com acompanhamento, para a rede socioassistencial e para os
serviços setoriais;
❖ Participação das reuniões preparatórias ao planejamento municipal ou do DF;
❖ Participação de reuniões sistemáticas no CRAS, para planejamento das ações semanais a serem
desenvolvidas, definição de fluxos, instituição de rotina de atendimento e acolhimento dos usuários;
organização dos encaminhamentos, fluxos de informações com outros setores, procedimentos,
estratégias de resposta às demandas e de fortalecimento das potencialidades do território. Pág. 64

Considerando o Caderno de Orientações Técnicas do PAIF – Vol Il, podemos dizer que estas
atribuições estão contidas nas 05 cincos ações do PAIF, as quais estão diretamente
conectadas aos objetivos deste serviço. Veja a imagem do quadro síntese – Pág. 15
O que é o SCFV
É um serviço de proteção social básica do
Sistema Único de Assistência Social (Lei nº
12.435/2011). É um serviço tipificado por meio da
Resolução CNAS nº109/2009.

➢ É um serviço ofertado de modo contínuo e


ininterrupto.

➢ ESTÁ ASSOCIADO COM A SEGURANÇA ?


➢ QUAIS OS OBJETIVOS ?
O SCFV - Na Tipificação
De acordo com a Tipificação
Nacional de Serviços
Socioassistenciais (Resolução CNAS
nº 109/2009),Serviço realizado em
grupos, organizado a partir de
percursos, de modo a garantir
aquisições progressivas aos seus
usuários, de acordo com o seu ciclo de
vida, a fim de complementar o trabalho
social com famílias e prevenir a
ocorrência de situações de risco
social.
A fim de complementar o trabalho social com famílias
realizado pelo PAIF e PAEF, há o SCFV, que também
compõe a proteção social básica, com vistas a
prevenir a ocorrência de situações de risco social e
fortalecer os vínculos familiares e comunitários
O QUE DEVE SER CONSIDERADO NA
HORA DE FORMAR OS GRUPOS?

A equipe do SCFV deve avaliar a situação em


que se encontra o usuário antes de
encaminhá-lo para os grupos.

Nesse sentido, é preciso ter em mente as


especificidades relacionadas aos ciclos de
vida dos usuários, bem como às suas
experiências de vida.

Os usuários não devem ser alocados nos


grupos aleatoriamente.

As situações de vulnerabilidade e risco por


que passam os usuários devem ser observadas,
não para estigmatizá-los, mas para promover a
sua melhor acolhida.
É essencial que as atividades
desenvolvidas nesses encontros sejam
planejadas e considerem os eixos
norteadores do serviço, a saber:
>>>>> convivência social, direito de
ser e participar, a fim de que
efetivamente criem situações
desafiadoras para os usuários e os
estimulem, bem como os orientem, a
construir e reconstruir as suas
histórias e vivências individuais e
coletivas.
ESCLARECENDO AS DIFERENÇAS
Grupos do SCFV

O SCFV destina-se aos usuários das seguintes faixas etárias: crianças


Quem pode participar? até 06 anos, crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, adolescentes de
15 a 17 anos, jovens de 18 a 29 anos; adultos de 30 a 59 anos e
pessoas idosas.

Ações pontuais ou esporádicas na forma de bailes, festas,


atividades físicas, oficinas, passeios e palestras não caracterizam,
O que não é grupo do SCFV? por si só, os grupos do SCFV. O mesmo vale para a promoção de
cursos profissionalizantes e para a oferta de apoio escolar/
acadêmico, os quais não são de competência da política de
assistência social e, por conseguinte, não o são também do SCFV.
QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES
PRIORITÁRIAS PARA O
ATENDIMENTO NO SCFV?
Segundo a Resolução CIT nº 01/2013 e a Resolução CNAS
nº01/2013 considera-se público prioritário para a meta de
inclusão no SCFV:

Em situação de isolamento;
Trabalho infantil;
Vivência de violência e, ou negligência;
Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2
anos;
Em situação de acolhimento;
Em cumprimento de MSE em meio aberto;
Egressos de medidas socioeducativas; Acompanhe sempre
as atualizações deste material de consulta.
Situação de abuso e/ou exploração sexual;
Com medidas de proteção do ECA;
Crianças e adolescentes em situação de rua;
Vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com
deficiência.
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
PAIF X SCFV
ORIENTADOR
❑ Organizar, facilitar oficinas e desenvolver atividades coletivas nas unidades
e/ou na comunidade;

❑ Acompanhar, orientar e monitorar os usuários na execução das atividades;

❑ apoiar na organização de eventos artísticos, lúdicos e culturais nas unidades


e/ou na comunidade;

❑ participar das reuniões de equipe para o planejamento das atividades,


avaliação de processos, fluxos de trabalho e resultado;

❑ registrar a frequência e as ações desenvolvidas, e encaminhar mensalmente


as informações para o profissional de referência do CRAS;

❑ identificar o perfil dos usuários e acompanhar a sua evolução nas atividades


desenvolvidas;

❑ coordenar o desenvolvimento das atividades realizadas com os usuários;

❑ identificar e encaminhar famílias para o técnico da equipe de referência do


CRAS;

❑ Acompanhar e registrar a assiduidade dos usuários por meio de instrumentais


específicos, como listas de frequência, atas, sistemas eletrônicos próprios, etc
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
PAIF X SCFV
TECNICO NÍVEL SUPERIOR

❑Conhecer as situações de vulnerabilidade social e


de risco das famílias beneficiárias de transferência de
renda (BPC, PBF e outras) e as potencialidades do
território de abrangência do CRAS;

❑ acolher os usuários e ofertar informações sobre o


serviço; realizar atendimento particularizado e visitas
domiciliares a famílias referenciadas ao CRAS;

❑ desenvolver atividades coletivas e comunitárias no


território; encaminhar usuários ao SCFV;

❑ participar da definição dos critérios de inserção dos


usuários no serviço;
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
PAIF X SCFV
TÉCNICO NIVEL SUPERIOR
❑assessorar as unidades que desenvolvem o SCFV
no território; assessorar o(s) orientador(es) social(ais)
do SCFV;

❑ acompanhar o desenvolvimento dos grupos


existentes nas unidades ofertantes do serviço,
acessando relatórios, participando em reuniões de
planejamento, avaliação, etc.; manter registro do
planejamento do SCFV no CRAS;

❑avaliar, com as famílias, os resultados e impactos


do SCFV.

❑garantir que as informações sobre a oferta do


SCFV estejam sempre atualizadas no SISC e utilizá-
las como subsídios para a organização e
planejamento do serviço.
OS ENCONTROS NO SCFV
PROMOVEM:
O SCFV É UM ESPAÇO PARA...

Escutar e ser Exercitar Dialogar


escutado escolhas para
resolver
conflitos
Reconhecer Valorizar Tomar
limites e o outro decisões
possibilidades Reconhecer
e nomear
Admirar as emoções
Reconhecer
diferenças Construir e nomear
projetos de emoções
vida
Aprender Produzir
Ressignificação e ensinar coletivamente
de igual
para igual
Isso pode ser efetivado
mediante variadas
ações. Entre elas, as
oficinas, que consistem
na realização de
atividades de esporte,
lazer, arte e cultura no
âmbito do grupo do
SCFV.

❖COMO É EM SEU
MUNICIPIO?
O quadro abaixo demonstra a
organização dos serviços:
Ao fazer o encaminhamento para o SCFV, as
equipes de referência do PAIF e/ou do PAEFI
devem indicar a situação de vulnerabilidade ou
risco que o trouxe até o atendimento
Socioassistencial, assumindo a responsabilidade
pelo acompanhamento familiar:

- Parecer Técnico conforme Resolução CNAS nº


1/2013 elenca crianças, adolescentes e idosos que
vivenciam algumas situações de risco social como
prioritários para o atendimento
No caso das equipes de referência do
PAEFI/CREAS, o encaminhamento deve der
feito ao PAIF/CRAS, respeitando a matricialidade
sociofamiliar, o fluxo no SUAS, a referência e a
gestão no território desta Unidade
Para ilustrar a articulação entre PAIF e SCFV,
formas de acesso a estes serviços e as ações
realizadas por ambos, segue o fluxograma de
atendimento às famílias no PAIF:
QUAIS AS SUGESTÕES DE TEMAS A SEREM ABORDADOS PARA
SUBSIDIAR AS AÇÕES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS?

❑ deficiência;
❑ cultura; esporte;
❑ cultura de paz; violações de direitos; trabalho
infantil; exploração sexual infantojuvenil;
violências contra crianças e adolescentes;
❑ homicídios; igualdade de gênero; identidade
de gênero e diversidade sexual; diversidade
étnico-racial;
❑ autocuidado e autoresponsabilidade na vida
diária;
❑ direitos sexuais e reprodutivos; uso e abuso
de álcool e outras drogas;
❑ cuidado e proteção ao meio ambiente
❑ Demandas apresentadas no Território.
Obrigado!
LAILA SOUZA
laylapsis@gmail.com

Tel. e WhatsApp: (38) 99816-9486

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