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CARLOS, DIÓGENES
August Pullman
1- Prepare alguns espaços para que o idoso ao chegar possa ficar um breve momento a vontade, conversando com os seus
pares, jogando, preenchendo caça palavras, palavras cruzadas, etc.;
2- Recepcione os idosos na porta da sala com bastante alegria e desenvoltura, seja ofertando um abraço, um aperto de mão.
O importante é ser afetivo neste momento de recepção para que eles se sintam acolhidos e principalmente acompanhados
e importantes naquele processo.
3- Peça aos idosos que assinem a ficha de frequência, ou, permita que um dos orientadores sociais anote a presença do idoso;
4- Forróterapia: Quando o idoso for adentrando a sala, já deixe um forró pé de serra ou outra música com o ritmo preferido
pelos idosos para que dancem, ou escolha outras atividades nos cantinhos para realizarem, ou simplesmente deixe-os
sentados (lembre-se que o idoso, mesmo aquele que aparentemente esteja apático a realização da atividade está participando
ativamente, motive-o a interagir, porém nunca os force a realizar uma atividade que não deseje);
5- Boas vindas: O orientador social, o técnico ou o coordenador do CRAS ou Centro de Convivência dá as boas-vindas aos
idosos, falando da alegria em recebe-los naquele espaço e de como toda a equipe de referência do CRAS e dos Serviços
estão disponíveis para acolher, orientar, informar, encaminhar os idosos e as demais pessoas da comunidade;
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6- Momento de espiritualidade/reflexão: A música “Te ofereço paz”, disponibilizada no drive, pode ser uma boa alternativa
para este momento inicial com o idoso, nele é possível refletir com o idoso a importância de reconhecer no outro a sua
importância e sabedoria. Oriente aos idosos a seguirem os comandos:
Parte da musica Comando
Te ofereço paz, Faz o sinal da paz (cruz as mãos unindo os polegares);
Te ofereço amor, Dá-se um abraço;
Te ofereço amizade; Dá-se um aperto de mãos;
Ouço tuas necessidades Mãos por traz da orelha, demonstrando que escuta as
necessidade do amigo;
Vejo tua beleza Leva-se aos mãos aos olhos;
Sinto os teus sentimentos Abraça a si mesmo;
Minha sabedoria flui de uma fonte superior; Olha-se para o alto e eleva os braços;
E reconheço essa fonte em ti... Olhando de frente para o colega, palma da mão na palma
da mão do colega;
Trabalhemos juntos; Dá-se as mãos.
7- Homenagem aos nossos companheiros que nos deixaram nos últimos anos: Prepare uma exposição com fotografias
grandes, emolduradas dos nossos colegas que nos últimos anos faleceram e deixaram suas marcas, memorias e laços no
grupo. Leia uma breve biografia de cada idoso, é um momento especial em que homenageamos a força, bravura de cada
um, mas que também introduzimos o tema da morte de forma simples, suave e serena como deve ser a morte. Enquanto é
feita a exposição e a leitura das bibliografias pode-se intercalar com uma música que retrate a emoção e a gratidão pela
vida de cada um deles.
8- Alongamento: é ideal um profissional de educação física para desenvolver a atividade, uma vez que será permeada pela
segurança de modo a prevenir lesões ou outros agravos que possa colar em risco a saúde do idoso, no entanto sabemos
que nem todos os equipamentos possuem na sua composição um educador físico, visando esta realidade, em anexo
disponibilizaremos algumas atividades que podem ser feitas orientadas pelo orientador social e que os riscos são quase
0% para a saúde da pessoa idosa. O mais importante é que seja realizado este momento, uma vez que, é reconhecida a
importância da realização de atividades físicas para o envelhecimento saudável do idoso e a realização da atividade é
uma deixa para que o idoso possa tornar tal prática uma realidade continua na sua vida.
9- Café com tapioca: O café com tapioca é uma interrupção breve, onde os idosos poderão degustar de um café da manhã
ou chá da tarde, nutrindo-se biologicamente e socialmente, uma vez que este momento deve ser de diálogo entre os pares,
confraternização e diversão. O orientador social põe uma música alegre em volume ambiente que permita aos idosos
conversarem, enquanto é servido o café que pode ser oferecido: tapioca, cuscuz, biscoitos, frutas, café, chá, leite, etc.
10- Apresentação da equipe: O coordenador do CRAS aproveita este primeiro momento para apresentar aos idosos a equipe
de referência que os acompanhará durante o ano de 2019, enfatizando o orientador social e o técnico da referência que
acompanhara o desenvolvimento do grupo e por algumas vezes realizará atendimento individualizado, coletivo e domiciliar
a eles;
ETAPA 1
1) pede que façam uma roda, na posição de pé ou sentada;
2) fala sobre a importância do nome de cada pessoa, como, por exemplo: “O nome é a primeira palavra que a criança escuta
desde muito cedo e que a diferencia das outras crianças. Muitas vezes, antes mesmo de nascer, as crianças já têm um nome.
Quando dizemos o nome de uma pessoa, estamos também lhe dizendo, naquele momento, que ela é uma pessoa única”;
3) sugere que, cada participante descubra uma palavra iniciada pela primeira letra de seu nome, que designe uma qualidade
sua, tais como: Lucinha: lindinha, Magda: mimosa, Chico: criativo;
4) determina um tempo de dois a três minutos para que cada integrante identifique sua qualidade (nesta fase explique que
os demais orientadores ajudarão os idosos que possuírem dificuldade na leitura e escrita);
5) pergunta se todos já encontraram a palavra e se algum participante disser que não, sugere a ajuda de outros integrantes;
6) torna a perguntar e se houver participantes com iniciais de nomes que sejam difíceis de encontrar qualidades, sugere a
troca da inicial do nome pela do sobrenome;
7) sugere, caso alguns participantes ainda encontrem dificuldade de identificar uma qualidade com uma inicial do seu
nome/sobrenome, que outros integrantes os ajudem.
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ETAPA 2
1) pede que cada participante diga seu nome e a qualidade escolhida, e que o grupo todo o repita, dizendo, por exemplo:
Paolo-pacífico;
2) escreve a qualidade escolhida no crachá do participante e continua até que todos tenham se apresentado e os respectivos
nomes estejam escritos.
1- Para a realização desta atividade, onde será apresentado o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para
a pessoa idosa, suas metodologias, objetivos e nuances, seria importante que o técnico de referência do serviço o faça,
uma vez que tratará de uma exposição mais técnica e que deverá ser pautada pela simplicidade na exposição, linguagem
acessível ao idoso, de forma lúdica e breve. Para intermediar este primeiro momento sugiro algumas indagações que
podem ser feitas ao idoso e assim proporcionar uma rica roda de conversa:
Nas comunidades em que vocês moram, vocês conhecem outros idosos? São muitos?
O que os idosos costumam fazer nas suas comunidades? Sentam na calçada, nas praças, jogam dominó, baralho,
vão as igrejas?
Vocês acham que as nossas comunidades são favoráveis para que o idoso tenha autonomia? Ou seja, consigam se
locomover sozinhos sem pôr em risco sua integridade física e mental? As calçadas e ruas são acessíveis ao idosos
que possui dificuldade de locomoção? As instituições, sejam elas públicas ou privadas (igrejas, postos de saúde,
CRAS, Escolas, clubes, etc.), oferecem acessibilidade ao idoso?
Nas comunidades de vocês, existem espaços que congreguem idosos, sejam para a prática de atividades físicas,
dança, baile, grupos informativos, ou outras atividades informativas, culturais e esportivas para a pessoa idosa?
Vocês acham que os jovens respeitam os idosos, tratando-os bem, de forma gentil e civilizada como deve ser?
Vocês conhecem o Estatuto da Pessoa Idosa e a Lei Nacional do Idoso? Se sim, peça que falem algo que lá está
garantido, não precisa ser tal qual estar na Lei, mas trazer a essência.
Vocês acham que as garantias previstas no Estatuto do Idoso e na Lei Nacional do Idoso são efetivadas?
Alguém aqui já ouviu falar de Benefício da Prestação Continuada para a Pessoa Idosa? E a aposentadoria para o
segurado especial?
Quando jovens o que mais vocês gostavam de fazer?
Vocês conhecem idosos que não conseguem se locomover sozinhos e que passam a maior parte do tempo em
casa?
Vocês conhecem idosos que são desrespeitados pelos seus filhos, amigos, vizinhos, cuidadores?
Se você pudesse mudar uma coisa na sua comunidade para que o idoso fosse mais respeitado, o que você mudaria?
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Tome nota de todas as respostas trazidas pelo idoso, de modo que elas posteriormente contribuirão para o
aprimoramento do nosso planejamento, bem como, para a reformulação, adequação e atuação da equipe
técnica do SCFV e do PAIF.
2- Roda de conversa com exposição: O técnico de referência poderá preparar um esquete teatral, uma contação de história
ou uma roda de conversa sobre o SCFV para a pessoa idosa, considerando suas metodologias e objetivos, para tanto,
sugerimos o seguinte esquema:
A Política Nacional de Assistência Social: Pode-se compartilhar o artigo 203 e 204 da Constituição Federal de
1988, que trata sobre a Assistência Social é importante fazer um link com as especificações na Política Nacional
de Assistência Social em garantia a pessoa idosa, como público prioritário e das atribuições da PNAS no que tange
a Lei Nacional da Pessoa Idosa e no Estatuto da Pessoa Idosa;
O Sistema Único de Assistência Social: Considere os serviços, programas, projetos e benefícios à pessoa idosa,
sempre de forma objetiva, clara e suscita (em outros encontros falaremos em especifico de cada um), apresenta-
se a organização em Proteções (Básica, Especial de média e alta complexidade), e dentro de cada uma delas
pincela-se os serviços ofertados (PAIF, PAEFI, Abrigos, etc.);
A Proteção Social Básica – O Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF e o SCFV: Neste
tópico o técnico deverá tratar sobre o PAIF enquanto proteção, atendimento e acompanhamento das famílias que
vivenciam situações de vulnerabilidades sociais (pode-se tratar as situações relativas a forma como a sociedade
não inclui a pessoa idosa, a ausência de equipamentos/espaços em que os idosos compartilhem suas histórias, se
sentam valorizados e possam construir e fortalecer vínculos comunitários [ausência de praças públicas, academia
da saúde, clubes recreativos e esportivos, espaço para a pratica de caminhada/cooper, CRAS, CREAS, Centro
POP, Centro de Convivência, etc. voltadas a pessoa idosa], isolamento social, auto isolamento social, etc.) e os
riscos sociais (negligência, violência doméstica, violência institucional, autonegligência, violência patrimonial,
etc), e como esse atendimento ou acompanhamento é realizado. Apresenta o SCFV, seus objetivos e as
metodologias a serem adotadas neste ano.
3- Momento recreativo: O idoso possui um ritmo de aprendizagem, concentração, atenção, etc., um pouco diferenciado
dos demais ciclos de vida, por isso, é importante que os momentos de troca de informações sejam breves, objetivos e
lúdicos. Encontros com muita exposição, deixa o idoso entediado, cansado, por vezes você verá idosos balbuciando,
resmungando, cochilando, conversando de forma paralela ao que está sendo exposto, por isso, é importante que o
momento não ultrapasse 30 minutos, com alguns intervalos no qual possam cantar, seja exibido vídeos curtos.
Concluída a exposição dos temas, deixe um espaço para recreação, ofereça forróterapia, oficina ocupacional/manual,
espaços de jogos de tabuleiro, dominó, baralho, espaços de memória e atenção com atividades de caça palavras,
palavras cruzadas, etc., bem como cadeiras disponíveis para que aqueles que não quiserem participar de nenhuma
dessas atividades, possa conversar com os seus pares, com os trabalhadores do CRAS ou do Centro de Convivência,
lembre-se que aquele idoso que aparentemente é apático, não participa como esperado, possui o seu ritmo de
participação e socialização, respeite isso.
1- Avalie com o idoso o que acharam do encontro, se o encontro proporcionou a formação de novas amizades, se
sentiram-se acolhidos, respeitados e se os objetivos propostos foram alcançados;
2- Lanche ou almoço.
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