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PLANO DE TRABALHO SERVIÇO SOCIAL SAÚDE MENTAL

1. ATENDIMENTO SOCIAL SIMPLES

Objetivo:

 Orientação simples, convocação familiar, contato telefônico com a família para


solicitação de objetos ou produtos de higiene, doação de roupas.

2. ATENDIMENTO SOCIAL "COMPOSTO"

Objetivo:

 Abordagem de alta complexidade com orientações e encaminhamentos para


equipamentos da rede socioassistencial, sócio jurídica e de saúde, entrevista social com
todos os pacientes, atendimento familiar e atendimento individual.

3. ENTREVISTA SOCIAL

Objetivo:

 Realizar visita à beira leito para levantamento de dados e realização do histórico social,
para obtermos informações e confirmações de endereço, telefone, núcleo familiar e
referências de serviços, como Centro de Saúde e CAPS; acolhimento da família para
compor o histórico.

4. CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Objetivo:

 Analisar a realidade social que estão inseridos e intervir quando identificado direitos
violados e negligências.
 Crianças e adolescentes que suspeitarem ou que sofrerem qualquer tipo de violência
física, psicológica, negligência, ou maus tratos, o Serviço Social atenderá a família e o
paciente para realizar a anamnese social do caso e fará a Notificação ao Conselho
Tutelar, sempre com parecer técnico do profissional que realizou atendimento e
acionamento da Polícia Militar/Guarda Municipal através do Serviço de Portaria para
lavratura de boletim de ocorrência;
 Em se tratando de violência sexual, após passar por avaliação médica, a criança ou
adolescente, deverão ser encaminhados (por transferência) para o Hospital Mário Gatti
os pacientes do sexo masculino e feminino quando não tiver ocorrido a menarca ao
CAISM (Centro de Atenção Integral à Mulher) da Unicamp;
 Quando ocorrer intoxicação exógena por qualquer substância, o Serviço Social deverá
Notificar o Conselho Tutelar;
 Em todos os casos, a criança e o adolescente deveram ser acompanhados por um
responsável maior de 18 anos.

5. IDOSO

Objetivo:

 Analisar a realidade em que estão inseridos e intervir quando identificado maus tratos e
violação de direitos.
 Após avaliação do Serviço Social, se necessário, será realizado a Notificação junto à
rede de serviços, Centro de Saúde, CRI (Centro de Referência do Idoso), Ministério
Público, CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) e CREAS (Centro de
Referência Especializado de Assistência Social);
 Em casos de violência física, solicitar o acionamento da Polícia Militar ou Guarda
Municipal pela Portaria, para lavratura de boletim de ocorrência;

6. PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

OBEJETIVO:

 Pacientes atendidos no Complexo que estão em situação de rua, o Serviço Social


deverá acionar os serviços específicos a essa população, sendo: SOS Rua, SAMIM,
Centro POP, Casa da Cidadania e Consultório de Rua, quando necessário, pois, tais
serviços são especializados e promovem a cidadania, como: abordagem, acolhimento,
refeição, roupas e calçados e recambio para seus municípios de origem;

7. DEFICIENTES INTELECTUAIS, AUDITIVOS, VISUAIS E FÍSICOS.


 Garantir o direito a acompanhante e a acessibilidade nas dependências da Unidade;
 Garantir o cuidado singular ao paciente assistido;
 Solicitar interconsulta a equipe multidisciplinar do Complexo, para auxilio em manejo ao
paciente.

8. PRESIDIÁRIOS

OBJETIVO:

 Articulação com a Polícia Militar, Guarda Municipal e Penitenciárias, para garantir a


segurança dos demais paciente e corpo clínico.
 Todo paciente recluso de qualquer regime prisional, seja, fechado, semiaberto ou
aberto, o Serviço Social deve solicitar ao médico de referencia uma declaração de
internação, para ser encaminhado ao presidio de origem.
 Os pacientes que estão em cumprimento de sentença em regime fechado devem,
durante sua internação, ficar escoltados pela Polícia Militar, que são responsáveis por
sua internação e alta;
 Os pacientes que estão em cumprimento de sentença em regime semiaberto ou aberto,
durante sua internação, não necessitarão de escolta, somente na alta, o Serviço Social
aciona o setor de segurança do respectivo Presídio para encaminhar viatura para alta do
mesmo;
 Quando se tratar de pacientes foragidos, o Serviço Social deverá contatar o COPOM
(Centro de Operações da Polícia Militar) 190 para passar as informações do referido e
suposto paciente foragido, como nome, RG CPF etc. Depois de confirmados as
informações, a Polícia Militar encaminha uma viatura para a escolta do mesmo. O
Serviço Social comunica imediatamente a supervisão de enfermagem e Diretoria.

9. DECLARAÇÃO

Objetivo:

 Comprovar o horário de visitantes e acompanhantes que estiveram no hospital, para fins


pessoais.

10. DESCONTINUIDADE DO TRATAMENTO "ALTA PEDIDA"

Objetivo:
 Orientar junto com equipe multidisciplinar tanto o familiar quando o paciente dos riscos
para a saúde que possa vir ocorrer na descontinuidade do tratamento.
 Orientar que o paciente sairá da unidade sem nenhum referenciamento para a rede e
sem nenhum laudo médico.
 Realizar contato com familiares solicitando a presença dos mesmos para minimizar a
ansiedade e agitação dos pacientes durante a internação.
 Quando confirmada a descontinuidade do tratamento, o Serviço Social juntamente com
a equipe multidisciplinar irá realizar o relato de evolução clínica multiprofissional para
arquivo em prontuário.

11. EVASÃO

Objetivo:

 Contatar familiares, Centro de Saúde e CAPS para orientar o paciente o retorno urgente
ao hospital para continuidade do tratamento.
 Avaliar o caso para possível articulação com órgãos públicos (Conselho Tutelar,
Conselho do Idoso, Ministério Público).

12. MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

OBJETIVO:

 Realizar orientação aos pacientes sobre solicitação de relatório médico para contato
junto à Previdência Social INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), através do
telefone 135, para agendamento de perícias médicas para solicitação de benefícios
como auxílio doença, BPC (Benefício de Prestação Continuada), aposentadoria, CAT
(Comunicado de Acidente de Trabalho), seguro-desemprego entre outros.
 Orientação de benefício assistencial, benefícios eventuais previdenciários.

13. TRÂNSPORTE

OBJETIVO:

 Acolher, solicitar e facilitar as idas e vindas de paciente e familiar deste município, outras
cidades e de outros Estados.
14. ENCAMINHAMENTO DE INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA

OBJETIVO:

 Encaminhar ao Ministério Público via e-mail o documento de admissão e alta do


paciente, assim como, fazer controle dos mesmos.

15. ACOMPANHAMENTO DAS ADMISSÕES E ALTA

OBJETIVO:

 Acompanhar as admissões para realização da escuta qualificada da história do paciente


e verificação do pós-alta com todos os encaminhamentos realizados.

16. GRUPOS EDUCATIVOS COM FAMILIARES,

 Realização de grupos familiares para esclarecimento do processo de adoecimento do


paciente, rotina de enfermaria e instituição.

17. PARTICIPAÇÃO DE OFICINAS

 Acompanhamento das oficinas que ocorrerem no período da tarde.

18. VISITA ASSISTIDA

 Acompanhar visita assistida quando o visitante for menor de idade em lugar reservado,
após discussão do caso com a equipe médica e autorização da equipe de referencia.

19. ACOMPANHAMENTO DA PASSAGEM DE PLANTÃO

 Acompanhar a equipe de enfermagem na passagem de plantão para verificação de


intercorrências dos pacientes.

20. ACOMPANHAMENTO DE CONTENÇÃO

 Observar as contenções no intuito de zelar pela integridade física e moral do paciente.


21. DOAÇÃO

Objetivo:

 Articulação com comunidades, igrejas, ONGs e funcionários do hospital para doação de


roupas e sapatos para pacientes durante sua internação e alta.

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