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Comunitários II
A S S I S T Ê N C I A S O C I A L
Questão Social
• Expressa as contradições sociais, políticas, econômicas e culturais presentes no modelo
de desenvolvimento capitalista;
• A Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), datada de 1993, já previa, em seus artigos 18
e 19, a elaboração de uma Política Nacional de Assistência Social, que foi, finalmente,
aprovada, em 22 de setembro de 2004, pelo Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS).
• Surgia assim uma Política Nacional de Assistência Social voltada à defesa do direito de
cidadania e definida como responsabilidade do Estado.
segurança pública, a educação, o meio
Inexistência de equipamento de referência para A PNAS prevê dois centros de referência para o
o atendimento aos usuários de Assistência atendimento das famílias e indivíduos: CRAS e
Social. CREAS. Universalizando o acesso ao direito.
O que são serviços socioassistenciais?
• No art. 2º da LOAS, a assistência social tem por objetivos:
1. A proteção social:
• Proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários,
a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a
proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de
violação de direitos, que devem ser caracterizados como de Média ou Alta
complexidade
• O CRAS pode ser considerado como uma das portas de entrada no SUAS enquanto equipamento
de base territorial que desempenha a função de gestão da proteção social básica e a oferta
obrigatória do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), além da oferta
do Serviço de convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e o Serviço de PSB para PCD
e idoso no domicílio.
CRAS – Rio Preto
PAI
F
Território
Família
“(...) Núcleo afetivo, vinculada por laços consanguíneos, de
aliança ou afinidade, onde os vínculos circunscrevem
obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de
CRAS - PAIF relações de geração e gênero”. NOB/05
• Acolhida
• Processo de contato inicial com o usuário do PAIF, com objetivo de instituir vínculo entre
as famílias e o PAIF, necessário para a continuidade do atendimento socioassistencial
iniciado. A recepção consiste na recepção e escuta qualificada das necessidades e
demandas trazidas pela população, com oferta de informações sobre serviços, programas,
projetos e benefícios da rede socioassistencial e demais políticas setoriais, bem como
defesa de direitos.
Estudo Social
CRAS- PAIF
• Atividades com Famílias
Consiste na oferta de atividades planejadas e continuadas, com objetivos específicos, em
especial grupos de famílias, que valorizam o convívio, protagonismo, autonomia, fortalecimento
de vínculos familiares e comunitários e o desenvolvimento de projetos coletivos. A abordagem
interdisciplinar e a utilização de espaços apropriados são fundamentais para a garantia do
atendimento integras às famílias.
desenvolvimento social, pois formam uma rede de proteção social com potencialidade para
articular os diversos saberes e práticas que apresentem respostas inovadoras à complexidade
Impacto Esperado do PAIF
• Contribuir para:
• Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social no território de abrangência
do CRAS;
• Prevenção de ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência no território
de abrangência do CRAS;
• Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais;
• Melhoria da qualidade de vida das famílias residentes no território de abrangência do
CRAS.
CRAS – PAIF - Equipe
• Os profissionais responsáveis pela oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios de
proteção social básica e especial constituem as equipes de referência. Essa formação deve
considerar o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as
aquisições que devem ser garantidas aos usuários.
• Ser equipe de referência significa que a população, se precisar, sabe que pode contar com
essa equipe, uma vez que a oferta dos serviços tem caráter contínuo.
CRAS – PAIF - Equipe
• Um (1)
Coordenador,
concursado, com
experiência em
trabalhos
comunitários e
gestão de
programas,
projetos, serviços e
benefícios
socioassistenciais.
As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico!
• Ao avaliarem a existência de uma demanda para atendimento psicoterapêutico, psicodiagnóstico e/ou
psicopedagógico no território, os profissionais do CRAS devem mobilizar a rede intersetorial, o
órgão gestor da política de assistência social (para o encaminhamento ao órgão gestor competente, na
ausência dos serviços demandados no território) e os órgãos de controle social, a fim de promover o
acesso das famílias aos serviços cabíveis, que atendam esse tipo de demanda.
• O entendimento de que as práticas clínicas não compõem o rol de ações do PAIF também não nega
que os profissionais dos CRAS com formação em psicologia utilizem seus conhecimentos para atender
e acompanhar as famílias, possibilitando, por meio desta ação, uma escuta dos aspectos subjetivos
envolvidos nas situações de vulnerabilidades vivenciadas pelas famílias, possibilitando, quando for o
caso, o encaminhamento aos serviços adequados na rede
Usuários PAIF
São destinatários do PAIF as famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do
precário ou nulo acesso aos serviços públicos, fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade
e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos
CRAS, prioritariamente:
• Famílias do BPC
• Ter uma noção clara das questões sociais que estão sendo estudadas
• Ser bom ouvinte e não ser enganado por suas próprias ideologias e preconceitos