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SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA

E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DEVÍNCULOS SCFV
• Serviço continuado; COMPLEMENTAR e ARTICULADO ao PAIF;
• Realizado em grupos, por ciclos de vida e organizado a partir de percursos
(tem início, meio e fim);
• Atividades planejadas de acordo com a fase de desenvolvimento dos seus
usuários;
• Objetiva o desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários
e sua autonomia;
• O convívio e o fortalecimento do vínculo familiar e comunitário;
FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS SCFV
Demanda Encaminhamento Encaminhamento da
Busca Ativa
Espontânea de outras Políticas rede sociassistencial

CREAS CRAS

PAEFI Trabalho Social com PAIF


Família

SCFV

Unidade Executora
Centro de
CRAS Convivência

Grupos Grupos por Grupos Grupos por


Intergeracionais Ciclo de Vida Intergeracionais Ciclo de Vida
QUEM SÃO OS USUÁRIOS DO SCFV

Que vivenciam as
•Crianças de Adolescentes de 0 a 18 anos; mais diversas
• Jovens de 19 a 29 anos; situações de
• Adultos de 30 a 59 anos; vulnerabilidade
• Idosos a partir de 60 anos. (relacionais e/ou
materiais.
QUEM SÃO OS USUÁRIOS DO SCFV
Com PRIORIDADE aos que vivenciam as situações de risco social:

 Em situação de isolamento;
 Trabalho infantil;
 Vivência de violência e/ou negligência;
 Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos;
 Em situação de acolhimento;
 Em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
 Egressos de medidas socioeducativas;
 Situação de abuso e/ou exploração sexual;
 Com medidas de proteção do ECA;
 Crianças e adolescentes em situação de rua;
 Vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
MAS POR QUE EXISTEM OS PRIORITÁRIOS NO SCFV

• Entre todos os usuários que podem ser atendidos no SCFV – que vivenciam
as mais diversas situações de vulnerabilidade (relacionais e/ou materiais) –
há os que vivenciam as SITUAÇÕES DE RISCO SOCIAL elencadas na
Resolução CNAS nº 1/2013, que são, no momento, OS USUÁRIOS
PRIORITÁRIOS para o atendimento no SCFV, MAS NÃO EXCLUSIVOS.
COMPROVAÇÃO DAS SITUAÇÕES PRIORITÁRIAS DO SCFV

• Comprovação por meio de documento técnico que deverá ser arquivado


por um período mínimo de cinco anos, ficando à disposição dos órgãos de
controle, na unidade que oferta o SCFV ou no órgão gestor, podendo este
ser o CRAS, unidade que coordena todo o serviço executado no território. (
§ 2º do art. 3º, da Resolução CNAS nº1/2013);
COMPROVAÇÃO DAS SITUAÇÕES PRIORITÁRIAS DO SCFV

• Documento preenchido por um técnico de nível superior que possua


registro profissional (quando houver), assinado e com a respectiva
identificação considerando a necessidade de sigilo em relação à vivência
do usuário no serviço.
COMPROVAÇÃO DAS SITUAÇÕES PRIORITÁRIAS DO SCFV

• O documento técnico deve conter a identificação do usuário encaminhado:


1. Nome;
2. Data de nascimento;
3. Número de Identificação Social – NIS;
4. Filiação;
5. Situação prioritária, conforme definido na Resolução CNAS
nº01/2013;
6. Assinatura e identificação do profissional que encaminhou.
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO SCFV

• Grupos formados por até 30 Pode ser ofertado:


usuários • CRAS;
• Por Ciclo de vida ou • Centro de Convivência – Execução direta ou indireta.
Intergeracional. • Local disponível da comunidade (Equipe volante).

Encontros:
Atividades:
• Diários; • Recreativas;
• Semanais; • Lúdicas;
• Quinzenais (equipe volante). • Esportivas;
• Culturais;
Avaliação pela equipe técnica do PAIF a partir • Artísticas.
de incidência de vulnerabilidades e riscos.

As atividades podem dispor de lanche desde Atividades devem ser decididas em


de que tenham qualidade conjunto com os usuários
O SCFV É ORIENTADO POR 3 EIXOS
Convivência social
• Visa o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
• Sentimento de pertença;
• Formação da identidade;
• Construção de processos de sociabilidade;
• Aos laços sociais;
• Às relações de cidadania, etc.

Direito de ser
• Visa estimular o exercício da infância e da adolescência, promovendo
experiências que potencializem a vivência desses ciclos etários em
toda a sua pluralidade.

Participação social
• Visa estimular, a participação dos usuários nos diversos espaços da
vida pública, a começar pelo SCFV, passando pela família,
comunidade e escola, tendo em mente o seu desenvolvimento como
sujeito de direitos e deveres.
O SUBEIXOS SÃO :
Convivência social
• Capacidade de demonstrar emoção e ter autocontrole;
• Capacidade de demonstrar cortesia;
• Capacidade de comunicar-se;
• Capacidade de desenvolver novas relações sociais;
• Capacidade de encontrar soluções para os conflitos do grupo;
• Capacidade de realizar tarefas em grupo;
• Capacidade de promover e participar da convivência social em família, grupos e território.

Direito de ser Participação social


• Direito a aprender e experimentar; • Participação no serviço;
• Participação no território;
• Direito de brincar; • Participação como cidadão;
• Direito de ser protagonista; • Participação nas políticas públicas.
• Direito de adolescer;
• Direito de ter direitos e deveres;
• Direito de pertencer;
• Direito de ser diverso;
E A EQUIPE DE REFERÊNCIA?
Técnico de nível superior do PAIF Orientador social ou educador social –
mínimo nível médio
• Encaminhar os usuários ao SCFV a partir • Acompanhar, orientar e monitorar os
da identificação das situações de usuários na execução das atividades;
vulnerabilidade social e de risco das • Organizar, facilitar oficinas e desenvolver
famílias; atividades coletivas nas unidades e/ou na
• Planejamento e assessoria ao orientador comunidade;
social nos temas relativos aos eixos do • Participar das reuniões de equipe para o
serviço e às suas orientações técnicas, planejamento das atividades, avaliação de
bem como ao desligamento de usuários processos, fluxos de trabalho e resultado;
do serviço; • Acompanhar e registrar a assiduidade dos
• Acompanhamento da execução do usuários por meio de instrumentais
serviço e informações do SISC, utilizando específicos, como listas de frequência,
como subsídio para a organização e atas, sistemas eletrônicos próprios, etc.
planejamento do serviço;
• Intervenções periódicas e quando
necessário (requisição do grupo ou do
orientador social).
E OS FACILITADORES ?

• Facilitadores de Oficinas são responsáveis pela oferta de oficinas de


esporte, lazer, arte e cultura e outras, de acordo com a decisão e o
planejamento realizados entre equipe do serviço e usuários.
• As atividades deverão ser feitas sempre com a presença do orientador
social responsável pelo grupo;
• Não são obrigatórios para oferta do SCFV.
• Formação mínima de nível médio.
ATENÇÃO:

• Bailes, festas, atividades físicas, oficinas, passeios e palestras ofertados de


forma pontual não caracterizam, por si só, como grupos do SCFV.
• Promoção de cursos profissionalizantes e oferta de apoio
escolar/acadêmico, NÃO são de competência da política de assistência
social, ou seja, também não compõe as ações do SCFV.
Vínculo é
Resultado

Convivência
é forma
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

CADERNO DE ATIVIDADES DE 0 A 6

CADERNO DE ORIENTAÇÃO DE 6 A 15
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

CADERNO DE ORIENTAÇÕES PAIF E SCFV

CONCEPÇÃO E FORTALECIMENTO DE
VINCULO
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA DO SCFV PARA


PESSOAS IDOSAS

PERGUNTAS FREQUENTES
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA
E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

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